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Visita Técnica Virtual Apresentação do Professor Professora: Ariane Canestraro Administradora de empresas com ênfase em Comércio Exterior, pós-graduada em Comércio Exterior, instrutora de Cursos para Entidades como Abracomex, FIEP, FIAC, Instituto Mercosul.Grande experiência com o mercado internacional, através de atividades desenvolvidas como Procurement, Abertura de Mercado, Agenciamento de Cargas, Importação, Exportação, Logística Internacional, Câmbio. Participação em Feiras Internacionais e visitas a clientes e fornecedores a mais de 20 países. Consultora de Comércio Exterior - Trabalhou em Empresas como Renault do Brasil, Grupo Tecumseh, American Glass, Citibank, Banco Itaú, DW Logistics, Riffel Motopeças, ocupando posições de liderança e gestão. Portos Nacionais e Órgãos Controladores Portos Nacionais. Órgãos controladores no Transporte Marítimo - Nacionais e Internacionais. Entidades e Empresas participantes/envolvidas no Transporte Marítimo. Conhecimento de Embarque Marítimo – Bill of Lading Resumo. Atividades. Tópicos a serem abordados: Portos Nacionais: Zonas primárias de gestão pública ou privada. • Eram submetidos à Lei 8.630 - 25/02/93. • Foi criada pelo Senado Federal a Medida Provisória nr. 595. • A MP 595 teve alguns vetos do Governo Federal e foi convertida na Lei 12.815 de 05/06/2013. • A nova lei prevê o investimento da iniciativa privada na construção de portos e terminais para movimentar carga própria e/ou de terceiros. • Não é mais necessário realizar licitações em áreas fora do porto organizado, mas apenas uma chamada pública, vencendo aquele que oferecer a melhor eficiência em movimentação de carga e pela menor tarifa por tonelada. Funcionamento dos Portos Nacionais • IMO (International Maritime Organization): Internacionalmente, o Transporte Marítimo é controlado pela IMO - entidade ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), com a função de promover a segurança no mar e a eficiência da navegação. • MT - Ministério dos Transportes: Órgão máximo, responsável por todos os tipos de transporte (modais). Controla e fiscaliza. • ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários: Vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da República. Função de implementar as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes. Órgãos controladores - Nacionais e Internacionais • DMM - Departamento da Marinha Mercante: órgão vinculado ao Ministério dos Transportes. Função de controlar o registros dos armadores, fretes, acordos, conferências de frete. • Secretaria de Portos: formulação de políticas e diretrizes para o fomento do setor, além da execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra- estrutura portuária. • TM - Tribunal Marítimo: investigar e julgar os acidentes ocorridos na navegação marítima e efetuar o registro dos navios brasileiros. • Armador: Pessoa física ou jurídica estabelecida e registrada para operar navios. Nem sempre proprietário do navio, que poderá ser afretado de terceiros para compor frota. Responsável pela carga, responde juridicamente. Responsável pela emissão do B/L ou MBL. Todo armador tem uma nacionalidade/bandeira (país sede). Registro do navio = Tribunal Marítimo. Registro do armador = DMM. Entidades e Empresas Participantes e Envolvidas no Transporte Marítimo • Agência Marítima: Representante do armador. Muitas vezes a empresa é do próprio armador ou este contrata terceiros para representá-lo e prestar serviços comerciais e operacionais, contratação de fretes, operações de carga e descarga, emitir e assinar o B/L em nome e por conta do armador. • Comissária de Despacho: É a empresa que representa legalmente o importador e/ou exportador junto à autoridade aduaneira. • NVOCC: Non Vessel Operating Common Carrier (Carregador/Operador que não é proprietário do navio) - Trabalha com navios ou espaços locados autorizado pelo Armador. Responsável pela unitização de cargas. Passa a ser responsável também pela carga que recebeu e pela emissão do B/L. • Freight Forwarding ou Agente de Carga ou Transitário de Carga: Prestador de serviços habilitado a fazer um trabalho completo, desde a coleta da carga no depósito do exportador até a entrega no armazém do importador. • Cargo Broker: Prestador de serviços na área de reserva de praça e afretamento de navios. Também realiza a logística de transporte para transferência da mercadoria da origem ao destino. Faz a ligação entre o embarcador e o transportador. Geralmente está dentro da Agência Marítima. • Prático: Serviço de assessoramento e facilitação das manobras que inicia quando o navio ingressa na zona de praticagem. A grosso modo é o manobrista do navio. • Terminal de Carga: Local especializado em armazenamento, movimentação, unitização, estufagem e desova do container. Localizado fora da área portuária. Bill of Lading - B/L é o Conhecimento de Embarque marítimo, É o documento mais importante da navegação, sendo do armador a responsabilidade de sua emisão, podendo ser assinado pelo comandante do navio ou pela Ag. Marítima que representa o armador. São os originais deste documento, normalmente juntamente com a fatura comercial original que permite a retirada das mercadorias dos portos. No verso do B/L estão todas as cláusulas referentes ao contrato de transporte. O Conhecimento de Embarque Marítimo • Contrato de Transporte: entre transportador e exportador. • Recibo de Entrega da Mercadoria: ao transportador ou a bordo do navio, comprovação documental do armador de recebimento da carga para transporte. • Título de Crédito: Documento de resgate da mercadoria junto ao transportador. Pode ser transferido a terceiros mediante endosso. Finalidades do Conhecimento de Embarque Marítimo Os portos e toda estrutura disponível de suporte ao transporte marítimo, bem como o controle das operações são relevantes ao comércio exterior. Nessa fase você viu as características dos portos, as empresas que atuam na operação e no controle portuário e os documentos, compreendendo a relação da prática marítima com as operações de importação e de exportação. Resumo Final Tipos de Navios, Unitização e Conteinerização Tipos de navios. Termos: Unitização e Conteinerização. Tipos de Containers. Resumo. Atividades. Tópicos a serem abordados: Navio RO-RO: Roll-On Roll-Off: Tipo de navio que possui uma rampa na frente ou atrás e os veículos ingressam ou saem diretamente no cais do porto. Tipos de Navios Navio Graneleiro: Navio utilizado para o transporte de carga sólida ou granel. Navio Petroleiro: Como o próprio nome já diz, é utilizado para o transporte de petróleo. Navio Reefer: Navio utilizado para transportar cargas que necessitem de controle especial de temperatura. Porta Containers Maior Navio do Mundo – MOL - superou o Triple E da Maersk – mais de 20.000 Teus UNITIZAR: Agrupar as cargas em unidade adequada para sua movimentação, armazenagem e transporte visando a facilitação e redução de custos. Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento e movimentação da carga sob formamecanizada. Significados dos Termos: Unitização de Cargas e Conteinerização CONTEINERIZAR: Acondicionar as cargas dentro de containers após a unitização, para o transporte em navios a fim de melhor utilização dos espaços disponíveis. Vantagens na utilização de containeres: reduz os gastos com embalagens. dispensa o uso de armazéns. reduz o custo com seguro, pela diminuição sensível de riscos de avarias e furtos. facilita a carga e a descarga, garantindo manejo rápido e eficiente, com menor ônus comparado às demais cargas. Container Standard 20 e 40 Pés Função: Cargas não Perecíveis. Container: Capacidade e Medidas Dimensões Externa LxAxP m Cubagem M³ Peso Carga KG Características 20 Pés 6,58x2,43x2,59 33,20 21.920 Corner casting para movimentação com carga. Fork lift para movimentação da unidade vazia. 40 Pés 12,19x2,43x2,59 67,60 26.930 Corner casting para movimentação com carga. Fork lift para movimentação da unidade vazia. Container HC - High Cube Função: Carga geral não perecível de baixa relação peso/volume. Dimensões Externa LxAxP m Cubagem M³ Peso Carga KG Características 40 Pés 12,19x 2,.43x 2,89 76,20 26.330 Corner casting para movimentação com carga. Fork lift para movimentação da unidade vazia. Container Flat Rack - 20 e 40 Pés Função:Especialmente para cargas com peso e larguras extra e que não seriam comportadas em containers normais. Dimensões Externa LxAxP m Cubagem M³ Peso Carga KG Características 20 Pés 6,05x2,43x2,59 Alt. dobrada: 555 Alt. plataforma: 271 28,90 22.555 Painéis dobráveis por molas. Bolsa para movimentação com carga. 40 Pés 12,19 x 2,.43 x 2,59 Alt. dobrada: 0,70 Alt. plataforma: 0,60 67,00 39.820 Painéis dobráveis por molas. Bolsa para movimentação com carga. Container Tanque 20 Pés Função: Para transportes de líquidos de qualquer tipo, desde alimentícios até aditivos e diversos materiais químicos. Dimensões Externa LxAxP m Capacidade 20 Pés 6,05 x 2,.43 x 2,.59 19 a 23 mil litros. Container Reefer 20 e 40 Pés Função: Containers com refrigeração própria que pode ser ligado em redes elétricas para manter o produto no seu interior sob temperatura controlada. Container Open Top 20 e 40 Pés Função: Container com lona no teto removível. Especialmente desenvolvido para cargas com excesso de altura. Dimensões Externa LxAxP m Cubage m M³ Peso Carga KG Características 20 Pés 6,05 x 2,43 x 2,59 32,20 21.950 Bolsa para movimentação com carga (20') e içamento por cima. 40 Pés 12,19x 2,43 x 2,591 65,60 27.020 Bolsa para movimentação com carga (20') e içamento por cima. Container Plataforma Top 20 e 40 Pés Função: Especialmente para cargas com excesso de pesos de dimensões tanto laterais e altura. Dimensões Externa LxAxP m Características 20 Pés da plataforma: 6,02x 2,41x 2,29 Bolsa para movimentação com carga (20') e içamento por cima. 40 Pés da plataforma: 12,15x 2,41x 2,29 Bolsa para movimentação com carga (20') e içamento por cima. Container Ventilado 20 Pés Função: Carga perecíveis que precisam de renovação do ar para preservarem suas características. Dimensões Externa LxAxP m Cubagem M³ Peso Carga KG 20 Pés 6,05x2,43x2,59 32,60 21.350 É possível compreender que cada tipo de carga demanda uma estrutura de transporte marítimo para garantir a navegabilidade e a segurança na viagem. Além disso, as estratégias de embalagem e unitização, dão a noção exata de como conseguir redução de custo e qualidade nesse modal. Resumo Final EADI, Portos Secos e Siglas Definição e funcionamento de Portos Secos - EADI. Vantagens na Utilização do Porto Seco. Alguns Regimes Aduaneiros efetuados em Porto seco. Dicas Importantes. Significado de Algumas Siglas Utilizadas no Transporte Marítimo. Resumo. Atividades. Tópicos a serem abordados: Portos secos são recintos alfandegados de uso público, situados em zona secundária, nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. São executados todos os serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de importação e de exportação. Definição e Funcionamento de Portos Secos – CLIAS/EADIS • Recebem cargas diversas e preparam para exportação. • Recebem mercadorias em importação ainda consolidadas, podendo nacionalizá-las de imediato ou trabalhar como entreposto aduaneiro. • No caso das importações, o Porto Seco armazena a mercadoria pelo período desejado pelo importador, em regime de suspensão de impostos, fazendo a nacionalização fracionada = entreposto aduaneiro. • Custos operacionais mais baixos, o que tornam os produtos mais competitivos no mercado internacional. • Redução no custo de transporte, pois os veículos transportadores não necessitam ficar parados nas zonas primárias. • Autoridades aduaneiras operando e agilizando o Desembaraço Aduaneiro. • Uso do entreposto aduaneiro. Vantagens da Utilização do Porto Seco • Possibilidade da empresa acompanhar a estufagem dentro do Porto Seco o que possibilita maior controle da carga que será exportada. • No Porto Seco os exportadores podem gozar do uso de um regime aduaneiro especial denominado de Depósito Alfandegado Certificado – DAC. O regime de depósito alfandegado certificado é o que permite considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente. • Todos os serviços efetuados dentro de um porto são cobrados. Isto inclui, movimentação para vistoria, estufagem, desova, utilização de equipamentos especiais, etc. Estes custos variam de porto para porto. • Deve-se estar atento a movimentação e agilidade do porto que se opera. Por estar muitas vezes próximo a uma área de produção ou estruturado para receber determinado produto em especial, por exemplo graneis agrícolas ou minerais, ocorrem períodos de sobrecarga, o que reduz a agilidade do porto e gera maior demora na liberação da carga. Neste caso, cabe buscar alternativas viáveis economicamente, para atender o embarcador. Importante Saber • Quando houver problemas ou morosidade no porto em que se opera, uma alternativa é, antes de começar o despacho aduaneiro, emitir uma DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro) e enviar a mercadoria para um porto seco. No porto seco é possível desovar o container, devolvê-lo e evitar assim a demurrage. • Depósito Alfandegado Público – DAP: Regime em que pode-se armazenar produtos com cobertura cambial pelo período de ate 120 dias. • Entreposto Aduaneiro de Importação: Regime em que se importa em “consignação”, sem cobertura cambial, e a nacionalização da mercadoria pode ser efetuada em lotes. Poderá ser devolvida ao exterior e é permitido a armazenagem pelo período de 1 ano, podendo ser prorrogado por mais 1 ano. Excepcionalmente pode ser concedido mais uma prorrogação, não excedendo o prazototal de 3 anos de entrepostamento. Uso de Regimes Aduaneiros Especiais Significado de Algumas Siglas Utilizadas no Transporte Marítimo TEU: Twenty Feet Or Equivalent Unit. FEU: Forty Feet Or Equivalent Unit. LCL: Less Than a Container Load. FCL: Full Container Load. PEAÇÃO: Ato de amarrar ou prender as cargas com corda, cabo de aço, madeira. DESPEAÇÃO: Ato de desamarrar ou soltar as cargas. ESTUFAR – ESTUFAGEM: É o ato de colocar cargas dentro de um CTN. OVAR: Ato de colocar cargas do CTN. DESOVAR: Ato de retirar cargas do CTN. DECK: Convés - Piso do navio. PROA: Parte frontal do navio POPA: Parte traseira do navio. EMBARCADOR: É o dono da carga, que entrega a mercadoria ao transportador para transporte e entrega no destino designado. Estudar as estruturas disponíveis para a movimentação e armazenamento de carga é primordial para se alcançar os resultados. Tratamos portanto principalmente da estrutura da EADI/Porto Seco, as vantagens e os benefícios. Resumo Final Aeroportos Nacionais e Órgãos Controladores Aeroportos Nacionais e Internacionais. Órgãos controladores no Transporte Internacional Aéreo . Entidades e Empresas participantes/envolvidas no Transporte Aéreo. Conhecimento de Embarque Aéreo – AWB – Air Waybill. Cargas que Podem ser Transportadas. Tópicos a serem abordados: INFRAERO - Empresa Brasileira Infra Estrutura Aeroportuária-Geral: empresa pública federal brasileira, de administração indireta, vinculada à Secretaria de Aviação Civil. Autorizada pela Lei nº 5.862, a empresa foi fundada em 31.05.1973 e é responsável pela administração dos principais Aeroportos do Brasil. Aeroportos Nacionais O Governo Federal optou pela concessão de alguns dos principais aeroportos brasileiros, em uma parceria com a iniciativa privada, para viabilizar e agilizar a realização dos investimentos necessários para a adequação da infraestrutura aeroportuária, da modernização dos espaços e inovações tecnológicas, promovendo melhorias no atendimento e nos níveis de qualidade dos serviços prestados aos usuários do transporte aéreo no País. Nesse modelo, a Infraero passa a ser sócia das concessionárias . Infraero Sócia das Concessionárias Nacional: • Ministério da Aeronáutica. • Departamento de Aviação Civil – DAC. • Secretaria de Aviação Civil – SAC. • Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. • Infraero. Órgãos Reguladores do Transporte Aéreo Internacional: IATA – International Air Transport Association – Associação de Transporte Aéreo Internacional, que regula o transporte aéreo, e ao qual as empresas e os agentes de carga são filiados. • DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo/Comando da Aeronáutica. • DPF – Departamento de Polícia Federal. • ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. • Vigiagro – Vigilância Agropecuária Internacional. • RF – Receita Federal. • ICAO – A International Civil Aviation Organization. • CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. • Cias Aéreas. • Agentes de Cargas. • Despachantes Aduaneiros. Entidades e Empresas Participantes e Envolvidas no Transporte Aéreo O transporte aéreo comercial de carga é sempre documentado através de um Conhecimento de Embarque Aéreo, que poderá pertencer à companhia ou ao próprio agente. Funções: • provar que a carga foi entregue pelo embarcador ao transportador, servindo como um recibo de entrega da mercadoria. • evidenciar a existência de um contrato de transporte entre o usuário e o transportador. • servir também como fatura de frete, contendo dados da mercadoria, descrição do voo, tipos de tarifa. Conhecimento de Transporte Aéreo – AWB – Air Waybill Importante também salientar que o AWB é um documento não negociável, ao contrário dos conhecimentos de embarque utilizados em outros modais. O AWB é composto de três originais: o primeiro original fica com o transportador; o segundo, acompanha a mercadoria durante o transporte e é entregue ao destinatário no destino final; o terceiro é dado ao expedidor, comprovando o embarque da mercadoria. Conhecimento de Transporte Aéreo – AWB – Air Waybill • AWB (Air Waybill): trata-se de um Conhecimento da companhia aérea, emitido diretamente por ela ou por seu agente para o exportador, em caso de cargas não consolidadas. • MAWB (Master Air Waybill): é o documento emitido para a companhia aérea em casos de cargas consolidadas pelo agente. Representa a totalidade da carga entregue por diversos embarcadores e consolidadas em um único embarque. O MAWB não é entregue aos embarcadores, pois estes receberão os HAWBs emitidos pelo agente para suas cargas individuais. Conhecimento de Transporte Aéreo – AWB – Air Waybill • HAWB (House Air Waybill): trata-se do Conhecimento de Embarque emitido pelo agente de cargas e entregue a cada embarcador, correspondente a uma parte ou fração da carga total consolidada no MAWB. Cargas que Podem ser Transportadas via Aérea Todos os tipos de carga podem ser transportadas por este modal, mas não podem oferecer risco à aeronave, aos passageiros, aos operadores, a quaisquer outros envolvidos e às outras cargas transportadas. Podem ser transportados animais vivos, cargas comuns secas, congeladas, armamentos, enfim, qualquer carga, porém as restrições às cargas perigosas são muito intensas. O transporte aéreo internacional é regulado pela IATA. Vimos neste módulo os tipos de entidades intervenientes no transporte aéreo, falamos dos tipos de conhecimento de transporte aéreo e salientamos que alguns tipos de cargas consideradas como perigosas não tem autorização para embarcar via aérea. Estudamos também os conhecimentos de transporte e vimos que o AWB é um documento não negociável, ao contrário dos conhecimentos de embarque utilizados em outros modais. Resumo Final Rótulos e Embalagens A importância da embalagem no comércio exterior. Formas de embalagem. Impacto sobre as embalagens no Transporte Marítimo. Rotulagem e marcação de volumes. Resumo. Atividades. Tópicos a serem abordados: Devemos estar atento para alguns aspectos importantes quando da preparação da mercadoria para exportação. Merece atenção especial o controle da qualidade das embalagens utilizadas, seja a embalagem para transporte ou aquela que será apresentada ao consumidor final. As empresas operantes no Comércio Exterior devem atentar para a qualidade das embalagens devido a: A Importância da Embalagem no Comércio Exterior Exigências do mercado internacional, tanto sob o aspecto de cumprimento da legislação dos países importadores, quanto da adaptação da aparência externa de seu produto ao gosto do consumidor. Imagem do país no exterior, pois a sua mercadoria estará sendo uma espécie de "cartão de visitas" de nosso país. Via de regra, as mercadorias devem ser embaladas pelo vendedor, tendo em vista a proteção durante transporte, movimentação, armazenagem, comercialização e consumo. A embalagem deve visar a mínima utilização de espaço dentro de um container ou navio, evitando também possíveis avarias na carga . • Embalagem de prateleira: Integra o preço e tem finalidade estéticae de proteção simples. • Embalagem de transporte (acondicionamento): Proporciona maior proteção e facilitação do manuseio e deslocamento. • Unitização: Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento e movimentação da carga sob forma mecanizada. Não constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para o deslocamento ou transporte de carga. Formas de Embalagem Existem algumas formas de se embalar a carga para unitizá- la, como por exemplo: • Pré-lingagem (amarração ou cintamento): Envolvimento da carga por redes especiais (slings) ou cintas com alças adequadas à movimentação por içamento. • Paletização: Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira. • Balanço: movimentação lateral do navio. • Arfagem/Caturro: movimentação ascendente e descendente provocado pelo impacto da proa com as ondas do mar. • Cabeceio: movimentação para a esquerda e para a direita que pode ocorrer devido à tempestades e ondas fortes. • Condensação e Umidade: Por passar por diferentes zonas climáticas, poderá ocorrer a condensação e a umidade nos porões do navio. Impacto Sobre as Embalagens no Transporte Marítimo Alguns Exemplos Outros procedimentos importantes são: marcação dos volumes (Artigo 219 da Portaria Secex nº 23) e a rotulagem da mercadoria. A rotulagem tem a função de transmitir a imagem da empresa, observando as regras de identificação do produto de acordo com a legislação do país importador. Sendo assim, você deve se informar acerca dessa legislação antes de criar os rótulos para o seu produto. A marcação dos volumes, feita pelo próprio exportador, é a identificação das mercadorias e do lote a ser embarcado. Esse procedimento tem a função de individualizar as mercadorias, facilitando sua identificação por parte do importador e das autoridades alfandegárias e fiscais, tanto no embarque quanto no desembarque. Rotulagem e Marcação de Volumes Alguns símbolos utilizados internacionalmente para identificar mercadorias com características especiais: Movimentar produtos de um país para outro demanda conhecimento, e uma das preocupações no transporte deve ser com a segurança da carga. Nessa etapa você pode aprender sobre elas, suas características e a importância da identificação de carga e embalagem para o transporte internacional. Resumo Final www.abracomex.org | atendimento@abracomex.org Portal de Ensino: www.abracomexonline.org Facebook: www.fb.com/abracomexadm Telefone: 0800.7183810 Contatos
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