Buscar

Conceitos de Oclusão Dentária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

oclusão
AULA 1 – 14/02 
	Sistema estomatognático: é uma unidade anatomo-funcional indivisível delimitada no plano horizontal por uma linha que passa no rebordo orbitário inferior e por outra que passa ao nível do osso hioide, da mesma forma limitam este aparelho duas linhas verticais que passam ao nível das apófises. Componentes do sistema estomatognático:
Oclusão	17	Yasmin Girardi
Anatômicos:
Ossos 
Músculos 	
Articulações (ATM e alvéolo dental) 
Ligamentos 
Dentes
Sistema vascular 
Sistema nervoso 
Língua, lábios e bochechas
Fisiológicos:
Oclusão dental 
Periodonto (sustentação e proteção) 
ATM 
Mecanismo neuro-muscular.
Conceitos de oclusão:
	Oclusão: ato de fechar por um momento uma abertura natural.
	Oclusão dentária: é a relação que os dentes guardam entre si. Varia entre os pacientes de acordo com o tamanho e forma dos dentes, posição dentária, época e sequência de erupção. A oclusão normal irá diminuir as forças oclusais que podem ser aplicadas durante as atividades funcionais.
	Oclusão normal: Padrão oclusal que não preenche necessariamente os requisitos de uma oclusão ideal, porém não se observam sinais e sintomas no aparelho estomatognático e, quando presentes, são tão leves que não interferem no conforto do indivíduo. Relação sagital (com classe molar — classe I), relação vertical (mesocefálico — 3 terços da face equilibrados), relação transversal (mandíbula e maxila compatíveis). Ainda na oclusão normal aceita-se padrões dólicocefálicos e braquicefálicos desde que ocorra selamento labial passivo (dolicocefálicos - cabeça longa e estreita; braquicefálicos- cabeça larga e curta; mesocefálicos - cabeça de proporções médias).
	Os côndilos devem estar centrados na cavidade articular no sentido anteroposterior e com concentricidade. Cada dente oclui com 2 dentes do lado oposto, com exceção dos incisivos centrais inferiores e do terceiro molar.
	Oclusão ideal: oclusão natural que apresenta todas as guias oclusais normais, ausência de contatos prematuros ou interferências oclusais, número suficiente de dentes, ausências de sinais e sintomas no aparelho mastigador.
	Dimensão vertical: altura da espinha nasal a base do mento da face, medida da parte superior e inferior. Pode ser de dimensão vertical de repouso (com espaço funcional livre) ou dimensão vertical de oclusão (quando ocluído).
	Espaço funcional livre: (1 a 2mm EFL), distância entre as superfícies dos dentes quando em repouso, diferença entre DV (dimensão vertical) de repouso e de oclusão (DVR – DVO = EFL).
	Relação cêntrica: posição óssea da mandíbula em relação a maxila. É uma posição em que os côndilos da mandíbula estão dentro da cavidade glenóide, encostando nas paredes superior e posterior dessa cavidade, quando a mandíbula está em retrusão e quando a musculatura está relaxada. Independe dos dentes. Obtida através de um controle não forçado.	
	Estabilidade oclusal: intercuspidação simultânea dos dentes superiores com os inferiores em ambos os lados da arcada dentária, nos fornece a estabilidade da oclusão. Todos os dentes se tocando com a mesma força e máximo contato.
	Máxima intercuspidação habitual (MIH): máximo contato entre os dentes, entre as arcadas, quando os dentes estão presentes; é uma posição mutável, que pode ser alterado por qualquer interferência oclusal, seja em relação cêntrica ou na relação habitual. 
	Infra-oclusal: quando não se tocam, quando não chega ao plano de oclusão.
	Supra-oclusal: além do plano oclusal.
Guia anterior ou incisiva: posição toque e deslize dos dentes anteriores; ocorre quando durante o movimento de protusão os dentes interiores centrais deslizam pela concavidade palatina dos dentes anteriores superiores, desocluindo os dentes posteriores.
Guia posterior ou condilar: posição e deslize do côndilo em relação a eminência articular; ocorre quando dentro da cápsula articular quando durante o movimento de protrusão os côndilos deslizam pela parede posterior da eminência articular desocluindo os dentes posteriores.
Guia de lateralidade: chama-se de guia caninho ou guia de desoclusão em grupo o deslize da cúspide dos caninos inferiores sobre a face palatina dos caninos superiores; ocorre durante o movimento para os lados; só ocorre toque dos caninos; o côndilo do lado que fez movimento ficou dentro da articulação e girou; cúspide do canino inferior sobre a palatina do canino superior.
Movimento de Bennett: há um aspecto do movimento mandibular, de considerável importância, que é o movimento de Bennett. Até aqui tem sido descrito o movimento lateral como sendo a simples rotação de um côndilo, enquanto o outro desliza para frente. Mais freqüentemente, entretanto, durante o movimento lateral, há um deslocamento lateral de toda a mandíbula enquanto se realiza o processo de rotação e translação. Portanto, o côndilo do lado do movimento (côndilo direito para o movimento lateral direito) não permanece sem deslocamento, mas desloca-se cerca de 1,5mm para o lado do movimento (direito, no caso). Essa mudança de posição da mandíbula para lateral é chamada movimento de Bennett.
O grau de movimento de Bennett que ocorre varia de pessoa para pessoa, e os articuladores podem ser ajustados para possibilitar isso. É importante esse ajustamento porque os caminhos pelos quais as cúspides opostas superiores e inferiores deslizam em movimentos laterais são afetados por presença ou ausência do movimento de Bennett.
Protrusão: movimento mandibular no sentido posterior-anterior com o deslocamento dos côndilos para baixo e para frente. Levar os dentes para frente.
Retrusão: movimento mandibular no sentido de retorno após protrusão, se dá pela contração simultânea dos feixes posteriores do músculo temporal e dos feixes oblíquos e anterior. 
Espaço de Christensen: os dentes posteriores ao desocluírem (quando está em protrusão) proporcionam um espaço conhecido como espaço de christensen. Este mecanismo evita toques ou contatos nos posteriores, cujos componentes horizontais desenvolvidos não seriam fisiologicamente compatíveis e benéficos ao sistema estomatognático.
Oclusão estática: as seis chaves de oclusão (chave molar, angulação M-D (da coroa), inclinação vestíbulolingual, ausência de rotações, pontos de contato proximais e curva de spee).
Oclusão funcional: quando está movimentando os dentes.
Fechamento — côndilos em posição
Contatos oclusais — forças axiais
Movimentos laterais e protrusivos — guias
Tripodismo: é o princípio de equilíbrio ou estabilidade por meio de três pontos. Relação que se estabelece entre uma cúspide e sua fóssula antagonista, em que apenas suas vertentes se tocam em três pontos, sem que a ponta da cúspide alcance o fundo da fóssula.
Oclusão Cêntrica: quando ocorre o máximo de contato entre os dentes antagonistas e os côndilos estão em relação cêntrica.
Deslize em Cêntrica: deslizamento da mandíbula que se inicia co um contato prematuro em RC e termina na MIH. O deslizamento pode ser protrusivo ou látero-protrusivo. Eliminar o deslizamento em cêntrica é o primeiro passo quando se inicia um tratamento com equilíbrio oclusal.
Cúspides de suporte, cêntrica:
Superior — cúspide palatina
Inferior — cúspide vestibular
Cúspides de não-suporte, proteção ou livres: Contato em uma única vertente.
Superior — cúspide vestibular
Inferior — cúspide lingual
EX: Quantas cúspides cêntricas tem no molar: 2
	Quantas cúspides de proteção tem no 1º molar inferior? 3
Curva de Spee: A Curva de Spee é uma linha curva no sentido ântero-posterior que tangencia as pontas de cúspides vestibulares dos dentes posteriores e as bordas incisais dos incisivos, estabelecendo mudanças no plano oclusal no sentido horário ou anti-horário os slots dos braquetes superiores e inferiores. A importância da curva de Spee é exatamente a de evitar contatos posteriores em movimentos protusivos (para frente), é uma inclinação dos dentes. Normal: 2mm.
 
Curva de Wilson: é a curvatura anatômica no plano frontal, de sentido vestíbulo-lingual, passando pelas cúspidesvestibulares e linguais dos dentes posteriores de ambos os lados. A curva é côncava no arco inferior e convexa no arco superior, resultando principalmente das diferentes inclinações axiais dos dentes posteriores de ambos os arcos. Se evidencia na época da dentição mista.
Ponto de contato: local onde os dentes se tocam, disperça forças de mastigação. Mesial + distal. 
Trespasses:
Horizontal (“Overjet”): é a distância entre as bordas incisais dos incisivos superiores à face vestibular dos incisivos inferiores, medida no plano horizontal.
Vertical (“Overbite”): é a distância, medida no plano vertical, entre as bordas incisais dos incisivos superiores e inferiores, quando eles se sobrepõem.
	Cúspides de Contenção Cêntrica: é a cúspide maior e mais volumosa, cúspide de trabalho que mantém contato com as fossas, cristas marginais e planos inclinados dos dentes antagonistas. V I P S.
	Cúspides de Não-Contenção Cêntrica: são menores e menos volumosas que as de contenção.
	
	Contatos oclusais:
	Contato Prematuro: é o contato dental que ocorre antes que os outros dentes se toquem. Tipo de contato que interfere nos movimentos mandibulares e que elimina parcial ou totalmente um ou mais guias oclusais do paciente.
	Interferência oclusal: é o contato que ocorre nos dentes posteriores durante os movimentos das mandíbulas. Por gerarem forças horizontais podem determinar trauma oclusal localizado.
	Movimentos Mandibulares 
• Bordejantes: São os movimentos mandibulares extremos, limitados pelas estruturas anatômicas.
• Intra-bordejantes: quando a mandíbula se move livre e fácil dentro dos limites externos do movimento durante a fala, mastigação.
	Movimentos Bordejantes – Plano Sagital 
	Na abertura da boca, a partir da posição de RC e conservando-se a mandíbula na posição mais retrusiva, durante os primeiros 5 a 20mm deste movimento a mandíbula roda em um movimento de charneira puro, ou rotação, em torno de um eixo de charneira (transversal) no côndilo. Este não se desloca para frente, mas simplesmente roda em torno de um eixo. 
 
 
	Diagrama de Posselt: espaço tridimensional delimitado pela trajetória de um ponto na incisal de um incisivo, durante os movimentos mandibulares bordejantes. Abertura posterior bordejante, abertura anterior bordejante, contato bordenjante superior, movimento funcional.
Movimentos Bordejantes – Plano Frontal
	No movimento lateral direito o côndilo esquerdo desloca-se para baixo e para frente enquanto o direito permanece em posição na fossa mandibular.
	Se a mandíbula for movida a uma posição de abertura máxima, o côndilo direito desliza para frente. Enquanto ele vai para frente, ambos os côndilos também entram em rotação até seus limites máximos (translação e rotação condilar bilateral).
	O fechamento da boca iniciado na posição de abertura máxima e terminado na posição lateral esquerda é conseguido pela translação posterior do côndilo esquerdo, enquanto o côndilo direito permanece na posição avançada. Alguma rotação ocorre em ambos os côndilos.
	Da posição lateral esquerda, um movimento para trás até a OC envolve a translação posterior do côndilo direito e a rotação de ambos os côndilos, até que os dentes entrem em OC.
AULA 2 – 21/02
Movimentos mandibulares:
	Determinantes posteriores: são as articulações temporomandibulares direita e esquerda, que estabelecem a relação temporomandibular.
	Determinante anterior: é a oclusão dentária, que estabelece a relação maxilomandibular, tendo a fonética e a estética como fatores limitantes.
	O estado emocional, estresse ou tensão do paciente, que contribui para o apertamento dentário, bruxismo, espasmo muscular, queixas sobre a ATM e outros.
	Cinco são os fatores que incidem sobre os movimentos mandibulares e os relacionam à morfologia oclusal: 
A posição fisiológica inicial que é a relação cêntrica - RC. 
O tipo de movimento: rotação e translação. 
A direção do movimento e o plano em que ocorre. Isto é necessário porque cada cúspide e superfície oclusal tem diferentes planos. 
O grau do movimento e sua relação com as superfícies oclusais. 
Os significados clínicos do movimento, que expressa diferenças entre os pacientes.
	Posição fisiológica inicial: É considerada a RC, por ser a posição mais estável e mais fácil de ser reproduzida. A relação cêntrica deve ser a posição de eleição para o tratamento restaurador, em pacientes que apresentam sinais e sintomas de oclusão traumática.
 
	Tipos de movimentos:
	A partir da posição inicial os movimentos mandibulares de abertura, fechamento, protrusão, retrusão e lateralidade são executados pelos movimentos de rotação e translação condilar, direcionados em planos e 
Movimento de rotação é o movimento de um corpo ao redor do seu centro. 
Movimento de translação é o movimento de um corpo quando todos os seus pontos se movem em uma mesma direção ao mesmo tempo.
Direção dos movimentos: 
	Se faz em relação aos planos frontal, sagital e horizontal. É necessário porque cada cúspide e superfície oclusal tem diferentes planos. 
Grau dos movimentos:
	A maioria das funções mandibulares ocorre ao menor grau de abertura. A abertura máxima normal é de aproximadamente 40 mm.
	MOVIMENTO DE PROTRUSÃO: É o movimento mandibular na direção póstero anterior, de aproximadamente 10 mm. No movimento protrusivo, os côndilos deslizam (para baixo e para frente) sobre a eminência articular (guia posterior), e simultaneamente os dentes incisivos inferiores deslizam sobre a fossa lingual dos incisivos superiores (guia anterior). 
	A relação dos planos inclinados distais das cúspides dos dentes superiores e os planos inclinados mesiais das cúspides dos dentes inferiores, permitem a desoclusão de todos os dentes posteriores.
	MOVIMENTO DE RETRUSÃO: Movimento mandibular no sentido de retorno, translação posterior da mandíbula, côndilos se deslocam posteriormente. Ocorre a contração das fibras posteriores do músculo temporal, com a ajuda dos músculos geniohioideo, digástrico e milohioideo. Ocorrem contatos apenas nos dentes posteriores.
	MOVIMENTO DE TRABALHO: É o movimento em direção ao lado para o qual a mandíbula se desloca durante a função mastigatória, com o côndilo rotacionando e transladando sobre as paredes posterior e superior da fossa mandibular do osso temporal. As cúspides devem ser capazes de passar pelos planos inclinados antagonistas sem contato, quando houver uma guia canina de proteção lateral ou, apresentarem contatos contínuos de deslocamento quando houver uma guia lateral de proteção por função em grupo. Esse movimento é de aproximadamente 10 mm.
	MOVIMENTO DE LATERALIDADE:
Guia canina: durante o movimento de lateralidade, somente o canino inferior do lado em que a mandíbula está se direcionando toca a face palatina do canino superior. 
Desoclusão em grupo: neste padrão de função oclusal, o canino, prémolares e molares de um lado se tocam durante o movimento de lateralidade.
	MOVIMENTO DE BALANCEIO: É o movimento em direção ao lado oposto de trabalho. No plano frontal, o côndilo movimenta-se para anterior e para baixo ao longo da parede mediana da fossa mandibular, enquanto as cúspides funcionais inferiores se movem para baixo, anterior e medialmente, sem contatar os planos inclinados antagonistas. Esse movimento é de aproximadamente 10 mm.
	MOVIMENTOS COMPOSTOS: Nestes movimentos os contornos das paredes da fossa mandibular e a trajetória condilar mantêm uma relação de paralelismo com os planos inclinados das fossas e das cúspides, o que resultará, além do contorno das mesmas, uma posição correta dos sulcos através dos quais as pontas das cúspides antagônicas podem mover-se sem contatos em suas trajetórias de protrusão, trabalho e balanceio.
	OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA: É um esquema oclusal no qual os dentes posteriores previnem o excessivo contato dos dentes anteriores numa máxima intercuspidação, e os dentes anteriores desocluem os dentes posteriores em todos os movimentos excursivos da mandíbula. Em MIH, os dentes posterioresprotegem os anteriores; Em protrusiva, os dentes anteriores protegem os caninos e os dentes posteriores; Durante os movimentos de lateralidade, os caninos protegem os incisivos e os dentes posteriores.
	OCLUSÃO ANTERIORMENTE PROTEGIDA: É um componente da oclusão mutuamente protegida em que, o trespasse vertical e horizontal dos dentes anteriores desocluem os dentes posteriores em todos os movimentos excursivos mandibulares. 
	OCLUSÃO BALANCEADA BILATERAL: Durante a MIH, a protrusão e os movimentos de lateralidade, todos os dentes se contatam simultaneamente. Deve promover MIH entre os dentes, com os côndilos em RC; Fazer com que a mandíbula execute os movimentos a partir da RC até que os dentes com maior capacidade de suportar cargas horizontais entrem em função.
	MOVIMENTOS BORDEJANTES: São os movimentos mandibulares extremos, limitados pelas estruturas anatômicas.
	Envelope de movimentos de Posselt é o espaço tridimensional delimitado pela trajetória de um ponto na incisal de um incisivo, durante os movimentos mandibulares bordejantes.
	MOVIMENTO DE BENNETT: É o movimento de deslocamento lateral realizado pelo corpo da mandíbula durante o movimento de lateralidade, que é observado pelo movimento do côndilo de trabalho.
	ÂNGULO DE BENNETT: trajetória do côndilo do lado de balanceio no movimento, para mesial na direção da linha média, medido em relação ao plano horizontal. O grau de movimento de Bennett que ocorre varia de pessoa para pessoa, e os articuladores podem ser ajustados para possibilitar isso. É importante esse ajustamento porque os caminhos pelos quais as cúspides opostas superiores e inferiores deslizam em movimentos laterais são afetados por presença ou ausência do movimento de Bennett.
	ÂNGULO DE FISCHER: trajetória do côndilo do lado de balanceio no movimento, para baixo em direção anterior, medido em relação ao plano sagital. 
AULA 3 – 28/02
Materiais de moldagem
Características desejáveis 
Copiar detalhes da arcada
Compatível com o gesso
Tempo de trabalho e presa compatíveis
Odor e sabor agradáveis
Armazenamento apropriado
Fácil manuseio
Capacidade de molhamento
Capacidade de escoamento
Espessura adequada
Objetivos da moldagem
Duplicar as estruturas bucais extra e intra-orais do paciente;
Obtido o molde construir a partir dele um modelo de gesso; 
Planejamento e determinação do tratamento; 
Construção de próteses parciais ou totais (extra ou intra-orais).
Alginato
Fácil manuseio
Baixo custo e confortável ao paciente
Sabor e odor agradáveis 
Agitar antes de usar
Apresentação Comercial
Caixas contendo 410 gramas
Refil contendo 410 gramas (mais econômico)
Porções Individuais
Composição
Alginato de potássio: reagente (12 a 15%)
Sulfato de cálcio: reagente (8 a 16%)
Fosfato de sódio: retardador (2%)
Agente de carga: diatomita (60) %
Traços de fluoreto de zinco
Traços de corantes
Traços de aromatizantes
Reação de geleificação
Primeira etapa: SOL, ocorre fora da cavidade bucal
Segunda etapa: GEL, ocorre dentro da cavidade bucal
Reação de geleificação
A concentração do retardador fornecida pelo fabricante nos oferece:
Tempo determinado de trabalho
Relação água/pó imutável (alteração da consistência apenas)
Nos orienta a não utilizar cuba/espátula utilizados na manipulação do gesso
Estrutura Final
Rede de fibrilas de alginato de cálcio em forma de novelo, na qual estariam aprisionados sal alginato de sódio que não reagiu com o sal de cálcio, excesso de água e partículas de carga.
Perda de água – Sinérese
Sinérese – Diminuição do volume final
Ganho de Água – Embebição
Embebição – Ganho de volume final
A estrutura final do material nos orienta a construir o modelo o mais rápido possível.
Soluções Desinfetantes
Hipoclorito de sódio 1% e Glutaraldeído 2%.
Cuidados Fundamentais no Armazenamento
Pote Hermético, evitar armários sob a pia, observar o prazo de validade (sinalizar pote).
Cuidados Fundamentais na Manipulação
Usar dosadores fornecidos pelo fabricante 
Usar cuba/espátula individualizados para o alginato
Agitar o pote antes de iniciar o proporcionamento do pó (para produto dust aguardar 30 segundos)
Não alterar a relação água/pó.
Cuidados Fundamentais após Obtenção dos Moldes
Imediatamente lavar muito bem em água corrente 
Na sequência desinfetar por aspersão
Após 15 minutos lavar muito bem em água corrente
Imediatamente construir o modelo de gesso.
Cuidados Fundamentais após a construção do Modelo
Atingida a presa final do gesso separar molde/modelo por tração
Lembrar que a permanência dessa união:
Leva o alginato ao ataque da superfície do modelo (a superfície atacada tem aspecto rugoso).
Leva à fratura do modelo em áreas mais frágeis pois o alginato após sinérese se mostra endurecido, rígido.
Se for preciso aumentar o tempo de trabalho ou o tempo de geleificação devemos usar ÁGUA GELADA.
Nunca devemos alterar a proporção água/pó determinada pelo fabricante.
Não há como proporcionar um ambiente úmido o bastante para evitar a sinérese do alginato após o molde ser removido da boca. O mais prudente é desinfetar imediatamente o molde e na sequência construir o modelo.
Separar o conjunto após a presa final do gesso.
Classificação 
Tipo I
Tipo II modelo de estudo, + comum
Tipo III modelos finais, prótese total
Tipo IV prótese fica, placas para bruxismo
Tipo V
Relação água/pó 
Sempre metade 100 mg de pó + 50 ml de água.
+ água
>tempo de presa
<Resistência
>expansão
Tempo de perda de brilho
Como acontece a perda de brilho do gesso? Indica que toda água foi usada na reação, presa inicial 10-15 minutos.
Controle do tempo de presa
Para endurecer + rápido joga sal.
Quanto tempo depois de moldado posso vazar o gesso? Imediatamente após sua descontaminação.
Como minimizar a distorção? Espessura máxima 5 mm.
Como regula o tempo de presa? Com uso de agua quente ou gelada.
Para um moldeira grande usa 4 copinhos e 4 medidas de água. O gesso é colocado de acordo com o peso na balança, que é deixada na medida 100. 
Tirar da moldagem 1 HORA DEPOIS.
 AULA 4 – 07/03
	Articuladores:
	É um aparelho destinado à fixação dos modelos, que registra as relações maxilo-mandibulares e reproduz os movimentos mandibulares de interesse protético.
Finalidade:
Reproduzir ou simular os movimentos mandibulares. 
Fixar o relacionamento maxilomandibular em Relação Central e/ou Máxima Intercuspidação. 
Diagnóstico, estudo, planejamento e execução do tratamento restaurador. 
Montagem de dentes em P.T. e P.P.R.
	Tipos:
Não ajustável ou Charneira: não permite ajuste segundo os planos facias para reprodução dos movimentos mandibulares.
Semi ajustável: permite reprodução no plano sagital e frontal (ASA).
Totalmente ajustável: permite reproduzir todos os planos de movimentos tridimensionais da mandíbula.
Limitações:
Modelos de gesso
Dispositivos mecânicos lineares (1 movimento só)
Eixo de simetria
Indicações:
No estágio diagnóstico
No estágio terapêutico 
Côndilo Arcon:
Ramo superior separado do inferior
Caixa articular no ramo maxilar superior
Ramo inferior mandibular fixo – esferas condilares
Não Arcon:
 A cavidade articular é fixa no ramo inferior e o côndilo no ramo superior.
Serve para:
Analise funcional da oclusão
Reabilitações protéticas
Tratamento da DTM
Vantagens:
Facilidade do uso
Bons resultados
Custo baixo
Ganho de tempo e qualidade na confecção dos resultados
Desvantagens:
Reprodução limitada dos movimentos
Não reproduz características biológicas
A escolha do simulador depende:
Equilíbrio tempo de trabalho
Perfeita qualidade
Capacidade do operador
Partes comuns:
Ramo inferior com hastes
Ramo superior
Esferas condilares
Distância intercondilar
Placas de montagem
Haste do incisivo ou pino
Plataforma incisiva
DETERMINANTES DA OCLUSÃO – PESQUISA
Guia e determinantes da Oclusão e Características autoprotetoras da Dentição.
1.	Oclusão Ideal:
Quando se analisa o relacionamento oclusal de um pacientecom dentição completa e ausência de qualquer patologia, não há necessidade de se corrigirem eventuais desvios da oclusão ideal meramente como procedimentos profiláticos.
Já nos casos de reconstrução oclusal extensa, observa-se os seguintes itens:
 Transmissão da resultante das forças oclusais para o longo eixo dos dentes posteriores: essa característica propicia a manutenção da homeostasia das estruturas periodontais, mantendo-se a relação dente/osso alveolar em equilíbrio.
 Contatos dentários posteriores bilaterais e simultâneos: idealmente, na posição final do fechamento mandibular deve haver contatos simultâneos em todos os dentes posteriores.
 Dimensão vertical de oclusão adequada: não só permite a estética satisfatória, mas provê equilíbrio muscular durante processos de mastigação, deglutição e fala.
 Guias Laterais e anterior: idealmente, durante os movimentos excursivos da mandíbula, os dentes posteriores não devem participar da oclusão. Essa desoclusão deve ser obtida ás expensas de dentes anteriores. Dessa forma, durante o movimento protusivo da mandíbula, as bordas incisais dos incisivos inferiores deslizam nas superfícies palatinas dos incisivos superiores, desocluindo totalmente os posteriores. De maneira semelhante, os movimentos laterais, os caninos devem exercer essa função de desoclusão.
Oclusão mutuamente protegida:
Os dentes posteriores protegem os anteriores de qualquer contato na posição estática da mandíbula e vice-versa durante os movimentos excursivos, seguindo os seguintes princípios:
Relação Cêntrica coincidente com a MIH: sabe-se que pequenas diferenças entre RC e MIH (contatos prematuros) são tolerados e absorvidos de maneira fisiológica pelo sistema estomatognático. Ao contrário, grandes diferenças podem desencadear uma série de conseqüências danosas ao sistema.
Oclusão efetiva bilateral dos posteriores em Relação Cêntrica;
Ausência de contato no Lado de Balanceio;
Guia de desoclusão canina ou em grupo no Lado de Trabalho;
Desoclusão dos posteriores durante a protrusão;
Oclusão fossa-cúspide;
Anatomia palatina anterior que permite – durante a protrusão – adequada desoclusão posterior;
2.	Estruturas protegidas nas posições cêntricas:
No momento em que ocorre a contração dos músculos elevadores ou de fechamento determinando contato máximo (MIH), dois espaços ou duas dimensões verticais se desenvolvem e as estruturas que ocupam estes “espaços” são protegidas, ou seja, durante a função de deglutição, permanecem em repouso: os dentes anteriores e as ATM’s.
3.	Proteção mútua e os dentes anteriores:
Foi desenvolvido um papel aluminizado (espessura de 8 micros) para exames clínicos. Este papel quando interposto em dentes anteriores, com o paciente em MIH, não deve ser preso, o que mostra a existência do micro espaço. Contatos na MIH sendo mais leves que dentes posteriores são, contudo, compatíveis e podem ser mencionados como lábeis. Este “espaço” deve ser considerado clinicamente, tanto quando nele atua através das restaurações, como também quando intervém nos dentes posteriores responsáveis em “proteger” esta “dimensão vertical anterior”.
4.	Proteção mútua nas posições excêntricas:
A mastigação pode ser uni, bilateral ou bilateralmente alternada. Em geral, o paciente mastiga do lado que apresenta maior número de contatos dentais durante as excursões laterais. Em pacientes cuja oclusão é semelhante em ambos os lados, há uma tendência de alternar o bolo alimentar de um lado para outro. Dois tipos e contato são identificados: “deslizamento”, que ocorre quando as vertentes das cúspides cruzam-se e na fase de trituração e “simples”, que ocorre em MIH, estágio final do ciclo, momento de contração máxima dos músculos elevadores (carga máxima superficial oclusais dentárias).
5.	Guia anterior:
A guia anterior e os fatores mecânicos que a determinam se encaixam nos princípios de uma oclusão dinâmica mutuamente protegida. Esses fatores são determinantes dos movimentos mandibulares e são: Articulações Temporomandibulares e os dentes anteriores. Deste modo, o movimento protusivo mandibular é o deslocamento dos côndilos para baixo e para frente, simetricamente, enquanto dentes anteriores inferiores deslizam sobre a concavidade palatina dos superiores. Isto determina a desoclusão dos dentes posteriores em movimento protusivo.
6.	Excursões laterais:
O lado na qual ocorre a função mastigatória (amassamento/trituração) recebe o nome de Lado de Trabalho, enquanto o lado oposto recebe o nome de Lado de Balanceio. Nesta excursão a relação de trespasse vertical e horizontal dos dentes contactantes no lado de trabalho deve ser suficientemente íngreme para causar desoclusão em todos os dentes do lado de balanceio (desoclusão em lado de balanceio).
7.	Função de grupo:
Os caninos e os dentes posteriores se tocam no final do movimento lateral. Este toque é mais acentuado sobre o canino e diminui em direção ao último dente da arcada.
8.	Guia Canina:
No movimento lateral, a maior altura vertical dos caninos em relação aos incisivos inferiores combinado com a posição vertical destes dentes, permite a desoclusão de todos dentes posteriores.
PRINCÍPIOS BÁSICOS EM OCLUSÃO – PESQUISA
 LATERALIDADE :
GUIA CANINA : Durante o movimento de lateralidade, somente o canino inferior do lado que a mandíbula está se direcionando toca a face palatina do canino superior.
FUNÇÃO EM GRUPO: Padrão de função oclusal, o canino, pré-molar e molares em um lado se tocam durante o movimento de lateralidade.
“Na lateralidade existem alguns toques dentários que são a Guia canina e a Função em grupo. A guia canina é usada para paciente dentados, nesta guia somente os dentes caninos se tocam.
	Já a função em grupo, é usada para paciente desdentados reabilitados com prótese total, aqui ocorre o toque de mais que um dente. Podemos encontrar o toque de canino com pré-molar, pré-molar com pré-molar, canino com molar, etc.
RESUMO – PESQUISA

Continue navegando