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Avaliação Bioquímica do Sangue_

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Avaliação Bioquímica do Sangue: 
 Objetivo identificar precocemente deficiências subclínicas e marginais 
Albumina é considerada um bom indicador de diagnóstico das formas graves de desnutrição - Porém, com baixa sensibilidade diagnóstica nos estágios iniciais de desnutrição protéico - calórica 
Metabolismo das proteínas: 
Visceral - Somática 
Proteínas Séricas - Somáticas 
Presentes na circulação 
Produzida no fígado e excretada pelos rins 
Função:
Manutenção da pressão oncótica 
Não são consideradas estoques corporais, mas compõem células, hormônios, materiais estruturais e fatores de crescimento 
Transporte de vitaminas, minerais, ác. graxo, hormônios, fármacos 
Estrutural - Reserva - Defesa - Reguladora 
Proteínas Séricas: 
Proteína de origem alimentar - Intestino: digestão (aminoácidos) - São absorvidas no intestino e absorvidas na circulação enterohepática - Fígado: síntese de proteínas viscerais - Circulação Sistêmica 
Aumento - Proteína de fase aguda positiva - Proteína C Reativa 
 ↳ Processo inflamatório, infecciosos e neoplasias 
		 ↳ Marcador para risco de doenças cardiovascular - (infarto agudo do miocárdio - acidente vascular encefálico ) 
 Baixa - Proteínas de fase negativa - Albumina 	
 ↳ Proteína mais abundante no plasma 
 ↳ Função principal: Manter a pressão coloidosmótica 
 ↳ Resultados baixos: Cirrose, glomerulopatias, caquexia, queimaduras, doenças intestinais inflamatórias, mieloma, sarcoidose, doenças granulomatosas, sepse, trauma, cirurgias - HIPOALBUMINEMIA 
 ↳ Fatores que aumentam: 
 Desidratação - Uso de medicamentos 
 ↳ Relação com a desnutrição crônica 
 ↳ Relação albumina - globulina maior ou igual a 1 - (Normal)
 Proteínas Séricas: 
 Albumina - fase aguda negativa - desnutrição crônica
 Transferrina 
 Pré - Albumina - baixa - desnutrição aguda 
Proteína ligadora de retinol - baixa - desnutrição aguda 
Fibronectina (Os níveis de proteína não são influenciadas pelo estresse - exame caro)
Somatomedina - C (Os níveis de proteína não são influenciadas pelo estresse - exame caro) - (Produz a proteína C reativa) 
Inflamação ou estresse metabólico (agudo) - Câncer, traumas, queimaduras - 
 ⬆ Taxa Metabólica Basal 
Valores baixos das proteínas séricas - Cirrose, infecção aguda, caquexia, câncer 
Retenção Hídrica 
Disfunção Hepática ➡ Altera a concentração das proteínas plasmáticas 
Disfunção Renal
Albumina: 
 ↳ Diminuição da albumina - água do plasma vai para o compartimento intersticial (sai dos vasos sanguíneos) - HIPOVOLEMIA: volume baixo de líquido no sangue - Retenção de água e sódio através dos rins, resultando em edema - O edema é o aumento de fluido intersticial em qualquer órgão, provocando inchaço. De modo geral a quantidade de fluido intersticial é determinado pelo equilíbrio homeostático de fluidos 
 
 ↳ Baixa na DEP aguda em função dos mecanismos protetores: 
Vida biológica relativamente longa 
Grande massa corporal 
Redistribuição entre os compartimentos extra e intravascular 
Diminuição do catabolismo devido a restrição proteica 
 	↳ Sensibilidade reduzida no marasmo: 
Porque a albumina como as outras proteínas totais no sangue não decaem proporcionalmente à severidade da deficiência e nem aumentam em proporção à reposição nutricional 
 ↳ Sensibilidade aumentada na DEP grave no Kwashiorkor:
Devido a inflamação está quase sempre presente, sendo provável que seja a causa dessa diminuição com os níveis de albumina 	
Fatores que influenciam os níveis de albumina plasmática: 
 Função do hepatócito (disfunção do metabolismo) 
Meia vida longa interfere na detecção precoce de mudança na síntese da albumina 
Resposta inflamatória: os níveis de albumina diminuem com inflamação 
Transferrina: 
 
 	 ↳ Principal proteína plasmática que transporta ferro para o plasma e líquidos extracelulares para suprir as necessidades teciduais 
 ↳ A concentração no plasma depende: capacidade de transporte de ferro - capacidade total de ligação ao ferro (CTLF) e capacidade latente de ligação de ferro (CLLF) 
 ↳ Sintetizada no fígado - meia vida: 7 dias 
 ↳ Dosagem plasmática: Diagnóstico diferencial das anemias e monitorar o tratamento 
 ↳ Em situações de carência de ferro sua produção é aumentada 
 ↳ Deficiências de ferro - anemia hipocrômica: os níveis de transferrina aumentam - saturação baixa aos níveis de ferro 
 ↳ Alta saturação na sobrecarga de ferro - hemocromatose 
	↳ Fatores ⬆: Anemia ferropriva, hepatite aguda, desidratação, uso de contraceptivos, hemocromatose, policitemia vera, perda sanguínea crônica 
	↳Fatores ⬇: Doença hepática avançada, síndrome nefrótica, queimaduras, feridas, estresse catabólico agudo, DEP, retenção hídrica, uso de medicamentos, anemia perniciosa - ferropriva 
	↳ Indicador mais sensível nas alterações do estado nutricional 
Pré - Albumina: 
 ↳ Presente no plasma e no líquido encéfalo raquidiano 
	 ↳ Função: Transporte do hormônio de tiroxina T3 e T4 - Liga - se a proteína carreadora de retinol e vitamina A 
	↳ Proteína de rápido turnover - vida média curta - é considerada um melhor indicador das mudanças nutricionais do que a transferrina e albumina
	↳ Os valores se alteram em função da disponibilidade de tiroxina - funciona como proteína de transporte e na deficiência de zinco que é responsável por sua síntese e secreção hepática 
 
	↳ Valores ⬆ : Desidratação, insuficiência renal 
	↳ Valores ⬇: Situações de estresse metabólico (trauma, sepse, queimaduras, infecções e inflamações), doenças hepáticas, hiperhidratação 
Proteína Transportadora de Retinol: 
↳ Local de síntese: fígado 
↳ Excreção: rins 
↳ Função: Transportar a forma alcoólica da vitamina A (retinol) no plasma
↳ Meia vida curta (12 horas) - índice mais sensível às mudanças nutricionais em comparação às outras proteínas plasmáticas 
↳ Valores ⬆: Desidratação, insuficiência renal 
↳ Valores ⬇: Situações de estresse metabólico (trauma, sepse, queimaduras, infecções e inflamações), doenças hepáticas, hiperhidratação, carência de vitamina A e zinco, DEP, hipertireoidismo, distúrbios hepáticos crônicos 
↳ Sensível - tipicamente mais afetada pela restrição energética do que protéica 
↳ Kwashiorkor: valores reduzidos em menor proporção do que no marasmo 
Fibronectina: 
↳ Mecanismos de defesa não imunológicos do organismo - adesão das células e cicatrização das feridas 
↳ Vida média de 24 hrs 
↳ Níveis reduzidos na desnutrição e durante a administração de dietas com conteúdo calórico muito baixo e ou carentes de aminoácidos e lipídios 
↳O que limita sua avaliação nutricional é a redução no hipercatabolismo agudo e na coagulação intravascular 
Somatomedina C: 
↳ Atua como indicador do estado nutricional proteíco (especialmente crianças) 
↳ Mediador da ação do hormônio do crescimento 
↳ Produz a Proteína C reativa 
Situações de estresse metabólico (trauma, sepse, cirurgias, queimaduras, inflamação ou infecção) resultam na liberação de citocinas IL-1, IL-6 e fator de necrose tumoral - Reorientam a síntese hepática de proteínas plasmáticas e aumentam a degradação de proteínas musculares para satisfazer a demanda elevada de proteína e energia durante a resposta inflamatória 
Síntese de proteínas plasmáticas (albumina, transferrina, pré - albumina e proteína transportadora de retinol) ⬇ durante a resposta de fase aguda - PROTEINAS NEGATIVAS DE FASE AGUDA 
Aumento no fígado da síntese das chamadas proteínas de fase aguda ou reagentes positivos de fase aguda - proteína C reativa 
Proteínas Somática:
↳ Músculo - Síntese de proteínas muscular ou somática ou esquelética 
 A proteína muscular representa 50% do total das proteínas corporais
 		↳ índice creatinina - altura, 3 - metil - histidina, balanço nitrogenado e excreção da ureia 
Indice creatinina- altura (ICA):↳ Medida indireta da massa muscular e do nitrogênio corporal - Estimar a massa proteica muscular - indicador de catabolismo proteico 
 ↳ Correlação positiva: ICA, área muscular do braço e massa corporal magra
 ↳ Creatina muscular: fonte de energia para as células musculares - 
 ↳ Cerca de 1% e 2% de creatina é transformada por dia em creatinina 
 ↳ Creatinina endógena ser proporcional à massa muscular - produção varia com a idade e gênero 
Indicador de taxa de filtração glomerular 
Produção endógena - Sintetizada a partir de aminoácidos glicina e arginina, no fígado, pâncreas, cérebro, baço, glândula mamária e rim e depois indo para o músculo - ( síntese depende das vitaminas B12 e ácido fólico)
Função: metabólito da atividade muscular 
Varia conforme atividade física e estatura 
Exame de clearance de creatinina - medição da creatinina em amostras de urina coletadas por 24hrs e uma amostra de sangue é coletada para análise da creatinina sanguínea 
Valores reduzidos da creatinina urinária poderão estar alterados e doenças hepáticas e renais, quadros de estresse, fase aguda pós-trauma, aumento da ingestão protéica e atividade física intensa 
UREIA:
	↳ Principal produto metabólico nitrogenado do catabolismo protéico nos seres humanos e a substância de excreção de nitrogênio responsável por mais de 75% do nitrogênio não protéico excretado 
	↳ Formação da ureia ocorre exclusivamente no fígado a partir da amônia com a catálise enzimática 
	↳ A maior parte da ureia é excretada pelos rins (90%) e o segundo meio é a pele 
	↳ Filtrada livremente pelos túbulos renais, a ureia nem é ativamente reabsorvida nem secretada pelos túbulos renais - a ureia sofre grande influência de fatores não renais como desidratação, excessiva quantidade de proteínas na dieta e catabolismo protéico aumentado 
	↳ Determinação seriada dos níveis de ureia - pode ser útil na monitorização da ingestão proteica atual 
	↳ Pacientes desnutridos: geralmente demonstram uma redução gradual nos níveis de ureia sérica 
Balanço Nitrogenado: 
↳ Avalia a eficácia da terapia nutricional 
↳Reflete a ingestão protéica e energética prévia (10 dias antes), alterações recentes na composição corpórea e, também, estado do metabolismo protéico no momento do estudo 
↳ Principio: Nitrogênio corresponde a 16% do peso da proteína - perda acontece pela urina (80%)
↳ BN: nitrogênio ingerido - nitrogênio excretado
↳ Balanço negativo - Catabolismo
Baixa ingestão de proteína e ou energia 
Desequílibrio entre os aminoácidos essenciais e não essenciais 
Catabolismo proteico ( sepse, queimaduras, traumas e infecção) 
Perda excessiva de N2 através de fístulas ou diarréia 
		↳ Balanço positivo - Anabolismo 
Gestação, crescimento, atletas em treinamento e doentes em recuperação 
 LIMITAÇOES:
Coleta inadequada de urina
Controle inadequado da ingestão
Dosagem apenas da uréia - contribuição bacteriana (uréia+amônia)
Coleta de fezes incompleta
Estimativa perdas N
Estimativa da ingestão N
 
	
 
Análise do metabolismo do carboidrato: 
Monitoramento de doenças endócrinas 
	↳ Glicemia de jejum e teste de tolerância à glicose 
	↳ Glicemia casual, hemoglobina glicada ou frutosamina - adesão ao tratamento 
Produção constante de insulina 
Glicose:
 ↳ Principal carboidrato - fonte de energia - devendo o nível sanguíneo ser mantido na faixa de 60 a 99 mg-dL
 ↳ Valores ⬆: hiperglicemia, complicações renais, cardiovasculares, oculares
 ↳ A hipoglicemia ocorre quando os valores estão abaixo de 60mg-dL
		 ↳ O organismo pode controlar a glicemia em períodos de jejum através da glicogenólise (quebra do glicogênio em glicose, principalmente no fígado) e glicogênese (transformação de glicose a partir de fontes não glicídicas como aminoácidos, glicerol e lactato)
		↳ O controle pode ser feito com a atuação de hormônios hiperglicemiantes como glucagon, cortisol e epinefrina
↳ Os níveis de glicose sanguínea elevados por um tempo prolongado são tóxicos ao organismo, por meio de 3 mecanismos: 
Promoção da glicação de proteínas, por meio da hiperosmolaridade e do aumento dos níveis de sorbitol dentro da célula 
		↳ A glicose é dosada predominantemente no sangue, pode ser quantificada na urina, no líquidos cefalorraquidiano, no líquido ascítico, no líquido sinovial e na secreção nasal 
		↳ Indicação para solicitação: Diagnóstico e monitoramento da DM, investigação de hipoglicemia e hiperglicemia, rastreamento de fatores de risco cardiovascular, suspeita de colestase e investigação de fosfatase alcalina elevada
		↳ Valores ⬆- HIPERGLICEMIA: DM, intolerância a glicose, hemocromatose, síndrome de cushing, estresse físico ou psicológico, pancreatite aguda ou crônica, encefalopatia de wernicke, algumas lesões do SNC, uso de fármacos -
 ( relacionado à DM tipo II)
		↳ Valores ⬇- HIPOGLICEMIA: Alcoolismo, anomalias pediátricas, distúrbios endócrinos: Doença de Addison, hiperinsulinismo, doenças pancreáticas, hipoglicemia alimentar - autoimune - pós - prandial idiopática, desnutrição, síndrome de má absorção, dano hepático, consumo inadequado de alimentos, uso inadequado de insulina, doenças enzimáticas (relacionado a DM tipo I)
		↳ Atividade muscular modula à glicemia 
DM tipo I: 
auto-imune 
uso obrigatório de insulina
maior incidência em crianças
DM tipo II: 
maior incidência em adultos - 40 anos
associação genética
não necessita de insulina, o organismo - célula- ainda produz uma pequena quantidade 
sedentarismo - excesso de peso: fatores
resistência periférica à insulina - gordura infiltrada no músculo 
Hemoglobina Glicada: 
	↳ Produto da glicação da hemoglobina com glicose 
	↳Monitoramento de controle metabólico prolongado de pacientes com diabetes melito
↳ Não é alterada por ingestão alimentar, nem exercício físico, estresse hipoglicemiantes 
↳Concentração média de 2 - 3 meses - pode ser feito a partir da dosagem da HbA¹c - vida média dos eritrócitos é 120 dias 
↳ Pacientes diabéticos que controlam a glicemia somente na semana de realização da glicemia de jejum estarão com valores alterados HbA¹c
↳ Valores ⬆: Alcool, anemia ferropriva, esplenectomia, insuficiência renal crônica com ou sem diálise, intoxicação por chumbo, triglicerídeos séricos elevados

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