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Afetividade na Educação Infantil

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. Afetividade na Educação Infantil: CONSTRUINDO LAÇOS AFETIVOS. 2018. 24 folhas. Projeto de ensino (pedagogia) – centro de ciências exatas e tecnologia. Universidade norte do Paraná, Arapiraca, 2018.
RESUMO
A educação infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma de cuidar sem contar com nenhuma preocupação, há respeito, ao caráter pedagógico que está inserido no contexto educacional, falando de qualidade na educação infantil, a questão da afetividade passa a fazer parte da rotina e cotidiano educacional, estudos realizados deixam claro que a afetividade esta ligada intimamente ao aprendizado infantil, sendo que a emoções e os sentimentos foram muito estudados por importantes teóricos, segundo La Taille (1992) Jean Piaget (1896-1980) foi um dos primeiros autores que questionou as teorias sobre a afetividade e a cognição como aspectos funcionais separados, para Jean Piaget, “o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo”, paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo, afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral conforme Piaget (1995) elas são inseparáveis, pois, defende que toda ação e pensamento comportam um aspecto cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspecto afetivo, representado por uma energética, que é a afetividade. Rubens Alves (2000) enfatiza que o professor, aquele que ensina com alegria, que ama sua profissão, não morre jamais. Ele diz “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...” (ALVES, 2000 p.5) CURY (2003) os professores precisam deixar de serem bons e se tornarem fascinantes para que suas aulas e conteúdos façam sentido e possam ser assimilados por seus alunos. A confiança é tudo para os alunos, é uma ferramenta para a participação no sucesso e na conquista de seu educando. O professor é o referencial, o líder, o que orienta e auxilia o aluno em suas atividades, seus sonhos e projetos. Por outro lado, o professor também cresce e se realiza quando percebe que conseguiu passar todo o ensinamento para o aluno de uma forma tranquila, com amizade e serenidade, sem castigar, sem punições. O professor tem que estar apto para construir, se dedicar aos alunos, vibrando com suas conquistas. 
Palavras-chave: Afetividade, Afeto, Criança, Educador, Emoção.
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	SUMÁRIO
11INTRODUÇÃO	�
32 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
32.1CONCEITUANDO CRIANÇAS, INFANCIA E EDUCANDO	�
143 Processo de desenvolvimento do Projeto de Ensino	�
143.1 Tema e linha de pesquisa	�
143.2 Justificativa	�
143.3 Problematização	�
153.4 Objetivos	�
153.5 Conteúdos	�
153.6 Processo de desenvolvimento	�
173.7 Tempo para a realização do projeto	�
173.8 Recursos humanos e materiais	�
173.9 Avaliação	�
184 Consideração Finais	�
19REFERENCIAS	�
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1 INTRODUÇÃO
O tema a ser desenvolvido no Projeto de intervenção é sobre a Afetividade na Educação infantil. O texto expõe a educação infantil como a primeira etapa da educação básica tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até os seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual, e social complementando a ação da família e da comunidade, conservando o direito da criança e de frequentar a escola.
A Educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos, o processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo surge uma concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se há séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica. 
É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a Afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que ira interferir durante toda a sua vida. A afetividade, o amor, a confiança e a segurança são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acreditar nas suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguros quanto ao ambiente em quer seus filhos passam a maior parte do dia quantos mais tranquilos os pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos filhos no ambiente escolar.
Porque trabalhar na Educação infantil, sendo em creche ou Pré-escolas sobre laços afetivos?
O que isso questiona na vida das crianças que não sabem falar o que estão sentindo?
Eles não sabem falar, mas expressam muito bem os seus sentimentos e o educador nunca pode deixar de questionar e interpretar o que cada criança expressa.
- Proporcionar um ambiente, acolhedor, tranquilo e aconchegante para as crianças pais e demais familiares nas dependências escolares.
- Estabelecer vínculos afetivos, transmitindo amor, carinho, atenção, segurança para as crianças.
- Permitir que as crianças sintam-se a vontade para manifestar suas emoções e necessidades.
Os conteúdos a serem desenvolvidos são: contação de histórias, linguagem da fala, da escuta, das experiências vividas, exploração de matérias (lápis, papel, texturas, pincéis, caixas, paredes) linguagem da escolha (de parceiros de brincadeiras, objetos, e espaços para a construção de situações de aprendizagens).
O projeto será desenvolvido durante uma semana na Escola de Educação Básica Araci Cavalcante. Serão desenvolvidas varias atividades relacionadas à afetividade, cotação de historias jogos e brincadeiras.
Os recursos necessários para realizar o projeto são: Livros de historias, pincel, lápis, tinta, folha de oficio, texturas e ervas. A forma de avaliação será registrada como foi o desenvolvimento de cada criança no decorrer das atividades realizadas e analisar o que foi bom e o que pode ser melhorado.
SILVA (2001) enfatiza a importância do professor para que os alunos sintam-se mais seguros, criando, assim, um ambiente de aprendizado tranquilo, pois a afetividade se faz presente no cotidiano da sala de aula, seja pela postura do professor pela dinâmica de seu trabalho ou nas interações entre sujeitos. Todas as ações são mediadas pela afetividade do professor e percebe-se que as decisões tomadas por ele têm respaldo da afetividade, constituindo o afeto como fator fundante das relações que se estabelece.
O ato de ensinar e de aprender envolve e exige certa cumplicidade do professor, tal cumplicidade se constrói nas intervenções, através do que é falado, do que é entendido, do que é transmitido e captado.
Cabe ao professor planejar e executar suas aulas para que seus alunos criem vínculos positivos entre si e os conteúdos. Quando um professor apenas transmite um conteúdo, sem anexo, sem que o aluno assimile afetivamente o conteúdo, nada será aprendido, pois o professor tem de tornar os conteúdos interessantes aos olhos dos alunos.
Pequenos gestos como sorrir, escutar, refletir, respeitar são, entre tantos outros, necessidades que levam o sujeito a investir na afetividade, que é o “combustível” necessário para a adaptação, a segurança, o conhecimento e o desenvolvimento da criança. SALTINI (2008, p.100) afirma que, “essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento.” 
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1CONCEITUANDO CRIANÇAS, INFÂNCIA E EDUCANDO
Por muito tempo na historia da humanidade a educação da criança ficou sobre a responsabilidade da família ou grupo social na qual a mesma pertencia, era neste ambiente junto com os adultos, que a mesma aprendia os costumes, e tradições e os conhecimentos que eram necessários para a sua sobrevivência e exigência da vida adulta.
Segundo Craidy e Kaercher (2001,p. 14): “O surgimento das instituições de Educação infantil esteve na certa forma relacionada ao nascimento da escola e do pensamento pedagógico moderno, que pode ser localizado entre os séculos XVI e XVIII”. A partir desse momento a infância passava a ser vista com outros olhares.
Parafraseando Craidy e Kaercher, as escolas surgiram com intuito de educar as crianças, no qual os espaços eram pensados nas mesmas. Já surgiram nestes momentos especialistas que explanavam a importância desse momento de vida e as características importantes para o pleno desenvolvimento desses seres. Esclarece-nos Craidy e Kaercher (2001, p. 15): que as creches e pré-escolas surgiram a partir de mudanças. Econômicas, politicas, e sociais que ocorreram na sociedade. Incorporação das mulheres á força de trabalho, assalariado, na organização das familiais, num novo papel da mulher, numa nova. Relação entre sexos, para citar apenas as mais evidentes. Mas também por razões que se identificam um conjunto de ideias novas sobre a infância, sobre o papel de torná-las através da educação de um individuo produtivo e ajustado as exigências desse conjunto social.
Portanto a concepção de criança vem serão construída historicamente e, no entanto vem mudando com o passar do tempo, de acordo com as variações de sociedades e épocas, considerando questões culturais como diferentes teorias, grupos ou classes sociais. Mas a partir de um jeito próprio, por meio das interações que estabelecem. Por meio das brincadeiras e das vivenciais, elas demonstram suas condições de vida, na qual estão inseridas, bem como explicitam seus desejos e anseios.
A criança segundo Redin (1998 p.20) é: (...) um ser que dá sentido ao mundo em que vive fazendo diferença. Leituras das tramas sociais. Tem, portanto no decorrer da vida, não só a possibilidade de aprender como também de contribuir para a constituição de um novo momento histórico social, feito da diversidade cultural e da singularidade dos sujeitos (...)
Desse modo as crianças estão inseridas em um grupo social, a família que é uma grande responsável pelas interações que a criança terá e que contribuirão na sua formação e desenvolvimento. Do modo que a criança é concebida nessa visão histórica social, a infância surge com características que mudaram ao longo das gerações e das relações sociais que se contextualizam. De acordo com Santa Catarina (1998, p.19): “Como pressuposto de que trabalhar a concepção de infância nessa perspectiva demanda compreende-la como fruto das relações sociais de produção que engendram de ver a criança se reproduzem na consciência da particularidade infantil.”
Partindo dessas concepções de criança e infância, pode-se perceber que estão realmente inseridas na sociedade e também no contexto escolar como parte integrante e fruto de nosso trabalho como educadores. Questiona-nos Muller e Redin (2007, p. 133):
Quando pensamos na cumplicidade da escola com o conceito de infância, percebemos o quanto é fácil confundir o ser-criança com o ser-aluno, pois, aparentemente, pensamos que estamos falando da mesma coisa. Que existe uma relação ente os dois, isso parece ser indiscutível, mas como entender essa cumplicidade na Educação infantil? O que é mais importante ver o sujeito em questão como aluno, ou como criança que necessita viver sua infância?
O modo como os pais e educadores veem as crianças de hoje como sendo adultos em de amanha, criam uma falsa imagem de si mesmo, não só pela criança, mas também pelos que trabalham com ela.
O conceito de aluno, segundo o dicionário Aurélio é: Pessoa que recebe instrução, ou educação de mestres, em estabelecimentos de ensino ou particularmente...“Engloba-se nesse conceito, a criança e a infância com suas particularidades, sendo o aluno sujeito de todas as ações do contexto escolar, fruto do trabalho do pedagogo com as crianças.
Precisamos modificar a expressão “Aluno “por educando, pois, o aluno nos remete a ideia de que o mesmo ira a escola para receber informações (Escola tradicional), e o educando já vem de uma nova concepção de processo de educação (Escola nova), na qual educando e educadores constroem juntos o conhecimento.
Nos dias de hoje muito se houve falar sobre educação que considere a infância e duas singularidades. Consideramos a criança, um ser concreto, presente que está a todo o momento interagindo com todos e, portanto um ser de direito, direito de viver, crescer, amar, brincar, correr se sujar, ser feliz(...)
Devemos, para garantir uma infância que preserve os direitos da criança, garantir em primeiro lugar um espaço que promova a interação da criança em diferentes idades, classes sociais e formas de viver. Uma instituição denominada escola esta sendo o local responsável por muitas vezes pela educação dessas crianças e acima de tudo pela formação humana.
A educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica que se preocupa com o atendimento de crianças de zero a cinco anos de idade em creches e pré-escolas e tem o intuito de favorecer o desenvolvimento social, psicológico e cognitivo das crianças dessa faixa etária.
Para compreendermos melhor o campo de atuação da educação infantil, dentro do âmbito das leis que regulamentam sua oferta em instituições escolares, recorremos a Lei de Diretrizes curriculares e Bases da Educação Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996, para nos esclarecer o processo de formação da criança pequena, de zero a seis anos de idade. No texto da LDB.
No titulo III que trata do direito a Educação e Dever de Educar, Art. 4, IV se afirma que “o dever do estado com a educação pública, será efetivado mediante a garantia de atendimento gratuito em creche e pré-escolas ás crianças de zero a seis anos de idade. Observe-se que as instituições a oferecerem essa educação são as creches de zero a três anos de idade e pré-escolas de quatro a seis anos, constituindo outro capitulo da mesma lei.
O texto expõe a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até os seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social complementando a ação da família e da comunidade, conservando o direito da criança, e de frequentar a escola.
A educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos, opõe-se nos últimos tempos, o processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo surge uma concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se a séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica.
Essas mudanças originaram-se de novas exigências sociais e econômicas, a criança passou a ser valorizada. Sendo assim a Educação infantil transforma se em proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando entender a criança de forma integral, onde suas especificidades (psicológicas, emocional, cognitiva, e físicas) devem ser respeitadas.
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferentes de alguns séculos atrás. É importante salientar que a visão que a visão que se tem da criança é algo historicamente construído. Por isso é que se pode perceber as grandes contrastes em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. O que hoje parecer uma observação, como a indiferença destinada à criança pequena, há séculos atrás era algo absolutamente normal.
Por maior estranheza que se cause a humanidade nem sempre viu a criança com um ser particular, e por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura.
Quando pensamos sobre a historia da criança e da infância, fazemos isso com um olhar no passado, pois os conceitos referentes a criança e a infância se completam e são culturalmente determinados e historicamente construídos. 
Em suas palavras FREIRE (1983) afirma que:
Não há educação fora das sociedades humanas e não há homens no vazio. A parti das relações dos homens com a realidaderesultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a (FREIRE, 1983).
A partir das relações com outras pessoas nos constituímos humanos, fazemos parte de uma sociedade, estamos nela e com ela, criamos recriamos e tomamos decisões. A criança sempre existiu, mas constata-se que o sentimento de infância a era ausente até o século XVI, surgindo a parti dos séculos XVII e XVIII, como identifica Aries (1981) em suas pesquisas.
Passamos, então, a refletir sobre a construção da historia da infância, tendo em vista a peculiaridade do ser criança como sujeito histórico no mundo social. Kuhlmann e Fernandes (2004) apresentam uma definição do campo situado entre a história da criança e da infância. Segundo ela, a historia da infância será compreendida como “a história da relação da sociedade, da cultura, dos adultos com essa classe de idade e a historia da criança seria a historia da relação das crianças entre si e com os adultos, com a cultura e a sociedade” (p,15).
Em relação a essa conceituação, os autores apontam (...) se a historia da criança não é possível ser narrada em primeira pessoa, se a criança não é nunca biografa de si própria, na medida em que não toma posse de sua historia e não aparece como sujeito dela, sendo o adulto quem organiza e dimensiona tal narrativa, talvez a forma mais direta de recepcionar a criança, individualmente ou em grupo, seja precisamente tentar capta-la com base nas significações atribuídas aos diversos discursos que tentam definir historicamente o que é ser criança (p, 15).
A construção histórica do sentimento de infância foi assumindo diferentes significados ao longo do tempo, a partir das relações sociais e não apenas em função das especificidades da criança. Aries (1981) registrou que foram múltiplos os fatores que contribuíram para o processo de formação do sentimento de infância. Destaca-se entre eles, o processo de escolarização como principal objetivo, separando as crianças do ambiente a que eram submetidas no convivo com os adultos. O segundo fator é a fabricação de brinquedos específicos para as crianças e, por fim, o mais importante, o crescimento do sentimento de família. 
No final do século XVII, com a escolarização, a família organizou-se em volta da criança, e então educação e afeição se tornam primordiais. Com a modernidade, a família passa a ter uma função moral e espiritual, e responsabilizou-se a escola pela função de preparar os filhos para a vida adulta, exercendo sobre a criança um poder disciplinar. Enfim, a criança passou a ser vista como um ser a ser educado.
Na linguagem geral, afeto relaciona-se com sentimentos de ternura, amor, carinho e simpatia. A afetividade está relacionada aos mais diversos temos: emoção, estado de humor, motivação, sentimento, paixão, atenção, personalidades, temperamento e entre outros tantos. A maioria das vezes confundida com emoção. A afetividade exerce um papel importantíssimo em todas as relações, além de influenciar decisivamente a percepção, o sentimento, a memória, a auto-estima, o pensamento, a vontade e as ações, harmonia e o equilíbrio da personalidade humano.
Os estados afetivos fundamentais são as emoções, os sentimentos as inclinações e as paixões. A palavra emoção vem do latim moverei mover-se para fora, internalizar-se. Pelo dicionário Aurélio (1994) Psicol. Reação intensa e breve do organismo. Segundo a Wikipédia a afetividade é a realidade, é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém intimo ou querido. É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar as suas emoções e sentimento é outro ser. 
A educação infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma de cuidar sem contar com nenhuma preocupação, há respeito, a o caráter pedagógico que esta inserido no contexto educacional. Falando de qualidade na educação infantil, a questão da afetividade passa a fazer parte da rotina e cotidiano educacional. Estudos realizados deixam claro que a afetividade esta ligada intimamente ao aprendizado infantil, sendo que as emoções e os sentimentos foram muitos estudados por importantes teóricos.
Segundo La Taille (1992), Jean Piaget (1896-1980) foi um dos primeiros autores que questionou as teorias sobre a afetividade e a cognição como aspectos funcionais separados. Para Jean Piaget, “o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo”. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo esta o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral. Conforme Piaget (1995) elas são inseparáveis, pois defende que toda ação e pensamento comportam um aspecto cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspecto afetivo representado por uma energética, que é a afetividade, afetividade “constitui aspectos indissociável da inteligência, pois ela impulsiona o sujeito a realiza as atividades propostas.”
Segundo La Taille (1992) “os educandos alcançam um rendimento infinitamente melhor quando se a pela para seus interesses e quando os conhecimentos propostos correspondem as suas necessidades”. Vygotsky (apud La TAILLE, 1992), propôs a construção de uma nova psicologia, fundamentada no materialismo histórico e dialético. Aprofundou seus estudos sobre o funcionamento dos aspectos cognitivos, mais precisamente a funções mentais e a consciência Vygotsky usa o termo função mental para referir-se a processos como pensamento, memória, percepção e atenção.
A organização dinâmica da consciência aplica-se ao afeto e ao intelecto. Conforme Oliveira (1992, p.76), Vygotsky explica que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão ultima do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-volitiva. Apesar de a questão da afetividade não recebe aprofundamento em sua teoria, Vygotsky evidencia a importância das conexões entre as dimensões cognitivas e afetivas do funcionamento psicológico humano, propondo uma abordagem unificadora das referidas dimensões.
Por sua vez, Henri Wallon (apud LA TAILLE 1992), a dimensão afetiva está no centro de tudo, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento. Para ele, a afetividade é fator fundamental no desenvolvimento da pessoa, é por meio dela que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Desde pequeno, recém nascidos, o ser humano utiliza a emoção para comunicar-se com o mundo. O bebê, antes mesmo da aquisição da linguagem, estabelece relação com a mãe, através de movimentos de expressão, choro, que é uma produção cultural, e os movimentos e gestos são carregados de significados afetivos, sendo expressão de a necessidade alimentar e do humor. Como diz Dantas (1992), para Wallon, “O ato mortal se desenvolve a partir do ato motor: personalismo ocorre dos três aos seis anos”. Nesse estagio desenvolva-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas.
Henri Wallon foi o primeiro a levar não apenas o corpo da criança, mas também suas emoções, para dentro da sala de aula. Suas ideias foram baseadas em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Segundo Wallon (apud DANTAS, 1992), a afetividade é anterior ao desenvolvimento, e as emoções têm papel predominante no desenvolvimento da pessoa, é por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. 
As transformações fisiológicas de uma criança revelam traços importantes de caráter e personalidade. A raiva, a alegria, o medo, a tristeza tem funções importantes na relação da criança com o meio, a emoção causa impacto no outro e tende a se propagar no meio social, pois é altamente orgânica. Desta forma, nessa teoria, acredita-se quea afetividade é um ponto de partida para o desenvolvimento do individuo.
Wallon destaca a alternância existente entre as funções razão (cognitiva) e emoção (Afetividade), apresentadas no decorrer do desenvolvimento da pessoa. A razão e a emoção estão imbricadas, ou seja, uma não acontece sem a outra, mas sempre uma se sobrepõe a outra. Dantas (1992) enfatiza que, além de ser uma das dimensões da pessoa, a afetividade é também a mais arcaica fase do desenvolvimento. Afirma que no inicio da vida, afetividade e inteligência estão misturadas com predomínio da primeira. Conclui que o ser humano, desde o nascimento, é um ser afetivo, e que gradativamente, esta afetividade inicial vai diferenciando-se em vida racional.
Wallon, Vygotsky e Piaget afirmam que não se pode separar afetividade e cognição. Apontando os estudos feitos por eles, pode-se afirmar que a afetividade é vital em todos os seres humanos, de todas as idades, mas, especialmente, no desenvolvimento infantil. A afetividade esta sempre presente nas experiências vividas pelas pessoas, no relacionamento com o “outro social”, por toda sua vida, desde seu nascimento. Quando a criança entra na escola, torna-se ainda mais evidente o papel.
Educar não significa apenas repassar informação ou mostrar um caminho a trilhar que o professor julga ser o certo. Educar é ajudar o aluno a tornar consciência de si mesmo, dos outros, da sociedade em que vive e o seu papel dentro dela. É saber aceitar-se como pessoa e principalmente aceitar ao outro com seus defeitos e qualidades.
Muitos autores vêm, ao longo da historia, defendendo que o afeto é dispensável para o ato de ensinar. Embora os fenômenos afetivos sejam de natureza subjetiva, isso não os torna independentes da ação do meio sócio cultural, pois se pode afirmar que estão diretamente relacionados cm a qualidade das interações e relações entre sujeitos, enquanto experiências vivenciadas. Rubens Alves (2000) enfatiza que o professor, aquele que ensina com alegria, que ama sua profissão, não morre jamais. Ele diz:
“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O Professor, assim, não morre jamais...” (ALVES, 2000 p.5)
Em sala de aula tenta-se descobrir qual é o papel do professor direcionando o olhar para a relação que se desenvolve entre professor e aluno. As interações em sala de aula são construídas por um conjunto de variadas formas de atuação, que se estabelece entre partes envolvidas, a mediação do professor em sala de aula, seu trabalho pedagógico, sua relação com os alunos, tudo faz parte desse papel. A afetividade não se imita a carinho físico, muitas vezes se da em forma de elogios superficiais, ouvir o aluno, dar importância as suas ideias.
É importante destacar essa forma de afetividade, pois as vezes nem percebemos que pequenos gestos e palavras são maneiras de comunicação efetiva.
SILVA (2001) enfatiza a importância do professor para que os alunos sintam-se mais seguros, criando, assim, um ambiente de aprendizado tranquilo, pois a afetividade se faz presente no cotidiano da sala de aula, seja pela postura do professor, pela dinâmica de seu trabalho ou nas interações entre sujeitos. Todas as ações são mediadas pela afetividade do professor e percebe-se que as decisões tomadas por ele tem respaldo da afetividade, constituindo o afeto como fator fundante das relações que se estabelece.
O ato de ensinar e de aprender envolve e exige certa cumplicidade do professor, tal cumplicidade se constrói nas intervenções, através do que é falado, do que é entendido, do que é transmitido e captado. Cabe ao professor planejar e executar suas aulas para que seus alunos criem vínculos positivos entre si e os conteúdos. Quando um professor apenas transmite um conteúdo, sem nexo, sem que o aluno assimile afetivamente o conteúdo nada será aprendido, pois o professor tem de tornar os conteúdos interessantes aos olhos dos alunos.
Pequenos gestos como sorrir, escutar, refletir, respeitar são, entre tantos outros, necessidades que levam o sujeito a investir na afetividade, que é o “combustível” necessário para a adaptação, a segurança, o conhecimento e o desenvolvimento da criança. Em se tratando de educação infantil, a relação do professor com os alunos é constante, dá-se o tempo todo, na sala, durante as atividades, no pátio, e por essa proximidade afetiva é que se dá interação com objetos e a construção do conhecimento. SALTINI (2008, p. 100) afirma que, “essa inter-relação é o do condutor, o suporte afetivo do conhecimento”. O referido autor complementa:
 
“Neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião. A criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e de aprendizado”. (SALTINI, 2008, p.100).
As experiências afetivas nos primeiros anos de vida são determinantes para que a pessoa estabeleça padrões de conduta e forma de lidar com as próprias emoções, a qualidade dos laços afetivos é muito importante para o desenvolvimento físico e cognitivo de criança.
A relação interpessoal positiva que o aluno constrói com o professor, como aceitação e apoio, possibilita o sucesso dos objetivos educativos. Quando ocorrem exposições de raiva, o professor precisa ter muita habilidade e paciência e seria ótima manter um dialogo com o aluno, em que se possa perceber o que esta acontecendo, usando tanto o silencio quanto o corpo. Segundo Sailli sentimentos que estão sendo evidenciados é dar oportunidade para a criança colocar seus sentimentos na escola, não apenas suas inteligências.
O afeto é muito importante para que o profissional seja considerado um bom professor e mais ainda, para que o aluno se sinta importante e valorizado. O professor deve entender seus sentimentos, buscar soluções para as diversas dificuldades que os alunos apresentam preocupar-se com seus alunos por inteiro, tendo sensibilidade para entendê-los, buscar ações que os valorizem, independente de seu grau de desenvolvimento.
Nessa visão, a criança interioriza suas vivencias, principalmente pelo contato social com outras pessoas. Sendo assim, se seu circulo social trata-la com carinho, reconhecer seus direitos e se mostrar atencioso, a criança interiorizar um bem-estar emocional, sentindo-se protegida e segura de seu espaço dentro do grupo. Wallon (apud La Taille, 1992), em suas teorias da emoção, considera a afetividade e inteligência fatores misturado, e defende que a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica. Esse estudioso analisou que no inicio da vida, a afetividade se sobressai. Ele coloca grande importância na afetividade. E reafirmar sua teoria, ao dizer que:
“Ela incorpora de fato as construção da inteligência, e, por conseguinte tende-se racionalizar. As formas adultas de afetividade, por esta razão, podem diferir enormemente das suas formas infantis.” (DANTAS, apud, LA TAILLE, 1992, p.90).
Como se percebe, a afetividade é de suma importância desde o inicio do desenvolvimento humano. As mudanças no homem vão acontecendo de acordo com o seu meio e com as pessoas a sua vida, familiares, amigos e professores.
O afeto estar presente na relação entre professor e alunos dentro do ambiente escolar. É de acordo com o grau de afeto apresentado entre as duas partes que a interação se realiza e constrói-se um conhecimento altamente envolvente, CURY (2003) os professores precisam deixar de serem bons e se tornarem fascinantes para que suas aulas e conteúdos façam sentido e possam ser assimilados por seus alunos. A confiança é tudo para os alunos, é uma ferramenta para a participação no sucesso e na conquista de seu educando. O professor é o referencial, o líder, o que orienta e auxilia o aluno em suas atividades,seus sonhos e projetos.
Por outro lado, o professor também cresce e se realiza quando percebe que conseguiu passar todo o ensinamento para o aluno de uma forma tranquila, com amizade e serenidade, sem castigos, sem punições. O professor tem que estar apto para construir, se dedicar aos alunos, vibrando com suas conquistas.
Para FREIRE (1996)... “Quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”, confirmando a necessidade de uma educação global, visando o completo desenvolvimento do individuo e a compreensão do docente de que o processo de ensino e aprendizagem não está centrado no conhecimento do professor, mas que deve ser construído e produzido a partir da interação deste com o educando. A criança deve ser estimulada em todas as habilidades e, para isso, o professor deve estar ciente de que ensinar é uma especificidade humana, não é transferir conhecimento, e exige a participação de todos os segmentos envolvidos.
A relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e do deles. Indica também, que o professor, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.
 Necessário que o professor de educação infantil conheça a importância de afetividade no desenvolvimento infantil como o toque, carinho, atenção, as relações de interação entre professor e aluno. No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetividade que se da à interação com os objetos, produzindo conhecimento de forma que envolva a criança. A prática na educação.
3 Processo de desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e Linha de Pesquisa 
O projeto de ensino vai falar sobre a afetividade, os laços afetivos na educação infantil. É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que interferir durante toda a sua vida. A afetividade o amor, a confiança, e a segurança são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acredite nas suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguro quanto o ambiente em que seus filhos passam a maior parte do dia, quanto mais tranquilo os pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos seus filhos no ambiente escolar. Isso contribui muito para o crescimento profissional enquanto educador, pois tenho que interpretar, e entender os sentimentos que os meus alunos expressam.
3.2 Justificativa
O projeto de ensino vai falar sobre a afetividade, os laços afetivos na educação infantil. É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que irá interferir durante toda a sua vida. A afetividade, o amor, a confiança, e a segurança são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acredite nas suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguro quanto o ambiente em que seus filhos passam a maior parte do dia, quanto mais tranquilos os pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos filhos no ambiente escolar.
3.3 Problematização 
Porque trabalhar na Educação infantil, sendo em creches ou Pré-escolas sobre os laços afetivos? O que isso questiona na vida das crianças que não sabem falar o que estão sentindo? Eles não sabem falar mais expressam muito bem os seus sentimentos e o educador nunca podem deixar de questionar e interpretar o que cada criança expressa, o estudo do nosso tema.
3.4 Objetivos
Geral:
Este projeto de Ensino tem por objetivo destacar a afetividade como um canal de comunicação harmoniosa entre a criança, os objetos e as pessoas que participam do seu desenvolvimento em todos os aspectos da vida humana.
 Específicos
Proporcionar um ambiente, acolhedor, tranquilo e aconchegante para as crianças, pais e demais familiares nas dependências escolares;
Estabelecer vínculos afetivos, transmitindo amor, carinho, atenção segurança para as crianças;
Permitir que as crianças sintam-se a vontade para manifestar suas emoções e necessidades.
3.5 Conteúdos 
Os conteúdos a serem desenvolvidos são: contação de historias, linguagem da fala, da escuta, das experiências vividas, exploração de matérias (lápis, papel, texturas, pinceis, caixas, paredes) linguagem da escolha (de parceiros de brincadeiras, objetos, e espaços para construção de situação de aprendizagens).
3.6 Processo de Desenvolvimento
Primeiro momento:
Entrar na sala cumprimentar a todos com um bom dia. Iniciar com a roda de conversa, apresentar o tema do projeto a ser desenvolvido sobre a afetividade e iniciar as atividades com a música “UM ABRAÇO NO AMIGO. Fazer o trabalho de identidade, sobre cada criança para que os amigos a conheçam melhor e aprendam a respeitá-la, desenhando o corpo de cada criança em um papel pardo”. E expor na sala de aula o boneco do corpo de cada criança. 
Segundo momento:
Propiciar momentos onde as crianças presenteiem os aniversariantes do primeiro semestre mostrando a importância de ser carinhoso. Criação do cartaz com recortes de revistas e livros com o tema:
“Ser Amigo é!”.
Confeccionar juntamente com as crianças “carinhas” (triste, alegre, feliz, bravo, zangado) montando em seguida com essas carinhas o “Mural dos sentimentos” e expor em locais da sala de aula.
Terceiro momento:
Leituras, dramatização, cotações de historias, fabulas e outros; Desenho, colagem, recorte e pinturas com diferentes matérias e técnicas, brincar com matérias de lardo alcance; pedagógicos e brinquedos variados, musicas (canções de roda, mimica). Com a participação dos pais na avaliação pedagógica.
Quarto momento:
Rodas de conversas com as crianças para estabelecimento combinados com relação aos cuidados com o amigo (a), trabalhar com o vaso de flores para expressarem seus sentimentos (alegria, tristeza, amor e felicidade).
Quinto momento:
Valorizar a criança ao demonstrar seu agradecimento (palavras magicas), visar à importância de se pedir, por favor, obrigada, com licença, além de interligar com respeito, o agradecimento faz parte do nosso cotidiano e isso nos torna pessoas amáveis.
- Apresentar aos alunos a música PALAVRINHAS MÁGICAS;
- Atividades com desenho livre e pintura.
3.7 Tempo para a Realização do Projeto
O projeto foi desenvolvido durante uma semana em cinco momentos.
	MOMENTOS
	 ATIVIDADES
	1° momento
	-Valorização da criança 
Entrar na sala cumprimentar a todos com um bom dia. Iniciar com a roda de conversa, apresentar o tema do projeto a ser desenvolvido sobre a afetividade e iniciar as atividades com a música “UM ABRAÇO NO AMIGO. Fazer o trabalho de identidade, sobre cada criança para que os amigos a conheçam melhor e aprendam a respeitá-la, desenhando o corpo de cada criança em um papel pardo”. E expor na sala de aula o boneco do corpo de cada criança. 
	2° momento
	-Identidade de cada criança
Propiciar momentos onde as crianças presenteiem os aniversariantes do primeiro semestre mostrando a importância de ser carinhoso. Criação do cartaz com recortes de revistas e livros com o tema:
“Ser Amigo é!”.
Confeccionar juntamente com as crianças “carinhas” (triste, alegre, feliz, bravo, zangado) montando em seguida com essas carinhas o “Mural dos sentimentos” e expor em locais da sala de aula.
	3° momento 
	-Participação dos pais nas atividades pedagógicas 
Leituras, dramatização, cotações de historias, fabulas e outros; Desenho,colagem, recorte e pinturas com diferentes matérias e técnicas, brincar com matérias de lardo alcance; pedagógicos e brinquedos variados, musicas (canções de roda, mímica). Com a participação dos pais na avaliação pedagógica.
	4° momento
	-Atividade sobre expressão de sentimentos
Rodas de conversas com as crianças para estabelecimento combinados com relação aos cuidados com o amigo (a), trabalhar com o vaso de flores para expressarem seus sentimentos (alegria, tristeza, amor e felicidade).
	5° momento
	-Trabalhar a importância das boas maneiras (palavras magicas) 
Valorizar a criança ao demonstrar seu agradecimento (palavras mágicas), visar a importância de se pedir, por favor, obrigada, com licença, além de interligar com respeito, o agradecimento faz parte do nosso cotidiano e isso nos torna pessoas amáveis.
- Apresentar aos alunos a musica PALAVRINHAS MAGICAS;
- Atividades com desenho livre e pintura;
3.8 Recursos Humanos e Materiais
Os conteúdos a serem desenvolvidos são: cotação de historias, linguagem de fala, da escuta, das experiências vividas, exploração de materiais (lápis, papel, texturas, pinceis, caixas, paredes) linguagem da escola (de parceiros de brincadeiras objetos, e espaços para a construção de situações de aprendizagens. 
3.9 Avaliação
A forma de avaliação será registrada como foi o desenvolvimento de cada criança no decorrer das atividades realizadas e analisar o que foi bom e o que pode ser melhorado.
4 Consideração Finais
Todas as relações quer sejam familiares, profissionais ou pessoais, devem ser permeadas pela afetividade, e esta pode ser validada por todos, em qualquer faixa etária e em qualquer nível social e cultural.
A afetividade esta sempre presente nas experiências vividas pelas pessoas, no relacionamento com o outro, por toda a vida, desde seu nascimento. Todo ser humano precisa de limites, mas de carinho e amor também. Um educando aprende o que é respeito e respeita a partir do momento em que vê o educador como um amigo que tem e espera respeito, como alguém que se preocupa de verdade com ele e que lhe mostra os caminhos.
Nota-se claramente que a afetividade é fundamental para a vida humana e que representa um dos aspectos mais significativos na construção de pessoas mais saudáveis, mais capazes de tomar decisões sabias e inteligentes, principalmente a importância que tem a afetividade na vida da criança e como essa relação vai influenciar não só na sua formação, mas em toda sua vida adulta, sua relação com o mundo.
Acreditamos que os aspectos afetivos e cognitivos formam um par inseparável. No interior da vida escolar, principalmente na Educação infantil, os alunos precisam vivenciar momentos que potencialmente geram crescimento, que vão ter implicações afetivamente marcantes em seu desempenho pedagógico. Numa época de crises, tragédias e separações como a nossa, é necessário começamos a por em pratica nas escolas. Ideias mais humanistas, que valorizem desde cedo a importância das emoções.
Concluindo, as instituições escolares, e neste caso especifico as de Educação infantil, devem ser sempre um lugar de investigação por parte do professor d sua própria pratica pedagógica. Devem ser também, um espaço dinâmico e vivo, no qual as crianças alcancem o pleno desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades corporais, afetivas, emocionais, éticas, de relação interpessoal e inserção social. As instituições de Educação infantil que primam pela qualidade da educação e propiciam interações sociais afetivas, contribuem para a formação de crianças saudáveis, inteligentes e, acima de tudo, felizes.
REFERÊNCIAS 
ARANTES, Valéria Amorim. Et al. Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 2003.
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de janeiro: sextante 2003.
DICIONARIO AURÉLIO. Novo dicionário da língua portuguesa. Editora Nova Fronteira, 1 CD-ROM. 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 9° Ed- São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (coleção leitura)
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n°. 9.394. Brasília, 1996.
_______. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil. Brasília: 
MEC/SEF, 1998 (v, I, II, III). BRASIL. Ministério da Educação. Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução n° 05, de 17 de dezembro de 2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil, Brasília: MEC/SEF, 2009. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia 
projeto de ensino 
Afetividade na Educação Infantil
Arapiraca
2018
Projeto de ensino 
Afetividade na Educação Infantil
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientador: Natalia Gomes dos Santos
Arapiraca
2018

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