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1 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO 14º JUIZADO ESPECIAL 
CÍVEL DO FORO REGIONAL DE JACAREPAGUÁ DA COMARCA 
DA CAPITAL – RJ 
 
 
 
 
 
 
Processo nº 0041407-61.2017.8.19.0203 
 
 
 
 
 
BANCO PAN S.A., já qualificado, nos autos do processo em epígrafe, 
que lhe move LENY LOUVERA DIAS, vem, respeitosamente perante V. 
Exa., por seu advogado infra-assinado, com fulcro no artigo 1.022, e 
seguintes do Código de Processo Civil, inconformado, data maxima venia, 
com a d. sentença proferida, opor 
 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
 
com base nos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
I – DA TEMPESTIVIDADE 
 
A decisão ora embargada foi publicada em 08/05/2018 conforme 
certidão de fls. 355. Dessa maneira, o prazo legal findar-se-á em 14/05/2018. 
Portanto, os presentes embargos são manifestamente tempestivos. 
 
 
II – DA SÍNTESE DA LIDE 
 
Trata-se, em linhas gerais, de ação indenizatória em que alega a Autora 
ter firmado contrato de portabilidade de sua dívida perante a CEF para o 
banco réu. 
 
Desta maneira, após a regular instrução do processo foi prolatada 
sentença com o seguinte teor: 
 
“Isso posto, JULGO PARCIALMENTE O 
PEDIDO para: a) confirmar os efeitos da tutela 
concedida conforme decisão a fl. 65; b) condenar 
as rés, solidariamente, a restituir à parte autora a 
quantia de R$ 749,35, acrescida de juros de 1% ao 
mês a partir da citação e correção monetária a 
partir do desconto, bem como a restituir os valores 
doravante cobrados sob o mesmo título; c) 
condenar as rés, solidariamente, a pagar à parte 
autora a quantia de R$ 3.000,00, a título de danos 
morais, acrescida de juros de 1% ao mês e 
correção monetária a contar da publicação da 
sentença. A fim de evitar o enriquecimento sem 
causa poderá a empresa ré Banco Pan cobrar da 
parte autora a quantia equivalente ao crédito 
concedido, no montante de R$ 26.046,23, mediante 
a expedição de boleto para pagamento..” 
 
Contudo Exa., em que pese a brilhante sentença ora ressaltada, a 
decisão mostra-se obscura quanto a restituição a ser aplicada. 
 
 
3 
 
III – DAS RAZÕES PARA O PROVIMENTO DOS PRESENTES 
EMBARGOS 
 
O banco réu ao enfrentar algumas ações do mesmo âmbito sempre 
prezou pela segurança e belo bom andamento do feito. Todavia em que pese 
zelar sempre pela proteção a Justiça, vem constatando algumas decisões 
emanadas do nosso nobre Estado que geram questionamentos posteriores a 
sua prolação. 
 
É de notório conhecimento que a fase de execução tem sido, por mais 
contraditório que pareça, a fase mais lenta dos processos judiciais em tramite 
no Brasil. O próprio CNJ em estudo recente demonstra estaticamente essa 
afirmação. Acredita-se que tais gargalos se devem a pontos de sentença que 
por equivoco deixam a interpretação do dispositivo condenatório vaga. 
 
É com base nisso, e tentando evitar uma discussão extremamente 
morosa em futura execução que, data máxima vênia, o banco réu acredita 
que no trecho abaixo pode-se constatar obscuridade: 
 
Isso posto, JULGO PARCIALMENTE O 
PEDIDO para: a) confirmar os efeitos da tutela 
concedida conforme decisão a fl. 65; b) condenar as 
rés, solidariamente, a restituir à parte autora a 
quantia de R$ 749,35, acrescida de juros de 1% ao mês 
a partir da citação e correção monetária a partir do 
desconto, bem como a restituir os valores doravante 
cobrados sob o mesmo título; 
 
Ora Excelência, se já fora determinado na primeira parte do 
dispositivo a restituição de R$ 749,35 porque teria a parte que arcar com 
outra restituição que não se define desde quando, nem qual valor ,nem qual 
fundamento e muito menos desde quando? 
 
 
4 
 
Acreditamos na força do dispositivo proferido, todavia afim de 
alcançar maior perfeição, questionamos a obscuridade de tal trecho no intuito 
de assegurar uma regra clara dos valores estabelecidos. 
 
 
IV – CONCLUSÃO 
 
Diante do exposto, vem o Réu, ora Embargante, perante V. Exa. 
requerer o acolhimento e consequente provimento dos presentes Embargos 
de Declaração, no intuito de que seja esclarecido o trecho apontado para que 
se possa ter mais segurança no que fora determinado quanto a valores a serem 
restituídos. 
 
Por oportuno, em atenção ao art. 77, V do CPC, requer o Réu que todas 
as publicações e/ou intimações sejam realizadas exclusivamente em nome 
do Dr. Carlos Eduardo Cavalcante Ramos, inscrito na OAB/RJ 111.030, 
endereço eletrônico publicacoes@cra.adv.br, com escritório à Av. Rio 
Branco, nº 39, 10º e 21º andares, Centro, Rio de Janeiro/RJ, sob pena de 
nulidade das mesmas. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Rio de Janeiro, 10 de maio de 2018. 
 
Carlos Eduardo Cavalcante Ramos 
OAB/RJ 111.030

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