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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICARIOCA OS JOGOS NO PROCESSO EDUCATIVO DÉBORA CRISTINA PEREIRA SILVA Rio de Janeiro 2018 DÉBORA CRISTINA PEREIRA SILVA OS JOGOS NO PROCESSO EDUCATIVO Orientador(a): Vânia F. C. de Sá Henriques Rio de Janeiro 2018 Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Carioca, como requisito parcial pra obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos os que estiveram ao meu lado nesta trajetória, à minha família, ao meu namorado, aos meus amigos que sempre me apoiaram e me incentivaram a não desistir, e a todos os professores que se empenharam e se dedicaram em realizar um excelente trabalho junto aos seus alunos. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus primeiramente por me dar saúde e força para superar as dificuldades. Ao centro Universitário Carioca que me proporcionou um ensino de qualidade num ambiente agradável com professores excelentes. A minha orientadora Vânia Henriques pelo suporte e empenho dedicado à elaboração deste trabalho. A minha família e ao meu namorado pelo amor, incentivo e apoio incondicional. RESUMO Este trabalho teve como objeto de estudo o uso dos jogos no processo educativo, como um importante recurso estratégico de ensino na prática pedagógica. Com o objetivo de estimular e incentivar o uso dos jogos na prática docente nas instituições de ensino tendo em vista a necessidade de recursos que facilitem o processo de ensino e aprendizagem de forma lúdica e dinâmica. Desta forma, é possível afirmar que a realização da pesquisa tem grande relevância e destaca-se por contribuir com a melhoria do ensino através do jogo como recurso valioso que permite ao aluno aprender de maneira prazerosa e lúdica. A partir das informações coletadas, foram analisadas e discutidas questões importantes sobre os jogos no processo educativo, e concluiu-se que os jogos vão além do brincar, podendo ser visto como um recurso facilitador da aprendizagem, e que deve ser aproveitado de maneira sábia trazendo um diferencial nas escolas que utilizarem essa metodologia. Palavras–chave: jogos educativos, lúdico, estratégia de ensino, desenvolvimento integral. SUMÁRIO Nº da página 1 – INTRODUÇÃO 7 2 – REFERENCIAL TEÓRICO 10 3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 18 4 - CONCLUSÃO 26 5 - REFERÊNCIAS 27 6- ANEXOS 28 7 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem a proposta de apresentar a importância dos jogos no processo educativo, pois os jogos desenvolvem os aspectos cognitivo, social, afetivo e motor e por este motivo, ele deve ser utilizado como uma ferramenta pedagógica para facilitar a aprendizagem e contribuir para a formação integral do indivíduo. O jogo é um recurso didático onde os objetivos podem ser alcançados de forma lúdica, divertida e prazerosa e possui uma diversidade grande de jogos, podendo trabalhar diversas disciplinas, aproveitando todos os benefícios que os jogos podem trazer aos alunos permitindo que eles tenham progresso em sua aprendizagem. A partir dessa visão, é possível trazer uma reflexão para esse assunto, incentivar as instituições à inclusão dessa forma de ensino e mostrar aos docentes que é preciso repensar a sua prática pedagógica e utilizar estratégias de ensino a fim de facilitar a aprendizagem dos seus alunos e que através da tecnologia e dos jogos se possa alcançar os seus objetivos traçados. 1.1 Objetivos Esta pesquisa tem como objetivo geral a compreensão da importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. Este desenvolvimento em sua totalidade permite que os jogos sejam instrumento de grande valia na prática pedagógica, onde se aprende não somente os conteúdos das disciplinas oferecidas nas escolas, mas a viver em sociedade, trazendo todos esses ensinamentos de maneira lúdica, divertida e dinâmica. Os objetivos específicos desta pesquisa estão diretamente ligados ao objetivo geral, e tem como a primeira proposta a identificação dos benefícios que os jogos podem trazer ao indivíduo, do reconhecimento dos jogos como fonte de aprendizagem e da investigação e pesquisa sobre quais os jogos que mais contribuem para a aprendizagem e proporcionam mais conhecimento no processo educativo, pode-se alcançar o objetivo geral com êxito, trazendo resultados satisfatórios para que outras instituições se espelhem em oferecer aos seus alunos um ensino de qualidade e utilizem este recurso como agente facilitador da aprendizagem. 8 1.2 Justificativa Por observar apenas o uso da leitura e da escrita nas atividades escolares nas instituições de ensino, entende-se que é importante se utilizar de novas estratégias de ensino com a inclusão de diferentes modalidades de comunicação que fazem parte da sociedade, como o jogo, por exemplo, que atua como um excelente instrumento didático para auxiliar na prática pedagógica, pois ele contribui para o desenvolvimento do indivíduo de forma integral e facilita e enriquece o processo de ensino e aprendizagem. Vale considerar que o jogo como instrumento de aprendizagem é um recurso de extremo interesse aos educadores, uma vez que sua importância está diretamente ligada ao desenvolvimento do ser humano em sua perspectiva social, criativa, afetiva, histórica e cultural (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.2). Portanto, entende-se que os jogos não são apenas uma forma de divertimento: são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Os jogos estimulam a busca por novas descobertas, a criatividade, o trabalho em equipe, o respeito às regras, a resolução de problemas, desenvolvem a personalidade e os aspectos: social, afetivo, motor e cognitivo. Estabelecem limites, o respeito às liberdades individuais, o convívio dentro das regras buscando a formação de um cidadão consciente. No lúdico, manifestam-se suas potencialidades e, ao observá-las, poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo por meio dos jogos os “nutrientes” do seu desenvolvimento. Ou seja, brincando e jogando a criança terá a oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis à sua futura formação e atuação profissional, tais como: atenção, afetividade, concentração e outras habilidades perceptuais psicomotoras (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). Desta forma justifica-se a escolha deste tema, pois, diante dos inúmeros benefícios que os jogos podem trazer para o ser humano, é possível compreender a sua importância no contexto escolar como uma estratégia de ensino voltada para as necessidades dentro da sociedade e da sala de aula a fim de alcançar os objetivos traçados de forma lúdica, prazerosa e natural. Através desta reflexão é possível melhorar a qualidade do ensino, tornar o aprendizado mais eficaz e incentivar a sociedade e as outras instituições a inserção desta nova forma de ensinar e formar o indivíduo. 9 1.3 Metodologia A metodologia dessa pesquisa seráde cunho bibliográfico e qualitativo onde será feita uma pesquisa exploratória sobre o tema escolhido, tendo embasamento em artigos e livros de autores fidedignos da área, tais como: Kishimoto (2013), Murcia (2005), Neves; Santiago (2009), Alves; Bianchin (2010), Batista; Dias (2012) com o intuito de investigar a visão de diferentes autores a respeito da importância dos jogos no processo educativo, onde cada autor é capaz de retratar essa relação dos jogos com o ensino de uma forma diferente, complementando os seus pensamentos. Esta pesquisa terá como procedimento a elaboração do questionário para realizar as entrevistas. A dinâmica desta entrevista terá como base metodológica a coleta de dados através de entrevistas, onde um grupo de seis docentes da área do ensino fundamental, sendo três do sistema público de ensino e três do sistema privado, responderão a um questionário sobre a utilização dos jogos no processo educativo e a sua importância no contexto escolar, para que através dessas entrevistas, seja possível analisar as diversas formas de se enxergar esta modalidade de ensino, para através da conclusão dos resultados obtidos se confirme a hipótese levantada. 1.4 Organização do Trabalho O trabalho está dividido da seguinte maneira: inicia-se pela introdução a partir da apresentação do trabalho e da sua importância, seguindo pelos pressupostos teóricos, onde se exploram as teorias que embasam o trabalho, logo após são trazidos os resultados e as discussões, onde se pretende analisar os dados coletados e os seus resultados e finaliza-se com a conclusão apresentando as considerações finais sobre o trabalho e sobre os principais resultados obtidos e referências, onde são citadas as referências utilizadas no desenvolvimento do trabalho. 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1- Os benefícios que os jogos podem trazer ao indivíduo. Os jogos são muito importantes na prática pedagógica, a partir do seu uso como instrumento facilitador da aprendizagem. Eles criam uma relação onde as crianças tem a oportunidade de se desenvolver brincando, de forma lúdica e prazerosa. Os jogos trabalham as habilidades sociais, cognitivas e incentivam a imaginação das crianças, conforme citação de Alves e Bianchin, senão vejamos: O jogo ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva o professor à condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). O jogo significa diversão, brincadeira e prazer. Diante dessa metodologia, é importante que se ofereça um ambiente planejado, motivador, agradável e enriquecido, que possibilite a aprendizagem, contribuindo a partir desta estratégia de ensino na compreensão dos diferentes conceitos e conteúdos pedagógicos. Assim, nos mostra Piaget, que afirma que o lúdico vai além do entretenimento, em sua citação: Piaget defendeu que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Elas não são apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual (PIAGET apud ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). Através dos jogos é possível explorar coisas novas, construir novos conceitos e a sua personalidade, onde a criança aprende a tomar suas próprias decisões e passa a ter opinião própria sobre as coisas que as cercam. O lúdico é uma forma natural de ensinar o indivíduo e desenvolver de forma integral e prazerosa as suas habilidades e capacidades importantes para a sua formação. Conforme a citação de Alves e Bianchin a seguir: No lúdico, manifestam-se suas potencialidades e, ao observá-las, poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo por meio dos jogos os "nutrientes" do seu desenvolvimento. Ou seja, brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis à sua futura formação e atuação profissional, tais como: atenção, afetividade, concentração e outras habilidades perceptuais psicomotoras (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). 11 Os jogos tem a capacidade de fazer com que o indivíduo entre em uma realidade diferente onde ela precisa sair da sua zona de conforto, propõe desafios, permite ao indivíduo pensar sobre quais decisões tomar em cada situação proposta, superando os obstáculos que aparecerem no meio do caminho. Através desses jogos as crianças conseguem perceber a realidade na qual estão inseridas e os problemas existentes no cotidiano, mesmo que de forma abstrata. Os benefícios dessa proposta resultam em transformar esses indivíduos em pessoas responsáveis, decididas, criativas e que tem personalidade, que buscam novas descobertas, que não tem medo de encarar os problemas e desafios que surgirem. Outro benefício considerável é que, a partir desses jogos se estimula a atividade psicomotora e estimula a inteligência. É o que Bettelhein afirma na citação a seguir: Segundo Bettelhein, os jogos mudam à medida que as crianças crescem. Então, muda-se a compreensão em relação aos problemas diversos que começam a ocupar suas mentes. É jogando que as crianças descobrem o que está a sua volta, começando a se relacionar com a vida, percebendo os objetos e o espaço que seu corpo ocupa no mundo em que vivem. Por meio de brincadeiras, como o faz de conta, o jogo simbólico, a vivência de papeis, criando e recriando situações agradáveis ou não; a criança pode realizar atividades próprias do mundo adulto (BETTELHEIN apud ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). Dentro de cada jogo, existem regras a serem seguidas e caminhos a serem percorridos. Na sociedade nos deparamos com muitas regras também, e, para que as crianças aprendam a respeitá-las, é preciso trabalhar esses conceitos através dos jogos. O jogo desenvolve a compreensão de regras e limites a partir do momento em que as atividades são feitas em grupo, onde é preciso alcançar objetivos, utilizar estratégias sem infringir as regras do jogo e desrespeitar os participantes. Segundo Alves e Bianchin: Assim que as crianças vão crescendo e se desenvolvendo emocional e cognitivamente, elas começam a colocar outras pessoas em suas brincadeiras, e é percebendo a presença do outro que começam a ser respeitadas as regras e os limites. Os jogos com regras exigem raciocínio e estratégia (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). 12 Outro benefício muito importante que os jogos trazem ao indivíduo é que ao utilizar este recurso, pode-se estimular a autoconfiança e a motivação na realização das atividades, em não ter medo de arriscar, em superar as dificuldades e os limites, em desenvolver habilidades e competências importantes para a sua formação como cidadão. Silveira afirma que: [...] os jogos podem ser empregados em uma variedade de propósitos dentro do contexto de aprendizado. Um dos usos básicos e muito importantes é a possibilidade de construir‐se a autoconfiança. Outro é o incremento da motivação [...] um método eficaz que possibilita uma prática significativa daquilo que está sendo aprendido. Até mesmo o mais simplório dos jogos pode ser empregado para proporcionar informações factuais e praticar habilidades, conferindo destreza e competências (SILVEIRA apud BATISTA; DIAS, 2012, p. 5). 2.2- Os jogos como fonte de aprendizagem. O jogo é um rico recurso, com uma gama de conhecimentos que auxiliam no processo educativo, uma fonte de aprendizagem onde os profissionais devem se empenhar em buscar dentro dessa metodologia, aquilo que deve ser utilizadopara alcançar o que se pretende, buscando melhorar o seu desempenho e trazer conhecimento de forma criativa e dinâmica, contribuindo com o desenvolvimento de seus alunos e facilitando a aquisição de novos conceitos. A partir desta ideia, Alves e Bianchin afirmam que: Vale considerar que o jogo como instrumento de aprendizagem é um recurso de extremo interesse aos educadores, uma vez que sua importância está diretamente ligada ao desenvolvimento do ser humano em uma perspectiva social, criativa, afetiva, histórica e cultural. Levando-se em conta isso, é de extrema importância que os profissionais que trabalham com crianças devam se interessar e buscar conhecimento sobre a temática, permitindo assim um melhor direcionamento no seu trabalho pedagógico (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.2). Dentro do âmbito escolar é possível perceber que um dos motivos pelo qual muitos alunos estão dispersos e desinteressados, é que os professores não estão procurando ter um bom desempenho em sua prática docente. Os jogos podem trazer muitos benefícios na prática pedagógica, porém, isso só será possível, se os docentes buscarem trabalhar com dedicação, oferecendo estímulos e motivação dentro da sala de aula, avaliando a aprendizagem de forma correta, pois, utilizando este recurso junto a uma profissional responsável, dedicado e que não mede esforços, será possível alcançar ótimos resultados, sanando dúvidas e melhorando a qualidade do ensino. Conforme a citação de Oliveira a seguir: 13 Oliveira valida esse entendimento, ao afirmar que: Muitas das dificuldades apresentadas pelos alunos podem ser facilmente sanadas no âmbito da sala de aula, bastando para isto que o professor esteja mais atento e mais consciente de sua responsabilidade como educador e despenda mais esforço e energia para ajudar a aumentar o potencial motor, cognitivo e afetivo do aluno. Assim sendo, devemos estimular os jogos como fonte de aprendizagem (OLIVEIRA apud ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). Existe uma infinidade de jogos onde qualquer pessoa pode se divertir, conhecer novas pessoas, obter novos conhecimentos, se desafiar, aprender a respeitar regras e a trabalhar em equipe, desenvolver a coordenação motora, a afetividade e o aspecto cognitivo, e não importa a faixa etária, sempre existe algo novo para aprender, deixando os problemas de lado para curtir a sensação de prazer que os jogos proporcionam. Segundo Alves e Bianchin: As possibilidades não se limitam a estas, servindo ainda para agilizar a astúcia e o talento, estabelecer e revisar valores e estimular as habilidades manuais. Além disso, os jogos não podem ser tidos apenas como uma fonte de aprendizado para os alunos, mas também para professores e pais, pois quando se trata da educação formal, os jogos podem ajudar a incentivar o respeito às demais pessoas e culturas, estimular a melhor aceitação de regras, agilizar o raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato e, por último, mas não necessariamente o fim, possibilitar ao aluno o aprendizado acerca da resolução de problemas ou dificuldades, estimulando-o a procurar alternativas (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.5). O ser humano precisa de atividades que trabalhem o aspecto físico, afetivo e mental, para que isto seja possível, é importante que o educador se empenhe em trabalhar o lúdico traçando objetivos com a proposta de trabalhar estes aspectos de forma saudável, natural e dinâmica. Através desta forma de formar o indivíduo, pode-se trabalhar conceitos fundamentais para a socialização, enriquecer a personalidade, facilitar a construção do conhecimento e melhorar a autoestima do indivíduo. De acordo com Alves e Bianchin: Diante do exposto neste artigo, é importante ressaltar que o lúdico é de fundamental importância para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do seu conhecimento e na sua socialização, englobando aspectos cognitivos e afetivos. O lúdico também é um importante instrumento pedagógico que tem o poder de melhorar a autoestima e aumentar os conhecimentos da criança, quando utilizados com objetivos definidos (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.5). 14 Na área educacional, nota-se a importância do lúdico no processo de ensino e aprendizagem, onde os professores devem usar os jogos e outras atividades lúdicas como estratégia para alcançar os seus objetivos. Para isso, é importante que os professores escolham e investiguem novas técnicas para melhorar a sua prática pedagógica, para proporcionar aos seus alunos novas experiências e a construção do conhecimento. Segundo Alves e Bianchin: Assim, é importante que o professor busque sempre ampliar seus conhecimentos sobre o lúdico e que utilize com mais frequência técnicas que envolvam jogos, proporcionando o desenvolvimento integral de seus alunos (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.5). De acordo com o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (RCNEI), os jogos são fonte de aprendizagem na área educacional, e possuem importante função para a prática pedagógica sendo utilizado como recurso didático, favorecendo o processo de desenvolvimento, de ensino e de aprendizagem. É importante que instituições de ensino reflitam sobre o uso dos jogos no processo educativo, colocando em prática para melhorar a qualidade do ensino e usufruir todos os benefícios que os jogos podem trazer para os indivíduos, facilitando a aprendizagem e estimulando o prazer pelo conhecimento. Vejamos na citação a seguir: Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), referentes ao ensino fundamental, os jogos são apontados como uma ferramenta para o desenvolvimento como um todo, sendo citados em cadernos separados por matérias mediante a articulação entre o conhecimento e o imaginário, podendo ser desenvolvido o autoconhecimento (BRASIL apud BATISTA; DIAS, 2012, p.4). 2.3- Os jogos que mais contribuem para a aprendizagem e proporcionam mais conhecimento no processo educativo. Em uma diversidade de jogos, é importante fazer uma relação de acordo com a faixa etária e com a disciplina que está sendo trabalhada, para que o tema abordado tenha êxito na sua execução. Os jogos possuem grande significado na infância, os jogos de exercícios têm sentido funcional, através dos jogos simbólicos elas compreendem os significados dos símbolos, e nos jogos de regras, elas aprendem a compreender e a respeitar as regras, integrando-se com o mundo social. Cada tipo de jogo se manifesta em uma etapa na vida conforme o seu desenvolvimento, os Parâmetros Curriculares Nacionais apontam a importância de cada tipo de jogo em diferentes etapas do indivíduo. Confirmamos esta ideia a partir da citação de Brasil: 15 Em crianças pequenas, os jogos são as ações que estas repetem onde há um sentido funcional e fonte de significado, que são os jogos de exercícios. Por meio destes as crianças apenas não vivenciam situações que se repetem, mas também aprendem a lidar com os símbolos e a analogia que são representados através dos jogos simbólicos. A partir dessas habilidades, elas passam a compreender, utilizar convenções e regras, as quais serão empregadas no processo de ensino e aprendizagem, favorecendo sua integração no mundo social. Lidando com situações mais complexas, por meio do jogo de regras, as crianças passam a compreender as regras como combinações arbitrárias definidas pelos jogadores. Também, os jogos em grupo representam uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para a criança bem como um estímulo para o desenvolvimento do seu raciocínio lógico (BRASIL apud BATISTA; DIAS, 2012, p.4).Através dos jogos, a criança cria uma relação de afetividade com os participantes, interage com o meio e com o grupo, ou seja, o jogo prepara a criança para lidar com a competitividade nos jogos onde apenas uma pessoa ou um time ganha, passa a compreender o jogo como algo que deve ser levado na esportiva, algo que deve ser prazeroso, e não, motivo de briga ou aborrecimento. Através do desenvolvimento afetivo a criança constrói a sua identidade e personalidade e através das suas experiências, se torna um ser formador de opinião. Conforme a citação de Friedmann: No desenvolvimento afetivo, a criança interage com o meio e com o grupo, promovendo a construção da sua identidade e personalidade. Ainda de acordo com o autor, o jogo assume importante papel nos intercâmbios afetivos, envolvendo a criança com seus pares e também com adultos significativos (pais e professores). Portanto, o jogo é uma „janela‟ da vida emocional das crianças (FRIEDMANN apud BATISTA; DIAS, 2012, p.1). Na prática pedagógica, é importante analisar a escolha dos jogos de acordo com a finalidade do que se deseja trabalhar. Quando desejamos utilizar jogos que desenvolvam o aspecto físico-motor, é importante trabalhar a psicomotricidade a partir da exploração do corpo e do espaço, no momento onde a criança experimenta novos movimentos envolvendo todo o seu esquema corporal e realiza novas descobertas sobre o seu corpo. De acordo com Dias e Batista: Com relação ao desenvolvimento físico‐motor, a parte mais envolvida é a do sistema corporal, tendo como parceira a psicomotricidade exigindo da criança alguns movimentos para se desenvolver. Portanto, a exploração do corpo e do espaço leva a criança a se desenvolver (BATISTA; DIAS, 2012, p.2). 16 Quando se pretende utilizar os jogos mais indicados para desenvolver o aspecto moral, que é de extrema importância para a criança, se faz necessário trabalhar com os jogos coletivos, com regras que propõem a cooperação entre os envolvidos, assim, surge internamente à criação da própria regra moral da criança. Para Piaget, “os jogos são importantes para o desenvolvimento moral, ou seja, os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade humana” (PIAGET apud BATISTA; DIAS, 2012, p.3). Na escolha dos jogos na prática docente, é importante levar em conta as diferentes fases da vida da criança, onde ela adquire diferentes concepções de regra de acordo com a sua faixa etária. Em suas pesquisas, Piaget afirma que essas regras possuem três etapas no desenvolvimento da criança, a anomia, a heteronomia e a autonomia. Onde as crianças constroem com o passar dos anos a sua autonomia, respeitando as regras e podendo criar novas regras. Ainda do autor, a evolução das regras ocorre em três etapas, sendo a primeira da anomia, encontrada em crianças de até cinco anos de idade, as quais não seguem regras coletivas. A segunda etapa, chamada de heteronomia, em crianças de nove e dez anos de idade, onde as regras permanecem externas ao sujeito, prevalecendo o temor e o respeito ao sagrado. Ocorre também, o interesse em participar de atividades coletivas e regradas. A terceira etapa, a da autonomia, corresponde à concepção adulta do jogo, ou seja, as crianças jogam seguindo e respeitando as regras no decorrer do jogo, fazendo a criação de novas regras. Sendo assim, as regras se apresentam dentro do sujeito, gerando o sentimento de necessidade de respeito a estas (PIAGET apud BATISTA; DIAS, 2012, p.3). Segundo Kishimoto, Wittgenstein, em sua obra Investigações Filosóficas (1975), o autor afirma que os jogos podem ter diversos significados, semelhanças e classificações, formando uma espécie de “família”, pois existe um “parentesco” entre eles, ou seja, alguns jogos são parecidos em alguns aspectos e se diferenciam em outros, por exemplo, os jogos de tabuleiro têm suas características, os jogos de cartas já possuem outras caraterísticas, porém, existe correspondência entre eles e traços em comum. Segundo Kishimoto (2013), é preciso identificar as características em comum que permitem fazer uma classificação nas situações entendidas como jogo nessa grande “família”, em seguida, apontar as diferenças que permitem o aparecimento de suas espécies (faz-de-conta, construção etc.). Vejamos em sua citação a seguir: 17 Para o filósofo, que questiona a lógica da linguagem, certas palavras só adquirem significado preciso quando interpretados dentro do contexto em que são utilizados. Por pertencer a uma grande família com semelhanças e diferenças, o termo jogo apresenta características comuns e especificidades. Dentro da variedade de significados, são semelhanças, que permitem classificar jogos de faz-de-conta, de construção, de regras, de palavras, políticos e inúmeros outros, na grande família denominada jogos (KISHIMOTO, 2013, p.3). Quando se pretende oferecer uma educação de qualidade, é importante que os recursos utilizados sejam escolhidos de acordo com os objetivos traçados pelo educador. Dentro dessa grande “família” onde os jogos se relacionam, existem características indispensáveis no processo de aprendizagem, como trabalhar a psicomotricidade, por exemplo, que é muito importante para que a criança tenha noção do seu corpo, do espaço, e estabeleça comunicação não apenas pela forma oral, mas pelos gestos também, além dos fatores como a lateralidade, organização e noção espacial, esquema corporal e até mesmo estruturação espacial que devem ser trabalhados através desses recursos didáticos. Se os jogos forem trabalhados de forma correta na escola, eles podem contribuir de forma positiva e significante em suas funções executivas, trabalhando a área cognitiva, afetiva, social e motora, trazendo para a criança um aprendizado eficaz, ou seja, é possível desenvolver todos estes aspectos quando se realiza uma análise previamente desses jogos pelo profissional da educação. 18 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Compreendendo o local pesquisado A entrevista foi realizada em duas instituições de ensino, na Escola Municipal Presidente Gronchi, localizada na Rua Jorge Lacerda, s/n, Jardim América- RJ, e no Educandário Santa Marta, localizado na Avenida Brás de Pina, 2065, Vista Alegre- RJ. Foi entregue um questionário a três professores de cada escola, onde eles atuam como professores na área de Educação Infantil e do Ensino Fundamental, o tema desse questionário foi “Jogos no Processo Educativo” que tem como objetivo principal: Compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. A partir deste questionário poderemos confirmar ou refutar a hipótese levantada, quando os jogos fazem parte da prática docente, os alunos aprendem e constroem o seu conhecimento de forma lúdica, natural e dinâmica, proporcionando assim uma aprendizagem com qualidade. Os jogos são importantes para o desenvolvimento: intelectual, motor, emocional, social e das suas habilidades, preparando o indivíduo para viver em sociedade, respeitando uns os outros, as normas de convivência, aprendendo a trabalhar em equipe e fazendo a diferença para que tenhamos um futuro melhor. Os jogos também trabalham a memória, aumentam o conhecimento em diversas áreas, melhoram o condicionamento físico e a coordenação motora. Sendo assim, os benefícios que os jogos trazem ao indivíduo são muito importantes e vale a pena investir nessa metodologia na prática pedagógica dentro das escolas. De quem é essa citação? Isto não é uma citação, eu elaborei otexto, essa é a minha hipótese. 19 3.2 Analisando as entrevistas Nas entrevistas aplicadas nesta pesquisa, foram elaboradas oito questões objetivas, onde trabalhamos questões importantes sobre os jogos no processo educativo, como por exemplo: a importância do jogo na área pedagógica, a utilização dos jogos como recurso na prática docente, a recepção dos alunos dessa prática em sala de aula, a existência do interesse e do desinteresse das instituições de ensino para o uso dessa metodologia, o jogo visto como fonte de aprendizagem, a utilização dos jogos como recurso interdisciplinar, as contribuições dos jogos na aprendizagem e os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos. Diante das questões apresentadas, o resultado obtido foi de que todos os profissionais entrevistados estão de acordo com a ideia de que é importante trabalhar com os jogos na prática docente a fim de desenvolver o aluno de forma integral, prepará-lo para viver em sociedade, e que as instituições tem interesse em usar esta metodologia, mas que às vezes faltam os recursos necessários, todos eles acreditam que é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando os jogos e que eles são fontes de aprendizagens, todos afirmaram também que procuram utilizar essa estratégia em sua prática docente. A análise das entrevistas ocorreu da seguinte maneira: A primeira questão foi sobre a opinião dos entrevistados, se eles consideram o jogo como um importante recurso na área pedagógica, todos os entrevistados responderam “SIM”. Logo em seguida, foi perguntado o motivo pelo qual eles responderam a primeira pergunta. As respostas variaram um pouco, quatro entrevistados marcaram a questão: “Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social”; um entrevistado optou pela resposta: “Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; e um entrevistado marcou essas duas opções”. Na segunda questão sobre a utilização dos jogos na sua prática docente e a frequência desse uso, todos os entrevistados responderam “SIM”, e em relação à frequência, quatro entrevistados responderam que utilizam muitas vezes e dois responderam que utilizam poucas vezes. 20 Na terceira questão sobre a reação dos alunos ao participarem desse tipo de aula, dois entrevistados marcaram a opção: “Interessados em aprender brincando”; dois entrevistados marcaram a opção: “Ficam animados” e dois entrevistados marcaram a opção: “Ficam entusiasmados”. Na quarta questão sobre da falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino, cinco entrevistados marcaram a opção: “NÃO”, não existe falta de interesse, um dos entrevistados ainda complementou dizendo que acredita que não seja exatamente a falta de interesse, mas de um modo geral, falta de oportunidade, dificuldade no contexto e em alguns casos, falta de sensibilidade e conhecimento; apenas um entrevistado marcou a opção: “SIM”, que falta interesse por parte das instituições de ensino. A quinta questão foi sobre a opinião dos entrevistados, se eles consideram o jogo como fonte de aprendizagem, todos responderam: “SIM”. A sexta questão foi sobre a opinião dos entrevistados, se eles acham possível trabalhar com todas as disciplinas utilizando os jogos, todos responderam: “SIM”. Na sétima questão sobre as contribuições que os jogos na aprendizagem, três entrevistados marcaram as opções: “Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa”; “Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas”; “Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno”; “Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos”; três entrevistados marcaram apenas a opção: “Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos”. A oitava questão foi sobre a opinião dos entrevistados, se eles consideram os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em suas aulas, e todos responderam: “SIM”. 21 3.3 Discussão Geral das ideias Vivemos em uma sociedade marcada pelo ensino tradicional onde os alunos não constroem o seu conhecimento, reproduzem apenas aquilo que lhe é transmitido, um ensino bancário. Diante dessa realidade, sofremos algumas consequências como, por exemplo, a dificuldade na aprendizagem. Com isso, é preciso buscar maneiras para trabalhar com essas crianças com o propósito de mudar essa realidade, transformando os alunos em cidadãos críticos, formadores de opinião, desenvolver as habilidades desses alunos e contribuir com a sua formação para viver em sociedade. Segundo Alves e Bianchin na citação abaixo, podemos compreender que para contornar essa situação, é importante utilizar recursos estratégicos para facilitar a aprendizagem, e os jogos podem ser utilizados com esse intuito, eles podem ajudar os docentes a melhorar a qualidade do ensino e alcançar os objetivos propostos, pois os jogos trazem inúmeras possibilidades dentro do contexto educativo. As possibilidades não se limitam a estas, servindo ainda para agilizar a astúcia e o talento, estabelecer e revisar valores e estimular as habilidades manuais. Além disso, os jogos não podem ser tidos apenas como uma fonte de aprendizado para os alunos, mas também para professores e pais, pois quando se trata da educação formal, os jogos podem ajudar a incentivar o respeito às demais pessoas e culturas, estimular a melhor aceitação de regras, agilizar o raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato e, por último, mas não necessariamente o fim, possibilitar ao aluno o aprendizado acerca da resolução de problemas ou dificuldades, estimulando-o a procurar alternativas (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.5). Para confirmar a ideia de que os jogos podem ser agentes transformadores na educação dos nossos alunos, foram realizadas algumas entrevistas com docentes com questões relacionadas a esse assunto. A partir das entrevistas realizadas, foi possível perceber a importância do lúdico através dos jogos com o objetivo de melhorar o ensino. Para os professores entrevistados, essa estratégia facilita muito a aprendizagem dos alunos, é possível trabalhar os conteúdos das disciplinas de maneira divertida, prazerosa e dinâmica. Porém, as limitações que as escolas sofrem, muitas vezes impede que essa prática seja possível, pois a falta de recursos favoráveis, como por exemplo, ter as ferramentas necessárias para trabalhar, faz com que os docentes busquem outras formas de ensinar. 22 No entanto, para utilizar os jogos como ferramenta metodológica no contexto escolar é importante compreender as perspectivas desse sistema. Os jogos e as brincadeiras possuem três perspectivas importantes, a partir delas é possível planejar a forma na qual iremos utilizá-los no contexto escolar e traçar objetivos para serem alcançados. Segundo Murcia: “No atual sistema educativo, jogos e brincadeiras podem ser entendidos a partir de três perspectivas complementares: meio globalizador, objeto de estudo e ferramenta metodológica” (MURCIA, 2005, p.90). O jogo tem papel muito importante na área educacional, pois contribui para o desenvolvimento do ser humano em sua totalidade, sendo um importante auxiliar para a formação do cidadão. Os profissionais da educação devem buscar se aperfeiçoar para melhorar o seu desempenho e direcionamento em sua prática pedagógica. Segundo Alves em Bianchin: Vale considerar que o jogo como instrumento de aprendizagem é um recurso de extremo interesse aos educadores, uma vez que sua importância está diretamente ligada ao desenvolvimento do ser humano em uma perspectivasocial, criativa, afetiva, histórica e cultural. Levando-se em conta isso, é de extrema importância que os profissionais que trabalham com crianças devam se interessar e buscar conhecimento sobre a temática, permitindo assim um melhor direcionamento no seu trabalho pedagógico (ALVES; BIANCHIN, 2010, p.2). Diante das necessidades dos alunos em obter uma nova forma de enxergar aquilo que o professor está ensinando é indispensável ter o jogo como agente facilitador da aprendizagem, pois a partir da citação abaixo de Alves e Bianchin onde Oliveira é citado, pode-se afirmar que os jogos tem a capacidade de sanar dúvidas quando são usados como fonte de aprendizagem, podemos nos assegurar que utilizando esse recurso estaremos desenvolvendo o indivíduo de forma integral e o professor passará a ter uma relação mais amistosa com seus alunos, atuando como condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem. Vejamos a seguir: Oliveira valida esse entendimento, ao afirmar que: Muitas das dificuldades apresentadas pelos alunos podem ser facilmente sanadas no âmbito da sala de aula, bastando para isto que o professor esteja mais atento e mais consciente de sua responsabilidade como educador e despenda mais esforço e energia para ajudar a aumentar o potencial motor, cognitivo e afetivo do aluno. Assim sendo, devemos estimular os jogos como fonte de aprendizagem (OLIVEIRA apud ALVES; BIANCHIN, 2010, p.4). 23 O jogo, visto como um meio de educar está cada vez mais presente na linguagem da pedagogia maternal, pois através dele a criança aprende de maneira espontânea e prazerosa e constrói o seu conhecimento, sendo assim, esse instrumento pedagógico tem grande valor no processo de ensino e de aprendizagem. A partir da citação de Batista e Dias, onde Girard é citado, podemos reconhecer o quanto essa relação entre o lúdico e a aprendizagem pode estimular o gosto pelo conhecimento. Vejamos: Entretanto, Girard esclarece a ideia da relação do jogo educativo como um meio de instrução para o ensino, apontando que quando uma criança brinca, ela expressa todos os sentidos capazes de aprender de forma espontânea e divertida. Os jogos educativos com finalidades pedagógicas promovem situações de ensino e de aprendizagem favorecendo a construção do conhecimento (GIRARD apud BATISTA; DIAS, 2012, p.4-5). Na utilização dos jogos é importante que se utilize o jogo de acordo com o seu planejamento e com os objetivos traçados, por exemplo, com os jogos cooperativos na área pedagógica, a criança aprende a respeitar as regras e os participantes, desenvolve a criatividade, a autoestima, a personalidade e a valorização da prática esportiva e na sua saúde. Segundo Gallardo e Toro, “as crianças que não praticam jogos cooperativos têm menor autoestima, subvalorização de sua habilidade esportiva e percepções mais negativas de seus corpos do que as que jogam” (GALLARDO; TORO apud MURCIA, 2005, p.94). Os jogos são muito importantes na atuação do professor, pois ele traz um diferencial na sua prática docente, a partir desse diferencial é possível compartilhar os resultados obtidos e incentivar as outras instituições o uso dessa metodologia, mas é fundamental que o professor procure desempenhar um bom trabalho estimulando o respeito ao próximo em todas as suas diferenças, a criatividade, a identidade pessoal e preparando a criança para viver em sociedade. Independentemente de usar jogos do tipo cooperativo ou competitivo, cujas vantagens e desvantagens dependem da atuação do professor, jogar favorece a criatividade, a identidade pessoal, a cooperação, a homogeneidade nas equipes, a participação do professor e o uso de material criativo, devendo-se evitar a eliminação, a monotonia, a discriminação sexual, a direção autoritária e a diferenciação por idade (VALERO et al apud MURCIA, 2005, p.94). 24 O desenvolvimento físico-motor é muito importante na utilização dos jogos, pois através dos jogos onde o corpo está em movimento, o indivíduo desenvolve a lateralidade, a coordenação motora, a psicomotricidade, a noção espacial, onde ocorre a partir da exploração do corpo e do espaço, no momento onde a criança experimenta novos movimentos envolvendo todo o seu esquema corporal, e realiza novas descobertas sobre o seu corpo. Com relação ao desenvolvimento físico‐motor, a parte mais envolvida é a do sistema corporal, tendo como parceira a psicomotricidade exigindo da criança alguns movimentos para se desenvolver. Portanto, a exploração do corpo e do espaço leva a criança a se desenvolver (BATISTA; DIAS, 2012, p.2). A partir da citação de Batista e Dias, podemos afirmar que os jogos trazem muito significado para as crianças, pois ao brincar, elas experimentam situações onde devem tomar decisões, onde elas assumem papéis de adultos, de personagens, até de animais, onde a imaginação e a criatividade são estimuladas e a criança também reflete nessas imitações, aquilo que ela aprendeu na observação de tudo o que está a sua volta, fazendo associações com o que cada personagem representa pra ela, neste contexto, a criança trabalha com jogos de exercícios e jogos simbólicos. Dentro dessa diversidade de jogos e brincadeiras, as regras estão inseridas dando ordem e significado a esses jogos para que, pois somente é possível utilizá-los quando se respeita as regras e os participantes, neste caso, a criança está trabalhando com jogos de regras. O educador deve trabalhar com os jogos de acordo com a faixa etária do seu aluno, adequando os jogos para que acompanhe o seu desenvolvimento. Piaget afirma que os jogos se dividem em três classificações: jogos de exercícios, jogos simbólicos e jogos de regras, e cada qual se manifesta na vida da criança conforme o seu desenvolvimento, os PCNs apontam a importância de cada tipo de jogo em diferentes etapas do indivíduo. Vejamos na citação a seguir: Em crianças pequenas, os jogos são as ações que estas repetem onde há um sentido funcional e fonte de significado, que são os jogos de exercícios. Por meio destes as crianças apenas não vivenciam situações que se repetem, mas também aprendem a lidar com os símbolos e a analogia que são representados através dos jogos simbólicos. A partir dessas habilidades, elas passam a compreender, utilizar convenções e regras, as quais serão empregadas no processo de ensino e aprendizagem, favorecendo sua integração no mundo social. Lidando com situações mais complexas, por meio do jogo de regras, as crianças passam a compreender as regras como combinações arbitrárias definidas pelos jogadores. Também, os jogos em grupo representam uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para a criança bem como um estímulo para o desenvolvimento do seu raciocínio lógico (BRASIL apud BATISTA; DIAS, 2012, p.4). 25 Dentro de uma sociedade onde o ensino tradicional foi enraizado, e por isso alguns alunos perderam o interesse pela aprendizagem, por este motivo é preciso estudar, criar e investigar maneiras para trabalhar com esses alunos trazendo motivação, prazer, animação e dinâmica. Para que a hora de aprender seja a melhor hora do dia, que transmita alegria, que crie relações de amizade entre os alunos. E que dentro da sala de aula, se trabalhe a imaginação, a arte, a criatividade, e que eles possam aprender o respeito, o amor ao próximo, a organizar e cuidar de seus pertences e a conviver com a diversidade. Segundo Neves e Santiago, a educação por meio da arte, estimula a iniciativa e a independência, permite ao indivíduo construir a sua autonomia e a sua personalidade, todo esseconjunto de benefícios, faz com que as escolas se permitam criar e experimentar métodos relacionados a esta ideia, trabalhando em seu currículo as artes para promover uma melhoria no ensino, aplicando diversas atividades no contexto escolar. Senão vejamos na citação a seguir: Por meio da defesa de “aprender fazendo” alcançou uma forma de atividade dramática na educação e concebeu que o espírito da iniciativa e independência leva à autonomia e ao autogoverno, que são, segundo ele, virtudes de uma sociedade realmente democrática. Como consequência, muitas escolas passaram a criar e experimentar métodos vinculados a essa ideia, e as artes foram valorizadas e aplicadas nos espaços educativos (NEVES; SANTIAGO, 2009, p.21). A Hipótese levantada foi confirmada a partir das entrevistas, onde todos os professores responderam que ao trabalhar com os jogos na prática docente, os alunos aprendem e constroem o seu conhecimento de forma lúdica, natural e dinâmica. Os jogos são importantes para o desenvolvimento: intelectual, motor, emocional, social e das suas habilidades e que prepara o indivíduo para viver em sociedade e os benefícios que os jogos trazem ao indivíduo são muito importantes e vale a pena investir nessa metodologia, na prática pedagógica dentro das escolas. É importante continuar estudando sobre as estratégias que podem facilitar o trabalho docente e melhorar a qualidade do ensino, onde os alunos tenham a chance de aprender de acordo com as suas necessidades, mas para que isso ocorra, os profissionais devem sair da zona de conforto e se importar de fato com essa questão tão necessária para prepararmos nossos alunos para fazerem a diferença na sociedade e assim, tenhamos um futuro melhor. 26 4 CONCLUSÃO Esta pesquisa foi realizada com o intuito de compreender a importância dos jogos no processo educativo e as suas contribuições no desenvolvimento do indivíduo, e trazer à prática docente uma nova metodologia para trabalhar com os alunos de forma que facilite o entendimento dos conteúdos das disciplinas. A partir de uma pesquisa bibliográfica, foi possível investigar a visão que cada autor possui dos jogos no contexto educacional. É interessante a maneira em que os autores se complementam em suas obras, pois, dentro do mesmo assunto, existem alguns detalhes que se encaixam, ideias que se assemelham, outras que trazem uma visão diferente da mesma coisa. Após essa pesquisa, foi levantada a hipótese de que se utilizando os jogos no processo educativo, obteremos resultados satisfatórios no desenvolvimento integral do indivíduo. Para a confirmação dessa hipótese foi preciso realizar entrevistas com docentes da área de educação infantil e ensino fundamental e a partir dessas entrevistas, os resultados obtidos foram os mesmos, pois todos reconheceram a importância dos jogos na prática docente, porém, foi feita uma observação ao fato de que os jogos nem sempre são utilizados devido à falta de recurso, à falta de jogos adequados ao tema que está sendo trabalhado. Com este resultado foi realizada uma discussão onde levantei questões fundamentais sobre os benefícios tão satisfatórios e significativos que levam aos educadores a se esforçarem para improvisar, utilizar jogos onde a ferramenta principal seja o corpo e a mente, que tragam desafios, onde eles trabalhem em equipe, respeitando as regras e aos participantes. Conclui-se que esta pesquisa foi muito proveitosa, pois é possível aprender muito com os autores e compreender de forma ampla o que os jogos podem representar na vida do indivíduo, indo além de uma simples brincadeira, podendo ser visto como um recurso facilitador da aprendizagem, e que deve ser aproveitado de maneira sábia trazendo um diferencial nas escolas que utilizarem essa metodologia. 27 5 REFERÊNCIAS ALVES, Luciana; BIANCHIN, Maysa Alahmar. O Jogo como recurso de aprendizagem. Revista Psicopedagogia Scielo. Vol 27 n. 83. São Paulo: 2010. BATISTA, Drielly Adrean; DIAS, Carmem Lúcia. O Processo de Ensino e de Aprendizagem através dos Jogos Educativos no Ensino Fundamental. Revista Colloquium Humanarum UNOESTE. Vol 9 n. Especial, Jul-Dez, São Paulo: 2012. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Cengage Learning, 2013. MURCIA, Juan Antonio Moreno. Aprendizagem através do Jogo. [S.l.]: Artmed, 2005. NEVES, Libéria; SANTIAGO, Ana Lydia. O uso dos jogos teatrais na educação: possibilidades diante do fracasso escolar. Campinas: SP, Papirus, 2009. 28 ANEXOS 29 Nome: Patrícia Teixeira Guerra Cargo: Professora de Educação Física Tempo de atuação: 15 anos Data: 25/10/2018 ENTREVISTA Esta pesquisa tem como tema “Os jogos no processo educativo” e tem como objetivo principal compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. 1)Você considera o jogo como um importante recurso na área pedagógica? SIM(X) NÃO( ) Por quê? ( ) Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; ( ) Porque eu não acredito que ele contribui de forma significativa; ( ) Porque os jogos são fonte de aprendizagem; (X) Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social; ( ) Porque eu acredito que o ensino não precisa desse tipo de recurso; ( ) eu reconheço os jogos como estratégia de ensino. 2)Você costuma utilizar os jogos na sua prática docente? SIM(X) NÃO( ) Se sim com qual frequência? ( ) Sempre ( ) Poucas vezes (X) Muitas vezes 30 3)Como os alunos reagem ao participarem desse tipo de aula? (X) Interessados em aprender brincando ( ) Ficam animados; ( ) Ficam entediados; ( ) Ficam entusiasmados; ( ) Ficam desinteressados 4)Você acha que existe falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino? SIM( ) NÃO(X) 5)Você considera o jogo uma fonte de aprendizagem? SIM(X) NÃO( ) 6)Na sua opinião, é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando este recurso? SIM(X) NÃO( ) 7)Quais as contribuições dos jogos na aprendizagem? ( ) Não contribui com aprendizagem; ( ) Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa; ( ) Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas; ( ) Não acho importante usar este recurso na prática pedagógica; ( ) Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno; (X) Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos. 8)Você considera os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em sua aula? SIM(X) NÃO( ) 31 Nome: Rafaela da Costa Gouveia Cargo: Professora- Ensino Fundamental Tempo de atuação: 5 anos Data: 25/10/2018 ENTREVISTA Esta pesquisa tem como tema “Os jogos no processo educativo” e tem como objetivo principal compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. 1)Você considera o jogo como um importante recurso na área pedagógica? SIM(X) NÃO( ) Por quê? (X) Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; ( ) Porque eu não acredito que ele contribui de forma significativa; ( ) Porque os jogos são fonte de aprendizagem; ( ) Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivoe social; ( ) Porque eu acredito que o ensino não precisa desse tipo de recurso; ( ) eu reconheço os jogos como estratégia de ensino. 2)Você costuma utilizar os jogos na sua prática docente? SIM(X) NÃO( ) Se sim com qual frequência? ( ) Sempre ( ) Poucas vezes (X) Muitas vezes 32 3)Como os alunos reagem ao participarem desse tipo de aula? (X) Interessados em aprender brincando ( ) Ficam animados; ( ) Ficam entediados; ( ) Ficam entusiasmados; ( ) Ficam desinteressados 4)Você acha que existe falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino? SIM(X) NÃO( ) 5)Você considera o jogo uma fonte de aprendizagem? SIM(X) NÃO( ) 6)Na sua opinião, é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando este recurso? SIM(X) NÃO( ) 7)Quais as contribuições dos jogos na aprendizagem? ( ) Não contribui com aprendizagem; (X) Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa; (X) Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas; ( ) Não acho importante usar este recurso na prática pedagógica; (X) Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno; (X) Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos. 8)Você considera os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em sua aula? SIM(X) NÃO( ) 33 Nome: Patrícia Teixeira Guerra Cargo: Professor – Ensino Fundamental Tempo de atuação: 32 anos Data: 25/10/2018 ENTREVISTA Esta pesquisa tem como tema “Os jogos no processo educativo” e tem como objetivo principal compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. 1)Você considera o jogo como um importante recurso na área pedagógica? SIM(X) NÃO( ) Por quê? (X) Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; ( ) Porque eu não acredito que ele contribui de forma significativa; ( ) Porque os jogos são fonte de aprendizagem; (X) Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social; ( ) Porque eu acredito que o ensino não precisa desse tipo de recurso; ( ) eu reconheço os jogos como estratégia de ensino. 2)Você costuma utilizar os jogos na sua prática docente? SIM(X) NÃO( ) Se sim com qual frequência? ( ) Sempre ( ) Poucas vezes (X) Muitas vezes 34 3)Como os alunos reagem ao participarem desse tipo de aula? ( ) Interessados em aprender brincando ( ) Ficam animados; ( ) Ficam entediados; (X) Ficam entusiasmados; ( ) Ficam desinteressados 4)Você acha que existe falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino? SIM( ) NÃO( ) *Não diria falta de interesse, mas de um modo geral, falta de oportunidade, dificuldade no contexto e em alguns casos, falta de sensibilidade e conhecimento. 5)Você considera o jogo uma fonte de aprendizagem? SIM(X) NÃO( ) 6)Na sua opinião, é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando este recurso? SIM(X) NÃO( ) 7)Quais as contribuições dos jogos na aprendizagem? ( ) Não contribui com aprendizagem; (X) Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa; (X) Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas; ( ) Não acho importante usar este recurso na prática pedagógica; (X) Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno; (X) Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos. 8)Você considera os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em sua aula? SIM(X) NÃO( ) 35 Nome: Millene Veiga de Souza Cargo: Professora Educação Infantil Tempo de atuação: 10 anos Data: 23/10/2018 ENTREVISTA Esta pesquisa tem como tema “Os jogos no processo educativo” e tem como objetivo principal compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. 1)Você considera o jogo como um importante recurso na área pedagógica? SIM(X) NÃO( ) Por quê? ( ) Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; ( ) Porque eu não acredito que ele contribui de forma significativa; ( ) Porque os jogos são fonte de aprendizagem; (X) Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social; ( ) Porque eu acredito que o ensino não precisa desse tipo de recurso; ( ) eu reconheço os jogos como estratégia de ensino. 2)Você costuma utilizar os jogos na sua prática docente? SIM(X) NÃO( ) Se sim com qual frequência? ( ) Sempre (X) Poucas vezes ( ) Muitas vezes 36 3)Como os alunos reagem ao participarem desse tipo de aula? ( ) Interessados em aprender brincando (X) Ficam animados; ( ) Ficam entediados; ( ) Ficam entusiasmados; ( ) Ficam desinteressados 4)Você acha que existe falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino? SIM( ) NÃO(X) 5)Você considera o jogo uma fonte de aprendizagem? SIM(X) NÃO( ) 6)Na sua opinião, é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando este recurso? SIM(X) NÃO( ) 7)Quais as contribuições dos jogos na aprendizagem? ( ) Não contribui com aprendizagem; ( ) Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa; ( ) Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas; ( ) Não acho importante usar este recurso na prática pedagógica; ( ) Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno; (X) Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos. 8)Você considera os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em sua aula? SIM(X) NÃO( ) 37 Nome: Roberta de Arruda Croccia Cargo: Professora- Ensino Fundamental Tempo de atuação: 17 anos Data: 23/10/2018 ENTREVISTA Esta pesquisa tem como tema “Os jogos no processo educativo” e tem como objetivo principal compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. 1)Você considera o jogo como um importante recurso na área pedagógica? SIM(X) NÃO( ) Por quê? ( ) Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; ( ) Porque eu não acredito que ele contribui de forma significativa; ( ) Porque os jogos são fonte de aprendizagem; (X) Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social; ( ) Porque eu acredito que o ensino não precisa desse tipo de recurso; ( ) eu reconheço os jogos como estratégia de ensino. 2)Você costuma utilizar os jogos na sua prática docente? SIM(X) NÃO( ) Se sim com qual frequência? ( ) Sempre (X) Poucas vezes ( ) Muitas vezes 38 3)Como os alunos reagem ao participarem desse tipo de aula? ( ) Interessados em aprender brincando (X) Ficam animados; ( ) Ficam entediados; ( ) Ficam entusiasmados; ( ) Ficam desinteressados 4)Você acha que existe falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino? SIM( ) NÃO(X) 5)Você considera o jogo uma fonte de aprendizagem? SIM(X) NÃO( ) 6)Na sua opinião, é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando este recurso? SIM(X) NÃO( ) 7)Quais as contribuições dos jogos na aprendizagem?( ) Não contribui com aprendizagem; (X) Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa; (X) Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas; ( ) Não acho importante usar este recurso na prática pedagógica; (X) Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno; (X) Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos. 8)Você considera os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em sua aula? SIM(X) NÃO( ) 39 Nome: Érica Cristina Oliveira de Carvalho Cargo: Professora Educação Infantil Tempo de atuação: 18 anos Data: 23/10/2018 ENTREVISTA Esta pesquisa tem como tema “Os jogos no processo educativo” e tem como objetivo principal compreender a importância dos jogos no desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: social, motor, emocional e intelectual. 1)Você considera o jogo como um importante recurso na área pedagógica? SIM(X) NÃO( ) Por quê? ( ) Porque ele contribui com o processo de ensino e aprendizagem; ( ) Porque eu não acredito que ele contribui de forma significativa; ( ) Porque os jogos são fonte de aprendizagem; (X) Porque através dos jogos os alunos desenvolvem os aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social; ( ) Porque eu acredito que o ensino não precisa desse tipo de recurso; ( ) eu reconheço os jogos como estratégia de ensino. 2)Você costuma utilizar os jogos na sua prática docente? SIM(X) NÃO( ) Se sim com qual frequência? ( ) Sempre ( ) Poucas vezes (X) Muitas vezes 40 3)Como os alunos reagem ao participarem desse tipo de aula? ( ) Interessados em aprender brincando ( ) Ficam animados; ( ) Ficam entediados; (X) Ficam entusiasmados; ( ) Ficam desinteressados 4)Você acha que existe falta de interesse no uso dessa metodologia nas instituições de ensino? SIM( ) NÃO(X) 5)Você considera o jogo uma fonte de aprendizagem? SIM(X) NÃO( ) 6)Na sua opinião, é possível trabalhar todas as disciplinas utilizando este recurso? SIM(X) NÃO( ) 7)Quais as contribuições dos jogos na aprendizagem? ( ) Não contribui com aprendizagem; ( ) Através dos jogos os alunos aprendem de forma significativa; ( ) Os jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas; ( ) Não acho importante usar este recurso na prática pedagógica; ( ) Os jogos desenvolvem a criatividade e a autonomia do aluno; (X) Os jogos desenvolvem as potencialidades dos alunos. 8)Você considera os jogos como uma estratégia didática para alcançar os objetivos propostos em sua aula? SIM(X) NÃO( )
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