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30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 1/130 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO EDEVAN JUNIOR DE OLIVEIRA ISABELA SANTOS REIS ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO RELATÓRIO FINAL FRANCISCO BELTRÃO 2018 1 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 2/130 EDEVAN JUNIOR DE OLIVEIRA ISABELA SANTOS REIS ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Relatório final apresentado ao Curso de Nutrição da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como requisito parcial à obtenção da nota final do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório em Unidades de Alimentação e Nutrição. Supervisora: Natiane Françozi Orientador (a): Eduardo Szpak Coordenadora: Ligia Machado Prieto FRANCISCO BELTRÃO 2018 2 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 3/130 AGRADECIMENTOS Com a finalização deste Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório e produção do Relatório Final, não poderíamos deixar de agradecer a algumas pessoas que, direta ou indiretamente, nos ajudaram nesta caminhada tão importante na nossa formação acadêmica e profissional. Em primeiro lugar agradecemos a Deus, por ter nos dado saúde, força e paciência para enfrentar todas as dificuldades. À todo o corpo docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, por terem feito o possível e até impossível para que a realização do estágio fosse possível. Em particular o nosso orientador Eduardo Szpak e a Nutricionista Natiane Françozi que nos ajudou muito. Por fim, mas não menos importante, agradecemos aos proprietários e responsáveis pela UAN, Marli Passaia e sua filha Susiany Passaia pela oportunidade, somos imensamente gratos. 3 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 4/130 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 6 2. DESENVOLVIMENTO 6 2.1 Caracterização Geral da Instituição 6 2.1.1 Identificação da Empresa 6 2.1.2 Atividade Econômica 7 2.1.3 Número de funcionários e atribuições 7 2.1.6 Organograma da UAN 9 2.2 Caracterização da UAN 9 2.2.1 Localização 9 2.2.2 Pisos 9 2.2.3 Paredes 9 2.2.4 Teto 9 2.2.5 Instalações Sanitárias 10 2.2.6 Sistema de Distribuição do lixo 10 2.3 Equipamentos 11 2.3.1 Números 11 2.3.2 Manutenção 11 2.4 Administração de materiais 12 2.4.1 Política de compras 12 2.5 Cardápios 13 2.5.1 Técnicas de elaboração de cardápios 13 2.5.2 Valor nutricional 14 2.5.3 Política de cardápio 14 2.5.4 Padronização de receitas 14 2.5.5 Per capita 15 2.5.6 Padrão dos Cardápios 16 2.5.7 Fornecedores 16 2.5.9 Resto, ingesta e sobras 16 2.5.9.1 Justificativa 16 2.5.9.2 Objetivos 17 2.5.9.1 Desenvolvimento e Resultados 17 2.6 Recursos Humanos 19 2.6.1 Escala de serviços, jornada de trabalho e horários dos funcionários 19 2.6.2 Controle de saúde dos funcionário 20 2.6.3 Programas de Treinamento 20 2.7 Atividade desenvolvidas 21 2.7.1 Check-Lis t higiênico sanitário 21 2.7.1.1 Edificações e Instalações 22 2.7.1.2 Equipamentos, móveis e utensílios 22 2.7.1.3 Manipuladores 23 4 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 5/130 2.7.1.4 Matérias primas, ingredientes e embalagens 23 2.7.1.5 Preparação dos alimentos 24 2.7.1.6 Armazenamento dos alimentos preparados 25 2.7.1.7 Exposição ao consumo do alimento preparado 26 2.7.1.8 Documentação e registro 27 2.7.2 Manual de Boas Práticas de Manipulação 27 2.7.2.1 Justificativa 27 2.7.2.2 Objetivos 28 2.7.2.3 Desenvolvimento e resultados 28 2.7.3 Procedimentos Operacionais Padrão 28 2.7.3.1 Justificativa 28 2.7.3.2 Objetivos 29 2.7.3.3 Desenvolvimento e resultados 29 2.7.4 Treinamento dos manipuladores 30 2.7.4.1 Justificativa 30 2.7.4.2 Objetivos 30 2.7.4.3 Desenvolvimento e resultados 31 2.7.5 Pesquisa de satisfação 34 2.7.5.1 Justificativa 34 2.7.5.2 Objetivos 35 2.7.5.3 Desenvolvimento e resultados 35 2.7.6 Campanha de Educação Nutricional 40 2.7.6.1 Justificativa 40 2.7.6.2 Objetivos 40 2.7.6.3 Desenvolvimento e resultados 41 3. CONCLUSÃO 42 4. REFERÊNCIAS 44 ANEXOS 46 ANEXO I - Ficha de avaliação de estágio 46 ANEXO II - Ficha de frequência 49 ANEXO III - Cálculo do cardápio de dez dias 51 ANEXO IV - Ficha técnica de preparação 60 ANEXO V – Manual de Boas Práticas de Fabricação 71 ANEXO VI - Manual de Procedimentos Operacionais Padronizados 94 ANEXO VII – Foto da Torta de Talos e Cascas e Biomassa de Banana Verde 115 ANEXO VIII - Artigo 115 ANEXO IX - Pesquisa de satisfação 128 5 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 6/130 1. INTRODUÇÃO O estágio obrigatório supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) foi realizado no Restaurante Ítalo que se localiza na Rua Tenente Camargo em anexo ao Ìtalo Supermercado, no bairro Presidente Kennedy de Francisco Beltrão- PR, pelos acadêmicos Isabela Santos Reis e Edevan Oliveira, tendo como supervisora de campo a Nutricionista Natiane Françozi e como orientador de estágio o Nutricionista Eduardo Szpak. O Restaurante Ítalo foi inaugurado em 26 de outubro de 2004, com a proposta de atendimento a comunidade, atualmente atende aos, funcionários do supermercado, clientes do supermercado e também a população local, onde conta com uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor atender a população da cidade de Francisco Beltrão. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Caracterização Geral da Instituição O tipo de serviço realizado nesta instituição é de autogestão, que fornece alimentação aos funcionários, trabalhadores e a comunidade em geral. 2.1.1 Identificação da Empresa Razão Social: Marli Dalberto Passaia - Restaurante Nome Fantasia: Restaurante Italo CNPJ: 07.012.702/0001-34 Responsável: Marli Dalberto Passaia Endereço: Rua Tenente Camargo 1000 – Piso 2 – Sala 1, Francisco Beltrão PR. Bairro: Presidente Kennedy Telefone: (46) 3524-1515 6 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final- 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 7/130 2.1.2 Atividade Econômica O tipo de serviço realizado nesta instituição é de autogestão, que fornece alimentação a população em geral, funcionando das 8:00 horas até às 16:30 horas, servindo em horários de almoço das 11:30 até as 14:00. A unidade fornece refeições apresentando cardápios variados diariamente. Refeições prontas para o consumo, constando de hortifrutis servidos crus; hortifrutis que recebem tratamento térmico brando; hortifrutigranjeiros tratados termicamente, adicionados de hortifrutis crus, ou produtos industrializados, ou cárneos cozidos ou não; grãos, cereais, farináceos servidos quentes ou frios, exceto farofa e similares; massas alimentícias servidas quentes ou frias; alimentos de origem animal tratados termicamente (carnes bovinas, suínas, aves e ovos, pescados e seus produtos); carnes e pescados salgados tratados termicamente; comida japonesa e sobremesas. A uan diariamente recebe de 100 a 200 pessoas, no fim de semana chegando a 300 ou mais. 2.1.3 Número de funcionários A UAN conta com 21 funcionários sendo: 1 Gerente 1 Nutricionista 4 Cozinheiros 3 Sushiman 1 Secretária 1 Auxiliar de Serviços Gerais Tabela 1 7 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 8/130 Função Número Salário Nutricionista 1 R$ 60,00 (por hora prestada) Auxiliar Administrativo 2 R$ 1.222,30 Sushiman 3 R$ 1.290,00 Cozinheira 4 R$ 1.290,00 Auxiliar de Serviços Gerais 1 R$ 1.200,00 Tabela 1- Relação de funcionários Fonte: Oliveira e Reis 2018 As atribuições de cada cargo estão descritas a seguir: Gerente e Secretária: gerencia o funcionamento do restaurante, organizando seu funcionamento e liderando a equipe. Cozinheiros e Sushiman: preparam os pratos do cardápio, seguindo as fichas técnicas e o treinamento realizado, de maneira a assegurar a adoção de técnicas de Boas Práticas, para garantir a adoção da qualidade higiênico-sanitária do alimento produzido, conforme as exigências da legislação. Auxiliares de Serviços Gerais: realizam atividades de auxílio e suporte na área de produção de alimentos, além de serviços relacionados com a limpeza geral, observando as normas e procedimentos de higiene e limpeza para a execução dos trabalhos.Ajudante de serviços gerais: serviços de rotina de limpeza,manutenção e conservação da unidade. Nutricionista: elaborar lista de compras; planejar o cardápio; supervisionar a produção de refeições, bem como a adequação das instalações físicas; realizar treinamentos com os funcionários; implantar Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), Manual de Boas Práticas e métodos de controle de qualidade de alimentos; implantar, coordenar e supervisionar as atividades de higienização da UAN; promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes; 8 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 9/130 Foto 1- Organograma. Fonte: Oliveira e Reis 2018 2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA UAN A rdc 216 recomenda que, paredes, teto e chão sejam na cor clara. O restaurante Ítalo segue as recomendações as preconizadas. 2.2.1 Localização A empresa compõe o complexo do Restaurante ítalo e está instalada em área urbana. 2.2.2 Pisos O piso da cozinha é de cor branca e antiderrapante. 2.2.3 Paredes As paredes são de cor clara assim como a resolução julga como correto. 2.2.4 Teto 9 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 10/130 O teto é constituído de placas de isopor e o da cozinha em PVC na cor branca. 2.2.5 Instalações Sanitárias Existem três sanitários, que são revestidos com azulejos na cor branca. Deve existir sanitários e vestiário para os manipuladores, o que não é o caso da unidade de alimentação. Os banheiros contam com sabonete neutro inodoro e anti-séptico, papel toalha e lixeira com tampa acionado com pedal revestido com saco plástico. 2.2.6 Sistema de Distribuição do Lixo Plásticos resistentes com tampa acionada por pedal, a troca dos sacos de lixo é feita diariamente no final do expediente, em seguida é feita a higienização das lixeiras. Os sacos de lixos retirados são armazenados nas lixeiras próprias e recolhidos por caminhões da prefeitura. O fluxograma abaixo demonstra todos os processos até o descarte do lixo. Fluxograma 1 10 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 11/130 Fonte: Oliveira e Reis 2018 2.3 EQUIPAMENTOS 2.3.1 Números Todos os equipamentos estão em bom estado de conservação. A temperatura deve ser monitorada e registrada em planilha. A quantidade está relatada na tabela a seguir. Equipamento Modelo Estado de conservação Quantidade Fogão industrial 6 bocas Bom 01 Exaustor Aço inox Bom 02 Freezers Vertical Horizontal Bom Bom 04 01 Liquidificador Doméstico Industrial Bom Bom 02 01 Batedeira Pequena Bom 01 Fritadeira elétrica 2 compartimentos Bom 01 Balcão de distribuição de alimentos 8 cubas Quente Bom 01 Mesas* Madeira Bom 20 Cadeiras Metal com plástico Bom 80 Refrigerador de bebidas Metalfrio Bom 01 Espremedor de frutas Metal Bom 01 Chapa Ferro Bom 01 Máquina de lavar louças Aço Inox Bom 01 Forno Industrial Aço inox Bom 01 Térmica de café elétrica Aço inox Bom 01 Microondas Metal com plástico Bom 01 Suqueira dois compartimentos Metal com plástico Bom 01 Aquecedor molheira Metal com plástico Bom 01 Fogão a gás 4 bocas Bom 01 Máquina de massas industrial Aço inox Bom 01 Panela de arroz Plástico com alumínio Bom 01 Tabela 2 Fonte: Oliveira e Reis 2018 2.3.2 Manutenção 11 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 12/130 A empresa realiza as manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos quando o mesmo apresenta defeito para uso. 2.4 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 2.4.1 Política de Compras As encarregadas pela produção são responsáveis pela previsão quantitativa de gêneros, porém, quem efetua as compras é o responsável pela instituição. Para realizar as compras são realizadas pesquisa de mercados e os critérios analisados para selecionar são disponibilidade (horário de entrega), qualidade e melhor preço. O recebimento dos alimentos é realizado de acordo com a periodicidade listada na tabela 2 a seguir: GÊNERO PERIODICIDADE Hortifrutis Semanal/diária Carnes Semanal Produtos não perecíveis Sempre que houver necessidade Produtos de limpeza Sempre que houver necessidade Produtos extras Sempre que houver necessidade Tabela 2- Periodicidade para o recebimento de gêneros.Fonte: Oliveira e Reis 2018. O controle do recebimento das mercadorias é feito pelo funcionário da UAN que realiza a conferência do alimento no momento do recebimento e assina o recibo da compra. Observou-se que a recepção não ocorre de forma adequada, pois a entrada dos mesmos se dá pela entrada comum de clientes. Após o recebimento, os alimentos são armazenados de forma adequada no armazenamento de estoque, no freezer e na geladeira. A cozinha possui 2 geladeiras, 1 câmara fria e 2 freezers, que são empregados para armazenar alimentos como carnes e alimentos que 12 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 13/130 precisem de refrigeração. Os produtos não perecíveis são estocados na sala de armazenamento do estoque, próximo à cozinha. 2.5 C ARDÁPIOS 2.5.1 Técnicas de elaboração de cardápios É de extrema importância para a elaboração dos cardápios que o responsável pelo desenvolvimento dos mesmos tenha noções básicas de culinária e saiba combiná-los da forma mais adequada possível, como deverão ser preparados e de que forma devem ser oferecidas, com conhecimento dos equipamentos disponíveis e limitações para a sua realização. As técnicas de elaboração de cardápios têm-se modificado nos últimos tempos devido a uma maior preocupação com a saúde e qualidade de vida, sendo a tendência maior o self-service, com apresentação de um maior número de pratos e diversificação dos tipos de preparações e com aspecto visual mais atrativo. O cardápio deverá ser elaborado permitindo uma escolha alimentar saudável, com quantidades moderadas de gorduras e sódio, e com maior quantidade de alimentos ricos em fibras (ABREU, et al., 2009). O responsável pelo desenvolvimento de cardápios dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição deve ter conhecimento, fornecendo quantidades e nutrientes adequados para o bom funcionamento do organismo, manutenção e preservação da saúde, estabelecendo uma dieta equilibrada para a sua ideal biodisponibilidade no organismo, sendo adequada para cada indivíduo. (ABREU, et al., 2009). A programação de cardápio deve ser mensal, reduzindo a ocorrência de erros, ficando mais fácil visualizar alimentos que foram repetidos, facilitando a distribuição das formas de preparo, cores, consistência dos alimentos e equilibrar os custos (ABREU, et al., 2009). No Restaurante Ítalo, os cardápios são desenvolvidos pela Nutricionista responsável do estabelecimento e são feitos toda semana. Neste tipo de cardápio não é levado em consideração as necessidades energéticas e nutricionais de cada indivíduo, porém visa ter o menor custo possível nas refeições, buscando a qualidade da alimentação fornecida. 13 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 14/130 2.5.2 Valor nutricional Quanto ao valor nutricional, a empresa deve zelar pela validade e conservação dos alimentos ofertados, bem como pela correta prestação dos serviços contratados. Dispor de todos os componentes do cardápio em quantidades adequadas para servir do primeiro ao último usuário. Os frequentadores do Restaurante poderão repetir refeições à vontade. 2.5.3 Política de cardápio O cardápio feito pela Nutricionista Natiane, é elaborado toda semana conforme o conceito do restaurante, em oferecer “Festivais” de diversos tipos à população, sendo das saladas nas segundas-feiras, festival dos salgados nas terça-feiras, festival das massas nas quartas-feiras, festival das panquecas nas quintas-feiras, festival dos peixes nas sextas-feiras e festival das carnes nos sábados. O VET não é calculado de acordo com as necessidades de cada cliente. Os critérios levados em consideração para o planejamento do cardápio são: custos, aceitação do público, qualidade dos alimentos e periodicidade. 2.5.4. Padronização de receitas As Fichas Técnicas de Preparação são as mais conhecidas receita padrões, que são fórmulas escritas para produzir um alimento em quantidade e qualidade específica para uso em determinado estabelecimento. Onde, deve conter as quantidades e qualidades exatas dos ingredientes, a sequência exata de preparação (ABREU, et al., 2009). São instrumentos facilitadores e bastante úteis para o planejamento de cardápios, a utilização destas visa a padronização de receitas, indicando quantidades, medidas e tipos de matérias-primas a serem utilizadas e eventualmente a descrição 14 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 15/130 do processo de produção, servindo também para avaliar os custos e rendimentos, para efeito de análise e acompanhamento dos gastos em cada receita. Elas têm como objetivo determinar a quantidade e a qualidade dos ingredientes utilizados, a especificação de compra, rendimento da receita, custos por porção e valor nutricional de cada prato. Visa permitir que o preparo seja sempre o mesmo, independente do funcionário, que a receita seja alterada conforme aceitação do consumidor, as quantidades e qualidade dos ingredientes sejam estabelecidas para melhor exatidão, menor capital no estoque e armazenamento, conhecer o rendimento da preparação, porcionamento, a fim de evitar sobras, fazer o controle de custos, estabelecer o valor nutricional, informações como o tempo de preparo, temperaturas, equipamentos e utensílios adequados que sejam necessários para a preparação (ABREU, et al., 2009). 2.5.5 Per capita O desenvolvimento do Per Capita de Preparações de Alimentos serve, como uma ferramenta facilitadora na elaboração e padronização de refeições, com a determinação do per capita podemos deduzir sobre as quantidades a serem produzidas pela Unidade de Alimentação e Nutrição, a partir disso é possível elaborar um cardápio variado e nutricionalmente adequado. O per capita é obtido pela média de saída de pratos, ou seja, quanto maior o número de pratos apresentados menor é a quantidade per capita . (ABREU, et al., 2009). O per capita nada mais é do a quantidade estimada que cada comensal irá ingerir, a partir dele, podemos estabelecer a quantidade real que deverá ser produzida para atender aquela determinada população ou número de comensais. Para o desenvolvimento do per capita de cada alimento ou ingrediente das preparações foram utilizados indicadores de parte comestível retirados da literatura (ORNELAS, 2007; PHILIPPI,2006), após foi aplicado o indicador de conversão quando necessário. O per capita cozido foi obtido da razão entre o consumo real dos alimentos pelo número de comensais, que normalmente passam pelo restaurante naquele período. O per capita cozido é 15 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit16/130 convertido em per capita cru no cálculo da composição de cardápios, através da fórmula descrita por Guimarães e Galisa (2008). Per capita (alimento cru)= per capita (alimento cozido)/ Indicador de Conversão 2.5.6 Padrão dos cardápios Foram elaborados cardápios para o almoço, seguindo o padrão da UAN para uma dieta normal, considerando uma população saudável. Para a elaboração dos mesmos, preconizou-se o preço das preparações, os tipos de carnes, sobremesas que a UAN utiliza, forma de preparo dos alimentos, combinações, número de equipamentos e funcionários, equilíbrio nutricional e qualidade dos alimentos. Utilizando de tabelas composição de alimentos e fatores de correção pudemos desenvolver as diversas fichas técnicas de preparações do Restaurante, que nos auxiliaram na elaboração dos cardápios, que descrevem o valor nutricional de cada preparação e de cada refeição oferecida para 15 dias. 2.5.7 Fornecedores A matéria prima devem proceder de empresas que já possuem reconhecida capacidade técnica e higiênico-sanitária no mercado. Algumas matérias-primas são adquiridas diretamente em supermercado. 2.5.9 Resto, ingesta e sobras 2.5.9.1 Justificativa Numa UAN o desperdício pode ser a sobra de alimentos, que pode ser influenciado por uma série de fatores: planejamento inadequado do número de refeições a serem produzidas, frequência diária dos usuários, preferências alimentares, treinamento dos funcionários na produção e no porcionamento. O controle é realizado a partir de mapas de previsão de gêneros, avaliação do rendimento da matéria-prima, índices de conversão e fatores de correção dos 16 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 17/130 alimentos, uso de receitas padrão e mapas de frequência da unidade, tendo em vista o número de refeições servidas (HIRSCHBRUCH, 1998). Controlar os índices de resto-ingesta tem por finalidade não somente o controle de desperdícios e custos, mas também como um instrumento para avaliar a adequação das quantidades preparadas em relação sobras, o porcionamento na distribuição e a aceitação dos cardápios (MAISTRO, 2000). 2.5.9.2 Objetivos Conhecer os percentuais de resto-ingesta e sobras sujas de alimentos é de suma importância para reduzir custos e resíduos orgânicos, o objetivo do presente estudo foi avaliar o resto-ingesta e as sobras de alimentos do restaurante Ítalo. 2.5.9.3 Desenvolvimento e resultados Diferentes indicadores de qualidade são utilizados para mensurar a aceitabilidade da refeição oferecida nessas unidades, sendo o resto-ingestão e a sobra suja um dos mais eficientes, pois estabelece uma relação entre o alimento rejeitado pelo comensal, bem como a quantidade e a qualidade das preparações alimentares oferecidas, expressa em percentual. O desperdício nas UANs está relacionado às sobras e resto-ingestão de alimentos: os alimentos que restaram nas cubas do balcão de distribuição após o término das refeições e que não deverão ser reaproveitadas (sobras sujas); aquele alimento que foi preparado, mas não distribuído, devendo ficar sob refrigeração e monitoramento de tempo/temperatura (sobras limpas) e ao resto-ingestão, que são alimentos servidos e não consumidos (sobras nos pratos e bandejas) na qual os consumidores descartam no cesto de lixo (SCOTTON et al., 2010). A coleta de dados foi realizada entre no mês de Agosto de 2018, em dias variados, analisando o cardápio. Utilizamos uma balança com capacidade 10 kg para quantificar o total de alimentos produzidos para a distribuição nos balcões térmicos assim como as sobras de alimentos e resto-ingesta. Os dados foram expressos na Tabela 3 abaixo: 17 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 18/130 Tabela 3 . Valores obtidos para total produzido, sobra suja, restos e almoços servidos no dia: DIA TOTAL PRODUZIDO (kg) SOBRA SUJA (kg) RESTOS (kg) 05/09 84,447 11,570 3,510 06/09 46,010 14,077 4,435 11/09 59,550 7,225 3,660 12/09 75,496 5,485 3,300 21/09 47,070 6,414 2,850 Tabela 3- Valores obtidos para total produzido, sobra suja e restos. Fonte: Oliveira e Reis, 2018. Fórmulas utilizadas para avaliação do percentual resto-ingestão e sobra alimentar: F1. Peso da refeição distribuída (Kg) = total produzido – sobras prontas após servir as refeições F2. Consumo per capita por refeição (Kg) = peso da refeição distribuída / número de refeições F3. % de sobras = sobras prontas após servir as refeições x 100 / peso da refeição distribuída F4. Peso da sobra por cliente (Kg) - per capita do resto ingesta (Kg) = peso das sobras / número de refeições servidas F5. % de resto-ingesta = peso do resto x 100 / peso da refeição distribuída Os cálculos foram realizados e expressos na Tabela 4 abaixo: DIA F1 F2 F3 F4 F5 1. 05/09 72,91% 574g 7,87% 78,7 2,39% 2. 06/09 43,19% 430g 13,15% 131g 4,15% 3 11/09 52,32% 394g 5,97% 47,8g 2,42 18 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 19/130 4. 12/09 70,01% 493g 3,585 35,8g 2,16 5. 21/09 40,65% 351g 4,78% 47,8 2,13% Tabela 4 - Cálculos. Fonte: Oliveira e Reis, 2018. Após os cálculos analisou-se os dados para avaliar o índice de resto ingesta na UAN, comparando os resultados com o cardápio do dia, relacionando assim com a aceitabilidade do prato proposto. Conclui-se que o percentual de resto-ingestão e sobras sujas na UAN não ultrapassou os valores preconizados na literatura citada por Vaz (2006), porém foram insatisfatórios, fazendo-se necessário a realização de ações como campanhas relacionadas a desperdícios para conscientização e pesquisas para conhecimentos das preferências alimentares, bem como treinamentos periódicos com os funcionários visando à minimização do desperdício e o melhoramento na qualidade dos serviços. 2.6 RECURSOS HUMANOS A empresa conta com um gerente, um nutricionista, quatro cozinheiras, 3 sushimans, dois auxiliares de serviços gerais e um secretário. No processo de seleção, passa por uma entrevista onde é submetido à várias perguntas, após, o candidato se submete a exames e avaliação médica para confirmação da aptidão do trabalho. Realizado o contrato, o funcionário passa por um período de experiência de 30 dias, podendo assim continuar ou não na empresa. 2.6.1 Escala de serviços, jornada de trabalho, e horários dos funcionários. O quadro de funcionários é dividido em diferentes tarefas. A gerente que comanda todo o lugar com a sua secretária que auxilia; A nutricionista é responsabilizada por montar os cardápios e cuidar da organização do buffet; Duas cozinheiras para o preparo do buffet de quentes e carnes, uma cozinheira para ficar no buffet de saladas e chapa e a últimacozinheira é responsabilizada pelo preparo de bolos sem glúten e sem lactose que são vendidos no 19 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 20/130 supermercado em Anexo; Três sushimans na parte de confeccionar a comida oriental e dois auxiliares de serviços gerais para responsabilizar-se por fazer as sobremesas, organizar o buffet. Quanto a jornada de trabalho, os funcionários realizam oito horas e meia de serviço, sendo das 8:00 às 16:30. E desempenham o mesmo de segunda à sábado. 2.6.3 Controle de saúde dos funcionários Durante toda a trajetória de um funcionário na empresa, ele se submete a vários exames médicos para verificar a sua aptidão para desenvolver as atividades do cotidiano. Estes, são chamados de exames ocupacionais. O primeiro deles é o admissional, que deve ser realizado antes de o trabalhador ser contratado. O médico faz a avaliação física e mental do candidato, além de um levantamento de seu histórico de saúde. A contratação só deve ser feita depois que todos os resultados comprovarem sua aptidão física para desenvolver as atividades. Os exames devem ser feitos periodicamente, seguindo um intervalo definido pela legislação, a saúde dos trabalhadores deve ser reavaliada. A periodicidade geralmente é de dois anos para trabalhadores entre 18 e 46 anos e anual para aqueles que estejam abaixo ou acima dessa faixa. 2.6.4 Programas de Treinamentos Aumentar a capacitação e as habilidades das pessoas é função primordial do treinamento. Treinar é "o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem", é educar, ensinar, é mudar o comportamento, é fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, é ensiná-las a mudar de atitudes. Treinar no sentido mais profundo é ensinar a pensar, a criar e a aprender a aprender. O treinamento deve incentivar o funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os funcionários da importância do autodesenvolvimento e da busca constante do aprendizado contínuo. 20 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 21/130 Pode ser descrita como uma atividade que visa: ambientar os novos funcionários; fornecer, aos mesmos, novos conhecimentos; desenvolver comportamentos necessários para o bom andamento do trabalho e, atualmente vem tendo a sua maior missão que é de conscientizar os funcionários da importância de auto-desenvolver-se e de buscar o aperfeiçoamento contínuo. Ao se treinar um empregado, este pode se sentir prestigiado perante sua empresa, pois desta forma ela demonstra sua preocupação em capacitar bem seus profissionais, dando-lhe a oportunidade de crescimento pessoal e profissional. 2.7 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.7.1 Check list Higiênico Sanitário Uma Unidade de Alimentação e Nutrição têm por função preparar uma refeição equilibrada nutricionalmente, apresentando ótima condição de higiene, e que seja adequada ao comensal, denominação dada tradicionalmente ao consumidor em alimentação coletiva. Esta adequação deve ocorrer tanto no sentido da manutenção e/ou recuperação da saúde do comensal, como também de auxiliar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, a educação alimentar e nutricional. (PROENÇA, 1997). Nesse sentido, a resolução RDC n o 216 foi criada em 15 de setembro de 2004 tendo como finalidade de inspecionar todas as unidades de alimentação e nutrição do território nacional, conferindo se os locais possuem controle sanitário apropriado, visando proteger a qualidade dos alimentos oferecidos pelas UANs e saúde dos comensais. (BRASIL, 2004). Uma ferramenta muito utilizada para avaliar as condições higiênico sanitária de estabelecimentos fornecedores de refeições é o check list , proposto pela RDC Nº 216, deve ser aplicado nos serviços de alimentação com a finalidade de garantir segurança alimentar nutricional, dessa forma, foi realizado o check list como atividade obrigatória do estágio na UAN do Restaurante Ítalo (Anexo IV). A aplicação do check list higiênico sanitário tem como objetivo, de verificar se as condições higiênicas da UAN do Restaurante Ítalo estão de acordo com as exigências estipuladas 21 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 22/130 pela Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, a fim de verificar a situação, propondo sugestões e quando necessárias ações corretivas, tendo como intuito de prevenir complicações causadas pela ingestão de alimentos contaminados bem como melhorar a qualidade higiênico-sanitária do local. Durante o período do estágio obrigatório de UAN, foi aplicada a lista de verificação de check list e os resultados encontrados foram os seguintes: 2.7.1.1 Edificações e instalações Segundo a determinação da RDC nº 216, tanto a área externa quanto a área interna do estabelecimento deve estar livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, o que não é a realidade do Restaurante, que se localiza em anexo ao supermercado Ítalo sendo um ambiente movimentado não independente, ambas as entradas, comum e de manipuladores. O piso da cozinha possuía revestimento liso, impermeável e lavável era de cor clara e antiderrapante e em bom estado de conservação livre de trincas, rachaduras e infiltrações como prevê a legislação. O teto possuía. revestimento liso, impermeável e lavável em adequado estado de conservação livre de goteiras, bolores, infiltração, assim como as paredes. As portas eram ajustadas aos batentes. Nenhuma das portas possuíam telas milimetradas, para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas, apenas algumas das janelas da área de manipulação e armazenamento. 2.7.1.2 Equipamentos, móveis e utensílios Com relação aos equipamentos utilizados para o preparo dos alimentos, todos estavam em bom estado de conservação, resistentes a corrosão, a repetidas operações de limpeza e desinfeção, não transmitam substâncias tóxicas, odores e nem sabores aos alimentos. As manutenções eram realizadas sempre que necessárias. 22 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 23/130 Quanto aos utensílios que entram em contato com os alimentos os mesmos não estavam de acordo com a RDC 216, pois, alguns eram de plástico e apresentavam-se velhos, rachados e com cor marrom. Os móveis apresentavam-se com bom estado de conservação, possuíam superfícies lisas, impermeáveis e laváveis. Os móveis, equipamentos, e utensílios eram higienizados periodicamentepor funcionários, com adequada frequência de higienização. Os produtos de higienização não estavam guardados em local separado. Os utensílios utilizados para preparar as refeições não eram em número suficientes para realizar essas funções e não estavam guardados em local adequado, ficavam disposto sobre prateleiras, fixos à parede ou na bancada aberta próximos ao chão um recipiente sem tampa. 2.7.1.3 Manipuladores Os manipuladores de alimentos utilizam uniforme compatível com sua função, conservados e limpos, porém não utilizavam os mesmo apenas nas dependências internas do RU, alguns funcionários eventualmente trabalhavam sem os EPI’s corretos. Conforme a RDC nº 216, os uniformes devem ser utilizados exclusivamente nas dependências internas da UAN, os objetos pessoais devem estar guardados em locais apropriados, os manipuladores não podem usar adornos, não podem falar, comer e cantar durante a manipulação dos alimentos evitando assim o risco de contaminação dos alimentos. Quanto à higienização das mãos observou-se que os funcionários higienizam as mesmas ao chegar ao trabalho e toda vez que se faz necessário. 2.7.1.4 Matérias primas, ingredientes e embalagens 23 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 24/130 A recepção dos alimentos era realizada em local limpo, no momento da entrega era verificado o prazo de validade e a integridade dos alimentos, já a temperatura não é verificada. Os lotes com validade vencida eram imediatamente devolvidos ao fornecedor. As mercadorias eram armazenadas em prateleiras de alumínio ou em contato direto com o chão, sem o uso de paletes, informamos o proprietário sobre os riscos e a necessidade dos paletes na despensa e o mesmo ficou de providenciar. A organização das mercadorias que chegavam nem sempre se dava de forma correta, pois na maioria das vezes quem recebe os alimentos e materiais de limpeza não faz o armazenamento, apenas entrega na área de produção e lá fica até alguém se dispor a guardar, instruímos sobre o correto que é de acordo com o prazo de validade a fim de utilizar os que o prazo vença antes, seguindo a regra do “primeiro que vence, primeiro que sai”, sempre tomando cuidado em manter o local de armazenamento sempre limpo. Quando estávamos presentes os alimentos eram armazenados em um local limpo e organizados respeitando espaço para garantir adequada circulação, porém alguns alimentos estavam guardados sem identificação. 2.7.1.5 Preparação do alimento A quantidade de funcionários, equipamentos, móveis e utensílios disponíveis não eram compatíveis com o volume, diversidade e complexidade das refeições preparadas, pois muitas vezes as panelas principalmente eram demasiadamente grandes desproporcional ao número de refeições preparadas, as funcionárias, que foi o que acompanhamos durante o estágio, eram somente em duas para realizar o preparo e pré-preparo dos alimentos, uma saladeira e uma auxiliar também para a higienização do local, equipamentos e utensílios. A RDC n° 216 preconiza que os funcionários, móveis, equipamentos e utensílios devem ser compatíveis e em quantidades adequadas às funções desempenhadas na UAN, o qual encontra-se em desacordo segundo a legislação, pois o número de funcionários e número de equipamentos é incompatível com a demanda do local 24 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 25/130 Com relação aos recipientes para coleta de resíduos eram dotados de tampa sem contato manual, evitando assim a contaminação do ambiente e das mãos do manipulador. As matérias-primas para as preparações culinárias devem ser, alimentos de boa qualidade higiênico-sanitária, sendo adequadamente cumpridas. Segundo BRASIL 2004, os manipuladores devem lavar suas mãos cada vez que trocarem de função ou sempre que for necessário, evitando assim o risco de contaminação dos alimentos. Sendo que os mesmos não realizavam esta prática diariamente na manipulação, pré-preparo e preparo dos alimentos. Segundo a RDC nº 216, todas as embalagens dos alimentos devem ser higienizadas antes de serem utilizados evitando o risco de contaminação. Antes de iniciar a preparação dos alimentos as embalagens não são higienizadas como deveriam ser. Os alimentos submetidos a tratamento térmico que estão sendo preparados não têm a sua temperatura verificada com deveria, mas utilizam fritadeira elétrica que pode ser regulada a uma temperatura de 180°C evitando assim a deterioração desses óleos e gorduras, evitando possível contaminação. Antes do tratamento térmico os alimentos são descongelados em temperatura ambiente permanecendo por várias horas nestas temperaturas, não seguindo a recomendação que após o descongelamento se não forem seguidamente utilizados devem permanecer sobre refrigeração até o momento da sua preparação, foi possível observar que o frango era descongelado dentro de uma bacia de um dia para o outro e outras carnes em geral também eram descongeladas de forma inadequada em temperatura ambiente e não em temperatura de refrigeração como deveria ser. Para garantir uma qualidade adequada no descongelamento, o frango deveria ser descongelado no micro-ondas ou dentro da geladeira. (BRASIL, 2004). Após a cocção os alimentos, eles devem ser mantidos em temperaturas adequadas (60°C e 90°C) para evitar o crescimento de micro-organismos, pelo período estabelecido pela legislação, porém esta prática é incorreta, os alimentos encontram-se no fogão em temperatura ambiente esperando os demais ficarem prontos, somente no buffet os alimentos são mantidos em temperaturas adequadas, evitando assim a contaminação. 25 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 26/130 As preparações deveriam passar por um processo de resfriamento antes da refrigeração, pois as refeições são feitas apenas para aquele momento, não sendo mantidas na geladeira. As sobras são diretamente congelados e não sendo resfriadas anterior a esse processo, seguindo as temperaturas recomendadas pela RDC nº 216. Com relação à conservação a frio, carnes em geral devem ser armazenadas a uma temperatura inferior a 5ºC e os alimentos armazenados nos refrigeradores devem ser devidamente etiquetados com o prazo de validade e data do preparo, e a temperatura de armazenamento. A equipe em que acompanhamos foram instruídas da importância de manter os alimentos refrigerados e congelados devidamente etiquetados contendo informações como designação do produto, e data de armazenamento, sendo esta bem desempenhada. Os alimentos que são consumidos crus devem ser higienizados a fim de reduzir a contaminação, observou-se que as folhasdas saladas são separadas e lavadas uma a uma, durante o processo de higienização, porém nem sempre utilizavam dos métodos de sanitização, submetendo os alimentos na solução de hipoclorito, para garantir melhor higiene destes produtos. 2.7.1.6 Armazenamento do alimento preparado Os alimentos preparados como sobras, panificados entre outros, não são identificados e etiquetados com data e nome, protegidos contra contaminantes. O armazenamento dos alimentos preparados, anterior ao estágio não eram identificados, apenas guardados em potes com tampas ou até mesmo sacos plásticos descartáveis, que iam ao congelador dificultando posteriormente a identificação e o conhecimento do prazo de validade dos mesmos. A temperatura do alimento não é monitorada constantemente pela falta de termômetros na UAN, estes já foram requisitados pela nutricionista e o proprietário ficou de providenciar. 2.7.1.7 Exposição ao consumo do alimento preparado 26 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 27/130 A área do refeitório e de consumação era mantida limpa e organizadas, as mesas, cadeiras, bancada de self-service e dispenser de suco nestas áreas eram compatíveis com as atividades, em número suficiente e encontrava-se em ótimo estado de conservação. A temperatura do balcão do buffet era regularmente monitorada, porém não era possível evitar completamente a contaminação pela ação do consumidor. 2.7.1.8 Documentação e registro A UAN não possuía os POPs, mas somente o manual de boas práticas de manipulação. Os demais documentos como controle de vetores e pragas, controle da potabilidade d’agua e higienização da caixa d’agua é de responsabilidade do supermercado ítalo. 2.7.2 Manual de Boas práticas de manipulação 2.7.1.1 Justificativa Boas Práticas de Fabricação são um conjunto de regras, normas e atitudes as quais, quando aplicadas ao manuseio de alimentos, asseguram que estes cheguem até o consumidor em condições higiênico-sanitárias adequadas e necessárias para o atendimento do que reza a legislação em vigor. Sendo assim, o Manual Boas Práticas de Fabricação trata-se de uma ferramenta de qualidade (GOMES et al, 2006). Todos os serviços relacionados a alimentação devem cumprir uma série de determinações, relacionadas à todos os aspectos, a fim de garantir a qualidade dos produtos, desde suas instalações, aquisição, matéria-prima, armazenamento e manipulação dos alimentos, embalagem, transporte e comercialização, até a definição de responsabilidades, documentação e registros (DA SILVA; COMIM, 2013). O Manual de Boas Práticas de Fabricação é o documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água 27 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 28/130 de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final (BRASIL, 2002). 2.7.2.2 Objetivos O principal objetivo foi o desenvolvimento do Manual de Boas Práticas de Fabricação para o Restaurante Italo conforme legislação vigente, adaptando-o conforme as condições de trabalho e estrutura do local. 2.7.2.3 Desenvolvimento e resultados As Boas Práticas de Manipulação de Alimentos e os Procedimentos Operacionais Padronizados, representam uma importante ferramenta para que sejam alcançados os níveis de segurança alimentar exigidos pela legislação. É uma forma eficiente de garantir a qualidade e a segurança dos alimentos, devido a sua importância para a saúde e satisfação dos consumidores. Com o intuito de garantir que os estabelecimentos cumpram os procedimentos necessários para a fabricação de um alimento considerado seguro, o Ministério da Saúde, por meio da ANVISA elaborou a Resolução - RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, seguindo este regulamento foi possível desenvolver as atividades propostas para o nosso estágio. 2.7.3 Procedimentos Operacionais Padronizados - POP’s 2.7.3.1 Justificativa Os POP’S, ou Procedimentos Operacionais Padronizados, visam padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo, ou seja, uma elaboração adequada, garantindo a qualidade do produto ou serviços oferecidos, de um turno para outro, de um dia para outro, minimizando variações causadas por 28 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 29/130 imperícias e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou total de um funcionário (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Este documento deve conter a sequência de instruções para o desenvolvimento das operações e a frequência para sua execução, especificando o responsável pelo procedimento, os equipamentos, utensílios e materiais utilizados, com descrição detalhada do mesmo, do início ao fim da operação, listando pontos proibidos em cada operação, estabelecendo o roteiro de inspeção periódica dos equipamentos de produção (FERREIRA, 2001). Qualquer um dos procedimentos realizados dentro da Unidade de Alimentação e Nutrição devem ser aprovados, assinados, datados e revisados anualmente ou conforme necessário, onde o funcionário deve ser treinado, habilitado e qualificado para a sua execução, fazendo constantes análises sobre sua aplicabilidade e se realmente estão sendo seguidos (FERREIRA, 2001). 2.7.3.2 Objetivos Os POP's ter por objetivo descrever de forma detalhada todas as operações necessárias, funcionando como um roteiro padronizado, para a realização de procedimentos, seja de manuseio ou higienização. 2.7.3.3 Desenvolvimento e resultados Com base em observação e aplicação do check list e preparação do Manual de Boas Práticas de Fabricação, podemos elaborado os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP’S) do Restaurante Ítalo, o qual não possuía, com a finalidade de descrever higienização correta das mãos, tratar a saúde dos manipuladores, utensílios, equipamentos, instalações físicas e toda a estrutura do estabelecimento, a fim de evitar a ocorrência da contaminação de alimentos, pois existem perigos biológicos, físicos e químicos que podem gerar problemas na saúde do consumidor. 29 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 30/130 Os Procedimentos Operacionais Padronizados elaborado no períodode estágio, contém a descrição da operação de forma detalhada, os produtos a serem utilizados, o responsável pela higienização, como é realizada e qual a frequência, a sua verificação e ações corretivas para o mesmo, como preconiza a RDC n° 275. Nos POP’S, os procedimentos de limpeza, visa a remoção de terra, resíduos de alimentos, sujidades e outras substâncias indesejáveis. Na desinfecção, é realizado a redução de microrganismos por agentes físicos ou químicos para a sua destruição para o alimento permanecer a níveis seguros, onde o processo de higienização em si compreende a limpeza e desinfecção. Através disso desenvolvemos POP’s de acordo com a realidade da UAN e os resultados deste trabalho seguem em anexo VI. 2.7.4 Treinamento e capacitação dos manipuladores 2.7.4.1 Justificativa Os alimentos podem ser causadores de doenças, dependendo da quantidade e do tipo de microrganismos neles presentes. Sendo assim, é preciso orientar os manipuladores sobre os cuidados na aquisição, acondicionamento, manipulação, conservação e exposição dos alimentos, bem como a estrutura física do local de manipulação para que a qualidade sanitária do alimento não esteja em risco pelos perigos químicos, físicos e biológicos. Desta forma, as Boas Práticas de Manipulação são regras que, quando praticadas, ajudam a evitar ou reduzir os perigos, bem como a contaminação de alimentos. (CONSEA, 2016) 2.7.4.2 Objetivos O treinamento tem como objetivo capacitar e informar funcionários e manipuladores de alimentos quanto aos procedimentos de reutilização dos alimentos e técnica de branqueamento, 30 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 31/130 visando garantir a segurança dos alimentos e proteger a saúde do consumidor, além de evitar prejuízos econômicos decorrentes de perdas de matéria-prima e nutrientes. 2.7.4.3 Desenvolvimento e resultados Preparamos o treinamento utilizando diferentes fontes bibliográficas como referência. Treinamento de EPI’S 31 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 32/130 Reaproveitamento e conservação de alimentos 32 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 33/130 33 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 34/130 Os treinamentos com os funcionários do estabelecimento foram muito produtivos, ouviram com atenção, nos agradeceram pelos novos conhecimentos e se mostraram interessados em aprender e ter treinamentos rotineiros diferentes. 2.7.5 Pesquisa de satisfação do cliente 34 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 35/130 2.7.5.1 Justificativa "0 cliente sempre tem razão". Desde sempre estamos acostumados a ouvir esta afirmação. Há muita verdade por trás dela. Curry (1996) ressalta que os clientes são o maior ativo que uma empresa pode possuir. Por este motivo as organizações têm focado seus esforços no sentido de fidelizar e satisfazer seus clientes. Apesar de estarmos na era do cliente onde a todo tempo se fala em marketing orientado para o cliente, foco no cliente, serviços de qualidade, excelência no atendimento, existem organizações que não encaram esta realidade com a devida responsabilidade e atenção que a questão merece. Muitas vezes o cliente é recebido por funcionários despreparados, sem o mínimo de conhecimento e treinamento de como tratá-lo. Atentos a esta necessidade de manter uma relação mais próxima com seus clientes, oferecer atendimento de qualidade, atrair e fidelizar novos clientes, satisfazer as necessidades e buscar superar as expectativas dos clientes periódicos e eventuais, fez-se necessário o levantamento de informações através da pesquisa de marketing. 2.7.5.2 Objetivos Procurou-se investigar o grau de satisfação dos clientes do restaurante, identificar as necessidades e preferências dos mesmos, pesquisar seus hábitos de mídia e outras questões de interesse. 2.7.5.3 Desenvolvimento e resultado s A pesquisa foi feita na forma de questionário, contendo oito perguntas com cinco opções de escolha. Foi aplicado, sob abordagem do cliente, em dois dias diferentes, sendo o primeiro em uma quarta e o segundo em um sábado, totalizando 39 respondentes, e uma segunda opção foi o envio de link para clientes via redes sociais, tendo 38-40 respondentes, considerando que algumas perguntas foram deixadas em branco. A primeira pergunta do questionário pedia sobre a frequência que o cliente fazias as refeições no restaurante. As opções de resposta eram: Todos os dias, duas vezes na semana, mais de três 35 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 36/130 vezes na semana ou às vezes. Dos 77 respondentes a alternativa, às vezes, recebeu 52 votos, totalizando 57% das respostas, todos os dias recebeu 11 votos e totalizou 14% das respostas, oito votos foi na opção mais de três vezes na semana e 10% das respostas e por último, com seis votos, a opção duas vezes na semana totalizou 7% dos votos. Gráfico 1 A segunda e terceira pergunta do questionário pedia sobre a satisfação em relação ao atendimento e a variedade de preparações servidas. As opções de resposta eram: muito satisfeito, satisfeito, pouco satisfeito, insatisfeito e indiferente. Dos 77 respondentes a alternativa, muito satisfeito para atendimento, recebeu 31 votos, totalizando 40% das respostas e para a variedade das preparações 36 votos, totalizando 47% das respostas, a opção satisfeito para o atendimento recebeu 39 votos, totalizando 50% das respostas, enquanto para a variedade 38 votos e 49% das respostas, a alternativa pouco satisfeito para atendimento recebeu cinco votos, totalizando 6%, enquanto a variedade recebeu três votos e 4% das respostas, insatisfeitos para ambas as perguntas não recebeu votos, enquanto indiferentes para atendimento obteve dois votos, ficando com 2,5% das respostas e variedade não houve manifestação de opinião. 36 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 37/130 Gráfico 2 A terceira pergunta pedia sobre a quantidade de sal utilizada nas preparações.. As opções de resposta eram: bom, regular, pouco, ruim/muito e indiferente. Dos 77 respondentes a alternativa bom, recebeu 57 votos, totalizando73% das respostas, regular recebeu nove votos e totalizou 11,5% das respostas, pouco com três votos e 3,8% das respostas, muito/ruim com oito votos 10% e a opção indiferente recebeu um voto e totalizou 1,2% das respostas. Gráfico 3 37 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 38/130 A sexta pergunta do questionário pedia sobre o sabor do suco servido nas suqueira.. As opções de resposta eram: doce, muito doce, bom, regular e indiferente. Dos 77 respondentes a alternativa, doce e muito doce receberam seis votos cada, totalizando em cada uma 7,5% das respostas, bom recebeu 44 votos e totalizou 55,7% das respostas, dois votos foi na opção ruim e 2,5% das respostas e por último e indiferente, com 21 votos, totalizou 26,5% dos votos. Gráfico 4 A quinta e a sétima pergunta pedia sobre a sobremesa e o espaço físico. As opções de resposta eram: muito bom, bom, regular, ruim e indiferente. Dos 77 respondentes a alternativa bom recebeu 32 votos, totalizando 40,5% das respostas,bom recebeu 26 votos e totalizou 32,9% das respostas, seis votos foi na opção regular e 7,5% das respostas, ruim um voto e 1,2% das respostas e por último, com 14 votos, a opção indiferente totalizou 17,7% dos votos. 38 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 39/130 Gráfico 5 A última pergunta do questionário pedia sobre o conhecimento dos festivais oferecidos no buffet. As opções de resposta eram: conhecia, desconhecia e em partes. Dos 77 respondentes a alternativa conhecia, recebeu 40 votos, totalizando 50,6% das respostas,desconhecia 20 votos e 25,3% das respostas e em partes com 19 votos e 24% das respostas. Gráfico 6 Os dados analisados obtiveram resultados satisfatórios, o que coloca o estabelecimento em uma posição favorável pela aceitação do público. 39 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 40/130 2.7.6 Campanha de Educação Alimentar Nutricional Os alimentos industrializados selecionados foram aqueles usualmente consumidos pela população brasileira, principalmente as crianças e caracterizados por apresentarem alta densidade energética e baixo conteúdo de fibra, características que aumentam o risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. O consumo excessivo de sal contribui para o aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como: hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais. Segundo a OMS, em 2001, essas enfermidades foram responsáveis por 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo. Quase metade de todas essas mortes é atribuída às doenças cardiovasculares. No Brasil, em 2007 as DCNT responderam por 72% do total das mortes por causa conhecida. Entre as décadas de 30 e de 90, a proporção de mortes por DCNT aumentou em mais de três vezes. Em termos de custos ao Sistema Único de Saúde, no período de 2001 a 2010 houve aumento de 63% dos gastos em internações associadas à hipertensão (desconsiderando o ônus com perda da qualidade de vida, não mensuráveis). Internações por acidentes vasculares cerebrais, infarto do miocárdio e outras doenças isquêmicas oneravam em 2010 quase U$20 milhões de dólares o sistema de saúde brasileiro. 2.7.6.1 Justificativa Ao longo do tempo, as sociedades adquirem normas e hábitos de consumo alimentar, aos quais incorporam um processo de experimentação social que, por tentativa e erro, propicia o desenvolvimento de um saber nutricional (CASTRO; COIMBRA, 1985). Diante disso, considerar que os hábitos alimentares de determinada população precisam ser alterados é um grande desafio para as políticas públicas e para a educação em nutrição, dado que esses envolvem relações entre pessoas e comportamentos humanos (BOOG, 2013). 2.7.6.2 Objetivos 40 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 41/130 O objetivo da campanha educacional nutricional é sensibilizar a população em geral sobre a importância de uma alimentação adequada e saudável com o foco principalmente na diminuição da utilização de sal nos alimentos. O objetivo é conscientizar os consumidores em relação à redução do uso do sal e orientá-los a fazer escolhas mais saudáveis ao adquirir alimentos. Folderes, banners e cartazes alertar os clientes dos supermercados sobre os perigos do consumo excessivo de sal. 2.7.6.3 Desenvolvimento e resultados Foi distribuída uma cartilha em cada mesa e disposta sobre o buffet com uma receita de sal de ervas, visando conscientizar o cliente para a redução do consumo de sal. Além disso, um outro folder ficou exposto, por duas semanas, com dados sobre as doenças causadas pelo consumo excessivo de sal na dieta. Esperou-se com essa campanha conscientizar o cliente a redução no consumo de sal de cozinha e consequentemente redução das patologias e mortes. 41 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 42/130 Imagem 1 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS O estágio Supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) possibilitou uma experiência muito proveitosa sobre uma UAN e sua forma de funcionamento, foi possível utilizar os conhecimentos adquiridos no curso durante a realização do estágio como elaboração de cardápios e fichas de preparações, realização do Check list, manual de boas práticas e POP’s, auxiliar no treinamento e capacitação dos manipuladores, calcular a analisar os resto-ingesta podendo contribuir para a melhoria do cardápio em relação a aceitabilidade dos alimentos entre outros. Atuar diariamente realizando as atividades desenvolvidas dentro do Restaurante Ítalo, permitiu visualizar de forma clara o papel do profissional Nutricionista dentro de UAN, assim como visualizar uma postura que deve ser adotada em situações pertinentes a atuação do profissional Nutricionista. Todos os funcionários da instituição foram receptivos, aceitando muito bem nossas propostas de mudanças, contribuindo assim para que o estágio se realizasse com sucesso, a sensação de dever cumprido e a consciência de termos feito a diferença no local se sobrepõe a qualquer dificuldade enfrentada. Francisco Beltrão, PR., 13 de Outubro de 2018 (Assinatura do Discente Estagiário) ( Assinatura do Docente Supervisor) (Assinatura do Discente Estagiário) 42 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docshttps://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 43/130 REFERÊNCIAS ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; PINTO, A.M.S. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer . 4ª ed. São Paulo: Editora Metha, 2009. AKUTSU RC, Botelho RA, Camargo EB, Sávio KEO, Araujo WC. A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições . Rev Nutr. 2005;. ASBRAN. Associação Brasileira de Nutrição. Elaboração de cardápios. Disponível em: http://www.asbran.org.br/noticias.php?dsid=34 Acessado em: outubro de 2017. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN n° 380/2005 . Disponível em: http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_380_2005.htm Acessado em: 20 de outubro de 2017. CABRAL HCC, MORAIS MP, CARVALHO ACMS. Composição nutricional CASTRO, M.D.A.S, et al. Resto-Ingesta e aceitação de refeições em uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Rev. Hig. Alim., São Paulo, 2003. DA SILVA, ARIELLY KARINE CORRÊA ; COMIM, TALITA . Avaliação de boas práticas de fabricação em panificadoras da região lindeira. 2013. 86 p. tcc (curso de tecnologia em alimentos)- Universidade Tecnológica Federal Do Paraná , Medianeira, 2013. FERREIRA, C.E.M; BEZERRA, L.G; NETO, G.V. Guia para implantação de boas práticas de fabricação (BPF) e do Sistema APPCC. 2º ed. Rio de Janeiro: 2001. GALISA, M. S.; ESPERANÇA L. M. B. Aspecto energético do plano alimentar. Nutrição: conceitos e aplicações . São Paulo: M. Books, 2008. GOMES, F. F. RODRIGUES. A. P. A Implantação da Qualidade de Vida no Trabal ho. 2006. HIRSCHBRUCH, M. D. Unidades de Alimentacao e Nutricao: desperdicio de alimentos X qualidade da producao . Rev. Hig. Alim ., São Paulo, 1998. 43 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 44/130 http://consea.sp.gov.br/arquivos/premio/2016/Treinamento-para-Manipuladores-de-Alimentos.pd f - Acessado em 23/10/2017 LANG, Regina Maria Ferreira et al. Nutrição em Saúde Pública. O Nutricionista e as Ações de Nutrição em Saúde. Rio de Janeiro, 2011. MAISTRO, L. C. Estudo do índice de resto ingestão em serviços de alimentação. Revista Nutrição em Pauta , São Paulo, nov./dez. 2000. OLIVEIRA, Renata Carvalho De. Dian – bufê: disponibilização de informações alimentares e nutricionais em bufês. Dissertação (Mestrado) – UFSC, Florianópolis, 2008. ORNELAS L. H. Preparo de Alimento na cozinha e/ou laboratório dietético . Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. 8.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. PHILIPPI S. T. Técnicas Básicas. Nutrição e técnica dietética. 2.ed. Barueri: Manole, 2006. PROENÇA RPC. 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Edital de licitação: Processo n.º 47.631/2016. Cascavel: Pregão Presencial N.º 005/16, 2016. VAZ, C. S. Restaurantes – controlando custos e aumentando lucros. LGE Editora Ltda . Brasília, 2006. VIEIRA AS. Fichas técnicas de preparação em Unidade de Alimentação. 2016. 45 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 46/130 ANEXOS ANEXO I- FICHA DE AVALIAÇÃO- SUPERVISOR LOCAL FICHA DE AVALIAÇÃO – SUPERVISOR LOCAL Estágio Supervisionado em: ( ) Nutrição Clínica ( ) Nutrição Social ( ) UAN Nome do aluno: _______________________________________________ Local do Estágio:_____________________________________________ Supervisor Local:_____________________________________________ Atribuir nota aos conceitos abaixo dentro da escala de 0 a 100 – para cada quesito : ASPECTOS/CONCEITOS NOTA 1. Nível de conhecimento teórico: Conhecimento demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas. 2. Nível de conhecimento prático: Conhecimento demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas. 3. Produtividade: Rapidez e facilidade em interpretar, colocar em prática ou entender as atividades programadas. 4. Organização: Uso de meios racionais, em função da organização e adequação da sistemática de trabalho. 46 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 47/130 5. Iniciativa: Desenvolvimento das atividades de estágio dentro do nível de autonomia adequado, assumindo as decisões que lhe competem. 6. Interesse: Demonstração de sensibilidade pelas questões pertinentes ao estágio e às atividades desenvolvidas, procurando desempenhá-las de forma dinâmica. 7. Assiduidade e Pontualidade: Comparecimento nos dias exigidos, comparecimento no horário determinado. 8. Postura profissional: Atitude adequada no desempenho das atividades na empresa. 9. Integração e cooperação: conhecer o campo, sua dinâmica e funcionamento; disposição para colaborar com os colegas no sentido de contribuir para o alcance de um objetivo comum. 10. Responsabilidade e conduta ética : Cumprimento das atividades e deveres decorrentes do estágio. TOTAL ORIENTAÇÕES: 1. Esta avaliação deve ser entregue ao docente orientador. 2. É facultativa a discussão com o estagiário das notas atribuídas. 47 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 48/130 3. Caso não seja possível avaliar o estagiário em algum dos itens, favor preencher o campo com a sigla NA (não se aplica). 4. Este é o único instrumento solicitado pela Coordenaçãode Nutrição/UNIOESTE para avaliação do aluno nos locais conveniados. Data _____/_____/_____ __________________________________________ Assinatura do Supervisor Local 48 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 49/130 ANEXO II - FICHA DE FREQUÊNCIA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO FICHA DE FREQUÊNCIA/ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO - ECSON Ano Letivo: Nome do Estagiário:___________________________________________ Nome do Campo de Estágio:_____________________________________ Nome do Supervisor Local:_____________________________________ Nome do Docente Orientador:___________________________________ DAT A HORÁRIO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE ATIVIDAD E ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO ASSINATURA DO SUPERVISOR LOCAL INÍCIO TÉRMINO 49 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 50/130 TOTAL DA CARGA HORÁRIA EXECUTADA ____________________________________ ASSINATURA DO DOCENTE 50 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 51/130 ANEXO III - CÁLCULO DE CARDÁPIO DE 10 DIAS SEGUNDA – FEIRA ( 10/09 ) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Alface Americana 30 4,5 0,84 0,05 0,41 0,2 0,3 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,3 0,48 - Arroz Branco Cozido 100 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Mandioca Cozida 77 91,2 12,8 0,29 2,36 1 1,6 0,1 Linguiça Assada 113 334,48 0 24,74 26,21 152,63 - 5,31 TOTAL 338,45 931,47 109,96 27,2 44,22 158,63 2,87 5,46 TERÇA – FEIRA (11/09 ) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Alface Americana Crua 10 30 4,5 0,84 0,05 0,41 0,2 0,3 Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0.8 0,21 - Beterraba Cozida 35 35 15,4 3,49 0,06 0,59 8,74 0,72 Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 142 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 Mandioca Cozida 77,25 91,2 12,8 0,29 2,36 1 1,6 0,1 51 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 52/130 Carne de Porco Assada 70 90 260,1 0 18,05 22,81 55,8 60,85 TOTAL 320,45 866,99 112,22 20,51 41,19 213,04 11,86 QUARTA– FEIRA (12/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S Chuchu Cozido 20 4,8 1,02 0,1 0,12 0,2 0,56 0,02 Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0.8 0,21 - Beterraba Cozida 35 15,4 3,49 0,06 0,59 8,74 0,72 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Polenta Frita 61,25 37,72 6,79 1 0,61 131,61 1,17 0,43 Estrogonofe de Frango57,04 219,15 34,78 3,25 13,66 56,47 0,22 3,02 TOTAL 261,49 772,86 141,17 6,47 30 204,72 11,94 3,77 QUINTA– FEIRA (13/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Alface Americana Crua 30 4,5 0,84 0,05 0,41 0,2 0,3 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,3 0,48 - 52 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 53/130 Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Batata Inglesa ao Molho 97,27 223,17 19,01 0,1 1,8 4,86 1,99 0,03 Carne de Gado ao Molho 117,02 379,33 33, 98 10,56 48,31 60,85 - 5,62 TOTAL 362,49 1108,3 116,17 12,83 65,76 76,38 11,83 6,22 SEXTA– FEIRA (14/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Alface Americana Crua 30 4,5 0,84 0,05 0,41 0,2 0,3 - Pepino Picado 20 2 0,4 tr 0,18 - 0,22 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Polenta Cozida 61,25 37,72 6,79 1 0,61 131,61 1,17 0,43 Estrogonofe de Frango 57,04 219,15 34,78 3,25 13,66 56,47 0,22 3,02 TOTAL 246,49 757,46 137,56 6,34 29,75 195,18 10,97 3,75 SEGUNDA – FEIRA (17/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0,8 0,21 - 53 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 54/130 Beterraba Cozida 35 15,4 3,49 0,06 0,59 8,74 0,72 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Batata Inglesa ao Molho 97,27 223,17 19,01 0,1 1,8 4,86 1,99 0,03 Frango à passarinho 103,6 412,99 34,09 14,45 36,66 374 0,13 - TOTAL 324,1 1147,4 151,68 16,67 54,07 395,3 395,43 0,6 TERÇA– FEIRA ( 18/09 ) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0,8 0,21 - Cenoura Cozida 30 10,5 2,47 0,05 0,23 2 0,65 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Legumes Refogados 84,68 56,91 13,14 0,11 1,28 240,7 0,48 1 Estrogonofe de Frango 57,04 219,15 34,78 3,25 13,66 56,47 0,22 3,02 TOTAL 259,9 782,35 145,48 5,47 30,19 306,17 10,62 4,32 QUARTA– FEIRA (19/09 ) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. 54 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 55/130 Alface Americana Crua 30 4,5 0,84 0,05 0,13 0,2 0,3 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,4 0,48 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Quirera 61,25 174,89 5,31 11,59 11,7 - 3,6 - Carne Moída ao Molho 85 180,2 0 9,26 22,69 60,85 - 5,62 TOTAL 294,45 860,88 102,47 23,02 49,76 70,75 13,62 5,92 QUINTA– FEIRA (20/09 ) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Repolho 30 7,5 1,74 0,03 0,38 1,2 0,57 - Beterraba Cozida 35 15,4 3,49 0,06 0,59 8,74 0,72 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,19 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Refogado de Legumes 84,68 56,91 13,14 0,11 1,28 5,87 1,18 0,24 Frango à passarinho 103,58 412,99 34,09 14,45 36,66 374 0,13 - TOTAL 331,46 986,89 147,21 16,69 53,8 549,7 11,66 0,54 55 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 56/130 SEXTA– FEIRA (21/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO(g) LIP (g) PTN Sódio Fibra G.S. Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0,8 0,21 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,3 0,48 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,2 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Mandioca Cozida 77,25 91,2 12,8 0,29 2,36 1 1,6 0,1 Carne de Porco Assada 90 260,1 0 18,05 22,81 60,85 - 5,62 TOTAL 295,5 854,3 109,46 20,48 40,54 69,85 11,35 6,02 SEGUNDA – FEIRA (24/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO LIP (g) PTN Sódio Fibra G.S. Almeirão 35 6,3 1,15 0,07 0,63 0,2 0,3 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,3 0,48 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,2 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 56 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 57/130 Batata Doce Caramelizada 94,02 107,5 25,18 0,27 1,5 4,86 1,99 0,03 Estrogonofe de Frango 57,04 219,2 34,78 3,25 13,66 56,47 0,22 3,02 TOTAL 304,3 834,3 157,43 5,71 31,03 68,76 12,05 8,02 TERÇA– FEIRA ( 25/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN Sódio Fibra G.S. Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,03 0,8 0,21 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,05 0,3 0,48 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 1,34 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,2 78 0,7 0,6 4,5 0,49 0,2 Mandioca Cozida 77,25 91,2 12,8 0,29 0,39 1 1,6 0,1 Carne de Porco Assada 90 260,1 0 18,05 16,05 1526,63 - 5,31 TOTAL 295,5 854,3 109,46 20,48 18,46 1535,63 - 5,71 57 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 58/130 QUARTA– FEIRA (26/09 ) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0,8 0,21 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,3 0,48 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,2 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Polenta Frita 61,25 37,72 6,79 1 11,7 131,61 1,17 0,43 Frango com Legumes 103 316,7 33,66 4,96 35,96 0,3 0,48 - TOTAL 292,5 857,4 137,11 8,1 63,03 140,2 11,4 0,73 QUINTA– FEIRA (27/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G.S. Chicória Picada 10 1,7 0,34 0,02 0,13 0,2 0,3 - Beterraba Cozida 35 15,4 3,49 0,06 0,59 8,74 0,72 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0,1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,2 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0,2 Quirera 61,25 174,9 5,31 11,59 11,7 - 3,6 - Carne de Porco Assada90 260,1 0 18,05 22,81 60,85 - 5,62 58 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 59/130 TOTAL 274,45 946,2 103,89 31,76 50,12 76,69 13,68 5,92 SEXTA– FEIRA (28/09) PREPARAÇÕES Qnt (g) KCAL CHO (g) LIP (g) PTN (g) Sódio Fibra G . S . Repolho 30 7,5 1,74 0,03 0,38 1,2 0,57 - Tomate Picado 40 7,2 1,57 0,08 0,35 0,3 0,48 - Feijão Preto Cozido 78,2 137,9 16,75 1,34 6,69 2,4 8,57 0 , 1 Arroz Branco Cozido 103, 2 356,2 78 0,7 8,2 4,5 0,49 0 , 2 Macarrão 65 241,2 49,79 1,3 6,69 4,8 0,59 0 , 2 Frango à passarinho 103,58 413 34,09 14,45 36,66 374 0,13 - TOTAL 316,78 1163 181,94 17,9 58,97 387,2 10,8 0 , 5 59 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 60/130 ANEXO 4 - FICHA TÉCNICA DE PREPARAÇÃO 60 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 61/130 61 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 62/130 62 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 63/130 63 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 64/130 64 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 65/130 65 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 66/130 66 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 67/130 67 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 68/130 68 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 69/130 69 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 70/130 70 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 71/130 ANEXO V - MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO RESTAURANTE ÍTALO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO PARA O RESTAURANTE ÍTALO 71 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 72/130 Francisco Beltrão – 2018 1. Identificação do Estabelecimento Razão Social: Marli Dalberto Passaia Restaurante Nome Fantasia: Restaurante Italo CNPJ: 07.012.702/0001-34 Endereço do Estabelecimento: Rua Tenente Camargo 1000 – Piso 2 – Sala 1, Francisco Beltrão PR. Responsável Técnico: Natiane Françozi 72 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 73/130 Licença Sanitária: Restaurante Caracterização do Estabelecimento: Serviço de Alimentação Alimentos Comercializados: Restaurante: Com fornecimento de refeições apresentando cardápios variados diariamente. Refeições prontas para o consumo, constando de hortifrutis servidos crus; hortifrutis que recebem tratamento térmico brando; hortifrutigranjeiros tratados termicamente, adicionados de hortifrutis crus, ou produtos industrializados, ou cárneos cozidos ou não; grãos, cereais, farináceos servidos quentes ou frios, exceto farofa e similares; massas alimentícias servidas quentes ou frias; alimentos de origem animal tratados termicamente (carnes bovinas, suínas, aves e ovos, pescados e seus produtos); carnese pescados salgados tratados termicamente; comida japonesa e sobremesas. 2. Condições Ambientais e Instalações 2.1 Condições dos arredores 73 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 74/130 A empresa compõe o complexo do Restaurante ítalo e está instalada em área urbana. As vias de acesso ao restaurante não são separadas para clientes e funcionários, sendo a entrada para a área de trabalho a mesma para todos os que transitam pelo local. 2.2 Instalações ● Paredes: A parede são de alvenaria, pintada com tinta lavável na cor branca. ● Piso: O piso da cozinha é de cor branca e antiderrapante. ● Teto: O teto é deve ser na cor branca. ● Luminárias: São de Led e as que ficam em cima do Buffet e devem conter proteção contra possíveis explosões. ● Superfícies: As bancadas da cozinha devem ser compostas de mármore. As pias devem ser de inox e devem se encontrar em bom estado de conservação. A pia de lavagem de utensílios em inox e em bom estado de conservação. Pia de higienização estar em boas condições de uso. No estoque as prateleiras em metal devem ser compostas de 74 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 75/130 material de fácil higienização, e conter paletes e/ou estrados para o armazenamento de alimentos perecíveis. ● Lixos: Plásticos resistentes com tampa acionada por pedal, a troca dos sacos de lixo é feita diariamente no final do expediente, em seguida é feita a higienização das lixeiras (conforme Instrução de Trabalho 07 - IT 07) . Os sacos de lixos retirados são armazenados nas lixeiras próprias e recolhidos por caminhões da prefeitura. ● Sanitários: Existem três sanitários, que são revestidos com azulejos na cor branca. Deve existir sanitários e vestiário para os manipuladores. Os banheiros contam com sabonete neutro inodoro e anti-séptico, papel toalha e lixeira com tampa acionado com pedal revestido com saco plástico. 3. Equipamentos e Móveis 3.1 Lista de equipamentos Equipamento Modelo Estado de conservação Quantidade Fogão industrial 6 bocas Bom 01 Exaustor Aço inox Bom 02 Freezers Vertical Horizontal Bom Bom 04 01 Liquidificador Doméstico Industrial Bom Bom 02 01 75 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 76/130 Batedeira Pequena Bom 01 Fritadeira elétrica 2 compartimentos Bom 01 Balcão de distribuição de alimentos 8 cubas Quente Bom 01 Mesas* Madeira Bom 20 Cadeiras Metal com plástico Bom 80 Refrigerador de bebidas Metalfrio Bom 01 Espremedor de frutas Metal Bom 01 Chapa Ferro Bom 01 Máquina de lavar louças Aço Inox Bom 01 Forno Industrial Aço inox Bom 01 Térmica de café elétrica Aço inox Bom 01 Microondas Metal com plástico Bom 01 Suqueira dois compartimentos Metal com plástico Bom 01 Aquecedor molheira Metal com plástico Bom 01 Fogão a gás 4 bocas Bom 01 Máquina de massas industrial Aço inox Bom 01 Panela de arroz Plástico com alúminio Bom 01 Todos os equipamentos estão em bom estado de conservação. A temperatura deve ser monitorada e registrada em planilha. 3.2 Manutenção de equipamentos A empresa realiza as manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos quando o mesmo apresenta defeito para uso. 4. Produção 4.1 Descrição das Etapas de produção 4.1.1 Aquisição de Matérias-primas e Ingredientes A matéria prima devem proceder de empresas que já possuem reconhecida capacidade técnica e higiênico-sanitária no mercado. Algumas matérias-primas são adquiridas diretamente em supermercados. 76 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 77/130 4.2.2 Recebimento As compras no Restaurante Ítalo são feitas conforme necessidade de estoque, que é verificado diariamente, para preparações do dia seguinte, e semanalmente, quando se trata de insumos mais utilizados. O restaurante não recebe matérias primas em horários que coincidem com os horários de servir as refeições, quando os funcionários não dispõem de tempo para os procedimentos de recepção de matéria prima. No recebimento as matérias primas perecíveis são avaliadas quanto às condições de embalagem, data de validade, aspectos sensoriais (cor/aparência/odor), os produtos que necessitarem de armazenado adequado e refrigerado são destinados de imediato à geladeira ou freezer. As matérias primas são recebidas no depósito e também em local próximo ao estoque separadas da área de produção. O recebimento dos produtos é realizado por qualquer colaborador, quando recebido confere-se as características sensoriais dos produtos e somente assinatura do canhoto da nota fiscal dos mesmos. Posteriormente o colaborador realiza os procedimentos de armazenamento. Os temperos, as farinhas, massas secas, maionese, enlatados, conservas são recebidos à temperatura ambiente em sacos plásticos ou outra embalagem apropriada. Nos alimentos perecíveis, como frios, laticínios e produtos cárneos, não é conferida a temperatura do produto na hora do recebimento. Recomendações de acordo com o produto: 77 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 78/130 Perecíveis – Carnes, Aves, Embutidos. Esses gêneros devem ser entregues acondicionados em monoblocos ou caixas de papelão lacradas, embalados em sacos plásticos ou a vácuo. ▪ Os produtos congelados não devem apresentar formação de gelo superficial, não devem ter água dentro da embalagem, nem sinal de recongelamento (gelo de cor avermelhada); ▪ A consistência deve ser firme, não amolecida nem pegajosa; ▪ Odor característico; ▪ Cor característica por produto; ▪ No caso de carne suína observar a ausência de cisticercos; ▪ No caso de peixe inteiro, a carne deve estar presa à espinha, o ventre desinchado, as escamas bem aderidas e brilhantes, as guelras úmidas, os olhos brilhantes e a superfície não pegajosa; As temperaturas recomendadas para esses produtos são: Até 4ºC para as carnes refrigeradas (aves, pescados, bovinos e suínos) ou conforme fabricante; Duro como pedra para as carnes congeladas; Até 8ºC ou de acordo com o fabricante para frios e embutidos industrializados; Temperatura ambiente ou temperatura recomendada pelo fabricante para produtos cárneos salgados, curado e defumados. As características a serem observada no recebimento são: 78 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 79/130 Carne bovina: Aspecto firme, não amolecido, nem pegajoso. Coloração vermelho-vivo, sem escurecimento ou manchas esverdeadae odor característico. Carne suína: Aspecto firme, não amolecido, nem pegajoso. Coloração rosada, sem escurecimento ou manchas esverdeadas. Odor característico. Aves: Aspecto firme, não amolecido, nem pegajoso. Coloração amarelo-rosada, sem escurecimento ou manchas esverdeadas. Odor característico. Embutidos: Aspecto firme, não pegajoso. Coloração característica de cada espécie, sem manchas esverdeadas. Odor característico. Peixes: Aspecto firme, não amolecido, nem pegajoso, olhos brilhantes e salientes, guelras rósea ou vermelha úmidas, escamas brilhantes, aderentes e firmes. Coloração branca, ligeiramente rósea. Odor característico. Estocáveis Os produtos que possuem estabilidade, quando estocados à temperatura ambiente, devem apresentar-se com embalagens íntegras, próprias para cada tipo, dentro do prazo de validade e com identificações corretas no rótulo: ▪ Cereais, farinhas e leguminosas devem estar sem terra, secos, sem pragas (insetos e carunchos), fungos, com cor característica de cada produto. As farinhas devem ter aspecto de pó fino ou granuloso, dependendo da espécie; não devem estar empedradas, fermentadas ou rançosas; ▪ Latas não devem estar enferrujadas, amassadas, furadas ou estufadas; ▪ Vidros não devem estar trincados, apresentar vazamentos nas tampas, formação de espumas ou qualquer outro sinal de alteração do produto. 79 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 80/130 Caso a matéria-prima estiver em desacordo com o padrão, a mesma é separada e devolvida ao fornecedor. A temperatura de estocagem destes produtos é ambiente. Respeitando as regras de PVPS – Primeiro que Vence, Primeiro que Sai. Hortifrutigranjeiros Os hortifrutigranjeiros são avaliados quanto à aparência, frescor e ausência de pragas (insetos ou moluscos). Observa-se ainda: ● O tamanho, cor, aroma, grau de maturação, ausência de danos físicos ou mecânicos; ● Os ovos devem estar com a casca íntegra, sem rachaduras e resíduos que indiquem a falta de higiene do fornecedor. Devem ficar estocados em local arejado, limpo e fresco, longe de fontes de calor. As embalagens de ovos não são reutilizadas, nem utilizadas para outras finalidades. Temperaturas de armazenagem: ● Hortifruti pré-processados congelados: -18°C, com tolerância até –12°C ● Hortifruti pré-processados resfriados/refrigerados: até 5ºC ● Hortifrutis in natura : até 10ºC Ovos: recomendável até 10ºC por 14 dias 80 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 81/130 As embalagens externas como caixas de papelão e de madeira são retiradas e substituídas por monoblocos ou caixas plásticas, para a prevenção de proliferação de pragas. Leite, queijos, laticínios e massas frescas Observam se as embalagens de leite e seus derivados não estão estufadas ou alteradas e verifica-se o prazo de validade. O leite deve estar como líquido homogêneo de cor branco leitosa, odor característico e sabor suave, característico. A temperatura recomendada para o recebimento de leites e derivados é até 8ºC ou de acordo com o fabricante 4.2.3 Armazenamento Os produtos recebidos à temperatura ambiente são armazenados no estoque. O estoque deve obedecer aos critérios de distâncias mínimas estabelecidas para o teto, chão e entre os alimentos para permitir a circulação de ar entre os produtos, e a fácil higienização do local. As matérias-primas, material descartável e produtos de limpeza são armazenados em local arejado, seco e protegido de quaisquer contaminantes. Os produtos de limpeza são armazenados em local próprio, separado das matérias primas. Observa-se a organização do estoque conforme o sistema PEPS – Primeiro que entra, Primeiro que sai, ou PVPS – Primeiro que Vence Primeiro que Sai. 81 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 82/130 A área de armazenagem de matéria prima é parcialmente protegida contra a entrada de aves, insetos, roedores ou outros animais. Armazenagem a temperatura controlada O Restaurante Ítalo dispõe de dois freezers para a armazenagem de produtos congelados, três geladeiras para a armazenagem de produtos resfriados e uma geladeira para a comercialização de bebidas, sendo estes equipamentos suficientes para as necessidades de fluxo do estabelecimento, visto que a matéria prima que necessita de refrigeração ou congelamento é recebida periodicamente. Observam-se os seguintes critérios de uso dos alimentos sob armazenagem a temperatura controlada: ● Os produtos devem ser guardados protegidos e corretamente identificados, após manipulação ou abertura da embalagem original; ● Os produtos pré-preparados ou prontos devem ser armazenados cobertos e protegidos de contaminação cruzada; Os produtos manipulados ou as embalagens abertas de produtos industrializados, quando armazenados sob congelamento, devem obedecer aos critérios de uso: ● de 0 a -5ºC por 10 dias; ● de -5º a -10ºC por 20 dias; ● de -10º a -18ºC por 30 dias e; ● inferior a -18ºC por 90 dias; 82 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 83/130 Os produtos manipulados ou as embalagens abertas de produtos industrializados, quando armazenados sob refrigeração, obedecem aos seguintes critérios de uso: ● Pescados e seus produtos manipulados crus: até 4ºC por 24 horas ● Bovinos, suínos, aves e seus produtos manipulados crus: até 4ºC por no máximo 3 dias (72 horas) ● Produtos pós cocção até 4ºC por no máximo 3 dias (72 horas) ● E pescados pós cocção: por 24 horas ● Sobremesas cremosas, frios, laticínios manipulados: até 8ºC por no máximo 24 horas; 6ºC por no máximo 2 dias (48 horas) e até 4ºC por no máximo 3 dias (72 horas) ● Maionese manipulada e misturas de maionese; até 6ºC por 24 horas; até 4ºC por no máximo 2 dias (48 horas) ● Hortifruti in natura pós-manipulação: até 10ºC por no máximo 3 dias ● Ovos in natura : até 10º C por 14 dias. Diferentes tipos de alimentos podem ser armazenados no mesmo equipamento (geladeira ou freezer), desde que devidamente embalados, identificados e separados. Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em uma mesma geladeira, é preciso respeitar a seguinte regra: ▪ Alimentos prontos para consumo nas prateleiras superiores; ▪ Alimentos semiprontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio; ▪ Produtos crus nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos demais produtos. 83 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 84/130 As áreas de armazenagem de matéria-prima não perecível e perecível seencontra em condições de higiene e conservação adequadas. As verduras e frutas, em partes, são armazenadas sob refrigeração. Os legumes, em sua maioria, são armazenadas à temperatura ambiente na própria área de preparação de saladas ou área onde ficam os refrigeradores em caixas plásticas. Os produtos perecíveis são armazenados sob refrigeração. As carnes são armazenadas em freezer. Quando necessário são retiradas as embalagens externas dos produtos, permanecendo sua embalagem primária, ou se necessário, transferindo-os para sacos plásticos transparentes e, com pouca frequência, identificados por etiquetas, nas quais estão contidas informações como nome do produto e validade. O armazenamento dos produtos segue o critério PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai). 4.2.4 Manipulação Os frios e / ou laticínios são cortados ou ralados, com o auxílio de faca, tábua de polietileno e ralador manual, devidamente higienizadas. 4.2.5 Catação e Seleção No caso dos grãos, esta etapa consiste na catação e seleção dos grãos, para remoção das partículas estranhas (madeira, terra, palha, pedra, etc.) e dos grãos danificados. 4.2.6 Lavagem 84 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 85/130 As hortaliças são selecionadas, onde são retiradas as unidades danificadas. Depois são lavadas uma a uma, em água corrente. Os grãos, após serem selecionados, são lavados em água potável corrente, para remoção das partículas de poeira, terra ou matéria orgânica e acondicionados em utensílios tipo escorredor. 4.2.7 Higienização As hortaliças e frutas primeiramente passam pela etapa de lavagem (descrita anteriormente) para depois serem sanificadas. A empresa utiliza água sanitária – cloro ativo para desinfecção de hortifrutis na concentração de 100 a 200 ppm de cloro disponível. Após higienizadas, as hortaliças e frutas são novamente enxaguadas em água corrente potável, utilizando-se um recipiente tipo escorredor, devidamente higienizado. Após a desinfecção é fundamental que os hortifrutis fiquem protegidos de recontaminação. Recomenda-se evitar a manipulação dos hortifrutis após a desinfecção, para isto utilizam-se utensílios devidamente higienizados, como pegadores, garfos ou colheres. A etapa da desinfecção de hortifrutis é realizada por funcionário devidamente treinado. 4.2.8 Descasque, Corte, Ralação As hortaliças e frutas são manipuladas (cortadas e / ou descascadas), com auxílio de tábua de polipropileno e faca, devidamente higienizados. Algumas hortaliças, 85 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 86/130 tipo cenoura e beterraba, podem ser raladas ou picadas com auxílio de ralador manual e picador de legumes devidamente higienizado. 4.2.9 Descongelamento Os alimentos de origem animal mantido congelado não são descongelados sob refrigeração. Se necessário realiza-se o descongelamento em água fria corrente, com o alimento na embalagem, até que o mesmo possa ser manipulado, sendo o tempo e a temperatura final do processo. Após o descongelamento os alimentos são recongelados. 4.2.10 Pré-preparo de Carnes e Pescados As embalagens são abertas e os alimentos são manipulados (limpos, porcionados e temperados), com auxílio de tábua de polipropileno e faca, devidamente higienizados. Os produtos de origem animal são pré-preparados anteriormente ao preparo do alimento e são mantidos em recipientes plásticos, sob refrigeração ou congelamento e sem etiquetação. 4.2.11 Empanamento No caso dos peixes e das carnes, nesta etapa usa-se uma mistura de ovos e farinha de trigo que é “passada” no alimento. Após, o alimento é “empanado” com farinha de rosca ou outra qualquer e acondicionado em recipiente devidamente 86 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 87/130 higienizado. O produto pode ser levado direto ao tratamento térmico ou mantido sob refrigeração para posterior fritura. 4.2.12 Refrigeração Os produtos cárneos manipulados crus são acondicionados em recipientes higienizados, cobertos com tampa própria do recipiente, para serem preparados no dia seguinte. São armazenados sob refrigeração até 4°C, sendo que os pescados permanecem por até 24 horas e os outros produtos por até 72 horas. As sobremesas prontas são mantidas sob refrigeração para atingirem a consistência desejada e como manutenção do produto. 4.2.13 Tratamento Térmico ● Hortaliças Cocção em água : as hortaliças lavadas são levadas à panela, contendo água e temperos, em quantidade suficiente, para que ocorra o cozimento. As hortaliças são cozidas até que atinjam a textura desejada. Fritura : o óleo é aquecido, no máximo, a 180°C, para que as hortaliças lavadas e escorridas, como, batatas, sejam nele colocados. ● Hortaliças com tratamento térmico brando 87 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 88/130 Alimentos que recebem este tipo de cocção, como refogados, são higienizados antes do preparo. Estes são refogados na panela com um fio de óleo. A couve-flor e o brócolis são levados à panela, contendo água fervente, para que ocorra o “abrandamento” dos mesmos. Algumas preparações podem receber molhos e serem levadas ao forno para gratinar. ● Grãos, cereais e farináceos Os grãos, cereais e farináceos são submetidos ao tratamento térmico até apresentarem características adequadas para consumo (textura, cor, odor, etc.). A incorporação dos demais ingredientes da preparação pode ser feita nesta etapa, levando-se em consideração que essa mistura atinge a temperatura ideal de cozimento (70°C). ● Carnes grelhadas, fritas, assadas e cozidas Para preparações que tem carne de frango cozida como matéria-prima complementar, a carne é cozida em água e temperos, até que atinja seu cozimento completo. No caso do preparo dos molhos, de acordo com o tipo de molho feito, são misturados os ingredientes (farinha de trigo, leite UHT, sal, pimenta, açúcar, extrato de tomate enlatado, queijos, carnes), que permanecem sob tratamento térmico até que atinjam a fervura e textura adequadas. Cocção: as carnes são levadas à panela, contendo óleo pré-aquecido, e são reviradas (mexidas) até atingirem a consistência ou coloração adequada ao início da 88 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 89/130 preparação. Neste momento é adicionada água, em quantidade suficiente, para que ocorra o cozimento. Fritura: na fritadeira, o óleo é aquecido, sem queatinja o ponto de fumaça, para que o produto seja nele colocado. O óleo não é utilizado de acordo com a preparação, sendo utilizado para outro alimento quando for utilizado para fritura de peixe. O óleo é reutilizado várias vezes. Em forno: os alimentos são acondicionados em recipientes próprios e levados ao forno elétrico pré-aquecido. Nesta etapa em algumas preparações, são adicionados os ingredientes complementares para o preparo final do produto. Em qualquer destas formas de preparo, o produto é “virado” até que apresente consistência e cor característica à preparação. ● Massas (lasanha, macarrão, nhoque, bolinho de arroz) Cocção: As massas secas e o nhoque são colocados na panela contendo água fervente, sal e óleo, permanecendo até atingir a consistência própria. Gratinar: nesta etapa, as preparações são levadas ao forno, onde atingem a temperatura interna de no mínimo 70°C. Fritura: após a mistura, os bolinhos são modelados com auxílio de colher de inox devidamente higienizada, e são fritos até que atinja a coloração desejada. ● Ovos 89 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 90/130 Cocção: os ovos são cozidos em água fervente pelo período de 7 a 10 minutos, até que a gema e clara apresentem textura rígida. 4.2.14 Reaquecimento O monitoramento e registro não é realizado assim como a cocção, em planilha de Monitoramento de cocção e reaquecimento . 4.2.15 Resfriamento As hortaliças são acondicionadas em recipientes rasos, devidamente higienizados, permanecendo à temperatura ambiente até esfriarem por completo. 4.2.16 Mistura dos Ingredientes Para as preparações tipo maionese, as hortaliças cozidas, após serem resfriadas, são transferidas para recipientes higienizados e misturados aos outros componentes. No caso da incorporação de carnes, antes desta etapa, são tratadas termicamente. No caso de enlatados, os mesmos são retirados de suas embalagens originais e pré-preparados, de acordo com as características de cada um deles (adição direta, porcionamento, corte, etc.). A empresa segue as regras de resfriamento estabelecidas pela RDC 216/2004, onde a temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60ºC (sessenta graus Celsius) a 10ºC (dez graus Celsius) em até duas horas. Em seguida, o mesmo deve ser conservado sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), ou congelado à temperatura igual ou inferior a -18ºC (dezoito graus Celsius negativos). 90 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 91/130 Nas preparações à base de arroz, os ingredientes são incorporados e a preparação é reaquecida. Para o preparo dos bolinhos de arroz, os ingredientes são misturados com auxílio de colher de inox devidamente higienizada. Para o preparo das sobremesas, os ingredientes são misturados utilizando equipamentos específicos para a preparação, como liquidificador ou batedeira, devidamente higienizados. 4.2.17 Montagem No caso das massas, batata e polenta, após o tratamento térmico, as preparações são montadas, usando o recheio e / ou molho já pronto, com auxílio das mãos e utensílios devidamente higienizados. São montadas direto no recipiente usado na distribuição. Depois são levadas para o forno. No caso do purê de batatas, após o cozimento das batatas, estas são amassadas com auxílio de utensílio, devidamente higienizado, próprio para esta função, sendo então adicionado leite, margarina e sal. Após o purê é acondicionado em recipiente devidamente higienizado (cubas de aço inóx). No caso das carnes adicionadas de molho, após o tratamento térmico, é adicionado o molho mantido a quente (acima de 70°C). 4.2.18 Envase / Porcionamento As hortaliças e frutas inteiras, cortadas ou raladas são acondicionadas em recipientes higienizados, com auxílio de pegador devidamente higienizado ou 91 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 92/130 diretamente com as mãos higienizadas. Depois são cobertas com tampa própria ou filme plástico. Os produtos prontos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox ou potes plástico atóxico), com auxílio de utensílio (pegador ou colher de alumínio) higienizados. Depois são cobertos com tampa própria. 4.2.19 Manutenção Fria Os recipientes são mantidos em refrigeradores (temperatura máxima de 4°C), onde o produto permanece em temperatura de até 4°C no máximo. 4.2.20 Manutenção Quente Preparações como arroz e feijão, são mantidas nas panelas, aquecendo sempre que há uma diminuição da temperatura. Algumas preparações, como frituras e grelhados, são levadas diretamente à distribuição após o preparo. 4.2.21 Distribuição dos Alimentos Servidos Frios A distribuição é feita em recipientes de vidro ou porcelana sem sistema de refrigeração do balcão de distribuição. A distribuição dos alimentos frios não ultrapassa 2 horas. Fora destes limites, algumas folhagens são desprezados. 4.2.22 Distribuição dos Alimentos Servidos Quentes 92 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 93/130 A distribuição é feita utilizando cubas de inox, no balcão de distribuição em banho maria de água quente ou acendedores com álcool gel. A água do balcão de distribuição permanece acima de 80°C (oitenta graus). O produto permanece em temperatura acima de 60°C (sessenta graus), por no máximo 3 (três) horas. Deve ser realizado controle de tempo e temperatura dos alimentos na distribuição. 5. Controle de Qualidade 5.1 Coleta de amostras Diariamente devem ser coletadas amostras de todos os alimentos preparados, armazenando as mesmas em equipamento sob refrigeração com temperatura controlada por 72 horas. As amostras são armazenadas identificadas em sacos plásticos apropriados. 93 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 94/130 ANEXO VI - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS RESTAURANTE ÍTALO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS PARA O RESTAURANTE ÍTALO Francisco Beltrão – 2018 94 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 95/130 1. Identificação do Estabelecimento Razão Social: Marli Dalberto Passaia - Restaurante Nome Fantasia: Restaurante Italo CNPJ: 07.012.702/0001-34 Endereço do Estabelecimento: Rua TenenteCamargo 1000 – Piso 2 – Sala 1, Francisco Beltrão PR. Responsável Técnico: Natiane Françozi Licença Sanitária: Restaurante Caracterização do Estabelecimento: Serviço de Alimentação 1. Procedimentos Operacionais Padronizados - POP 95 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 96/130 1.1 POP 1 - Higiene das Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios 1.1.1 Produtos utilizados e forma de armazenamento a) Local de armazenamento dos produtos de limpeza: Os produtos de limpeza estão armazenados na lavanderia e são retirados em pequenas quantidades para uso diário. b) Produtos de limpeza utilizados: ● Detergente líquido neutro para limpeza de instalações, superfícies, equipamentos e utensílios; ● Sabonete líquido neutro para higienização das mãos; ● Água sanitária; ● Limpador multiuso; ● Álcool comum, para polimento dos talheres, taças de sobremesa, mesas, bancada e cubas do buffet; 1.1.2 Procedimentos de limpeza As instalações devem ser resistentes à corrosão e de fácil limpeza. A profissional envolvida nas atividades de limpeza e sanificação, compreende desde o manuseio e preparação corretos dos produtos químicos até a eficiência da higienização. a) Higiene das Instalações (Instrução de Trabalho 03 – IT 03) Instalação Frequência Produtos Procedimentos Responsável Teto 3 x ano Detergente neutro e Limpar com água e detergente, retirar o sabão com pano Funcionárias da cozinha. 96 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 97/130 solução clorada a 250 ppm devidamente higienizado, passar novamente o pano umedecido com a solução clorada. Sanitários Diariamente Detergente neutro e solução clorada a 250 ppm. Lavar com água e detergente, enxaguar, aplicar solução clorada, deixar agir por 15 minutos e enxaguar. Nos sanitários lavar com escova sanitária própria, e além da limpeza, abastecer com papel toalha branco, detergente neutro, álcool 70% e saco de lixo. Funcionária da limpeza Prateleiras do estoque Semanal Detergente neutro e solução clorada a 250 ppm. Lavar com água e detergente, retirar a espuma com auxílio de pano higienizado, passar novamente pano umedecido com a solução clorada. Funcionárias da cozinha Área de Recebiment o de Matéria Prima Diariamente Detergente neutro e solução clorada a 250 ppm. Retirada dos resíduos de sujeira, lavagem com detergente, rodo e pano limpo previamente fervido por 15 min., desinfecção com solução clorada (200 ppm); secagem natural. Funcionária da limpeza Telas milimétricas Semanal Detergente, água quente e solução clorada a 250ppm. Lavar com detergente e água quente, com auxílio de escovas próprias, enxaguar, aplicar solução clorada, deixar agir por 15 minutos, enxaguar e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha. 97 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 98/130 Instalação Frequência Produtos Procedimentos Responsável Panos de louça Diariamente Sabão neutro, solução clorada a 250 ppm. Deixar de molho em solução com sabão neutro. Esfregar, enxaguar, deixar de molho em solução clorada por 15 minutos no mínimo, em seguida enxaguar. Secar panos em local protegido. Funcionária da higienização dos utensílios/cozi nha. Paredes Semanal Detergente neutro, água quente e solução clorada a 250 ppm Esfregar c/ água quente e detergente neutro, enxaguar, aplicar solução clorada e enxaguar. Funcionárias da cozinha. Cadeiras e mesas do salão Diariamente Detergente neutro, água e álcool 70%. Retirada dos resíduos de sujeira com pano umedecido; limpeza com detergente neutro e desinfecção com álcool 70%, com pano limpo, previamente fervido por 15 min. Funcionária da limpeza Bancadas Diariamente Detergente neutro e álcool 70%. Esfregar com detergente neutro, água e esponja, enxaguar, borrifar álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionária da limpeza Luminárias, tomadas e interruptores Quinzenal Detergente neutro Esfregar com detergente neutro e esponja umedecida, tirar o sabão com pano devidamente higienizado. Funcionárias da cozinha. Piso e ralos Diariamente Detergente neutro e solução clorada a 250ppm Lavar com água e detergente, enxaguar, aplicar solução clorada e retirar o excesso de água com rodo. Funcionária da limpeza Prateleiras de armários e estoque Semanal Detergente neutro e álcool 70%. Lavar com detergente e esponja umedecida, enxaguar, borrifar álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha. 98 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 99/130 Instalação Frequência Produtos Procedimentos Responsável Panos de limpeza Diariamente Sabão, solução clorada a 250ppm. Lavagem com sabão e auxílio de escova. Deixar de molho em solução clorada (200 ppm) por no mínimo 15 min.; retirada do excesso de água (torcer ou centrifugar) e secagem em local seguro. Funcionária da limpeza Utensílios de Limpeza – rodos, vassouras, baldes, pás etc. Diariamente Detergente neutro e solução clorada a 250ppm Lavagem com detergente; enxágüe; banho com solução clorada (200 ppm); secagem natural. Guardar em local protegido de insetos e contaminação. Funcionária da limpeza b) Higiene de Utensílios (Instrução de Trabalho 04 – IT 04) Utensílio Frequência Produtos Procedimentos Responsável Talheres e pratos. Após o uso Detergente neutro e água fervente. Retirar os restos de alimentos com auxílio de espátulas, talheres. Lavar com detergente neutro e esponja, enxaguar. Enxaguar novamente com água fervente e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha Bandejas Após o uso Detergente neutro, solução clorada a 250 ppm, álcool 70% Retirar os resíduos de alimentos com auxílio de guardanapo. Lavar com detergente neutro e esponja, enxaguar. Borrifar com solução clorada a 200ppm ou álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha Recipientes para lixo. Diariamente Detergente neutro e solução clorada a 250 ppm. Retirar o saco de lixo. Lavar a lixeira com detergente neutro e esponja, enxaguar. Aplicar solução clorada, deixando agir por 15 minutos, enxaguar novamente. Colocar saco de lixo novo. Funcionárias da cozinha. 99 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 100/130 Utensílio Frequência Produtos Procedimentos Responsável Panelas,formas em inox, cubas recipientes de vidro. Após o uso Detergente neutro e álcool 70% ou solução clorada a 250ppm e álcool comum. Lavar com detergente neutro, enxaguar com água corrente e borrifar com álcool 70% e secar naturalmente. Pode-se utilizar também a solução clorada para a desinfecção, deixando agir por 15 minutos e enxaguar novamente antes do uso. Polir as cubas do buffet com álcool comum. Funcionárias da cozinha Balcão de distribuição Após o uso Sapóleo, detergente neutro, álcool 70%. Lavar com detergente neutro e sapóleo, se necessário, com o auxílio de esponja. Enxaguar e aplicar álcool 70% deixando secar naturalmente. Funcionária da limpeza Tábuas e colheres de polipropileno Após o uso Detergente neutro e álcool 70 % Lavar com detergente neutro, enxaguar com água corrente e borrifar com álcool 70 % e secagem natural. A cada três meses fazer a laminação das tábuas para retirar ranhuras. Funcionárias da cozinha Potes plásticos e vasilhas Após o uso Detergente neutro e álcool 70 % Lavar com detergente neutro, enxaguar com água corrente e borrifar ar com álcool 70 % e secagem natural. Funcionárias da cozinha c) Higiene de Equipamentos (Instrução de Trabalho 05 – IT 05) Equipamento Frequência Produtos Procedimentos Responsável Freezers e geladeiras Semanal Detergente neutro e álcool 70% Desligar o equipamento, deixar derreter o gelo, lavar com esponja e detergente, enxaguar. Enxugar com pano devidamente higienizado, borrifar álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha. Buffet Todos os dias Detergente, álcool 70% Lavar com detergente, enxaguar, aplicar sapóleo, passar pasta brilha inox, Funcionária da limpeza 100 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 101/130 enxaguar novamente e deixar secar naturalmente. 101 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 102/130 Equipamento Frequência Produtos Procedimentos Responsável Coifa Quinzenal Detergente neutro e solução clorada 200ppm Lavar com detergente, enxaguar, aplicar solução clorada, enxaguar novamente e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha Fogão Diária Detergente neutro e Álcool 70%. Lavar com esponja e detergente neutro, enxaguar, borrifar álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha Chapa Diária Detergente neutro, produto desengordurante próprio para chapas e álcool 70%. Aquecer a chapa, aplicar o desengordurante, deixar agir por 15 minutos, lavar com detergente neutro e esponja, enxaguar, aplicar álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha Freezer de bebidas Quinzenal Detergente neutro e álcool 70% Remoção das bebidas para outro freezer; degelo do equipamento; lavagem com água e detergente, com bucha macia; enxágüe com pano limpo, previamente fervido por 15 min., umedecido em água limpa; desinfecção com álcool 70%; secagem natural; reorganização das bebidas. Funcionária de serviços gerais Processador de alimentos, liquidificador e batedeira Após o uso Detergente neutro e álcool 70%. Lavar com esponja e detergente neutro, enxaguar, borrifar c/ álcool 70% e deixar secar naturalmente. Funcionárias da cozinha * Para higienização de qualquer equipamento, estes devem ser desligados e retirados da parede. É realizada periodicamente a supervisão dos procedimentos, com aplicação do check-list de Monitoramento de Higiene Manual de Utensílios / Equipamentos / Superfícies . 102 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 103/130 d) Preparo da solução clorada (Instrução de trabalho nº 01 – IT 01) A solução clorada deve ser preparada com água sanitária dissolvida em 1 litro de água a cada colher de sopa de produto. ● Para a higienização de superfícies, de 200 a 250 ppm de cloro (contida no rótulo); ● Para a higienização de hortifrutigranjeiros, de 100 a 200 ppm de cloro (contida no rótulo); 1.1.3 Controles As formas de monitorização, ações corretivas, verificação e registros encontram-se em anexo. 1.2 POP 2 - Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas 1.2.1 Procedimentos usados no controle integrado de vetores e pragas urbanas Para impedir a entrada de pragas, a empresa deve oferecer barreiras como, telas milimétricas nas janelas e saída do exaustor. O lixo da área de produção é retirado uma vez ao dia e a higienização das lixeiras é realizada no final do expediente (Conforme Instrução de Trabalho 07 – IT 07) . O lixo externo é depositado em local próprio (câmara de lixo), sendo recolhido todos diariamente pela coleta de lixo municipal. 1.2.2 Controle químico de pragas 103 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 104/130 a) Empresa responsável ● Nome da empresa: responsabilidade do Supermercado Ítalo ● Responsável técnico: ● Licença sanitária: b) Procedimentos adotados ● Formas de aplicação: através da desratização e desinsetização da empresa, com aplicação direta de produtos químicos específicos para cada grupo de pragas e colocação de iscas gel e iscas de piso; ● Produtos químicos utilizados: a relação dos produtos químicos utilizados encontra-se em anexo; ● Cuidados com a exposição de pessoas: a aplicação dos produtos é realizada em horário fora do expediente; ● Cuidados com a higiene do ambiente, equipamentos e utensílios após a aplicação, etc.: após a aplicação as instalações, os equipamentos e utensílios são devidamente higienizados antes do uso; ● Frequência de aplicação: sempre que necessário (quando há ocorrência ou vestígios de pragas) ou a cada 3 meses para a desinsetização, já a desratização é mensa; 1.2.3 Controles As formas de monitorização, ações corretivas, verificação e registros encontram-se em anexo. 104 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 105/130 1.3 POP 3 - Higiene e Saúde dos Manipuladores 1.3.1 Higiene e Comportamento Pessoal a) Vestimenta ● Uniformes: o uniforme dos funcionários é composto por camiseta branca de algodão e avental de algodão, calça na cor branca e touca descartável também branca. As funcionárias utilizam sapatos fechados; ● Procedimentos de higiene dos uniformes: os uniformes são trocados diariamente. Os funcionários são responsáveis pela higienização dos uniformes e são orientados sobre a forma correta de higienizar os uniforme; A reposição ou trocados uniformes são realizadas periodicamente. b) Comportamento ● Os colaboradores são orientados a (Conforme Instrução de Trabalho - IT 09) ; ● Não sentar no chão quando uniformizados; ● Não usar qualquer objeto de adorno como: pulseiras, anéis, cordões, brincos, alianças e similares; ● Não depositar roupas e objetos pessoais nas áreas de manipulação de alimentos; 105 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 106/130 ● Usar os calçados em perfeito estado de limpeza; ● Estar sempre com as unhas aparadas, limpas e sem esmalte; ● Estar atento a atitudes anti-higiênicas como tossir, espirrar sobre os produtos, equipamentos e instalações, levar a mão à boca, ao nariz e as orelhas. ● Não mascar gomas; ● No caso dos homens, manter cabelos aparados e a barba feita diariamente; c) Higiene Pessoal Os funcionários são treinados a higienizar as mãos sempre quando : ● Chegam ao trabalho; ● Utilizam os sanitários; ● Tossem, espirram ou assoam o nariz, usam lenço; ● Fumam durante os intervalos; ● Recolhem o lixo e outros resíduos; ● Completam qualquer tarefa onde as mãos tornam-se contaminadas (depois de trabalhar com produtos diferentes, após trocas diárias de trabalho, etc.) após manipulação de material contaminado e todas as vezes que for necessário . Na cozinha há uma pia exclusiva para higienização de mãos contendo sabonete líquido bactericida inodoro, papel toalha, álcool 70% e lixeira com tampa acionada por pedal, revestida com saco de lixo. A anti-sepsia de mãos é realizada conforme procedimento constante na IT 06. QUANTO AO PROCEDIMENTO DA ALIMENTAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS: 106 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 107/130 1.1.1 Procedimento para a alimentação dos funcionários Os funcionários consomem as preparações do almoço produzido no próprio restaurante, nos seus respectivos horários de intervalo sem custo adicional. QUANTO AO PROCEDIMENTO SOBRE AS SOBRAS: A. Resfriamento de sobras Quando ocorre sobra de alimentos estes são acondicionados em vasilhames previamente higienizados e etiquetados, monitorados até atingir 60ºC, sendo levados imediatamente a resfriamento forçado no refrigerador para atingir 10ºC em menos de duas horas. B. Reaquecimento de sobras Quando ocorre sobra de alimentos estes são acondicionados em vasilhames previamente higienizados e etiquetados. Obs: Se não for possível o aproveitamento do alimento, este é descartado no lixo adequado. Jamais é distribuído ou doado a outras pessoas e/ou instituições. Condições de Saúde No estabelecimento há uma caixa de primeiros socorros, o funcionário que apresentar lesão na mão ou no braço é mantido na função se o ferimento permitir a desinfecção e proteção com luva, de forma a não oferecer risco de contaminação dos alimentos, esta avaliação é feita pela gerência. 107 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 108/130 No caso de não ser possível aplicar estas medidas ou em caso de lesões mais graves, o funcionário é afastado das atividades que tenha contato com os alimentos, só retornando às suas funções quando se apresentar totalmente curado. São registradas as ocorrências dos problemas de saúde dos colaboradores, em planilha de Registro de ocorrência de problemas de saúde de funcionários . 1.3.3 Treinamentos em Boas Práticas e Reforços ● Tipo de treinamentos: os iniciantes são encaminhados para receberem treinamento de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, sendo que as cópias dos certificados são guardadas em pastas identificadas para o controle dos treinamentos; ● Frequência de realização: os manipuladores passam por reciclagem de treinamento, na periodicidade bimestral, sendo este reforço fornecido pelo responsável técnico/nutricionista; ● Responsáveis: o proprietário é responsável em encaminhar os funcionários para os treinamentos coerentes com as funções desempenhadas por cada colaborador. A nutricionista poderá ministrar os treinamentos a partir das diretrizes preconizadas pela ANVISA, podendo abordar os seguintes assuntos: - Higiene Pessoal; - Boas Práticas na Manipulação de Alimentos; - Contaminação Cruzada de Alimentos; - Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs); - Procedimento Operacional Padrão (POP); - Lavagem de mãos; - Técnicas de Higienização (alimentos, equipamentos e utensílios); 108 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 109/130 - Cuidados no armazenamento de alimentos; - Utilização correta de Uniformes e Equipamentos de Proteção; 1.3.4 Regras para visitantes As pessoas que não fazem parte do quadro de funcionários da área de produção são consideradas visitantes. As seguintes regras são seguidas: ● Deixar disponível e de fácil acesso toucas descartáveis; ● O visitante ou colaborador só estará autorizado a adentrar na área de produção provido de touca descartável; ● Os visitantes não devem tocar em alimentos e utensílios higienizados sem a devida higienização das mãos; ● Os visitantes não devem cuspir, falar, tossir, espirrar sobre os alimentos; não mascar gomas; não comer dentro da área de produção; 1.4 POP 4 - Controle da Potabilidade da Água 1.4.1 Sistema de captação de água ● Fonte de captação: a procedência da água é da rede municipal; ● Reservatórios de água: o estabelecimento conta com caixas d’água com capacidade para 5 (cinco) mil litros; 1.4.2 Higienização dos reservatórios 109 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 110/130 ● Empresa responsável: sob responsabilidade do supermercado italo ● Frequência: 1.4.4 Controles As formas de monitorização, ações corretivas, verificação e registros encontram-se em anexo. 110 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 111/130 INSTRUÇÕES DE TRABALHO (IT) IT 02 - HIGIENIZAÇÃO DE HORTIFRUTIS ● Retirar as folhas ou unidades danificadas; ● Lavar os vegetais um a um ou folha a folha, em água corrente potável; ● Preparar a solução clorada de 100 a 200 ppm conforme descrita nas instruções de diluição; ● Mergulhar os hortifrutis de uma só vez na solução clorada, tendo atenção para que todos estejam imersos na solução; ● Aguardar 10 a 20 minutos; ● Enxaguar novamente em água potável; ● Escorrer os hortifrutis para que não fique água em excesso; ● Armazenar em recipiente devidamente higienizado, protegido por tampa ou filme plástico; IT 03 - HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ● Esfregar o chão e paredes com detergente e com auxíliode vassoura; ● As portas esfregar com auxílio de esponja; ● Enxaguar com água; ● Enxaguar com a solução clorada (preparada de acordo com IT 01); ● Retirar a água com auxílio de rodo; ● Deixar secar naturalmente; 111 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 112/130 IT 04 - HIGIENIZAÇÃO MANUAL DE UTENSÍLIOS ● Lavar com detergente neutro e esponja e / ou fibra própria; ● Enxaguar com água; ● Aplicar solução clorada (preparada de acordo com IT 01), com auxílio de borrifador e aguardar no mínimo 15 minutos, ou enxaguar com água fervente, ou aplicar com auxílio de borrifador álcool 70%; ● Enxaguar novamente com água potável, quando utilizado solução clorada (Caso utilizar álcool 70% não é necessário enxaguar); ● Deixar secar naturalmente ou secar com pano descartável; ● Polir os utensílios de distribuição com álcool 70%; ● Colocar os utensílios de distribuição (individualmente) dentro de sacos plásticos próprios para o uso; IT 05 - HIGIENIZAÇÃO MANUAL DE EQUIPAMENTOS ● Raspar as sujidades aderidas com auxílio de espátulas; ● Lavar com detergente neutro e esponja; ● Enxaguar com água, no caso da balança, retirar a espuma com auxílio de pano descartável; ● Aplicar álcool 70%; ● Deixar secar naturalmente; IT 06 - HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS E ANTEBRAÇOS ● Umedecer as mãos e antebraços com água; ● Lavar com sabonete líquido, neutro, inodoro; ● Massagear as mãos e antebraços por no mínimo 1 minuto; 112 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 113/130 ● Lavar a torneira com detergente; ● Enxaguar bem as mãos e antebraços. ● Enxaguar a torneira; ● Secar as mãos em papel toalha descartável virgem (não reciclado) Aplicar álcool 70% com as mãos úmidas; ● Deixar secar naturalmente; IT 07 – HIGIENIZAÇÃO DOS RECIPIENTES DE LIXO ● Retirar o saco de lixo; ● Lavar com detergente e água, com auxílio de esponja de uso exclusivo; ● Enxaguar com água até a retirada total do detergente; ● Enxaguar com solução clorada (preparada de acordo com IT 01); ● Aguardar no mínimo 15 minutos; ● Deixar secar naturalmente; IT 08 - HIGIENIZAÇÃO DOS PANOS ● Deixar os panos de molho, com água e sabão em pó, por no mínimo 30 minutos; ● Lavar com detergente ou sabão em barra; ● Enxaguar com água até a retirada total da espuma; ● Enxaguar em solução clorada (preparada conforme IT 01), ou ferver durante 15 minutos; ● Secar em local apropriado; IT 09 - USO DE UNIFORMES E COMPORTAMENTO 113 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 114/130 ● Não sentar no chão quando uniformizados; ● Não usar qualquer objeto de adorno como: pulseiras, anéis, cordões, brincos, alianças e similares; ● Não depositar roupas e objetos pessoais nas áreas de manipulação de alimentos; ● Usar os calçados em perfeito estado de limpeza; ● Estar sempre com as unhas aparadas, limpas e sem esmalte; ● Estar atento a atitudes anti-higiênicas como tossir, espirrar sobre os produtos, equipamentos e instalações, levar a mão à boca, ao nariz e as orelhas; ● Não mascar gomas; ● No caso dos homens, manter cabelos aparados e a barba feita diariamente; IT 10 – COLETA DE AMOSTRAS ● Identificar os sacos plásticos para coleta de amostras, com nome da preparação, data do preparo, hora de coleta, com exceção dos banheiros que são revestidos com azulejos na cor branca com rejuntes na cor preta e nome do responsável pela coleta; ● Higienizar as mãos antes de iniciar o processo de coleta, conforme IT 06; ● Abrir o saco plástico sem tocar na parte interior (nunca soprar para abrir ou chacoalhar); ● Transferir 100 a 200 g de alimento do Buffet para o saco plástico; ● Fechar o saco plástico com fita adesiva ou dar um nó; ● Encaminhar as amostras ao refrigerador com a temperatura de 4ºC armazenando pelo período de 72 horas (3 dias) ou congelar (exceto líquidos); 114 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 115/130 ANEXO VII– FOTO DA TORTA DE TALOS E CASCAS E BIOMASSA DE BANANA VERDE ANEXO VII - ARTIGO Comercialização de pescado e consumo de comida japonesa no Brasil Edevan Junior de Oliveira e Isabela Reis Resumo: A rápida popularização da cozinha japonesa somado aos riscos da cadeia produtiva e da contaminação pela manipulação do salmão, leva os órgãos responsáveis a intensificar a vigilância aos estabelecimentos que o comercializam. Objetivo: Analisar o comportamento do consumidor, consumo de salmão, comercialização e produção de pescado e consumo de comida japonesa do brasil. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, utilizando informações das bases de dados Lilacs, Scielo, PubMed, BIREME, google acadêmico e livros. Resultados: O consumo de sushi e sashimi tem ganhado cada vez mais espaço na culinária brasileira, devido a seu sabor textura e apresentação a procura aumenta cada vez mais. Diversos fatores contribuem para a escolha final do consumidor a tal produto ou serviço, itens como, classe social, escolaridade, idade influenciam no poder de compra e hábito do consumidor. Conclusão: Apesar do aumento na popularização no consumo de comida 115 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 116/130 japonesa no Brasil, o controle microbiológico deve ser mais eficiente com objetivo final de manter a saúde do consumidor e consequentemente a segurança alimentar. Palavras Chave: Salmão, pescado, comida japonesa, consumidor, Brasil. ABSTRACT: The rapid popularization of Japanese cuisine coupled with the risks of the production chain and the contamination caused by the manipulation of salmon, leads the responsible bodies to intensify the surveillance to the establishments that commercialize it. Objective: To analyze consumer behavior, salmon consumption, commercialization and fish production, and consumption of Japanese food in Brazil. Material and methods: This is a bibliographical research, using information from Lilacs, Scielo, PubMed, BIREME, google academic and books databases. Results: The consumption of sushi and sashimi has gained more and more space in Brazilian cuisine, due to its texture taste and presentation the demand increases more and more. Several factors contribute to the consumer's final choice of such a product or service, such as social class, schooling, age influence on purchasing power and consumer habit. Conclusion: Despite the increase in the popularization of Japanese food consumption in Brazil, microbiological control should be more efficient with the ultimate goal of maintaining consumer health and consequently food safety. Keywords: Salmon, fish, Japanese food, consumer, Brazil. INTRODUÇÃOA história da alimentação abrange, portanto, mais do que a história dos alimentos, de sua produção, preparo e consumo. O que se come é tão importante quanto quando se come, onde se come e com quem se come. As mudanças dos hábitos alimentares e dos contextos que cercam tais hábitos é um tema intrincado que envolve a correlação de inúmeros fatores. (referência do livro) A produção mundial de pescado tem crescido a uma taxa média anual de 3,2% nos últimos 50 anos, superando o incremento populacional do mesmo período em 1,6%. Neste contexto, o consumo per capita aparente de pescado passou de 9,9 kg por ano na década de 1960 para 19,2 kg por ano em 2012. Este cenário foi propiciado por diversos fatores, como crescimento demográfico, aumento da renda e da urbanização, surgimento de canais de distribuição mais eficientes e principalmente pela significativa expansão da aquicultura (FAO, 2014b). O consumo de alimentos da cozinha internacional, como a oriental japonesa, tem alcançado uma boa parcela do mercado brasileiro. Dando destaque para algumas preparações específicas, como, sushi e sashimi. Estes são considerados produtos de alto risco à saúde do consumidor devido ao fato de serem consumidos sem tratamento térmico e também pelos aspectos higiênicos sanitários envolvidos na sua preparação (MENEZES et al., 2006; MIRANDA&BAIÃO, 2011). Desde os primórdios da raça humana, quando o homem desenvolveu técnicas de caça, objetivou-se por questões sociais, culturais e de sobrevivência. Contudo, sabemos hoje que já 116 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 117/130 não basta alimentar-se até estar saciado, a qualidade do alimento é de grande importância para assegurar a manutenção da saúde, que apesar dos esforços, e monitoramento, segundo THAKUR et al., continuam transmitindo doenças. O aumento do número dessas DTAs, é associado ao novo hábito da população de fazer suas refeições fora de casa com maior constância (BRONER et al. 2010). Os procedimentos que devem ser adotados pelos serviços de alimentação com o objetivo de garantir a qualidade higiênico sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação vigente são definidos como Boas Práticas (BP) para Serviços de Alimentação (BRASIL, 2004). MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, utilizando informações das bases de dados Lilacs, Scielo, PubMed, BIREME, google acadêmico e livros. Os dados incluem informações técnicas e científicas sobre comercialização de pescado e consumo de comida japonesa no Brasil, bem como controle microbiológico e os novos hábitos inseridos pela cultura japonesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dados relevantes O Brasil possui grande potencial para produção de pescado conta com uma Costa bastante ampla 8400 km banhado pelo oceano atlântico dispondo de um mar territorial de 4500 km quadrado e a possuidor de 12% de toda água doce do mundo havendo uma abundância de recursos pesqueiros em quantidade espécies por região (Gonçalves, 2007; Soares, 2007) porém o consumo de pescados ainda é baixo e foi reduzido a metade entre 1974 e 2003 (Brasil, 2006). Comportamento do consumidor Segundo Vilas Boas (2005, p.19), estudar o comportamento do consumidor consiste em “entender as razões que motivam um indivíduo ou grupo de pessoas a adquirir determinado produto”, constituindo este um dos maiores desafios empreendidos pelos estudiosos da teoria de marketing. Portanto, a construção de modelos aplicáveis com capacidade de auxiliar a identificação de fatores que estimulam a motivação do consumo tem se assinalado como uma das linhas de pesquisa de ampla representatividade ligada ao estudo do comportamento do consumidor (VILAS BOAS, 2005). 117 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 118/130 Profissionais do campo de estudo sobre comportamento do consumidor têm utilizado conceitos de áreas de estudo diversas, com a finalidade de tentar explicar o agir dos consumidores. Vale mencionar alguns pressupostos utilizados em administração e marketing: o comportamento humano é ditado pela razão; o ser humano é emotivo, movido por afetos conscientes e inconscientes; o ser humano é instigado pelas regras do grupo; o ser humano é dialético, ou seja, é provocado por oposições; o ser humano é complexo, isto é, estimulado por determinações e indeterminações de vários níveis (GIGLIO, 2004). Alinhado a esse pensamento, Montiel (2003, p. 24), dentro de uma perspectiva sociológica, afirma que a “construção de uma identidade provê os indivíduos à coletividade certa autopercepção, um sentido de seguridade existencial e, muito importante, certas referências para serem conhecidas pelos outros”. Na concepção de Sheth, Mittal e Newman (2001), o comportamento do consumidor e compreende as atividades físicas e mentais realizadas, que resultam em decisões e ações, a exemplo de compras, utilização de produtos, serviços, aquisição ou consumo dos mesmos. As atividades físicas incluem visitar lojas, ler relatos de consumidores, conversar com vendedores e o ato em si de comprar. Ressaltam os autores que atividades mentais e físicas de um consumidor incluem algum tipo de produto ou serviço, justificando a importância em conhecê-los, a fim de obter explicações sobre suas preferências. Para Engel, Blackwell e Miniard (2000), os consumidores decidem comprar ou consumir um produto no intuito de resolver algum problema, satisfazer alguma necessidade ou desejo. Consumo de pescado no Brasil O avanço da exploração racional de organismos aquáticos compreende, todavia, a aplicação de tecnologias que permitam o aumento da produtividade das criações e, entre elas, situa-se a utilização de substâncias antimicrobianas, as quais usadas preventiva ou curativamente, respondem por grande parte da lucratividade das ações. Encontram-se entre estas substâncias alguns antibióticos, cujas propriedades são essenciais para levar a bom termo a produção, particularmente de peixes e, entre estes, o chamado salmão do Atlântico, cujo nome científico é Salmo salar e cuja descrição se deve a Linnaeus, em 1758. O desenvolvimento da aquicultura no Chile tem sido caracterizado por significativa utilização de antimicrobianos (FORTT; BUSCHMANN, 2007). O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) é uma ferramenta de suma importância do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que busca gerenciar o risco da utilização de substâncias defensivas no setor de produção animal (BRASIL, 2010). Sua utilização tem contribuído diretamente para dimensionar a poluição da água por antimicrobianos, os quais afetam peixes selvagens e as explorações em geral destinadas ao consumo humano. É preocupante o fato de que várias experimentaçõestêm demonstrado o acúmulo desses resíduos no músculo de animais aquáticos, silvestres ou oriundos de produção racional. Busca-se, assim, o ponto de equilíbrio, ou seja, o uso racional 118 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 119/130 dessas substâncias, de tal sorte a evitarem o aparecimento de doenças que possam ameaçar as criações, mas com a garantia de que a saúde do consumidor não seja ameaçada por eventuais contaminações de resíduos de tais substâncias (MALAVOTA, 2008). Antimicrobianos são substâncias de caráter químico ou biológico capazes de inibir a multiplicação microbiana. Entretanto, em produções racionais de peixes, o uso de antimicrobianos pode levar ao aparecimento de estirpes resistentes de micro- -organismos saprófitas, reduzindo a produtividade das criações e, mesmo, de micro-organismos patogênicos, ameaçando a saúde pública. Estão entre os antimicrobianos licenciados para uso em peixes: oxitetraciclina, ácido oxolínico, flumequina, amoxicilina, florfenicol. O uso dessas substâncias com a finalidade profilática é bastante comum em períodos em que os animais estão sujeitos a condições de estresse, como por exemplo, mudanças na dieta, transporte, entre outros (PASCHOAL, 2007). O cloranfenicol é altamente eficaz em tratamentos, porém é uma droga extremamente tóxica e por essa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através da Instrução Normativa n°9 de 27 de junho de 2003, proibiu a sua utilização para esse fim determinado (BRASIL 2003). Pesquisa realizada pelo Serviço Nacional de Pesca y Acuicultura (Sernapesca) do Chile, identificou que o Salmão do Atlântico representa 70% na participação do percentual de consumo de antimicrobianos, ocupando o segundo lugar, a Truta Arco Íris com 18% (CHILE, 2014). Após a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) o Brasil tem tomado medidas importantes para crescimento e fortalecimento do setor aquícola, com ações que vão desde publicidade ao fomento da atividade. De acordo com o MPA a média de consumo anual de pescados por habitante no Brasil atingiu 11,17 kg em 2011, esse valor representa 15% a mais que em 2010. Entre os anos 2009 e 2010, o crescimento foi de 7,9% (BRASIL, 2013). Esse impulso faz com que a carne seja mais difundida, o preço se torne acessível e consequentemente o consumo se eleve. (CARDOSO, 2018). A aquicultura é um setor da produção animal que apresenta crescimento em grande escala e, como em todo sistema intensivo, nele também é necessário o uso de medicamentos veterinários, como os antimicrobianos. O uso indiscriminado ou em excesso, porém, pode levar à ocorrência de inúmeras questões de caráter sanitário, entre as quais a possibilidade de seleção de estirpes bacterianas resistentes ao agente originariamente utilizado, o qual tem sua eficácia seriamente reduzida ou anulada e favorecendo, por essa razão, uma série de bacterioses que podem afetar decisivamente a produção e a produtividade da exploração aquícola. O uso incorreto dos antimicrobianos, portanto, põe em risco tanto a saúde animal quanto a humana, já que o homem pode se contaminar por meio de resíduos das substâncias aplicadas, afetando tanto sua saúde quanto a do meio ambiente. Ademais, a economia da produção estará ameaçada, porquanto toda a cadeia produtiva estará depreciada em seu rendimento. O cultivo do salmão do Atlântico (Salmo salar L, 1758) foi tomado como paradigma da situação descrita, sendo o Chile o país produtor referenciado, já que ocupa o segundo lugar no ranking mundial dos produtores de salmonídeos, tendo sua produção exportada para muitos países e sendo o Brasil um de seus importadores (NOGUEIRA,). 119 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 120/130 A produção animal é uma das atividades mais expressivas do agronegócio brasileiro, o qual tem mostrado especial vocação para a aquicultura. Nesse contexto, o pescado assume papel preponderante, tanto pelas suas qualidades nutricionais, como fonte de proteínas, lipídeos e componentes bioativos, quanto pelo que representa economicamente para a produção animal e aporte de riqueza. E, entre o pescado, a exploração racional de peixes tem crescido substancialmente no Brasil, não só pelo interesse demonstrado pelos investidores, mas, sobretudo, pela evolução técnica conquistada pelos produtores, que têm grande aptidão a absorver e aplicar as novas tecnologias (REGITANO; LEAL, 2010). Comida oriental Chama a atenção pela beleza e pela variedade de cores e sabores. A forma como é apresentada é destaque na culinária. A preocupação com o sabor e o cuidado no preparo também são bastante cultivados, pois os japoneses acreditam que a comida deve ser saboreada com a boca, os olhos e o coração (BROTHERHOOD; MOTTA; SILVESTRE, 2006). Compreender, portanto, o comportamento do consumidor de comida japonesa no Brasil, permite revelar os significados das representações nas relações presentes nas cadeias resultantes do mapa hierárquico de valores entre atributos do produto e consequências de seu consumo e valores desse consumidor (SAMPAIO, 2009). A cultura alimentar está estritamente ligada às características sociais e ambientais de um lugar, sendo vinculada também às correntes migratórias, as quais acabam por influenciar os hábitos das gerações subsequentes. Nesse sentido, pode- -se afirmar que a imigração japonesa contribuiu para formação de uma parcela dos hábitos alimentares atuais no Brasil. Preparações como o sushi, sashimi e temakis são cada vez mais apreciadas pelos brasileiros, tanto que compartilham o espaço nos balcões de restaurantes self service com o churrasco ou a feijoada (ALCANTARA, 2009). Segundo Brotherhood, Motta, Silvestre (2006), a culinária japonesa vem conquistando muitos adeptos no mundo inteiro. No Brasil, o número de apreciadores é crescente. Verifica-se que “a comida japonesa tem sido valorada por seus aspectos nutricionais e pela magia de sua apresentação (cores, texturas e combinações de sabores). Trata-se de uma comida exótica para muitas regiões do Brasil e do mundo” (BROTHERHOOD; MOTTA; SILVESTRE, 2006, p.15). O consumo crescente desse tipo de alimento vem-se tornando uma preocupação para a saúde pública, não só pelo fato de ser um produto altamente perecível mas também devido aos aspectos higiênico-sanitários de sua preparação e conservação. Além de parasitas, a ingestão de pratos não cozidos pode veicular outros patógenos humanos. Bactérias que fazem parte da microbiota natural do pescado ou originárias da manipulação também são causas de doenças. Segundo Collins (1997), os patógenos bacterianos são a principal causa de surtos alimentares. 120 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit121/130 Conforme mencionado nos aspectos metodológicos, foi aplicado questionário sociodemográfico, na cidade de Fortaleza, no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009 a trinta respondentes, antecedendo à entrevista a fim de caracterizar esta amostra de consumidores de comida japonesa. As variáveis selecionadas estão relacionadas à faixa etária, gênero, estado civil, grau de instrução, renda familiar e horário mais frequente de ida ao restaurante. Além disso, na última questão, buscou-se saber com quem o consumidor vai ao restaurante, se com a família, amigos, namorado (a), esposo (a) etc. O perfil identificado nesta pesquisa, em sua maioria, foi do sexo feminino, com 87%. Na variável faixa etária, houve predominância entre indivíduos com idade variando de 27 a 32 anos (44%); variando de 33 a 38 anos correspondem a 13% dos entrevistados, igual percentual referente àqueles acima de 45 anos . Em relação ao estado civil, a amostra indica os solteiros em maior número (67%); Casado(a) - (33%) (SAMPAIO, 2009) 121 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 122/130 Referente ao Grau de instrução, houve prevalência de consumidores Pós-graduados (37%), seguidos daqueles com nível Superior - (33%) e Superior Incompleto (30%). Quanto à Renda Familiar (avaliada com base no salário mínimo - sm), a faixa entre aqueles com renda com mais de 5 até 10sm representa 30%; seguidos daqueles com renda entre mais de 20sm; aqueles com renda variando entre 2 e 5 sm somam 17%; os que têm renda variando entre 15 até 55 20sm, (13%). Quanto ao horário mais frequente de ida ao restaurante, verificou-se a preferência dos consumidores por saírem à noite, representando 90% do total dos entrevistados. Apenas 10% preferem sair ao meio-dia. Na última questão, que buscou identificar com quem o consumidor de comida japonesa vai ao restaurante, obteve-se o seguinte resultado: com amigos, 37%; com namorado(a), 23%; com a família, 17%; com esposo(a), 15%; e 8% dos entrevistados disseram ir sozinhos (SAMPAIO, 2009). 122 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 123/130 Qualidade microbiológica em pescados Em todos os estabelecimentos produtores e/ou industrializadores de alimentos, existe a necessidade de constante aprimoramento das ações de controle sanitário buscando a proteção à saúde do consumidor (BRASIL, 2002). A RDC nº 12/2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece os padrões microbiológicos para alimentos no Brasil (BRASIL, 2001). O pescado necessita de cuidados higiênicos em seu processamento, desde a captura até a mesa do consumidor (ARGENTA, 2012). Os procedimentos que devem ser adotados pelos serviços de alimentação com o objetivo de garantir a qualidade higiênico sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação vigente são definidos como Boas Práticas (BP) para Serviços de Alimentação (BRASIL, 2004). Durante as fases de processamento, os contaminantes mais comuns do peixe são bactérias do grupo coliforme, enterococos e estafilococos que, segundo Vieira (2004), têm como fonte de contaminação o próprio manuseador. Essas cepas podem inclusive ser repassadas ao pescado através de utensílios e equipamentos aparentemente sanitizados (PINHEIRO, 2006). Em estudo realizado em Botucatu-SP analisaram-se 100 amostras de pescados, entre elas 65 congelados e 35 frescos. Em nenhuma amostra foi encontrada Estafilococos Coagulase Positiva (ECP), por outro lado, duas amostras estavam contaminadas com Salmonella, sendo uma congelada e uma fresca. Foram encontrados à disposição do consumidor, em maior número, peixes e frutos do mar congelados. Neste estudo relatou-se que há dificuldade de encontrar esses alimentos em sua forma fresca, e que produtos congelados transmitem uma sensação de segurança sendo a preferência do consumidor. No entanto, a presença de Salmonella em uma das amostras congeladas indica que este processo de armazenamento não elimina os contaminantes do alimento (LUCIANO; RALL, 2012). Em pesquisa realizada em supermercados e feiras-livres da cidade São Paulo, analisaram-se 88 amostras de peixe fresco. Dentre essas, 36 foram coletadas em supermercados, das quais 77,80% obtiveram resultado positivo para coliformes fecais e 33,30% para Salmonella. Analisaram-se as condições higiênico sanitárias dos locais de vendas, mas não houve ligação entre a presença desses micro-organismos e as condições sanitárias dos estabelecimentos. Além dos supermercados, Álvares et al. (2008) também analisaram 36 amostras de peixes frescos em feiras-livres. Deste total, em 77,87% das amostras foram encontrados coliformes fecais e em 36,1% constatou-se a presença de Salmonella. Em Palmas, analisaram-se peixes de água doce de três espécies: tucunaré, dourado e caranha comercializados em feiras-livres. Nas amostras foi constatada a presença de coliformes fecais em todas as espécies de peixes, mas em maior quantidade no dourado e no tucunaré: caranha com 1,6 NPM/g, dourado com 4,0 NPM/g e tucunaré 3,0 NPM/g. Foi encontrado ECP em todas 123 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 124/130 as amostras: caranha com 2,2 UFC/g, dourado com 1,0 UFC/g e tucunaré 2,1 UFC/g. Por fim, a Salmonella estava presente apenas no tucunaré (MUJICA; LIMA; CARNEIRO, 2014). Estudo no Paraná, analisou a qualidade microbiológica da carne mecanicamente separada da tilápia, armado e flamenguinha. O estudo não constatou a presença de Salmonella, coliformes fecais ou ECP e os produtos se encontravam dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente. Sendo assim, a carne mecanicamente separada dos pescados não apresentou risco e pode ser considerada própria para o consumo (MINOZZO et al., 2008). Em pesquisa feita em Mossoró- -RN, foram coletadas 36 amostras de tilápias de seis pontos de vendas de feiras-livres, de diferentes proprietários e locais da cidade. Foram realizadas análises químicas, sensoriais, das instalações, equipamentos e manipuladores para se investigar o estado de frescor do peixe. Constatou-se que 69% das amostras exibiam valores de pH superior a 6,5, sendo que o limite estabelecido é de valor igual ou inferior a esse número. Esse resultado demonstra que as tilápias analisadas não apresentam boa qualidade para o consumo (ARAÚJO et al., 2011). No período de um ano, foram coletadas 257 amostras em oito locais diferentes da cadeia produtiva de pescado da Baixada Santista-SP. De acordo com a ANVISA, a concentração máxima de mercúrio para pescado é de 0,5 mg/kg, sendo que durante o estudo as amostras de meca e bagre apresentaram níveis acima do recomendado e impróprias aoconsumo humano. É preciso considerar que o peixe meca, vive em águas afastadas da costa, desembarcando apenas na Baixada Santista, por isso, a contaminação por mercúrio pode ter acontecido a partir de outras fontes que fogem ao controle das autoridades (MORGANO et al., 2007). Qualidade microbiológica na culinária japonesa Devido à culinária japonesa estar em evidência no Brasil e ao fato dos peixes consumidos crus serem mediadores de micro-organismos podem acarretar doenças de origem alimentares aos consumidores. A procura por uma alimentação rápida e de baixo custo fez crescer o consumo de temaki, que consiste em uma preparação com os mesmos ingredientes de um sushi, porém apresenta-se em formato de cone. Além disso, a busca por um padrão alimentar saudável favorece o consumo de pratos como o temaki, pois o pescado está associado a altos níveis protéicos, baixa taxa de gordura, presença de vitaminas, minerais e ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (encontrados em apenas algumas espécies). Entretanto, ao ser consumido cru, semi cru ou defumado, pode se tornar um problema de saúde pública se não forem tomadas as devidas medidas de controle e prevenção (VALLANDRO, et al., 2011). Por ser um alimento de fácil decomposição, o pescado exige cuidados especiais, notadamente os relacionados com a conservação pelo frio. Do mesmo modo, está sujeito à contaminação pelos mais variados microrganismos, adquiridos já no ambiente aquático ou durante as diferentes etapas de captura, transporte e distribuição. 124 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 125/130 A lista de verificação, checklist, é uma ferramenta usada para uma avaliação preliminar das condições higiênico sanitárias de um estabelecimento produtor de alimentos, evidenciar itens não conformes e, a partir dos dados coletados, traçar um plano com ações corretivas para adequação com o objetivo de eliminar ou reduzir riscos de contaminação, que possam comprometer a segurança do produto final. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar as condições higiênicas sanitárias, por meio de checklist, de um estabelecimento especializado em culinária oriental, localizado na Serra Gaúcha. (Seixas et al. (2008)) Uma contaminação de alimentos com patógenos, cujo reservatório natural é animal/humano (Salmonella, Shigella, E. coli, vírus entéricos), significa um risco porque, em alguns casos, mesmo baixas concentrações de células são suficientes para causar doença. Para alguns sorovares de Salmonella essa dose infectante pode ser de apenas 10 células. Os procedimentos térmicos normais eliminariam o risco desses patógenos. A preocupação, portanto, está principalmente relacionada ao consumo de pratos à base de peixe muito manipulados e consumidos crus como sushi e ceviche (HUSS et al., 2000). A legislação brasileira determina que as salmonelas devem estar ausentes em qualquer produto alimentar (ANVISA, 2001). Outro fator que pode elevar o risco de contaminação é o modo como a preparação chega até o consumidor: retirado no próprio restaurante ou delivery, sendo esta modalidade, preferencialmente requisitada pelos brasileiros, como demonstrou uma pesquisa realizada com 56% dos entrevistados pelo IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), em 2016 (E-COMMERCE BRASIL, 2016). Assim, o alimento poderá sofrer maior influência de fatores extrínsecos como o binômio tempo-temperatura, além de maior manipulação, contato com embalagens e caixas para transporte (HOFFMANN, 2001). Um estudo em Sobral-CE selecionou três estabelecimentos, um especializado em culinária japonesa e os outros dois não especializados. Foram coletadas uma amostra de sushi e uma de sashimi por estabelecimento. Todas as amostras estavam dentro do limite estabelecido pela legislação vigente, então os resultados indicam que o processo de preparo dos sushis e sashimis dos três estabelecimentos estavam em condições sanitárias satisfatórias (ARAÚJO et al., 2015). Em Brasília, foram coletadas 87 amostras em oito restaurantes especializados em culinária japonesa para avaliar se havia a presença de coliformes fecais, Salmonella e ECP. Dentre as peças de sushi e sashimi coletadas, 24 eram amostras de atum, 20 amostras de robalo e 43 amostras de salmão. Em 25,28% foram encontrados valores acima do estabelecido pela ANVISA. Dessas 22 amostras, 54,54% eram compostas por peças de salmão, 27,27% eram peças de atum e 18,19% eram peças de robalo. Com relação ao ECP, somente 1,14% apresentou um valor acima do permitido, sendo que esse resultado pertencia a uma amostra de salmão. Não foi identificada a presença de Salmonella. Os resultados demonstraram a necessidade de realizar orientações sobre Boas Práticas de Manipulação com manipuladores (RESENDE; OLIVEIRA; SOUZA, 2009). 125 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 126/130 Em Balneário Camboriú-SC, foram selecionados cinco restaurantes especializados em comida oriental que ofereciam os serviços à la carte e self service. Foram coletadas duas amostras sendo uma de sushi e uma de sashimi, de cada serviço disponível, totalizando assim 20 amostras coletadas. Após análises microbiológicas, não foi possível perceber diferenças de qualidade sanitária entre os serviços de à la carte e self service (DRECKMANN et al., 2016). Órgãos ligados à saúde pública na cidade de Porto Alegre/RS, preocupados com o crescimento do número de estabelecimentos especializados em culinária japonesa, com o risco que o consumo de alimentos crus representa para saúde e a exigência de controles sanitários específicos e rigorosos quanto à aplicação das boas práticas, publicou uma legislação inédita que 54 ARTIGO aprova as exigências mínimas para produção, preparo e comercialização de sushis e sashimis na capital gaúcha, a Portaria nº 1109/2016 (PORTO ALEGRE, 2016) No entanto, a legislação brasileira falha na regulamentação de pontos críticos de controle inerentes ao processo de produção, preparo e comercialização de itens da culinária japonesa ( STOFFEL, 2018). CONCLUSÃO O Brasil possui condições propícias para produção e crescimento da atividade. Espera-se que com maior investimento no setor aquícola, ocorra uma redução dos preços dos produtos finais, estimulando assim o consumo de peixe, passando a estar presente no cotidiano alimentar dos brasileiros. Os fatores como preço, disponibilidade, variedade de produtos, sabor, valor nutricional e hábito de consumo são os mais relevantes na tomada de decisão do consumidor. A comida japonesa é caracterizada como exótica pelo consumidor, o que revela que este procura uma comida diferente do convencional, a fim de preencher sua vida de satisfação e prazer. A busca pelo conhecimento de novos sabores está relacionada a um momento especialcompartilhado. O consumidor gosta de se sentir diferente, sofisticado e eclético. O que, onde e o modo de consumo são maneiras encontradas por este em uma forma de comunicar um pouco de si aos outros. A cultura alimentar está estritamente ligada às características sociais e ambientais de um lugar, sendo vinculada também às correntes migratórias, as quais acabam por influenciar os hábitos das gerações subsequentes. Nesse sentido, pode- -se afirmar que a imigração japonesa contribuiu para formação de uma parcela dos hábito alimentares atuais no Brasil. Preparações como o sushi, sashimi e temakis são cada vez mais apreciadas pelos brasileiros, tanto que compartilham o espaço nos balcões de restaurantes self service com o churrasco ou a feijoada (ALCANTARA, 2009). Segundo Canesqui (1988), não é recente no Brasil o esforço antropológico de enfocar elementos culturais e ideológicos que presidem as práticas de consumo alimentar. Desse modo, o processo de decisão de consumo de alimentos envolve fatores utilitários e hedônicos (TAUBER, 1972 apud TO; LIAO; LIN, 2007). 126 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 127/130 Porém, o controle microbiológico deve ser mais eficiente com objetivo final de manter a saúde do consumidor e consequentemente a segurança alimentar. REFERÊNCIAS SAMPAIO, Joiza Angélica do Carmo. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE COMIDA JAPONESA: UM ESTUDO SOBRE ATRIBUTOS E VALORES. 2009. 101 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Administração, Universidade Federal do CearÁ - Ufc, Ceará, 2009. CARNEIRO, Henrique. Comida e sociedade: uma história da alimentação. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 185 p PINHEIRO, Hilda Maria de Castro et al. Salmonella sp. E COLIFORMES TERMOTOLERANTES EM SUSHI E SASHIMI COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE FORTALEZA- CEARÁ. Boletim TÉcnico-cientÍfico do Cepene , Fortaleza, v. 14, p.21-23, 2006. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/cepene/images/stories/publicacoes/btc/vol14/art02-v141.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018. AGUIAR, Ana Karolyna Rodrigue. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E ASPECTOS SANITÁRIOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO E COMIDA JAPONESA NO BRASIL. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 32, n. 278/279, p.52-56, abril. 2018. Bimestral. SOUZA, Thiago José Ferreira Flor de et al. Microrganismos de interesse sanitário em sushis. Rev Inst Adolfo Lutz, São Paulo, p.274-279, 27 ago. 2015. TRONQUIM, Franciele. CONTAMINAÇÃO DE TEMAKIS À BASE DE SALMÃO CRU ADQUIRIDOS NO ESTABELECIMENTO E POR DELIVERY. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 32, n. 278/279, p.97-101, abril. 2018. Bimestral. Disponível em: <http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883096/276-277-site-53-57.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018. CARDOSO, Camila Silva. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE HIGIENICOSSANITÁRIA DE TEMAKIS COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 32, n. 276/277, p.70-73, jan. 2018. Bimestral. Disponível em: <http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883096/276-277-site-53-57.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018. NOGUEIRA, Léa Lemos et al. RESÍDUOS DE ANTIMICROBIANOS EM SALMÃO DO ATLÂNTICO (Salmo salar L. 1758): ASPECTOS ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E SANITÁRIOS. Higiene Alimentar , São Paulo, p.18-23, 2018. Disponível em: <http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/03/832651/264-265-sitecompressed-18-23.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018 127 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 128/130 STOFFEL, Fernanda; PIEMOLINI-BARRETO, Luciani Tatsch. AVALIAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS EM RESTAURANTE ESPECIALIZADO EM CULINÁRIA ORIENTAL. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 32, n. 276/277, p.53-57, jan. 2018. Bimestral. Disponível em: <http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883096/276-277-site-53-57.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018. CARDOSO, Camila Silva et al. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE HIGIENICOSSANITÁRIA DE TEMAKIS COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP. Higiene Alimentar , São Paulo, v. 32, n. 276/277, p.70-73, jan. 2018. Bimestral. Disponível em: <http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/05/883749/276-277-site-70-73.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018. ANEXO IX - PESQUISA DE SATISFAÇÃO Pesquisa de Satisfação - Restaurante Ítalo 1. Com qual frequência o Sr.(a) utiliza o restaurante? a. ( ) Todos os dias b. ( ) Duas vezes na semana c. ( ) Mais que três vezes na semana d. ( ) As vezes 2. Qual a sua satisfação em relação a nossa variedade de preparações? a. ( ) Muito satisfeito b. ( ) Satisfeito c. ( ) Pouco satisfeito d. ( ) Insatisfeito e. ( ) Indiferente 3. Qual a sua satisfação em relação ao atendimento como um todo? a. ( ) Muito satisfeito b. ( ) Satisfeito c. ( ) Pouco satisfeito d. ( ) Insatisfeito e. ( ) Indiferente 4. Em relação a quantidade de sal utilizada nas preparações, responda: a. ( ) Bom b. ( ) Regular 128 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 129/130 c. ( ) Pouco d. ( ) Muito e. ( ) Indiferente 5. Em relação a sobremesa servida, responda: a. ( ) Muito bom b. ( ) Bom c. ( ) Regular d. ( ) Ruim e. ( ) Indiferente 6. Em relação ao suco servido, responda: a. ( ) Doce b. ( ) Muito doce c. ( ) Bom d. ( ) Ruim e. ( ) Indiferente 7. Em relação ao espaço físico, responda: a. ( ) Muito bom b. ( ) Bom c. ( ) Regular d. ( ) Ruim e. ( ) Indiferente 8. A cada dia da semana contamos com um “Festival” diferente em nosso cardápio. Com base nessa informação, responda: a. ( ) Conhecia b. ( ) Desconhecia c. ( ) Somente de alguns dias 129 30/07/2019 FINALIZADO - Relatório Final - 2018 - Google Docs https://docs.google.com/document/d/1ocHVKmyUIqHCFyXT6N-UHMCLrEFps2kmor02of5ULAk/edit 130/130 130