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 FACULDADES ANHANGUERA DE S. J. DOS CAMPOS
Curso de Licenciatura em História
AGNES MARINS MAIA RA: 1299156614
	
Direito à Educação
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP
Novembro/2018
	
AGNES MARINS MAIA RA: 1299156614
Direito à Educação
 Trabalho apresentado como requisito 
 para avaliação da Disciplina de . 
 Curso de ........ 
 Oferecido pela Faculdade Anhang
 de Dourados, sob a orientação do 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP
	Novembro/2018	�
	
	Num momento em que a cidadania enfrenta novos desafios, busca novos espaços de atuação e abre novas áreas por meio das grandes transformações pelas quais passa o mundo contemporâneo, é importante ter o conhecimento de realidades que, no passado, significaram e, no presente, ainda significam passos relevantes no sentido da garantia de um futuro melhor para todos. O direito à educação escolar é um desses espaços que não perderam e nem perderão sua atualidade.
Hoje, praticamente, não há país no mundo que não garanta, em seus textos legais, o acesso de seus cidadãos à educação básica. Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania, e tal princípio é indispensável para políticas que visam à participação de todos nos espaços sociais e políticos e, mesmo, para reinserção no mundo profissional. Não são poucos os documentos de caráter internacional, assinados por países da Organização das Nações Unidas, que reconhecem e garantem esse acesso a seus cidadãos. Tal é o caso do art. XXVI da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948. Do mesmo assunto ocupam-se a Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino, de 1960, e o art. 13 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966.
Mais recentemente temos o documento de Jomtien, que abrange os países mais populosos do mundo. São inegáveis os esforços levados adiante pela Unesco no sentido da universalização do ensino fundamental para todos e para todos os países. Mas como se trata de um direito reconhecido, é preciso que ele seja garantido e, para isso, a primeira garantia é que ele esteja inscrito em lei de caráter nacional.
O contorno legal indica os direitos, os deveres, as proibições, as possibilidades e os limites de atuação, enfim: regras. Tudo isso possui enorme impacto no cotidiano das pessoas, mesmo que nem sempre elas estejam conscientes de todas as suas implicações e consequências. Certamente que, em muitos casos, a realização dessas expectativas e do próprio sentido expresso da lei entra em choque com as adversas condições sociais de funcionamento da sociedade em face dos estatutos de igualdade política por ela reconhecidos. É inegável também a dificuldade de, diante da desigualdade social, instaurar um regime em que a igualdade política aconteça no sentido de diminuir as discriminações. Além disso, muitos governos proclamam sua incapacidade administrativa de expansão da oferta perante a obrigação jurídica expressa.
É por essas razões que a importância da lei não é identificada e reconhecida como um instrumento linear ou mecânico de realização de direitos sociais. Ela acompanha o desenvolvimento contextuado da cidadania em todos os países. A sua importância nasce do caráter contraditório que a acompanha: nela sempre reside uma dimensão de luta. Luta por inscrições mais democráticas, por efetivações mais realistas, contra descaracterizações mutiladoras, por sonhos de justiça. Todo o avanço da educação escolar além do ensino primário foi fruto de lutas conduzidas por uma concepção democrática da sociedade em que se postula ou a igualdade de oportunidades ou mesmo a igualdade de condições sociais.
Hoje cresceu, enfim, a importância reconhecida da lei entre os educadores, porque, como cidadãos, eles se deram conta de que, apesar de tudo, ela é um instrumento viável de luta porque com ela podem-se criar condições mais propícias não só para a democratização da educação, mas também para a socialização de gerações mais iguais e menos injustas.
O homem ao nascer é meramente condenado a viver em um mundo que lhe é estranho até então. Logo, é obrigado a interpretar a si mesmo e a interpretar o mundo do qual ele passa a fazer parte. Então, quando o homem começa a entender e criar suas próprias representações para as coisas do mundo, ele passa a dar forma e significado a elas e assim, a conhecê-las. Eis que surge o processo ao qual denominamos aqui de conhecimento.
O conhecimento é uma forma de estar no mundo. E, durante o processo de aquisição de conhecimento o homem percebe que ele é um ser em constante construção, um ser que está em mutação e que pode ser melhorado diariamente se este estiver aberto à realidade, o conhecimento só é científico se for passível de verificação, isto é... Torna-se necessário descrever as operações mentais e técnicas que possibilitam obter o conhecimento. Para tanto, entende-se que o conhecimento científico é diferente do conhecimento comum e mais popular ao qual denominamos senso comum.
O senso comum é pouco questionado. É um conhecimento piamente copiado, acreditado sem contestação, dado fé. É o conhecimento passado de geração a geração. É algo quase que imutável, uma crença.
O conhecimento científico caminha avesso ao senso comum. Para que um conhecimento do senso comum passe a ser um conhecimento científico, basta-nos problematiza-lo, criar obstáculos para ele, criticá-lo e nunca aceitá-lo como algo pronto, definitivo. Por exemplo, se alguém lhes disser que sai leite de uma pedra, não aceite como crença, duvide, conteste, vá a campo, pesquise, averigúe e prove que a pedra é só um abstrato e que dela não sai leite, faça demonstrações para provar tal fato. Assim, esse processo de pesquisa e investigação séria que o levou a crítica e ao estudo mais minucioso para provar que a pedra era somente um abstrato denominamos método científico e, o fato depois de provado, denomina-se conhecimento científico ou epistemologia.
A realidade do conhecimento científico só estabelecida após sua comprovação ser efetivada, demonstrada e experimentada. Dessa forma apresentado, a importância do conhecimento científico passa a ser entendida com maior eficácia, pois para a vida acadêmica é necessário que o acadêmico seja possuidor de um aguçado espírito crítico-científico, para que seja de fato, introduzido nos caminhos sinuosos da produção intelectual indissociável à pesquisa e compromissado com o avanço tecnológico e científico que o mundo globalizado nos apresenta.
A partir deste contexto, têm-se a uma visão mais clara sobre o processo do conhecimento, bem como, da importância do conhecimento científico para a vida acadêmica e para o mundo. Acredita-se que para continuarmos evoluindo não nos basta a crendice popular, não nos basta o sensocomum, é preciso dar maior respaldo àqueles que buscam problematizar as coisas já prontas postas ao mundo, é preciso que os indivíduos em geral e os acadêmicos coloquem à prova o seu saber comum para transformá-lo em um saber mais epistemológico, pois é a partir deste saber, deste conhecimento que ocorrerá o progresso contínuo e necessário ao mundo tecnológico e globalizado. Em suma, constatou-se que todo o conhecimento científico é importantíssimo para o progresso da nação e/ou para o progresso mundial e, se faz extremamente necessário que se estimule a criação de fundamentos mais sólidos e que se testem suas hipóteses comprovando-as para o contínuo crescimento do saber, do conhecer cientificamente.
A psicologia educacional contribuiu consideravelmente para a criação do sistema moderno de educação. A psicologia aplicada na área educacional ajuda tanto os professores quanto os alunos, e de várias maneiras. A Psicologia ajuda a compreensão de que a vida humana passa por diferentes estágios de desenvolvimento até atingir a idade adulta. Essas fases são: a infância, a adolescência e a idade adulta. Cada fase implica em padrões de comportamento característicos, e a identificação destes períodos poderia ajudar muito os  educadores na hora da elaboração do currículo e para determinar os métodos mais adequados de ensino para os alunos em cada um dos diferentes estágios de aprendizagem.
A criança ou o aluno é o fator chave no processo de ensino e aprendizagem. A psicologia educacional ajuda o professor a conhecer quais são seus interesses, atitudes, aptidões e outras capacidades e habilidades adquiridas ou inatas. A psicologia educacional também ajuda na compreensão sobre o estágio em que o aluno se encontra com relação ao seu desenvolvimento social, emocional, intelectual e físico, além de levar em consideração o nível de aspiração e o comportamento consciente e inconsciente do aluno. Aspectos da vida do aluno que atualmente são ignorados no ambiente educacional, influenciam muito no rendimento do aluno e são o objeto do psicólogo educacional: como o aluno se comporta em grupos, seus conflitos, desejos e outros aspectos de sua saúde mental. Com a orientação adequada, o aluno pode formar uma atitude mais positiva com relação à vida e a si mesmo, além de formar uma personalidade mais integrada e solidária.
A Psicologia da Educação ajuda o professor a adaptar e ajustar seu ensino de acordo com o nível dos alunos. Para que o conhecimento seja repassado é preciso que o professor tenha uma boa didática, pois muitas vezes o professor ensina mas poucos alunos realmente aprendem. Para conseguir lidar com os alunos de forma eficaz na classe de aula, o professor precisa ter o conhecimento das várias abordagens que levam ao processo de aprendizagem, seus princípios, bem como as leis e fatores que a afetam diretamente; somente assim o educador poderá aplicar medidas corretivas eficazes dentro da sala de aula.
Todas as pessoas são diferentes, não existe um único ser humano igual a outro. Os alunos diferem e muito com relação aos níveis de inteligência, aptidões, gostos e desgostos, além de ter tendências e potencialidades distintas. Existe uma diferença enorme no grau de aprendizagem numa única sala de aula: há  crianças super dotadas, outras com déficit de atenção, algumas com deficiências físicas e mentais. As diferenças são enormes e o professor deve conhecê-las para que consiga proceder de maneira adequada com cada uma delas.
Existem inúmeros problemas que podem surgir numa sala de aula, alguns deles são: o bullying, a pressão dos colegas, as colas nas provas, as tensões étnicas, etc. O psicólogo educacional auxilia o aluno a lidar melhor com estas situações, esclarecendo e instruindo o aluno com as mediações para superar o problema. Para tanto ele precisa estudar as características dos problemas potenciais em sala de aula, a dinâmica do grupo, as características comportamentais do aluno e os possíveis ajustes que serão necessários. 
A Psicologia Educacional ajuda o professor a se conhecer melhor: a sua personalidade, seus padrões de comportamento, seus gostos e motivações, suas ansiedades etc. Todo esse conhecimento irá ajudá-lo a crescer como um professor bem sucedido. Em suma, podemos dizer que a psicologia educacional contribui consideravelmente para a criação de um sistema moderno de educação. Ela tem ajudado professores, diretores, administradores e assistentes sociais, a desenvolver significativamente uma atitude mais solidária para com os alunos, ajudando-os a crescer e se tornarem pessoas mais íntegras e independentes. A Lei, por si, não muda a realidade, mas indica caminhos, orienta o cidadão e a sociedade dos seus direitos, propiciando a exigência do que nela está contido. O Direito Educacional é o conjunto de normas, princípios, leis e regulamentos que versam sobre as relações de alunos, professores, administradores, especialistas e técnicos, enquanto envolvidos, mediata ou imediatamente, no processo ensino-aprendizagem. É o conjunto de normas, de todas as hierarquias: Leis Federais, Estaduais e Municipais, Portarias e Regimentos que disciplinam as relações entre os envolvidos no processo de ensino aprendizagem. O Direito Educacional enfatiza três contornos principais: a) o conjunto de normas reguladoras dos relacionamentos entre as partes envolvidas no processo-aprendizagem; b) a faculdade atribuída a todo ser humano e que se constitui na prerrogativa de aprender, de ensinar e de se aperfeiçoar e c) o ramo da ciência jurídica especializado na área educacional.
A Educação como Direito Social na Constituição Federal reza no seu Art. 6º, que são direitos sociais: a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados. No Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
A Educação é direito público subjetivo, e isso quer dizer que o acesso ao ensino fundamental é obrigatório e gratuito; o não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público (federal, estadual, municipal), ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
Quanto à competência, os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, a Educação Básica compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. As suas modalidades são: educação especial, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação indígena, educação do campo.
A competência do Sistema Federal é elaborar o Plano Nacional de Educação e assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar em todos os níveis e sistemas de educação. Ao Sistema Estadual cabe assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino médio. Cabe ao Sistema Municipal assegurar o ensino infantil e oferecer com prioridade o ensino fundamental. A LDBEN 9394/96, assinala como diretrizes: a inclusão, a valorização da diversidade, a flexibilidade, a qualidade e a autonomia, assim como, a competência para o trabalho e a cidadania. A flexibilidade que a LDBEN oferece é garantida à escola, ao professor e ao aluno através de: recuperação paralela. Art.24; progressão parcial. Art.24; avanços em cursos e séries. Art.24; aproveitamento de estudos. Art.24; organização da escola: séries, semestres, ciclos, módulos. Art.23; organização das turmas: idade, série. Art.24; currículo: 25% parte diversificada totalmente organizada pela escola. Art.26, Art.27.
A competência para o trabalhoe exercício da cidadania é garantida no artigo 22 da LDBEN, quando o trabalho é entendido como produção cultural, artística, social e econômica e cidadania é entendida como resultado da formação integral do sujeito, ou seja, a formação ética, estética, política, cultural e cognitiva.
Devemos lembrar que existem outras reivindicações que se impõem no mundo contemporâneo, como por exemplo, a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos, a recusa categórica de formas de discriminação, a importância da solidariedade e a capacidade de vivenciar as diferentes formas de inserção sociopolítica e cultural. 
Poderíamos aqui elencar citações sobre o direito à educação, sem querer, no entanto “fechar questão”, colocaremos em foco, a necessidade de proposta de uma política educacional que contemple uma decisiva revisão das condições salariais dos professores, com aumentos reais para os ativos e inativos, assim como uma estrutura de apoio que favoreça o desenvolvimento do trabalho educacional. O professor é uma das profissões mais antigas e de suma importância para a sociedade e, além disso, está centrada na vida. Atuar nessa área está cada vez mais complicado, pois o profissional é a cada dia mais cobrado, e ainda, em muitos casos, não tem suas expectativas plenamente atendidas, apesar de ser uma profissão de suma importância para a formação dos indivíduos. A sociedade vê o professor como o transmissor de conhecimento e cidadão moralmente correto. Observam-se muitos problemas para a categoria, como por exemplo: Perda de autonomia, violência escolar, falta de compromisso dos responsáveis e etc. Há ainda os professores que não se qualificam, trazendo prejuízos à escola, e desvalorização dos profissionais. 
        O oficio de professor é ambíguo, muitas vezes é preciso intervir de um modo mais acolhedor com os alunos, dando afeto e carinho, isso por ter um comprometimento com os seus alunos mais carentes nesse sentido. Porém é muito frequente que esse profissional se sinta sobrecarregado por muitos fatores. Ser professor exige novas aprendizagens capazes de satisfazer aos desafios colocados a nossa realidade. Outro desafio que temos é uma sociedade cada vez mais exigente, tendo em vista tanta tecnologia, muita informação que se transforma a cada dia, as pessoas quase não tem tempo por estarem influenciadas pela mídia, e assim consequentemente interfere no processo educativo dos filhos. 
       Para ser professor é necessário ter muita sensibilidade, coerência, força de vontade, compromisso e principalmente ensinar o aluno a refletir e ter senso crítico. Ao decidir seguir a profissão deve-se ter consciência e responsabilidade, sabendo que será um agente transformador na sociedade. O professor é a figura mais importante no processo educativo, uma vez que é responsável pela formação dos cidadãos e ensinando-os desde cedo sobre as diversas áreas do conhecimento humano, sobre a vida e a sociedade. 
        O professor, portanto, é fundamental no desenvolvimento do aluno e de um cidadão consciente, por isso é importante que o educador compreenda a diversidade que existe entre os alunos para que assim possa conduzi-los de modo significativo, e também é indispensável que seja construída nos espaços educativos a participação do indivíduo na vida pública, pois como ninguém nasce cidadão essa ideia de participação na sociedade precisa ser construída permanentemente. 
       Há várias atividades pedagógicas que levam a formação de um senso crítico e reflexivo sobre a vida em sociedade, através da leitura de textos literários, por exemplo, que favorece a discussão sobre vários temas cotidianos, e também da participação em trabalhos voluntários, que leva ao desenvolvimento e a capacidade da cooperação e argumentação sobre a realidade.
        Para que o trabalho do professor seja realmente valorizado o Estado deve contribuir para formação e capacitação dos profissionais, bem como oferecendo melhores condições de trabalho e desenvolvimento de suas atividades, e a sociedade consciente de sua responsabilidade na formação dos futuros cidadãos. O Professor é um agente de transformação social quando ele se propõe a ser um bom profissional, e tem o apoio da sociedade. As pessoas compartilham muitas informações nos dias atuais e muitas vezes não sabem filtrar o que é importante ou mesmo refletir sobre tal, por isso a importância de um profissional capacitado frente às novas gerações e novas tecnologias para assim formar cidadãos mais reflexivos e éticos. 
        Os desafios para a nova geração de educadores são grandes, pois a sociedade anda em ritmo muito acelerado, temos um povo educado para o consumo e uma linguagem resumida e prática, o educador não pode deixar de usar práticas educacionais que propõem a dialética pautada em função da reflexão, visando formar um cidadão atuante, critico e ético.
Trabalho apresentado como requisito para avaliação da Disciplina Práticas Pedagógicas e Gestão da Aprendizagem do Curso de Licenciatura em História oferecido pela Faculdade Anhanguera de S.J.Campos, sob a orientação do Tutora Tatiane Duarte Conte