Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Atividade antimicrobiana de condimentos e especiarias Celina Martins Decol Doutoranda em Ciência Animal Maior durabilidade que a versão “in natura”; Mínima perda nutricional; Qualidade sensorial atrativa; Segurança. Conservação de Alimentos Impedir a multiplicação microbiana Controle dos fatores intrínsecos e extrínsecos; Adição de substâncias antimicrobianas (*)Resistência; (*)Efeitos adversos dos conservantes sintéticos Condimentos e Especiarias: Conservação de Alimentos Substâncias bioativas antimicrobianas; Substituição aos antimicrobianos sintéticos; Redução do teor de açúcar e sal. Capacidade de um composto em reduzir ou eliminar a população microbiana por meio da inibição da multiplicação dos m.o. Atividade Antimicrobiana Sistema Antimicrobiano Natural: Origem animal e/ou vegetal, com potencial antimicrobiano comprovado; Uso combinado. Procedimento natural para promover a extensão da vida útil e segurança microbiológica dos alimentos. Relativamente fáceis de se obter, apresentam baixa toxicidade em mamíferos e se degradam facilmente no ambiente. Metabolismo vegetal Substâncias Antimicrobianas de Vegetais (*)Metabólitos Primários: biossíntese de substâncias essenciais para a manutenção da vida; (*)Metabólitos Secundários: Resultam da exposição e interação da planta com o ambiente. Proteção; Estrutura complexa; Alta atividade biológica; Baixo peso molecular; Baixas concentrações. Obtenção: (*)Extração aquosa, (*)Infusão e decocção, (*)Extração por solventes orgânicos, etc; Substâncias ativas provenientes de plantas podem ser classificadas conforme suas características físicas, químicas ou atividade biológica Substâncias Antimicrobianas de Vegetais Compostos fenólicos Todo o reino vegetal; (*)Flavonóides (antocianinas, flavonóis e derivados); (*)Ácidos Fenólicos (Ác benzóico, cinâmico e derivados); (*)Cumarinas Substâncias Antimicrobianas de Vegetais Alcalóides Substâncias de baixo peso molecular; Classe numerosa dividida em inúmeras subclasses; (*)Vias de síntese não relacionadas evolutivamente; Ex: morfina Terpenos Podem formar classes com estruturas e funcionalidades distintas; Ações: (*)Antiparasitária (*)Anti-inflamatória (*)Antialérgica (*)Antimicrobiana Monoterpenos (C10) – mais representativas – 90% dos Óleos essenciais. Sesquiterpenos (C15), Hemiterpenos (C5), Diterpenos (C20), Tri e Tetraterpenos (C30 e C40). Substâncias Antimicrobianas de Vegetais Substâncias Antimicrobianas de Vegetais Complexos, cujos diferentes componentes se completam e reforçam sua ação sobre o organismo em questão. (*) OE de canela e de orégano foram mais eficazes que os princípios isolados frente a Escherichia coli (SANTURIO, 2015). Extratos X Óleos Essenciais – Forma de obtenção Óleos essências: mais estudados como aditivos na alimentação humana e animal. (*) compostos bioativos presentes em maior quantidade. Substâncias Antimicrobianas de Vegetais As ervas possuem níveis distintos de atividade biológica, sendo, portanto, efetivas contra micro-organismos em diferentes concentrações. Eficácia antimicrobiana: (*)clima (*)composição do solo (*)parte da planta (*)método de extração (*)fase de crescimento do micro-organismos (*)meio de cultura (*)fatores intrínsecos e extrínsecos (pH). Substâncias Antimicrobianas de Vegetais Mecanismo de ação: Alteração da estrutura lipídica da membrana celular; Interrupção do sistema enzimático; Comprometimento do material genético; Formação de compostos tóxicos, como o H2O2. Alteração da permeabilidade da membrana: (*)controle do pH (*)perda de componentes Substâncias Antimicrobianas de Vegetais Milhares de compostos isolados e identificados, mas nem todos apresentam propriedades conservadoras para alimentos; Produtos voláteis de origem vegetal obtidos por processo de destilação por arraste com vapor de água, destilação por pressão reduzida ou outro método. Se originam do metabolismo secundário das plantas; Agentes antimicrobianos de origem vegetal mais importantes, com maior eficácia na inibição microbiana (*) compostos aromáticos voláteis (terpenos e seus derivados) (*)carvacrol, timol, eugenol, terpinemo, linalol, carvona Óleos Essenciais Propriedades biológicas: dois ou três compostos majoritários. (*)Sinergismo com compostos minoritários Combinação de óleos essenciais de diferentes espécies Óleos Essenciais Benzaldehyde – 1,89% Trans-cinnamaldehyde – 64,98% Cynamyl acetate – 5,89% Cinnamaldehyde – 16,65% SANTINO(2015) Retificados: passam por destilação fracionada para a concentração de alguns compostos; Desterpenados: submetidos a procedimentos que eliminem os terpenos e sesquiterpenos, melhorando a solubilidade e estabilidade; Concentrados: parcialmente desterpenados. Óleos Essenciais Regulamento Técnico para Especiarias, Temperos e Molhos: Especiarias são produtos constituídos por partes (raízes, rizomas, bulbos, cascas, folhas, flores, frutos, sementes ou talos) de uma ou mais espécies vegetais, tradicionalmente usados para agregar sabor ou aroma aos alimentos e bebidas. (BRASIL, 2005) Usados desde os primórdios da História (*)embalsamadora (*)medicamentosa (*)flavorizante Condimentos e Especiarias Metabólitos secundários – substâncias bioativas com ação antimicrobiana e antioxidante. Condimentos e Especiarias Alecrim Rosmarinusofficinales α-pineno Bornilacetato Cânfora 1,8cineol Limoneno Burt et al., 2004 Calo et al., 2015 Canela Cinnamomumzeylonicum Transcinamaldeído Eugenol Calo et al., 2015 Cravo Syzygiumaromaticum Eugenol Eugenilacetato eucaliptol Burt et al., 2004 Orégano Origanumvulgare Carvacrol Timol γterpinemo P-cimeno Burt et al., 2004 Calo et al., 2015 Falcoet al., 2014 Condimentos e Especiarias Especiaria Micro-Organismo Referência Orégano Escherichia coli Smith-Palmer et al., 1998 Höferlet al., 2009 Orégano e Tomilho Escherichia coli (fezes bovinas) Burt et al., 2003 Carvacrole Timol Alecrim, sálvia, manjericão e gengibre Escherichia coli Santurioet al., 2011 Sem atividade Alecrim Bacilluscereus Ivanovicet al., 2012 Escherichia coli Ivanovicet al., 2012 Teixeira et al., 2013 Canela Listeriamonocytogenes Teixeira et al., 2013 SalmonellaEnteriditis Ivanovicet a., 2012 SalmonellaTyphimurium Teixeira et al., 2013 Condimentos e Especiarias Especiaria Micro-Organismo Referência Cravo Escherichia coli Listeriamonocytogenes SalmonellaTyphimurium Teixeira et al., 2013 Canela Escherichia coli Andrade et al., 2012 Moarefraniet al., 2013 Orégano e Tomilho Listeriamonocytogenes Gutierrez et al., 2009 Manjerona Escherichia coli Bussataet al., 2008 Bacteriostático em baixas []; Linguiça Orégano SalmonellaEnteriditis Silva et al., 2010 Ação inibitória não relacionada à geografia ou época do ano. Tomilho Escherichia coli Salmonellaspp Silva et al., 2013 Orégano e Canela Escherichia coli Santurio, 2015 Aplicação em linguiça com aceitação. Condimentos e Especiarias Especiaria Micro-Organismo Referência Orégano SalmonellaEnteriditis Silva et al., 2010 Sem diferença quanto à origem Tomilho e Gengibre Staphylococcusaureus Benincá, 2018 Orégano Penicilliumsp Alvarenga-Botréet al., 2010 Pizza Concentrações in situ muito maiores que in vitro Orégano SalmonellaEnteriditis Deteriorantes Gomes (2016) Estabilidade microbiológica por 56d Sensorial Cravo e Orégano Escherichia coli Bacilluscereus Staphylococcusaureus Pombo et al., 2018 Maiores concentrações de orégano – sinergismo Pimenta Rosa Listeriamonocytogenes Staphylococcusaureus Silva, 2017 Filmes antimicrobianos em queijo Não há uma técnica internacionalmente padronizada para extratos vegetais e óleos essenciais; Difusão em ágar; Microdiluição Bioautografia Avaliação da atividade antimicrobiana Avaliação da atividade antimicrobiana Maia-Araújo et al., 2011 Avaliação da atividade antimicrobiana Santos et al., 2015 Avaliação da atividade antimicrobiana Saraiva et al., 2013 Pereira et al., 2015 Avaliação da atividade sinérgica óleo essencial “X” óleo essencial “Y Padronização; Regulamentação; Custo; Impacto sensorial. Desafios e Perspectivas
Compartilhar