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PSICOPATOLOGIA NA APRENDIZAGEM 1 1 1 AULA 10. FUNDAMENTOS DO PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO - Quem é o aluno? - O que ele sabe? - O que precisa aprender? - O que vai ser ensinado? - Por que vai ser ensinado? Fonte: Braun & Pletsch (2008) 2 2 2 - Para que vai ser ensinado? - Por quem vai ser ensinado? - Onde vai ser ensinado? - Quando vai ser ensinado? Como vai ser ensinado? Que recursos serão utilizados no ensino? De que maneira vai se avaliado o ensino? Todas essas perguntas servem para direcionar a prática pedagógica e tornar o PEI adequado à demanda do aluno Para um aluno muito comprometido cognitivamente, o programa deve ter como metas as funcionalidades/habilidades possíveis, em outras palavras, a alfabetização, por exemplo, não deve ser um objetivo esperado, já que ler e escrever exige um nível de inteligência que talvez o aluno não alcance Os objetivos estabelecidos para alunos especiais podem ser muito diferentes daqueles estabelecidos para alunos considerados típicos e a escola deve compreender que também é seu papel procurar atingi-los PASSOS PARA A ELABORAÇÃO DO PEI - Análise da história individual e familiar do aluno - Avaliação com equipe multidisciplinar. Ou entre professor do ensino comum e do Atendimento Educacional Especializado, quando houver Fonte: Pletsch, 2009 Elaboração de objetivos para um tempo demarcado Elaboração de estratégias para alcançar os objetivos Fonte: Pletsch, 2009 É importante levantar informações acerca da história de vida do aluno, se já houve trabalhos anteriores, se há atendimentos especializados, laudos, relatórios, históricos escolares, etc. As várias visões dos diferentes profissionais que acompanham o aluno balizarão o PEI e poderão eleger prioridades que não são pedagógicas no sentido estrito, mas que, para aquele aluno especificamente, farão a diferença em seu processo adaptativo/funcional Os objetivos para um aluno com grave Transtorno do Espectro Autista, por exemplo, podem estar ligados à regulação da atenção e esta, por sua vez, está ligada ao direcionamento do olhar, sendo importante priorizar atividades que exijam essa habilidade como jogos interativos, brincadeiras corporais etc. É importante considerar o pressuposto de que é a escola que deve se adaptar às necessidades dos alunos com transtornos de aprendizagem e não o contrário, tal como preconizado pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência - CDPD Considerar a especificidade do aluno com transtorno de aprendizagem não significa duvidar do seu potencial para aprender, significa apenas compreender que não aprenderá o mesmo que os alunos considerados com desenvolvimento típico. Se assim fosse, não haveria necessidade de adaptações curriculares para ele O PEI implica que em uma turma regular com um aluno com transtorno de aprendizagem haverá dois programas educacionais, um para a turma e um para o aluno em questão CONCLUSÃO O PEI é, portanto, a concretização de um projeto de inclusão educacional. Considera e respeita a diversidade e se alinha com os princípios da equidade.