2 Aula CO COMUNICAÇÃO 09mai19

Prévia do material em texto

COMUNICAÇÃO
Definição
É um processo de compartilhamento pelo qual a mensagem ou informação é entendida entre pessoas, com o propósito de influenciar o comportamento. 
MITOS
Evidências e fatos apresentados são a única coisa que importa para que todos fiquem convencidos.
As palavras têm apenas um único significado.
Recursos sofisticados de apresentação são a melhor solução.
Ouvir é uma atitude passiva. 
Ser ríspido é a melhor forma de chamar atenção. 
“Quando duas pessoas interagem, elas se colocam uma no lugar da outra ...” Daft
“Os gerentes passam pelo menos 80% de cada dia de trabalho em comunicação direta com os outros. Em outras palavras, 48 minutos de cada hora gastos em reuniões, ao telefone, ou em conversas informais enquanto circula.” Daft
“Emissores tendem a presumir que as palavras e termos que usam significam para o receptor o mesmo que significa para eles.” (Robbins)
“A gestão é de 60 a 70% oral.” (Mintzberg)
“A conversa é a tecnologia da liderança.” (Jeanne Liedtka)
“O resultado do trabalho produtivo do gerente deve ser medido principalmente em termos das informações que transmite oralmente ou por e-mail.” (Mintzberg)
 
Funções da comunicação
Controle
Motivação
Informação
Expressão emocional
Controle
Hierarquia de autoridade
Orientações formais
Punições e medidas repressivas
Motivação
Desempenho
Reforço
Elogios
Planejamento de metas
Expressão emocional
Interação social
Liberação de sentimentos
Informação
Tomar decisões
Identificar problemas
Escolher alternativas e soluções
Modelo do processo de comunicação
Fonte: Daft, 1999.
Elementos do modelo de comunicação
Emissor ou fonte
Codificação
Mensagem
Canal
Decodificação
Receptor
Retorno
Emissor
Extensão do conhecimento
Estrutura
Cultura
Crenças
Valores
Status
Habilidades
Ler
Ouvir
Falar
Raciocinar
Codificação
Grupo de símbolos
Escolha do emissor
Mensagem
Produto real da fonte
Canal
Meio de distribuir as mensagens
Canais formais 
Verticais: Hierarquia de autoridade
Ligados as tarefas
Canais informais 
Não tem restrições de mobilidade
Rede informal 
Características
Mais ricas
Menos confiáveis
Acesso pessoal (proximidade do gerente)
Propósitos:
Reduzir ansiedade
Dar sentido a informação limitada ou falta de informação
Organizar grupos e coligações
Sinalizar o status do emissor
Divulgação de boatos
Sem controle da máquina administrativa
Por alguns considerada mais confiável do que mensagens formais 
Usada para objetivos (interesses) pessoais
“A divulgação de boatos atua tanto como um filtro quanto como um mecanismo de retorno, escolhendo questões que os empregados consideram relevantes.” (Robbins) 
. 
Decodificação
Significa compreender ou traduzir a mensagem. 
Receptor
Estrutura
Cultura, habilidade e status social.
Receptor é quem recebe a mensagem ou para onde a mesma é direcionada.
Tipos de comunicação
 Escrita 
Instruções
Documentação legal
Assunto formal
Problemas com instruções verbais
Verbal
Insumos imediatos
Mensagem sem registros
Comunicação urgente
Reação emocional
Características de capacidade do canal de informação
Riqueza de meios (seleção de canais por gerentes) 
Administrar pistas múltiplas de informação simultaneamente
Palavras, posturas, expressões faciais, gestos e entonações
Facilitar rápido retorno
Feedback nos dois sentidos
Estabelecer um direcionamento pessoal
Assinatura pessoal
Apreensão da comunicação
Escolha individual de tipos de canal
Ansiedade
Tipo de mensagem (complexidade)
Rotineira 
Baixa complexidade
Baixa riqueza de informação
Não-rotineira
Alta complexidade
Alta riqueza de informação
Quantidade e qualidade de informações transmitidas e compreendidas
Riqueza de canal
Riqueza do canal
Fonte: Daft, 1999. 
Mensagens efetivas
Mensagens aceitas segundo a análise do público receptor convencendo essas pessoas de que o assunto é verdadeiro. 
Elementos das mensagens efetivas
ANÁLISEDO PÚBLICO
CREDIBILIDADE PESSOAL –ETOS*
DESPETAR EMOÇÕES –PATOS*
USAR EVIDÊNCIAS –LÓGOS*
*Aristóteles (termos do grego antigo).
Barreiras 
Filtragem por parte do emissor
Quanto mais níveis hierárquicos maior a possibilidade de filtragem
Percepção seletiva
Motivações e necessidades dos receptores
Defensiva
Mensagens interpretadas pelo receptor como sendo ameaçadoras
Linguagem
Palavras interpretadas erroneamente
Formação cultural
Características biográficas
Pensar é mais rápido do que falar
Perda de foco no diálogo
Desatenção 
Posse da palavra
Monopolizar diálogos
Interpretação errônea de indícios não verbais
Conhecer bem o outro
Internet
CARACTERÍSTICAS:
Capacitação 
Necessidade de aceitação da tecnologia
Menos reflexão
Mais superficialidade
Mais velocidade e volume de informações.
Reforço das características clássicas 
Práticas da gestão além dos limites da unidade 
Amplitude de contatos
Redes informacionais
Reforço das tendências de descentralização ou centralização (Pinsonneault e Kraemer)
E-mail
Características:
Uso somente da linguagem escrita, assim como na correspondência.
A comunicação eletrônica ocorre entre pessoas que estão fisicamente distantes. 
Pouca interação emocional.
Ilusão de controle absoluto.
Será que o receptor compreendeu adequadamente a mensagem?
A internet não estaria diminuindo o controle?
Pressão sobre o gerente
Sistema de monitoração feito pelas empresas.
Erros de interpretação
Aldeia global
Dificuldade de avaliar pessoas
Fortalecimento das redes globais
Enfraquecimento das comunidades
Redes externas enfraquecendo a comunicação interna.
Individualismo em rede (Boase e Wellman)
Ascensão egocêntrica de liderança
Exercício
Descreva os principais elementos do processo de comunicação.
Quais são as barreiras comuns para uma comunicação eficaz?
Quais os desafios da comunicação verbal, escrita e não verbal, respectivamente?
Qual a influência da Internet para a gestão? Ajuda ou atrapalha? 
 
Quais as diferenças entre redes e comunidades?
Você considera o e-mail ideal para que tipo de informação? 
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
BALDWIN, T. Desenvolvimento de habilidades gerenciais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DAFT, R. Administração. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
ROBBINS, S. Comportamento organizacional. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.