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Visita Técnica Despachante Aduaneiro

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Visita Técnica 
Virtual 
 
Apresentação do Professor 
 Professora: Ariane Canestraro 
 
 Administradora de empresas com ênfase em Comércio Exterior, 
pós-graduada em Comércio Exterior, instrutora de Cursos para 
Entidades como Abracomex, FIEP, FIAC, Instituto 
Mercosul.Grande experiência com o mercado internacional, 
através de atividades desenvolvidas como Procurement, Abertura 
de Mercado, Agenciamento de Cargas, Importação, Exportação, 
Logística Internacional, Câmbio. Participação em Feiras 
Internacionais e visitas a clientes e fornecedores a mais de 20 
países. 
 Consultora de Comércio Exterior - Trabalhou em Empresas como 
Renault do Brasil, Grupo Tecumseh, American Glass, Citibank, 
Banco Itaú, DW Logistics, Riffel Motopeças, ocupando posições 
de liderança e gestão. 
 
 
 
Portos Nacionais e Órgãos 
Controladores 
 Portos Nacionais. 
Órgãos controladores no Transporte Marítimo - 
Nacionais e Internacionais. 
 Entidades e Empresas participantes/envolvidas no 
Transporte Marítimo. 
 Conhecimento de Embarque Marítimo – Bill of Lading 
 Resumo. 
 Atividades. 
 
 
Tópicos a serem abordados: 
Portos Nacionais: Zonas primárias de gestão pública 
ou privada. 
• Eram submetidos à Lei 8.630 - 25/02/93. 
• Foi criada pelo Senado Federal a Medida Provisória nr. 
595. 
• A MP 595 teve alguns vetos do Governo Federal e foi 
convertida na Lei 12.815 de 05/06/2013. 
• A nova lei prevê o investimento da iniciativa privada na 
construção de portos e terminais para movimentar carga 
própria e/ou de terceiros. 
• Não é mais necessário realizar licitações em áreas fora do 
porto organizado, mas apenas uma chamada pública, 
vencendo aquele que oferecer a melhor eficiência em 
movimentação de carga e pela menor tarifa por tonelada. 
 
Funcionamento dos Portos Nacionais 
• IMO (International Maritime Organization): 
Internacionalmente, o Transporte Marítimo é controlado pela 
IMO - entidade ligada à ONU (Organização das Nações 
Unidas), com a função de promover a segurança no mar e a 
eficiência da navegação. 
• MT - Ministério dos Transportes: Órgão máximo, 
responsável por todos os tipos de transporte (modais). 
Controla e fiscaliza. 
• ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários: 
Vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de 
Portos da Presidência da República. Função de implementar 
as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes. 
Órgãos controladores - Nacionais e Internacionais 
• DMM - Departamento da Marinha Mercante: órgão 
vinculado ao Ministério dos Transportes. Função de 
controlar o registros dos armadores, fretes, acordos, 
conferências de frete. 
• Secretaria de Portos: formulação de políticas e diretrizes 
para o fomento do setor, além da execução de medidas, 
programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-
estrutura portuária. 
• TM - Tribunal Marítimo: investigar e julgar os acidentes 
ocorridos na navegação marítima e efetuar o registro dos 
navios brasileiros. 
• Armador: Pessoa física ou jurídica estabelecida e 
registrada para operar navios. Nem sempre proprietário do 
navio, que poderá ser afretado de terceiros para compor 
frota. 
 Responsável pela carga, responde juridicamente. 
Responsável pela emissão do B/L ou MBL. 
 Todo armador tem uma nacionalidade/bandeira (país 
sede). 
Registro do navio = Tribunal Marítimo. 
 Registro do armador = DMM. 
 
 
Entidades e Empresas Participantes e Envolvidas no 
Transporte Marítimo 
• Agência Marítima: Representante do armador. 
Muitas vezes a empresa é do próprio armador ou este 
contrata terceiros para representá-lo e prestar serviços 
comerciais e operacionais, contratação de fretes, 
operações de carga e descarga, emitir e assinar o B/L em 
nome e por conta do armador. 
 
• Comissária de Despacho: É a empresa que representa 
legalmente o importador e/ou exportador junto à autoridade 
aduaneira. 
• NVOCC: Non Vessel Operating Common Carrier 
(Carregador/Operador que não é proprietário do navio) 
- Trabalha com navios ou espaços locados autorizado pelo 
Armador. Responsável pela unitização de cargas. Passa a 
ser responsável também pela carga que recebeu e pela 
emissão do B/L. 
 
• Freight Forwarding ou Agente de Carga ou 
Transitário de Carga: Prestador de serviços habilitado a 
fazer um trabalho completo, desde a coleta da carga no 
depósito do exportador até a entrega no armazém do 
importador. 
• Cargo Broker: Prestador de serviços na área de reserva 
de praça e afretamento de navios. Também realiza a 
logística de transporte para transferência da mercadoria da 
origem ao destino. Faz a ligação entre o embarcador e o 
transportador. Geralmente está dentro da Agência Marítima. 
 
• Prático: Serviço de assessoramento e facilitação das 
manobras que inicia quando o navio ingressa na zona de 
praticagem. A grosso modo é o manobrista do navio. 
 
• Terminal de Carga: Local especializado em 
armazenamento, movimentação, unitização, estufagem e 
desova do container. Localizado fora da área portuária. 
Bill of Lading - B/L é o Conhecimento de Embarque 
marítimo, É o documento mais importante da navegação, 
sendo do armador a responsabilidade de sua emisão, 
podendo ser assinado pelo comandante do navio ou pela 
Ag. Marítima que representa o armador. São os originais 
deste documento, normalmente juntamente com a fatura 
comercial original que permite a retirada das mercadorias 
dos portos. No verso do B/L estão todas as cláusulas 
referentes ao contrato de transporte. 
O Conhecimento de Embarque Marítimo 
• Contrato de Transporte: entre transportador e 
exportador. 
 
• Recibo de Entrega da Mercadoria: ao transportador ou a 
bordo do navio, comprovação documental do armador de 
recebimento da carga para transporte. 
 
• Título de Crédito: Documento de resgate da mercadoria 
junto ao transportador. Pode ser transferido a terceiros 
mediante endosso. 
Finalidades do Conhecimento de Embarque Marítimo 
Os portos e toda estrutura disponível de suporte ao 
transporte marítimo, bem como o controle das operações 
são relevantes ao comércio exterior. Nessa fase você viu 
as características dos portos, as empresas que atuam na 
operação e no controle portuário e os documentos, 
compreendendo a relação da prática marítima com as 
operações de importação e de exportação. 
Resumo Final 
 
Tipos de Navios, Unitização 
e Conteinerização 
 Tipos de navios. 
 
 Termos: Unitização e Conteinerização. 
 
 Tipos de Containers. 
 
 Resumo. 
 
 Atividades. 
 
Tópicos a serem abordados: 
Navio RO-RO: Roll-On Roll-Off: Tipo de navio que possui 
uma rampa na frente ou atrás e os veículos ingressam ou 
saem diretamente no cais do porto. 
Tipos de Navios 
Navio Graneleiro: Navio utilizado para o transporte de 
carga sólida ou granel. 
Navio Petroleiro: Como o próprio nome já diz, é utilizado 
para o transporte de petróleo. 
Navio Reefer: Navio utilizado para transportar cargas que 
necessitem de controle especial de temperatura. 
Porta Containers 
 
Maior Navio do Mundo – MOL - superou o Triple E da Maersk – mais 
de 20.000 Teus 
UNITIZAR: Agrupar as cargas em unidade adequada para 
sua movimentação, armazenagem e transporte visando a 
facilitação e redução de custos. Corresponde à alocação de 
um conjunto de mercadorias em uma única unidade com 
dimensões padronizadas, o que facilita as operações de 
armazenamento e movimentação da carga sob formamecanizada. 
Significados dos Termos: Unitização de Cargas e 
Conteinerização 
CONTEINERIZAR: Acondicionar as cargas dentro de 
containers após a unitização, para o transporte em navios a 
fim de melhor utilização dos espaços disponíveis. 
 
Vantagens na utilização de containeres: 
 reduz os gastos com embalagens. 
 dispensa o uso de armazéns. 
 reduz o custo com seguro, pela diminuição sensível de 
riscos de avarias e furtos. 
 facilita a carga e a descarga, garantindo manejo rápido e 
eficiente, com menor ônus comparado às demais cargas. 
 
Container Standard 20 e 40 Pés 
Função: Cargas não Perecíveis. 
Container: Capacidade e Medidas 
Dimensões 
Externa LxAxP m 
Cubagem 
M³ 
Peso Carga 
KG 
Características 
20 Pés 6,58x2,43x2,59 33,20 21.920 Corner casting para movimentação 
com carga. Fork lift para 
movimentação da unidade vazia. 
40 Pés 12,19x2,43x2,59 67,60 26.930 Corner casting para movimentação 
com carga. Fork lift para 
movimentação da unidade vazia. 
Container HC - High Cube 
Função: Carga geral não 
perecível de baixa relação 
peso/volume. 
Dimensões Externa 
LxAxP m 
Cubagem 
M³ 
Peso Carga 
KG 
Características 
40 
Pés 
12,19x 2,.43x 2,89 76,20 26.330 Corner casting para movimentação 
com carga. Fork lift para 
movimentação da unidade vazia. 
Container Flat Rack - 20 e 40 Pés 
Função:Especialmente para cargas 
com peso e larguras extra e que não 
seriam comportadas em containers 
normais. 
Dimensões 
Externa 
LxAxP m 
Cubagem 
M³ 
Peso 
Carga 
KG 
Características 
20 Pés 6,05x2,43x2,59 
Alt. dobrada: 
555 
Alt. plataforma: 
271 
28,90 22.555 Painéis dobráveis por molas. 
Bolsa para movimentação com 
carga. 
40 Pés 12,19 x 2,.43 x 
2,59 
Alt. dobrada: 
0,70 
Alt. plataforma: 
0,60 
67,00 39.820 Painéis dobráveis por molas. 
Bolsa para movimentação com 
carga. 
Container Tanque 20 Pés 
 
Função: Para transportes de 
líquidos de qualquer tipo, 
desde alimentícios até aditivos 
e diversos materiais químicos. 
Dimensões Externa 
LxAxP m 
Capacidade 
20 
Pés 
6,05 x 2,.43 x 2,.59 19 a 23 mil litros. 
Container Reefer 20 e 40 Pés 
Função: Containers com refrigeração própria que pode ser ligado 
em redes elétricas para manter o produto no seu interior sob 
temperatura controlada. 
Container Open Top 20 e 40 Pés 
 
Função: Container com lona no 
teto removível. Especialmente 
desenvolvido para cargas com 
excesso de altura. 
Dimensões 
Externa LxAxP m 
Cubage
m M³ 
Peso Carga 
KG 
Características 
20 Pés 6,05 x 2,43 x 2,59 32,20 21.950 Bolsa para movimentação com carga 
(20') e içamento por cima. 
40 Pés 12,19x 2,43 x 
2,591 
65,60 27.020 Bolsa para movimentação com carga 
(20') e içamento por cima. 
Container Plataforma Top 20 e 
40 Pés 
 
Função: Especialmente para 
cargas com excesso de pesos 
de dimensões tanto laterais e 
altura. 
Dimensões Externa 
LxAxP m 
Características 
20 Pés da plataforma: 
6,02x 2,41x 2,29 
Bolsa para movimentação com carga (20') e 
içamento por cima. 
40 Pés da plataforma: 
12,15x 2,41x 2,29 
Bolsa para movimentação com carga (20') e 
içamento por cima. 
Container Ventilado 20 Pés 
 
Função: Carga perecíveis que 
precisam de renovação do ar para 
preservarem suas características. 
Dimensões 
Externa LxAxP m 
Cubagem 
M³ 
Peso Carga 
KG 
20 Pés 6,05x2,43x2,59 32,60 21.350 
É possível compreender que cada tipo de carga 
demanda uma estrutura de transporte marítimo para 
garantir a navegabilidade e a segurança na viagem. 
Além disso, as estratégias de embalagem e unitização, 
dão a noção exata de como conseguir redução de custo 
e qualidade nesse modal. 
Resumo Final 
 
EADI, Portos Secos e Siglas 
 Definição e funcionamento de Portos Secos - EADI. 
 
 Vantagens na Utilização do Porto Seco. 
 
 Alguns Regimes Aduaneiros efetuados em Porto seco. 
 
 Dicas Importantes. 
 
 Significado de Algumas Siglas Utilizadas no Transporte 
Marítimo. 
 
 Resumo. 
 
 Atividades. 
 
Tópicos a serem abordados: 
 Portos secos são recintos alfandegados de uso público, 
situados em zona secundária, nos quais são executadas 
operações de movimentação, armazenagem e despacho 
aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle 
aduaneiro. 
 
 São executados todos os serviços aduaneiros a cargo da 
Secretaria da Receita Federal, inclusive os de 
processamento de despacho aduaneiro de importação e de 
exportação. 
 
Definição e Funcionamento de Portos Secos – 
CLIAS/EADIS 
• Recebem cargas diversas e preparam para exportação. 
 
• Recebem mercadorias em importação ainda 
consolidadas, podendo nacionalizá-las de imediato ou 
trabalhar como entreposto aduaneiro. 
 
• No caso das importações, o Porto Seco armazena a 
mercadoria pelo período desejado pelo importador, em 
regime de suspensão de impostos, fazendo a 
nacionalização fracionada = entreposto aduaneiro. 
• Custos operacionais mais baixos, o que tornam os 
produtos mais competitivos no mercado internacional. 
• Redução no custo de transporte, pois os veículos 
transportadores não necessitam ficar parados nas zonas 
primárias. 
• Autoridades aduaneiras operando e agilizando o 
Desembaraço Aduaneiro. 
• Uso do entreposto aduaneiro. 
 
Vantagens da Utilização do Porto Seco 
• Possibilidade da empresa acompanhar a estufagem 
dentro do Porto Seco o que possibilita maior controle da 
carga que será exportada. 
 
• No Porto Seco os exportadores podem gozar do uso de 
um regime aduaneiro especial denominado de Depósito 
Alfandegado Certificado – DAC. O regime de depósito 
alfandegado certificado é o que permite considerar 
exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e 
cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto 
alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, 
mediante contrato de entrega no território nacional e à 
ordem do adquirente. 
• Todos os serviços efetuados dentro de um porto são 
cobrados. Isto inclui, movimentação para vistoria, estufagem, 
desova, utilização de equipamentos especiais, etc. Estes 
custos variam de porto para porto. 
 
• Deve-se estar atento a movimentação e agilidade do porto 
que se opera. Por estar muitas vezes próximo a uma área de 
produção ou estruturado para receber determinado produto 
em especial, por exemplo graneis agrícolas ou minerais, 
ocorrem períodos de sobrecarga, o que reduz a agilidade do 
porto e gera maior demora na liberação da carga. Neste 
caso, cabe buscar alternativas viáveis economicamente, para 
atender o embarcador. 
Importante Saber 
• Quando houver problemas ou morosidade no porto em que 
se opera, uma alternativa é, antes de começar o despacho 
aduaneiro, emitir uma DTA (Declaração de Trânsito 
Aduaneiro) e enviar a mercadoria para um porto seco. No 
porto seco é possível desovar o container, devolvê-lo e evitar 
assim a demurrage. 
• Depósito Alfandegado Público – DAP: Regime em que 
pode-se armazenar produtos com cobertura cambial pelo 
período de ate 120 dias. 
 
• Entreposto Aduaneiro de Importação: Regime em que se 
importa em “consignação”, sem cobertura cambial, e a 
nacionalização da mercadoria pode ser efetuada em lotes. 
Poderá ser devolvida ao exterior e é permitido a 
armazenagem pelo período de 1 ano, podendo ser 
prorrogado por mais 1 ano. Excepcionalmente pode ser 
concedido mais uma prorrogação, não excedendo o prazototal de 3 anos de entrepostamento. 
Uso de Regimes Aduaneiros Especiais 
Significado de Algumas Siglas Utilizadas no 
Transporte Marítimo 
 TEU: Twenty Feet Or Equivalent Unit. 
 
 FEU: Forty Feet Or Equivalent Unit. 
 
 LCL: Less Than a Container Load. 
 
 FCL: Full Container Load. 
 
 PEAÇÃO: Ato de amarrar ou prender as cargas com 
corda, cabo de aço, madeira. 
 
 DESPEAÇÃO: Ato de desamarrar ou soltar as cargas. 
 ESTUFAR – ESTUFAGEM: É o ato de colocar cargas 
dentro de um CTN. 
 
 OVAR: Ato de colocar cargas do CTN. 
 
 DESOVAR: Ato de retirar cargas do CTN. 
 
 DECK: Convés - Piso do navio. 
 
 PROA: Parte frontal do navio 
 
 POPA: Parte traseira do navio. 
 
 EMBARCADOR: É o dono da carga, que entrega a 
mercadoria ao transportador para transporte e entrega no 
destino designado. 
Estudar as estruturas disponíveis para a movimentação 
e armazenamento de carga é primordial para se 
alcançar os resultados. Tratamos portanto 
principalmente da estrutura da EADI/Porto Seco, as 
vantagens e os benefícios. 
Resumo Final 
 
Aeroportos Nacionais e Órgãos 
Controladores 
 Aeroportos Nacionais e Internacionais. 
Órgãos controladores no Transporte Internacional 
Aéreo . 
 Entidades e Empresas participantes/envolvidas no 
Transporte Aéreo. 
 Conhecimento de Embarque Aéreo – AWB – Air 
Waybill. 
 Cargas que Podem ser Transportadas. 
 
 
 
Tópicos a serem abordados: 
 INFRAERO - Empresa Brasileira Infra Estrutura 
Aeroportuária-Geral: empresa pública federal brasileira, 
de administração indireta, vinculada à Secretaria de 
Aviação Civil. Autorizada pela Lei nº 5.862, a empresa foi 
fundada em 31.05.1973 e é responsável pela 
administração dos principais Aeroportos do Brasil. 
Aeroportos Nacionais 
 O Governo Federal optou pela concessão de alguns dos 
principais aeroportos brasileiros, em uma parceria com a 
iniciativa privada, para viabilizar e agilizar a realização 
dos investimentos necessários para a adequação da 
infraestrutura aeroportuária, da modernização dos 
espaços e inovações tecnológicas, promovendo 
melhorias no atendimento e nos níveis de qualidade dos 
serviços prestados aos usuários do transporte aéreo no 
País. Nesse modelo, a Infraero passa a ser sócia das 
concessionárias . 
Infraero Sócia das Concessionárias 
Nacional: 
• Ministério da Aeronáutica. 
• Departamento de Aviação Civil – DAC. 
• Secretaria de Aviação Civil – SAC. 
• Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. 
• Infraero. 
Órgãos Reguladores do Transporte Aéreo 
Internacional: 
 
IATA – International Air Transport Association – Associação 
de Transporte Aéreo Internacional, que regula o transporte 
aéreo, e ao qual as empresas e os agentes de carga são 
filiados. 
• DECEA – Departamento de Controle do Espaço 
Aéreo/Comando da Aeronáutica. 
• DPF – Departamento de Polícia Federal. 
• ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
• Vigiagro – Vigilância Agropecuária Internacional. 
• RF – Receita Federal. 
• ICAO – A International Civil Aviation Organization. 
• CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de 
Acidentes Aeronáuticos. 
• Cias Aéreas. 
• Agentes de Cargas. 
• Despachantes Aduaneiros. 
Entidades e Empresas Participantes e Envolvidas 
no Transporte Aéreo 
O transporte aéreo comercial de carga é sempre 
documentado através de um Conhecimento de Embarque 
Aéreo, que poderá pertencer à companhia ou ao próprio 
agente. 
Funções: 
• provar que a carga foi entregue pelo embarcador ao 
transportador, servindo como um recibo de entrega da 
mercadoria. 
• evidenciar a existência de um contrato de transporte entre 
o usuário e o transportador. 
• servir também como fatura de frete, contendo dados da 
mercadoria, descrição do voo, tipos de tarifa. 
Conhecimento de Transporte Aéreo – AWB – Air 
Waybill 
Importante também salientar que o AWB é um documento 
não negociável, ao contrário dos conhecimentos de 
embarque utilizados em outros modais. 
 
O AWB é composto de três originais: o primeiro original fica 
com o transportador; o segundo, acompanha a mercadoria 
durante o transporte e é entregue ao destinatário no 
destino final; o terceiro é dado ao expedidor, comprovando 
o embarque da mercadoria. 
 
Conhecimento de Transporte Aéreo – AWB – Air 
Waybill 
• AWB (Air Waybill): trata-se de um Conhecimento da 
companhia aérea, emitido diretamente por ela ou por seu 
agente para o exportador, em caso de cargas não 
consolidadas. 
 
• MAWB (Master Air Waybill): é o documento emitido para 
a companhia aérea em casos de cargas consolidadas 
pelo agente. Representa a totalidade da carga entregue 
por diversos embarcadores e consolidadas em um único 
embarque. O MAWB não é entregue aos embarcadores, 
pois estes receberão os HAWBs emitidos pelo agente 
para suas cargas individuais. 
 
Conhecimento de Transporte Aéreo – AWB – Air 
Waybill 
• HAWB (House Air Waybill): trata-se do Conhecimento de 
Embarque emitido pelo agente de cargas e entregue a 
cada embarcador, correspondente a uma parte ou fração 
da carga total consolidada no MAWB. 
 
Cargas que Podem ser Transportadas via Aérea 
Todos os tipos de carga podem ser transportadas por este 
modal, mas não podem oferecer risco à aeronave, aos 
passageiros, aos operadores, a quaisquer outros 
envolvidos e às outras cargas transportadas. 
 
Podem ser transportados animais vivos, cargas comuns 
secas, congeladas, armamentos, enfim, qualquer carga, 
porém as restrições às cargas perigosas são muito 
intensas. 
 O transporte aéreo internacional é regulado pela IATA. 
Vimos neste módulo os tipos de entidades intervenientes 
no transporte aéreo, falamos dos tipos de conhecimento 
de transporte aéreo e salientamos que alguns tipos de 
cargas consideradas como perigosas não tem 
autorização para embarcar via aérea. 
 Estudamos também os conhecimentos de transporte e 
vimos que o AWB é um documento não negociável, ao 
contrário dos conhecimentos de embarque utilizados em 
outros modais. 
 
 
Resumo Final 
 
 
Rótulos e Embalagens 
 A importância da embalagem no comércio exterior. 
 
 Formas de embalagem. 
 
 Impacto sobre as embalagens no Transporte Marítimo. 
 
 Rotulagem e marcação de volumes. 
 
 Resumo. 
 
 Atividades. 
 
Tópicos a serem abordados: 
 Devemos estar atento para alguns aspectos importantes 
quando da preparação da mercadoria para exportação. 
Merece atenção especial o controle da qualidade das 
embalagens utilizadas, seja a embalagem para transporte 
ou aquela que será apresentada ao consumidor final. 
 
 As empresas operantes no Comércio Exterior devem 
atentar para a qualidade das embalagens devido a: 
A Importância da Embalagem no Comércio Exterior 
 Exigências do mercado internacional, tanto sob o aspecto 
de cumprimento da legislação dos países importadores, 
quanto da adaptação da aparência externa de seu produto 
ao gosto do consumidor. 
 Imagem do país no exterior, pois a sua mercadoria estará 
sendo uma espécie de "cartão de visitas" de nosso país. 
 Via de regra, as mercadorias devem ser embaladas pelo 
vendedor, tendo em vista a proteção durante transporte, 
movimentação, armazenagem, comercialização e 
consumo. 
 A embalagem deve visar a mínima utilização de espaço 
dentro de um container ou navio, evitando também 
possíveis avarias na carga . 
 
• Embalagem de prateleira: Integra o preço e tem finalidade 
estéticae de proteção simples. 
 
• Embalagem de transporte (acondicionamento): 
Proporciona maior proteção e facilitação do manuseio e 
deslocamento. 
 
• Unitização: Corresponde à alocação de um conjunto de 
mercadorias em uma única unidade com dimensões 
padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento 
e movimentação da carga sob forma mecanizada. Não 
constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para 
o deslocamento ou transporte de carga. 
Formas de Embalagem 
 
Existem algumas formas de se embalar a carga para unitizá-
la, como por exemplo: 
 
• Pré-lingagem (amarração ou cintamento): Envolvimento 
da carga por redes especiais (slings) ou cintas com alças 
adequadas à movimentação por içamento. 
 
 
• Paletização: Utilização de plataforma de madeira ou 
estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de 
cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso 
de garfos de empilhadeira. 
 
• Balanço: movimentação lateral do navio. 
 
• Arfagem/Caturro: movimentação ascendente e 
descendente provocado pelo impacto da proa com as 
ondas do mar. 
 
• Cabeceio: movimentação para a esquerda e para a direita 
que pode ocorrer devido à tempestades e ondas fortes. 
 
• Condensação e Umidade: Por passar por diferentes 
zonas climáticas, poderá ocorrer a condensação e a 
umidade nos porões do navio. 
Impacto Sobre as Embalagens no Transporte Marítimo 
Alguns Exemplos 
Outros procedimentos importantes são: marcação dos 
volumes (Artigo 219 da Portaria Secex nº 23) e a rotulagem 
da mercadoria. A rotulagem tem a função de transmitir a 
imagem da empresa, observando as regras de identificação 
do produto de acordo com a legislação do país importador. 
Sendo assim, você deve se informar acerca dessa legislação 
antes de criar os rótulos para o seu produto. A marcação dos 
volumes, feita pelo próprio exportador, é a identificação das 
mercadorias e do lote a ser embarcado. Esse procedimento 
tem a função de individualizar as mercadorias, facilitando sua 
identificação por parte do importador e das autoridades 
alfandegárias e fiscais, tanto no embarque quanto no 
desembarque. 
Rotulagem e Marcação de Volumes 
 
Alguns símbolos utilizados internacionalmente para identificar 
mercadorias com características especiais: 
Movimentar produtos de um país para outro demanda 
conhecimento, e uma das preocupações no transporte 
deve ser com a segurança da carga. Nessa etapa você 
pode aprender sobre elas, suas características e a 
importância da identificação de carga e embalagem para 
o transporte internacional. 
Resumo Final 
 
 
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