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Aferição da Pressão Arterial

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Pressão Arterial (PA)
Luiz Filipe Sala de Melo Costa
Habilidades Semiológicas- 1aC- verde
Escolha do Manguito de Pressão Arterial (Esfigmomanômetro)
A largura da bolsa inflável do manguito deve corresponder a cerca de 40% da circunferência da parte superior do braço (cerca de 12 a 14 cm, no adulto)
O comprimento da bolsa deve ter cerca de 80% da circunferência do membro superior (quase suficiente para circundar o braço)
Nos esfigmomanômetros anaeróides, recalibrar periodicamente antes do uso
Escolha do Manguito de Pressão Arterial (Esfigmomanômetro)
Manguitos muito estreitos ou muito largos podem fornecer leituras falsamente elevadas.
 O uso de um manguito de tamanho médio em um braço obeso pode gerar um falso diagnóstico de hipertensão
*O esfigmomanômetro pode ser do tipo aneróide ou de mercúrio. Com o instrumento aneróide costuma perder precisão com o uso constante, deve ser periodicamente recalibrado.
Preparativos para determinar a PA
 O ideal é que o paciente não fume nem utilize cafeína durante 30 minutos e repouse pelo menos 5 minutos antes da leitura da pressão arterial.
A sala deve estar tranquilae uma temperatura confortável
Preparativos para determinar a PA
O braço escolhido deve estar sem qualquer vestimenta. Não deve haver fístulas arteriovenosas de diálise, cicatrizes de dissecção da artéria braquial ou sinais de linfedema (observados após a dissecção dos glânglios axilares ou radioterapia).
Palpe a artéria braquial para confirmar que ela apresenta um pulso viável.
Preparativos para determinar a PA
Posicione o braço de forma que a artéria braquial, na prega antecubital, fique na altura do coração – que corresponde, aproximadamente, ao quarto espaço intercostal, em sua junção com o esterno.
Se o paciente estiver sentado, deixe seu braço repousar sobre a mesa, um pouco acima da cintura do paciente; caso ele esteja de pé, tente apoiar o braço do paciente na altura da metade do tórax.
Preparativos para determinar a PA
 Se a artéria braquial estiver abaixo do nível do coração, a pressão arterial pode ficar falsamente elevada. O prórpio esforço do paciente paramanter o braço elevado pode aumentar a pressão arterial.
Um manguito frouxo ou uma bolsa inflável projetando-se para fora do manguito gera leituras falsamente elevadas.
Escolha o manguito
Passos para aferir a PA
 Centralize a bolsa insuflável sobre a artéria braquial.
A borda inferior do manguito deve estar cerca de 2,5 cm acima de prega antecubital.
Prenda firmimente o manguito e posicione o braço do paciente, de modo que o mesmo fique levemente fletido no cotovelo.
Passos para aferir a PA
Para determinar até que ponto o manguito de pressão deve ser insuflado, avalie primeiro, por palpação, a pressão sistólica. Ao sentir a artéria radial com os dedos de uma das mãos, insulfle rapidamente o maguito até o desaparecimento do pulso radial.
Faça a leitura desta pressão no manômetro e acrescente a ela 30 mm Hg. 
Passos para aferir a PA
O uso desse somatório como parâmetro para insuflações posteriores evita o desconforto decorrente de excessos desnecessários de pressão no manguito. Além disso, elimina os acasioanis erros gerados pela lacuna auscultatória- um intervalo silencioso que pode aparecer entre as pressões sistólica e diastólica.
Passos para aferir a PA
Desnsufle o manguito imediata e completamente e aguarde entre 15 e 30 segundos.
Coloque a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, tendo o cuidado de não deixar uma camada de ar por baixo de suas bordas.
Como os ruídos a serem ouvidos (ruídos de Korotkoff) tem uma tonalidade relativamente grave, é melhor auscutá-los com a compânula.
Passos para aferir a PA
Uma lacuna auscultatória não percebida pode gerar graves subestimativas da pressão sistólica (por exemplo, 150/98) ou superestimantiva da PA.
Caso você detecte uma lacuna auscultatória, registre integralmente seus achados (por exemplo 200/98 com uma lacuna auscultatória entre 170 e 150).
Passos para aferir a PA
Insufle novamente o manguito até um nível previamente determinado e, em seguida, desinsufle-o lentamente, a uma velocidade de cerca de 2 a 3 mmHg por segundo.
Registre o nível de pressão em que são auscultadas as bulhas cardíacas de pelo menos dois batimentos consectivos. Está é a pressão sistólica.
Passos para aferir a PA
Continue baixando lentamente a pressão, até que as bulhas fiquem abafadas e, em seguida desapareçam. Para confirmar o desaparecimento das bulhas, continue auscultando durante os 10 a 20 mmHg seguintes.
Depois disso, desinsufle rapidamente o manguito até zero.
Passos para aferir a PA
O ponto de desaparecimento, que costuma ficar alguns milímetros de mercúrio abaixo do ponto de abafamento, é a melhor estimativa da verdadeira PA em adultos.
Em algumas pessoas, o ponto de abafamento e o ponto de desaparecimento são bem afastados. As vezes, na regurgitação aórtica, os ruídos não desaparecem em momento algum. Caso haja uma diferença superior a 10 mmHg, registre os dois números (ex: 154/80/68)
Passos para aferir a PA
Leia tanto o nível sistólico quanto o diastólico, com aproximação máxima de 2 mmHg. Aguarde no mínimo 2 minutos e repita. Tire a média das suas leituras. Caso as duas primeiras apresentem diferenças superiores a 5 mmHg, realize novas leituras.
Passos para aferir a PA
*Ao tornar os ruídos menos audíveis, por congestão venosa pode produzir pressões sistólicas artificialmente baixas e diastólicas artificialmente elevadas.
A pressão arterial deve ser medida nos dois braços, pelo menos uma vez. Normalmente, pode haver uma diferença de pressão de 5 mmHg e, as vezes, de até 10 mmHg. As leituras posteriores devem ser realizadas no braço com a pressão mais alta.
Passos para aferir a PA
Se o paciente usar medicação anti-hipertensiva ou tiver história de desmaio, hipotensão postural ou uma possível depleção volêmica (perda de volume sanguíneo), realize as leituras em três posições- decúbito dorsal, sentado e de pé (a menos que haja contra-indicações).
Passos para aferir a PA
Normalmente, quando o paciente passa da posição horizontal para a vertical, a pressão sistólica cai ligeiramente ou permanece inalterada. Enquanto a pressão diastólica se eleva um pouco. Uma nova leitura, 1 a 5 minutos depois do paciente ter ficado de pé, pode identificar uma hipotensão ortostática não detectada por leituras anteriores. Essa repetição tem especial utilidade nos idosos.
Interpretação da tabela
Quando os níveis de pressão sistólica indicam categorias diferentes, utilize a maior categoria. Por exemplo, 170/92 mmHg é uma hipertensão moderada e 170/120 mmHg é uma hipertensão grave.
Na hipotensão sistólica isolada, a pressão sistólica é de 140 mmHg ou mais e a pressão diastólica é inferior a 90 mmHg.
Interpretação da tabela
Níveis de pressão relativamente baixos sempre devem ser interpretados à luz das leituras anteriores e do estado clínico do paciente na ocasião.
A pressão de 110/70 seria, em geral, considerada normal, mas também poderia indicar hipotensão significativa caso as pressões anteriores fossem elevadas.
Pulso e Pressão dos Membros Inferirores
Para determinar a pressão arterial no membro inferior, utilize um manguito largo e longo, com uma bolsa insuflável de 18 x 42 cm, no terço médio da coxa.
Centralize a bolsa sobre a superfície posterior, adapte-a firmimente e ausculte a região sobre a artéria poplítea.
Se possível, o paciente deve estar em decúbito ventral.
Pulso e Pressão dos Membros Inferirores
 Uma outra alternativa é pedir ao paciente, decúbito dorsal, que dobre um pouco uma das pernas, com o calcanhar repousando na maca.
Se forem usados manguitos de tamanho adquado, tanto no braço quanto na perna, as pressões arteriais nas duas regiões se equivalem (O manguito habitualmente usado no braço é inadequado para a perna e fornece leituras falsamente elevadas).
Pressão sistólica mais baixa nas pernas do que nos braços é anormal
Pulso e Pressão dos Membros Inferirores
Um pulso femoral pequeno e tardioem relação ao pulso radial sugere coarctação (estreitamento) da aorta.
Nessas circunstâncias, a pressão arterial ;e mais baixa nas pernas do que nos braços.
Ruídos de Korotkoff Fracos ou Inaudíveis
 Considere a possiblidade de problemas técnicos, como posicionamento inadequado do estetoscópio, ausência de contato completo de campânula com a pele e congestão venosa do braço do paciente, por insuflações repetidas do manguito.
Ruídos de Korotkoff Fracos ou Inaudíveis
Caso você não consiga ouvir, de maneira alguma, os ruídos de Korotkoff, tente estimar por palpação a pressão sistólica. Podem ser necessãrios métodos alternativos, como técnicas de Doppler ou traçados arteriais diretos da PA.
Ruídos de Korotkoff Fracos ou Inaudíveis
 Para identificar os ruídos de Korotkoff, pode valer a pena usar um dos seguintes métodos:
	-Eleve o braço do paciente antes e durante a insuflação do manguito; em seguida, abaixo o braço e faça leitura de pressão arterial.
	-Insulfle o manguito, solicite ao paciente que feche várias vezes a mão e, em seguida, faça a leitura da pressão arterial.
Fases de Korotkoff
Fase I. Aparecimento do primeiro som, que é fraco, seguido por batidas regulares; é nesta fase que se determina a pressão sistólica
Fase II. Caracteriza-se por sons suaves e longos como um murmúrio intermitente;
Fase III. Os sons tornam-se mais crispados;
Fase IV. Os sons sofrem um nítido abafamento;
Fase V; : é o momento do desaparecimento dos sons que corresponde à pressão diastólica
Fases de Korotkoff
Fonte
Bates- Propedêutica Médica – Lynn S. Bickley. 11a Edição. 2015. Editora Guanabara Koogan.
Semiologia Médica – Celmo Celeno Porto – 7a Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.
Semiologia Médica – Mario López, José Laurentys Medeiros – 5a Edição. 2009. Editora Atheneu.
Mosby’s Guia de Exame Físico – 6a edição. 2007. Editora Elsevier

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