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Patologia fêmeas CADELAS e GATAS 2018

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Afecções reprodutivas em 
CADELAS e GATAS
Tecnologia e Reprodução Animal
Taty, uma spitz alemão, 5 meses, chega ao seu 
consultório apresentando corrimento 
serossanguíneo, edema de vulva e vagina, alopecia 
perineal, lambedura local, atração de macho. 
Na citologia vaginal, há a presença de células 
parabasais e intermediárias, muitos neutrófilos e 
células espumosas. Qual seu diagnóstico, tratamento 
e prognóstico?
VAGINITES:
Etiologia:
- juvenil X adulta
- agentes primários
- agentes secundários: neoplasias, corpo estranho, 
infecção urinária
Fatores predisponentes:
- fêmeas castradas
- período pós-cio (diestro)
VAGINA
VAGINITES:
Sinais clínicos:
- corrimento sero-sanguíneo ou purulento
- edema da mucosa
- prurido com lambedura
- alopecia perianal
- atração de machos
“CIO”
VAGINA
Fonte: SIAE
VAGINITES:
Diagnóstico:
- idade e histórico clínico
- vaginoscopia
- citologia vaginal
- cultura e antibiograma
VAGINA
VAGINITES:
Tratamento - JUVENIL:
- expectativa
- aplicação de cremes ou soluções intra-vaginais
- repositor de flora
- higienização
VAGINA
VAGINITES:
Tratamento - ADULTO:
- definir a etiologia
- lavagens com soluções intra-vaginais
- meio acidificante do pH vaginal
- Flogo-rosa®
- ácido ascórbico, VO
- antibioticoterapia ???
VAGINA
Sua paciente Nani, uma dálmata de 10 meses vem ao seu
consultório, pois entrou em cio pela primeira vez. Você a
examina após 5 dias do inicio do sangramento e ao exame
físico nota edema de um intenso de vulva, com presença de
secreção serossanguínea, além de um grande aumento de
volume na região perineal com uma exposição de tecido pela
rima vulvar.
Quais pontos do exame ginecológico são muito importantes
para o diagnóstico da afecção?
Qual seria o tratamento?
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Etiologia:
- alteração hormonal : estrógeno
- endógeno: cio e final de gestação
- exógeno
- alteração anatômica: compressão abdominal
- gestação final
- patológica
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Sinais clínicos:
- exposição da mucosa vaginal em 3 graus variados
GRAU 1: moderada eversão do assoalho, SEM protrusão
GRAU 2: prolapso do assoalho cranial e paredes 
lateriais
GRAU 3: prolapso de toda circunferência vaginal, com 
um lúmen
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
GRAU 1
GRAU 2
GRAU 3
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Sinais clínicos:
- exposição da mucosa - COMPLICAÇÕES
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Sinais clínicos:
- exposição da mucosa – COMPLICAÇÕES
- corrimento vaginal –cio??
- obstrução da uretra
Diagnóstico:
- histórico + sinais clínicos
- colpocitologia 
FUNDAMENTAL !!
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Tratamento:
- depende do estágio do ciclo estral
- medicamentoso: interrupção do cio
- limpeza tópica
- cirúrgico
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Tratamento:
- cirúrgico
Luciano Schneider da Silva
VAGINA
HIPERPLASIA E PROLAPSO:
Tratamento:
- cirúrgico
Luciano Schneider da Silva
VAGINA
Nancy, uma cadela da raça Boston terrier, 4 anos, usada como
reprodutora em um canil é trazida ao seu consultório. Ela foi
inseminada há 3 semanas e veio para o diagnóstico de gestação
pelo ultrassom.
Ao exame físico, você observa uma secreção mucopurulenta em
moderada quantidade Ela apresenta bom estado geral, porém o
proprietário diz que está um pouco inapetente, pois “está grávida”.
Qual a sua suspeita diagnóstica? Baseado nesta suspeita, como
você conduziria o caso para o correto diagnóstico? Considerando a
importância reprodutiva, qual sua orientação de tratamento?
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Etiologia:
- inflamação de todas as camadas do útero, com 
acúmulo de pus no lúmen uterino, acarretando doença 
sistêmica.
- DIESTRO
- cadelas de meia idade – senis
- cadelas com ciclos irregulares
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Etiologia:
- hiperplasia cística endometrial
- acúmulo de muco no útero
- contaminação por bactérias vias ascendente
- E. coli, S. aureus, Streptococcus β hemolítico, 
Pseudomonas sp.
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Patogenia – ALTERAÇÕES RENAIS:
- infecção ascendente do aparelho urinário
- lesão renal direta pela ação das bactérias: causam 
insensibilidade dos túbulos ao ADH
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Diagnóstico - ANAMNESE:
- idade
- estro há 1 a 2 meses
- letargia, depressão,
inapetência
- vômito
- PU / PD
- hormônios
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Diagnóstico – EXAME CLÍNICO:
- hiper ou hipotermia
- descarga vaginal (cérvix aberta)
- distensão abdominal e uterina
- aumento de sensibilidade abdominal
- desidratação
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Diagnóstico – EXAMES COMPLEMENTARES:
- hemograma
- imagem: volume, conteúdo e espessamento
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Diagnóstico Diferencial:
- processos que levam à secreção vaginal: vaginite, 
neoplasia, cistite
- aumento de volume abdominal: ascite, neoplasias 
abdominais, ascite
- síndrome PU / PD: Cushing, diabetes, nefrite crônica
ÚTERO
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -
PIOMETRA
Tratamento:
- cirúrgico
-medicamentoso
- inibidores de P4
- prostaglandina
- ANTIBIOTICOTERAPIA
- SUPORTE
ÚTERO
Um colega veterinário lhe telefona para um aconselhamento em um caso,
pois você tem mais experiência com reprodução de cadelas. Ele tem
acompanhado o ciclo de uma fêmea para realizar a inseminação com uma
amostra de sêmen que virá de Belo Horizonte. O início do sangramento
vaginal começou há 25 dias e a citologia vaginal esteve com células
superficiais queratinizadas durante todo o período. O macho demonstra
interesse pela fêmea.
Seu colega gostaria de saber se o cio pode ser normal, apesar de longo, ou
se há algum problema.
Qual ou quais exames complementares você indicaria para ele solicitar?
Por que? Qual a sua suspeita diagnóstica?
CISTOS FOLICULARES
Classificação:
- únicos ou múltiplos
- uni ou bilateral
- PROESTRO ou ESTRO, antes da ovulação: 
estruturas > 8 mm
- ESTRO, DIESTRO ou ANESTRO:
estruturas de qualquer tamanho
OVÁRIOS
CISTOS FOLICULARES
Patogenia:
- desconhecida (falhas na ovulação ou administração 
exógena de E2)
- predisposição de cadelas idosas
Sinais clínicos:
- irregularidade do ciclo estral
- corrimento vaginal prolongado
- alterações dermatológicas
- ninfomania
OVÁRIOS
CISTOS FOLICULARES
Complicações:
- HEC-piometra
- depressão medular
Diagnóstico:
- sinais clínicos
- citologia: ação estrogênica
- US: difícil !!
- diferencial com neoplasia ovariana !!
OVÁRIOS
CISTOS FOLICULARES
Tratamento:
- OHE eletiva
- hormonal: indução da ovulação
- sucesso ??
OVÁRIOS
Uma gata encontrada na rua é trazida ao seu consultório, pois
foi encontrada prostrada dentro e uma caixa. Ao exame físico,
são observados múltiplos nódulos homogêneos e simétricos
em toda a cadeia mamária. Há tecido necrosado em algumas
mamas, ela encontra-se desidratada e com muita
sensibilidade ao exame físico.
Explique a sua suspeita diagnóstica?
Qual tratamento realizaria?
HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA
DEFINIÇÃO: condição não neoplásica, responsiva à P4, 
caracterizada por rápida hipertrofia e hiperplasia, ou proliferação 
do estroma ductal e do epitélio das glândulas mamárias. 
GLÂNDULA MAMÁRIAGlândula mamária
HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA
INCIDÊNCIA: afecção exclusiva dos FELINOS
- fêmeas não castradas
- 1 a 4 anos de idade
- 1 a 2 semanas pós cio, fêmeas em lactação ou tratadas com 
medicamentos progestágenos
GLÂNDULA MAMÁRIA
Glândula mamária
HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA
SINAIS CLÍNICOS: 
- nódulos mamários bem delimitados, não encapsulados
- 2 a 5 cm de diâmetro
- edema, ulceração, áreas de 
necrose e infecção bacteriana 
secundária
GLÂNDULA MAMÁRIA
Glândula mamária
HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA
DIAGNÓSTICO:
- histórico + sinais clínicos
- hitopatológico : diferenciar de neoplasia mamária
GLÂNDULA MAMÁRIA
HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA
TRATAMENTO: remover o estímulo hormonal da PROGESTERONA
- remissão espontânea após parto ou lactação
- expectativa + OHE
- medicamentos inibidores da progesterona: aglepristone
- mastectomia
- suporte
GLÂNDULA MAMÁRIA
A cadela Juju, 4 anos de idade, chega ao seu consultório com as
seguintes manifestações clínicas: aumento de peso e volume
abdominal, hiperplasia mamária progressivos há 6 semanas e secreção
láctea há 4 dias. A proprietária assegura que Jujú não acasalou, pois vive
sozinha em um apartamento.
Explique, com base na fisiologia reprodutiva canina, o que pode ter
ocorrido com Juju.
Qual exame é fundamental para o diagnóstico diferencial?
PSEUDOCIESE MANIFESTA
Pseudo (grego, pseûdos): mentira, falsidade
Ciese (grego, kúezis): gravidez
Síndrome observada em cadelas não gestantes, 6 a 14 semanas após o 
estro, com sinais clínicos e mimetização dos comportamentos pré, peri
e pós-parto.
Gobello et al., 2001a
GLÂNDULA MAMÁRIA
Incidência:
- MUITO COMUM: 50 a 87%
- Não há predisposição racial
- Igual em nulíparas e pluríparas
- Investiga-se influência nutricional ou ambiental
- Não há correlação com taxas de fertilidade
- Não há correlação com demais problemas
reprodutivos??
PSEUDOCIESE
Fisiopatologia:
Afecção exclusiva de cadelas não prenhes, que encontram-se na fase luteínica
do ciclo estral, o DIESTRO.
Profundo conhecimento da fisiologia do ciclo estral das 
cadelas !!!
PSEUDOCIESE
E2
FSH
P4
4 meses
LH
E2
Anestro Proestro Estro
Diestro0 – 14 
dias
4 – 9 
dias
Ciclo estral da cadela
Prolactina
Prolactina
Neuropeptídeo
Células lactotróficas / adenohipófise
Ação luteotrófica (a partir de 30 d de gestação)
Progressão da secreção láctea do ácino para o canal do teto
Comportamento materno
ESTIMULADA pela serotonina
INIBIDA pela dopamina
PSEUDOCIESE
Sinais clínicos:
- Comportamentos pré, peri e pós-parto
- Confecção de ninho, adoção de objetos
- Agressividade
- Distensão mamária, secreção láctea
- Ganho de peso
- Anorexia, emese, distensão e contração abdominais, diarreia, poliúria, 
polidipsia, polifagia
PSEUDOCIESE
- Exame físico + sintomatologia
PSEUDOCIESE
Diagnóstico:
1) Excluir prenhez !!!
- US abdominal - > 26 dias do cio / acasalamento
- RX abdominal - > 54 dias do cio / acasalamento
PSEUDOCIESE
Tratamento:
- CONDIÇÃO AUTO-LIMITANTE !!!
- Evitar auto estimulação mamária
PSEUDOCIESE
Tratamento:
- Restrição hídrica: 5 a 7 noites
- Estímulo à atividade física
- Tranquilização com benzodiazepínicos, se necessário
- Fenotiazínicos > antagonistas de DOPAMINA (EVITAR!!)
- OHE
PSEUDOCIESE
Tratamento medicamentoso:
AGONISTAS RECEPTOR DA SEROTONINA
3) METERGOLINA
- Ação dopaminérgica indireta
- Atravessa a barreira hemato-encefálica
- Fraco efeito antiprolactímico e meia-vida curta: 
- ausência de efeitos colaterais
- DOSE: 0,1 mg / kg / BID, 10 a 14 dias
PSEUDOCIESE

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