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1.Função gerencial
O gerente é parte de um processo, por isso, seu comportamento, assim como o de qualquer outro funcionário, é condicionado por fatores internos e externos à organização
A visão tradicional de gerência sinalizava que o gerente era (ou deveria ser) um decisor racional, um planejador sistemático, um coordenador e um supervisor das atividades organizacionais. Hoje, porém, já não se pensa bem assim. Então, como podemos definir o trabalho gerencial?
A gerência é a arte de pensar, de decidir, de agir... O trabalho gerencial é, portanto, a arte de fazer acontecer, de obter resultados que podem ser previstos, definidos, analisados e avaliados, mas que só podem ser alcançados com a participação de pessoas, em um processo de interação constante, baseado no respeito e na ética.
Sendo assim, podemos considerar a existência de duas dimensões no trabalho gerencial: dimensão objetiva e dimensão subjetiva de imprevisibilidade.
A dimensão objetiva (científica e racional) inclui as análises e as relações de causa e efeito, que auxiliam os gerentes na antecipação de ações de forma mais consequente e eficiente.
Já a dimensão subjetiva de imprevisibilidade (fruto das interações humanas) exige dos gerentes natureza intuitiva, espontânea, emociona
Justamente por isso o trabalho gerencial é tão complexo e, apesar dos muitos estudos existentes acerca do tema, torna-se tão difícil não só descrevê-lo e avaliá-lo como também vivenciá-lo.
A função gerencial é difícil de ser definida, pois se distingue das outras funções produtivas (técnicas ou administrativas) que permitem definições claras de suas atribuições, ou que são associadas a comportamentos previsíveis e rotineiros.
Processo decisório
Apesar de compreenderem bem os objetivos de sua unidade de negócios e se julgarem preparados para alcançá-los, os gerentes costumam-se sentir surpresos com a natureza do processo decisório.
O processo decisório é constituído de fatores não controláveis (de natureza emocional e política) que conduzem o comportamento administrativo a formas diversas do desejado.
A compreensão do trabalho do gerente jamais pode ser feita, exclusivamente, pelo estudo da decisão em si. Esses estudos envolvem a visão racional para selecionarem alternativas diante de um objetivo predeterminado.
A função do gerente está essencialmente voltada para a decisão, mas a lógica racional da decisão nem sempre coincide com a lógica organizacional, que é um processo comportamental condicionado por diversos fatores.
O gerente é parte de um processo, por isso, seu comportamento, assim como o de qualquer outro funcionário, é condicionado por fatores internos e externos à organização.
Valores, atitudes individuais e experiência administrativa são variáveis que influenciam o comportamento de qualquer pessoa, independentemente das decisões por ela tomadas. Contudo, existem condições específicas que influenciam diretamente o comportamento de um gerente e que, segundo a visão racional da decisão, podem levá-lo a ser considerado ilógico.
1.1 Estudos sobre liderança
As pessoas que enxergam o trabalho gerencial (seja de fora ou de posição subordinada) tendem a analisá-lo do ponto de vista racional, sem considerar as pressões políticas de coalizão de poder e as perspectivas organizacionais, específicas do exercício de funções de liderança.
Na verdade, essas pessoas tendem a pensar que sempre fariam melhor se ocupassem, naquele momento, a função de direção. A compreensão inicial do trabalho do gestor partiu dessas considerações e teve origem na evolução dos estudos sobre chefia em grandes organizações. Apenas posteriormente começaram a surgir outros estudos sobre liderança: aqueles acerca dos líderes informais e emergentes, tanto em empresas quanto em comunidades, sem a intenção original de liderar
1.2 Liderança como processo cognitivo
Segundo a perspectiva de liderança como processo cognitivo, os comportamentos adequados ou inadequados dependem, em parte, da melhor ou pior interpretação dos fatores ambientais.
O líder é visto como produto da percepção e da interpretação que possui dos fatores ambientais que o cercam.
1.3 Liderança carismática
Por ser tratado como um traço de personalidade (desde os estudos pioneiros de Max Weber), o carisma tem sido conceituado de forma ambígua.
Atualmente, o carisma é visto menos como produto de características de uma determinada pessoa e mais como fruto de uma relação social que se estabelece entre líderes e seguidores, passando a ser visto, portanto, como um elemento crítico da liderança.
1.4 Liderança transformadora
A partir dos anos 80, os estudiosos passaram a definir as habilidades de liderança em contraste com elementos clássicos que caracterizavam a chefia, considerando-as não só como passíveis de aprendizado, mas também como necessárias à boa gerência. Tem início aí a perspectiva da liderança visionária, inspiradora e transformadora.
1.5 Liderança eficaz
A obtenção da produtividade em uma organização, por meio da liderança eficaz, tem pouco a ver com pressão e autoritarismo. A eficácia da liderança depende de um aprendizado social constante, de exercício de liberdade baseado na ética e no respeito.
Quando as pessoas se tornam chefes, a rotina organizacional conspira contra o carisma e contra as habilidades inspiradoras e transformadoras. Daí a necessidade de reforçar o aprendizado sobre os estilos e as características mais típicas da gestão eficaz. Incentivos, prêmios e rodízios são práticas comuns para renovar o espírito de liderança e a busca do inusitado. Porém, essa tarefa nem sempre é fácil no exercício da arte da gerência.
2. Conclusão
A ideia tradicional de gerencia indicava o papel que o gerente deveria desempenhar, porém abordava de forma branda quando lidamos com pessoas. A gerencia é a arte de pensar, decidir, de agir. O trabalho gerencial é, portanto, a arte de fazer acontecer, de obter resultados que podem ser previstos, definidos e avaliados, porem que só podem ser alcançados com a participação de pessoas comprometidas para o melhor resultado dentro da organização, sempre em um processo constante de interação baseado no respeito e na ética.
O curso oferecido pela Fundação Getulio Vargas aborda conceitos importantes na liderança de uma organização, apresenta diversas maneiras de se tornar um líder melhor na organização, buscando o desenvolvimento da equipe e consequentemente o crescimento da empresa.

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