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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 
LEILA DE SOUZA LEIROS EAD09611898-06
TEMAS ATUAIS EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Nova Iguaçú
2019
LEILA DE SOUZA LEIROS SANTOS
TEMAS ATUAIS EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
Trabalho apresentado ao curso de licenciatura em geografia 7º período da Universidade Pitágoras (UNOPAR), Orientadora: prof. Andrea Serato Grosso Araújo.
Nova iguaçu
2019
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………...
2-DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………………...
2.1-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA………………………………………………………………………………...
2.2-APRESENTAÇÃO DO PROJETO……………………………………………………………………………...
3-CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………..
4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………………...
1-INTRODUÇÃO
 A mudança climática é um dos desafios mais complexos de nosso jovem século. Nenhum país está imune. Nenhum país sozinho é capaz de enfrentar os desafios interligados impostos pela pela mudança climática, que incluem decisões políticas controversas, mudanças tecnológicas assustadoras e consequências globais de longo alcance. 
As mudanças climáticas têm implicadas significativas para a vida presente, para as gerações futuras e para os ecossistemas dos quais a humanidade depende. Por conseguinte, as mudanças climáticas foram e continuam a ser objeto de intensa investigação científica e debate público. No curto, médio e longo prazos, as mudanças climáticas gerarão grandes impactos na economia mundial. Alterações no ambiente natural, como o prologamento de período de seca e elevação do nível dos oceanos, junto a eventos climáticos extremos, como tornados e furacões, são esperados com maior intensidade e frequência. Há grandes evidências de que o aquecimento da terra tem sido causado em grande parte pela atividade humana, devido à queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, incluindo a agricultura e o desmatamento. Apesar de o efeito estufa ser um efeito natural, o aumento dessas atividades sobre a natureza tem contribuído para intensificá-lo. A crescente elevação das emissões dos gases de efeito estufa proveniente dessas atividades e outros fatores, tem alterado a temperatura atmosférica e oceânica, representando uma ameaça para o clima do planeta.
O tamanho do incremento da temperatura no futuro e outros aspectos das mudanças do clima especialmente em escala regional, ainda estão sujeitos à incerteza. No entanto, os riscos associados a algumas dessas mudanças são substanciais. Neste efeito o presente material tem por finalidade apresentar informações sobre questões referentes às mudanças climáticas.
2-DESENVOLVIMENTO
Mudanças climáticas é o nome que se dá ao conjunto de alterações nas condições do clima da terra pelo acúmulo de seis tipos de gases-como dióxido de carbono(CO2) e o metano(CH4)- na atmosfera, emitidos em quantidade excessiva há pelo menos 150 anos, desde a revolução industrial, através da queima de combustível fósseis, como o petróleo e o carvão, e do uso inadequado da terra com a conversão das florestas e da vegetação natural em pastagens, plantações, áreas urbanas ou degradadas. A ciência do clima demonstra que a humanidade irá enfrentar algum grau de mudança climática, além do que já vem ocorrendo; Será irreversível, é um processo. As análises apontam que se todas as emissões de gases de efeito estufa fossem paralisadas hoje, os gases presentes na atmosfera (que demoram em média um século para se dissipar) ainda aqueceriam a terra no mínimo em mais 1ºC até 2100, além dos 0,76ºC que o planeta já ganhou desde a revolução industrial.
As grandes mudanças climáticas ocorridas no passado foram, em sua totalidade, provenientes de causas naturais como mudança de órbita da terra, a quantidade de luz solar, os ciclos ou períodos de glaciações.
Na contemporaneidade as mudanças climáticas têm como agente causador o homem que através de sua força de trabalho e capacidade de pensar, cria novas tecnologias continuamente, nesse contexto o principal impulsionador do processo é o fator econômico e industrial. As atividades produtivas dos últimos 200 anos foram determinantes para a degradação do meio ambiente que ocasiona problemas climáticos. Com aumento da frequência de eventos climáticos extremos em diferentes partes do mundo, começaram a surgir estudos, que necessitam de conhecimento de metodologias de detecção e atribuição, longos registros de observação e simulações de modelos climáticos, ainda são raros em países em desenvolvimento, como os da América do Sul. Mas são necessários para possibilitar avaliar os possíveis impactos das mudanças climáticas globais em escala regional e contribuir para a geração de cenários futuros. A vulnerabilidade de populações em áreas de risco, demanda avanços na gestão preventiva e, principalmente, participativa para uma governança ambiental dos riscos de desastres naturais que possibilite o desenvolvimento da capacidade adaptativa das sociedades contemporâneas.
Divulgado no dia 30 de março de 2014, o relatório do painel intergovernamental sobre mudanças climáticas (IPCC) traz previsões alarmantes sobre o futuro do planeta até o ano de 2100. Segundo o IPCC, mesmo que as emissões de gases do efeito estufa diminuam, a terra continuará sofrendo com os danos residuais e terá que aprender a lidar com o aumento gradual da temperatura.
Dentre as principais características que relacionam as energias renováveis e o clima está o potencial de redução de emissão de dióxido de carbono (CO2) que as fontes limpas podem proporcionar: é possível reduzir entre 220Gt (gigatoneladas) e 560Gt, entre 2010 e 2050, utilizando essas energias. Ou seja, o crescimento da participação das renováveis no mundo podem levar a uma estabilização das emissões de gases de efeito estufa na faixa de 450 ppm (partes por milhão), limite previsto pelos cientistas como seguro, além do qual as mudanças do clima se tornam catastróficas e irreversíveis. 
O acordo climático global mais recente foi o acordo de Paris (COP-21) assinado em 22 de abril de 2016, aprovado pelos 195 países participantes da UNFCC (conferência das nações unidas pelas mudanças climáticas) e assinado inclusive por Estados Unidos (se retirou do acordo em 2017 sob o mandato do presidente Donald Trump) e China. O acordo diminui os GEE e pretende restringir o aumento da temperatura média global a 1,5ªC acima dos níveis pré-industriais, além de garantir que países ricos invistam um total de U$100 bilhões por ano para alcançar seus objetivos. A China, o maior emissor de poluentes (28%), se mostrou determinada em mudar sua realidade. O país se comprometeu a investir R$360 bilhões em fontes de energia renovável até 2020, e a utilizar fontes como energia eólica e solar em metade da sua nova matriz energética. Atualmente, o carvão é a principal fonte de energia, contribuindo para as altas taxas de poluição que ocorrem em todo o país.
Esse acordo gerou um consenso global de que é preciso desacelerar as emissões e posteriormente, diminui-las. No acordo de Paris, o Brasil comprometeu_se a reduzir as emissões de gases em 37% abaixo dos níveis de 2005, até 2025, e reduzir as emissões de gases em43% abaixo dos níveis de 2005, até 2030, reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, e alcançar 45% de energias renováveis na matriz energética em 2030.
Os maiores castigados pelas mudanças climáticas serão os países tropicais, tais como Brasil. Poderão ocorrer uma série de inundações, em virtudes da intensificação das tempestades, e períodos longos de estiagem.
Além disso, algumas regiões poderão sofrer com grandes quantidades de chuvas, o que ocasionará deslizamentos constantes de terra e aumento das enchentes. Outro ponto alarmante diz respeito às áreas costeiras, que sofrerão com o aumento da temperatura médio do planeta. 
A mudança climática coloca em questão os padrões de produção e consumo hoje vigentes,já que, como foi visto, suas causas estão ligadas sobretudo à queima/consumo de combustíveis fósseis, principal fonte primária da energia e força motriz da economia global. Atualmente fala-se muito em descarbonizar a matriz energética mundial, isto é, em aumentar a participação das energias renováveis em detrimento dos combustíveis fósseis. Isto seria uma condição necessária mas não suficiente para a atenuação da mudança do clima, que depende também de outras mudanças na infra-estrutura, na tecnologia e na economia.
No Brasil o setor de energia renovável cresceu. Em 2015 tiveram participação de 41,2% na matriz energética brasileira, quase três mais do que a média global, de 13,8%. A maior parte da energia produzida e consumida no Brasil é proveniente das hidrelétricas, porém as questões ambientais têm limitado a sua expansão e a sua capacidade de estocar água em seus reservatórios, evidenciando a necessidade da maior diversificação de fontes que, simultaneamente, sejam complementares à geração hídrica e contribuam para a manutenção do perfil limpo da matriz elétrica.
Substituir os combustíveis fósseis pela utilização de energias renováveis é uma solução viável e vantajosa, pois além de serem praticamente inesgotáveis apresentam também um impacto ambiental muito baixo e não afetam a composição atmosférica nem a temperatura do planeta.
Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa e os efeitos no aquecimento global. Diminuir o desmatamento, investir no reflorestamento e na conservação de áreas naturais, incentivar o uso de energias renováveis não convencionais (solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas), preferir utilizar biocombustíveis (etanol, biodiesel) a combustíveis fósseis (gasolina,óleo diese), investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética, reduzir, reaproveitar e reciclar material, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar o transporte público com baixa emissão de GEE. E estas medidas podem se estabelecidas através de políticas nacionais e internacionais de clima.
2.1-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A América do Sul e a América Central possuem um conjunto único de ecossistema e a maior biodiversidade do planeta. Infelizmente vem sendo ameaçado pelo estresse climático e o aumento da industrialização e da agricultura. As mudanças climáticas contribui para o ritmo acelerado de extinção de espécies, como as de aves e plantas do cerrado, que serão empurrados mais ao Sul, onde sua sobrevivência estará ameaçada por haver pouquíssimos habitats naturais remanescentes. 
No Brasil os impactos pelas mudanças climáticas já afetam a disponibilidade de recursos naturai, impactando o acesso à água, na produção de alimentos e a saúde. Os impactos oriundos das mudanças climáticas podem gerar enormes perdas econômicas. Só no Brasil estima-se perdas anuais de 7 bilhões até 2020. Milhões de pessoas iram sentir a fome, a falta de água e vário eventos climáticos, à medida que o clima no mundo vai se modificando.
No Brasil, a vulnerabilidade climática pode se manifestar em várias áreas: Aumento da frequência e grandes enchentes e secas, perdas na agricultura, ameaças à biodiversidade, mudança no sistema hidrológico(causando incapacidade na geração hidrelétrica) grande aumento de doenças endêmicas, etc. Destaca_se também o aumento do nível do mar afetando as regiões costeiras principalmente as metrópoles litorâneas. Muitas espécies terrestres, de água doce e marinhas já se mudaram para novos habitats. Se continuar o aumento da temperatura global média, algumas espécies vegetais e animais ficarão exposta a um risco acrescido de extinção.
Também é referida como consequência os impactos na agricultura, afetando diretamente a alimentação e a vida da humanidade.
O aumento da temperatura produzirá uma redução na produtividade, gerando com isso o aumento das migrações e de conflitos resultantes dos períodos mais secos.
Os impacto das mudanças climáticas não se restringem, portanto, apenas aos recursos naturais. Economia e sociedade serão profundamente afetadas. O crescimento do país poderá se prejudicado, ao passo que a demanda por investimentos em adaptação e aumento da resiliência climática tendem a se expandir. Portanto, a desaceleração do crescimento econômico alinhado Às incertezas climáticas contribuem para um cenário econômico de indefinições.
2.2-APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Tema:
 Temas Atuais em Mudanças Climática
Objetivo geral:
_Compreender a dimensão da atividade humana na natureza e seus impactos.
_ Conceituaras várias formas de poluição, assimilar as soluções para o equilíbrio ambiental.
Objetivos específicos: 
_ Sensibilizar os professores para a importância do projeto em sua prática educacional;
_ Envolver todos os alunos;
_ Estimular o desenvolvimento de trabalhos diferenciados, produzidos pelos professores junto aos alunos.
Conteúdo: 
Neste tema será trabalhado questões relacionado a preservação do meio ambiente, destacando as alterações climáticas, os alunos devem ter conhecimento prévio sobre o assunto.
Público alvo:
 alunos do 9º ano 
Tempo estimado:
10 aulas de 50 minutos
Material necessário:
Será utilizado, notebook, internet, pendrive para a produção de vídeos, data show.
Planejamento das etapas:
Será feito a montagem dos grupos, em seguida será feito um sorteio com quatro subtemas que envolve mudanças climáticas (poluição do ar, inversão térmica e chuvas ácidas, efeito estufa e em busca do desenvolvimento sustentável), e será explicado como deverá ser a produção e desenvolvimento das atividades (2 aulas).
Segundo momento: 
Neste momento será analisada as pesquisas feitas pelos grupos e também será dada as dicas para a produção de vídeo, para serem analisados na aula seguinte (2aulas).
Terceiro momento: 
Será feito a análise dos primeiros vídeos realizados pelos grupos, de acordo com as temáticas, com momentos tira_dúvidas (3 aulas).
Quarto momento: 
Será feito a entrega dos vídeos (1 aula).
Quinto momento: 
Será feito a exibição dos vídeos em sala de aula,e uma breve discussão sobre cada tema pesquisado (2 aulas).
Encaminhamentos:
 As orientações serão feitas em sala de aula, a partir das pesquisas feitas de cada grupo, sob a orientação dos professores.
Produto final: 
Êxito na prática de atividades diferenciadas no cotidiano escolar, refletir sobre as transformações ocorridas na natureza. O vídeo ficará disponível para ser visto por pais, amigos ou outros interessados no tema.
Avaliação: 
Será feita da participação e interesse individual e em grupo durante as apresentações e pelas elaborações de vídeos, passível de pontuação que será definida com a direção e coordenação da escola.
3-CONCLUSÃO.
Sabe_se que, a questão da degradação ambiental está se tornando cada vez mais crítica e seus efeitos têm afetado não somente o meio ambiente, mas também a qualidade de vida do ser humano. O uso racional dos recursos naturais é fundamental para o nosso futuro.
É essencial compreender que as alterações climáticas continuarão gerando impactos no médio e longo prazo e que precisamos nos preparar para enfrentá-los. As mudanças climáticas estão acontecendo em resposta ao aumento da poluição que gera superaquecimento global. A responsabilidade pela escala destrutiva não recai apenas sobre os países ricos. O Brasil, por exemplo, tem grande participação na dilapidação de seus recursos naturais e na desagregação de seu meio ambiente.
O desfio é grande e envolve adversários poderosos, movidos por interesses que pouco tem contribuído para a proteção dos recursos naturais. Mas o que está em jogo é, antes de tudo, a vida do planeta e de seus habitantes. Por isso é urgente a mobilização de todos para salvar a biodiversidade, da qual todos dependem.
Não é possível determinar exatamente o quanto a terra vai aquecer ou como o clima vai mudar no futuro. Mas estimativas cuidadosas das potenciais mudanças e das incertezas associadas têm sido feitas.
4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida, Lúcia MarinaAlves de Rigolin, Tércio Barbosa, geografia série novo ensino médio. São Paulo 2006. Ática 2 ed.
Mudança climática: Eduardo de Freitas em geografia humana.
htpp//www.unica.com.br./noticia/31901815920329114090/fontes renováveis.
htpp//www.oeco.org.br/reportagens25074 energias-renováveis-alternativa para salvar o planeta.
www.politize.com.br (Energia Renovável) por que é importante para a política?