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Teorias e Técnicas de Grupos Aula 10 Facilitador de grupo e diferenças entre técnicas. JOGO O jogo é um processo vivencial. É uma técnica, uma atividade, uma competição dinâmica e saudável entre as pessoas de interesses comuns, visa desde a simples recreação até a viabilização de alguma aprendizagem, reflexão ou correlação com a prática do dia-a-dia. DINÂMICAS Toda atividade que se desenvolve em um grupo, que objetiva integrar, desinibir, “quebrar gelo”, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar à aprendizagem, competir, aquecer, pode ser denominada de Dinâmica de grupo. SURGIMENTO DA DINÂMICA DE GRUPOS Por volta de 1912 com Jacob Levy Moreno; Para se conhecer a dinâmica do grupo é preciso conhecer as características das pessoas que o compõem, a importância de cada membro e a rede de inter-relação, ou seja, o nível de afetividade. VIVÊNCIAS É um processo de ensino-aprendizagem denominado Educação de Laboratório: “Um conjunto metodológico que objetiva o alcance de mudanças pessoais, a partir de aprendizagens baseadas em experiências diretas ou vivências”. Fela Moscovici PROCESSO VIVENCIAL Há dois objetivos principais no processo vivencial: APRENDER A APRENDER – quebrar paradigmas acerca de conceitos já arraigados; APRENDER A AJUDAR – abrir-se para o outro, no sentido de ser colaborador, visando um crescimento conjunto. CAV Generalização Diagnóstico – Explicação do que Acontece na Realidade Processamento Análise Crítica do Desempenho do Grupo Vivência Jogo / Dinâmica Relato Análise do Clima do Grupo TÉCNICAS “A técnica deve ter o seu momento de entrada, onde se deseja alcançar um objetivo, que em primeira instância deve ser a necessidade do grupo, e nunca a necessidade do facilitador” Áurea Castilho PERGUNTAS Por que: objetivos O que: conteúdo, o que é preciso fazer para alcançar os objetivos propostos, Quem: público-alvo, quem são os participantes, nível de escolaridade, cargos, faixa etária, etc Onde: espaço físico Quando: tempo disponível, carga horária Como: instrumentos, ferramentas, materiais, responsáveis, etc Quanto: investimento FAILDE, 2007 ESTRUTURA FIM: é o término, o telhado, a segurança, a proteção. MEIO: é o ambiente interno, o “recheio” da casa, é onde as coisas acontecem. COMEÇO: é como o alicerce da casa, as fundações. Processamento, síntese grupal, avaliação, CAV. Instruções claras, condução segura, material disponível, bom andamento. Saber qual caminho seguir, treinando pode se entregar à atividade proposta. FAILDE, 2007 PLANEJAMENTO Por que fazer Quem vai participar Onde vai acontecer O que fazer Quando fazer Quanto vou investir FAILDE, 2007 PAPÉIS FACILITADOR CO-FACILITADOR OBSERVADOR