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elementos do fato tipico : conduta - resultado -nexo causal - ilicitude - principio da insignificanacia não afasta a culpabilidade (somente em estado de necessidade ) principio da insignificancia afasta a tipicidade no sentido material, e não no sentido formal, POIS UMA CONDUTA PODE SE AMOLDAR A UM TIPO PENAL MAS SER AFASTADA PELO PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA Ex: um meliante ao roubar um doce--> nao se pode alegar estado de necessidade e nem legitima def., mas nao violou um patrimonio da loja. PARA APLICAR O PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA DEVE SEMPRE OBSERVAR O CASO CONCRETO E NUNCA EM CASO ABSTRATO HOMICÍDIO - ART. 121 Bem Jurídico protegido É a vida humana independente e o objeto material consiste no ser humano nascido com vida. Elementos do tipo Elemento objetivo do tipo penal: referem-se ao aspecto material do fato. Existem concretamente no mundo dos fatos e só precisam ser descritos pela norma, como por exemplo, o objeto do crime, o lugar, o tempo, os meios empregados o núcleo do tipo (verbo). E perceber sensorialmente as coisas materiais e logicas ao redor Ex: saber o que e matar , o que e coisa alheia, o que e subtrair, etc.. porem em determinadas condutas e necesario fazer um juizo de valor. EX. condutas ilicitas Elemento subjetivo: há elemento subjetivo geral, ou seja, o DOLO (vontade livre e consciente de praticar o nucleo descrito do tipo. Ex: de matar alguém), que pode ser DIRETO (o agente quer o resultado) ou EVENTUAL (o agente assume o risco de produzir o resultado). Sujeito Ativo e Passivo do delito SUJEITO ATIVO – é crime comum, ou seja, qualquer pessoa pode praticar. SUJEITO PASSIVO – qualquer pessoa, após o nascimento e desde que esteja com vida Consumação e tentativa Consumação – o momento consumativo do homicídio se verifica com a cessação da atividade encefálica da vítima (art. 3º, caput, da Lei 9434/97 - Lei do Transplante de Órgãos), ADMITE TENTATIVA --> Classificação Doutrinária * CRIME COMUM (aquele que não exige qualquer condição especial do sujeito ativo); quanto ao resultado crime proprio: exige uma condição especial do agente- Ex: crime contra adm publ.corrupçao passiva (so quem pode praticar a corrupção , o funcionario pub) Ex: Em um caso A participa de furto em repartiçnao pub com B , sem saber que B, era Funcionario (nao ingressou na esfera de conhecimento ) nao respondera por peculato furto, ou seja nao existira responsabilidade penal subjetiva e sim Objetiva(nem pensar) * CRIME MATERIAL (e necessario resultado naturalístico para a consumação); Obs : crime formal, material e mera conduta estara sempre ligado ao resultado naturalistico, ou seja o HOMICIDIO e um crime material e se consuma com cessamento das atividades encefalicas da vitima crime formal --> Não e necessario o resultado naturlistico para consumação ( transformacao do mundo exterior ) no homicidio , estava vivo e esta morto, houve transformacao ? SIM, então e crime material Crime formal -> não e necessario o resultado naturalistico, embora possa ter mas sera meramente exaurimento. Ex: art 158 cp CRIME DE CONSUMACAO ANTECIPADA Art. 158. - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: comentario: Alguem tem ligação de falso sequestro, ao se dirigir ao local de pagamento , e abordada pela policia e informado da farsa. Então, Nao houve obtenção da indevida vantagem mas o crime esta consumado. E mesmo que tivesse pago não necessitaria deese ato para o crime ser consumado. Crime de Mera conduta não tem resultado naturalistico, não tem a transformaçao do mundo exterior ex: porta aberta e alguem entra em residencia alheia sem ser convidado, houve violação de domicilio, porem sem nenhuma transformação do mundo exterior (sem resultado naturalistico ) � CRIME COMISSIVO praticado atraves de uma ação(o verbo nuclear implica a prática de uma ação), porém pode ser praticado por OMISSÃO - OMISSIVO IMPRÓPRIO;( agente garantidor) que como regra (geralmente ) se conjuga com o verbo " deixar " de prestar socorro etc.. Crime Comissivo por Omissão : Cime praticado por ação atraves de um omissão. CRIME DOLOSO E CULPOSO Art 18 : diz se o crime I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente� OBS: existe crime culposo sem resltado naturalistico, Conforme art 63 e 66 do CDC. (pois há previsão legal para a figura culposa); CRIME DE FORMA LIVRE (pode ser praticado por qualquer meio ou forma pelo agente) Ex : homicidio que pode ser praticado de qualquer maneira. (tiro, esfaqueando, etc..) CRIME DE FORMA VINCULADA : Art. 130. - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: (crime formal ) Comentario: so se pode praticar o crime tratado por esse artigo se praticar a relação sexual ou com ato libidinoso CRIME INSTANTÂNEO : Homicidio, furto, CRIME PERMANENTE : sequestro (sumula 711 STF ) crime que se prolonga no tempo, ou seja estara sempre em flagrante delito enquanto não cessar privaçnao de liberdade. COMENTARIO: um crime permanente praticado em data x , com lei branda e no decorrer da conduta em data Y surge uma lei mais gravosa, a determinada lei + gravosa alcançara a conduta criminosa no momento da vigencia por se tratar de flagrante delito de crime continuado ou permanente. segundo Prof BITENCOURT (não majoritario) em relação a crime continuado, essa sumla e inconstitucional, pois trata-se de varios crimes e não cabe aplicar lei mais gravosa por nao se tratar de somente um crime ao longo da mudança da lei CRIME INSTANTÂNEO "DE EFEITOS PERMANENTES" (o resultado opera-se de forma imediata, sem se prolongar no tempo); (Art 155 parg 3@)FURTO DE ENERGIA TRATA-SE DE ESPECIE DE CRIME PERMANENTE CRIME UNISSUBJETIVO : não precisa de mais de 1 pessoa para a pratica (pode ser praticado, em regra, apenas por um agente); concurso eventual CRIME PLURISUBJETIVO precisa de mais de 1 pessoa (concurso necessario ) Ex associação criminosa, CRIME PLURISSUBSISTENTE (pode ser desdobrado em vários atos, que, no entanto, integram a mesma conduta). Ex: Homicidio , pode ser praticado em varios atos, se interrompe-se o iter criminis surge a tentativa de homicidio CRIME UNISUBSISTENTE : E praticado somente com um unico ato, ou se pratica e o crime esta consumado ou não se pratica e gera fato atipico. Ex: injuria verbal (xingamento ), e se da atraves da fala, ou seja , não se tem tentativa 1994 -> Homicidio passa a ser crime hediondo apos a morte da daniela Perez Art. 121, caput - trata-se de conduta desprovida de elementos normativos ou subjetivos. Em regra, Homicidio simples não é crime hediondo,( exceto quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ) ainda que por um só agente (art. 1º, I, 1ª parte, da Lei 8072/90. Caso de diminuição de pena (homicidio privilegiado ) não hediondo 1º - Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logoem seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. ( se preencher os requisitos tera a diminuição de pena ) Comentario : motivo de relevante valor social => traidor da patria motivo de relevante valor moral => eutanasia, pai mata estrupador d filha (necessario requisitos: dominio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provoc ) VERIFICA-SE CASO DE AUMENTO DE PENA QUANDO HA UMA FRACAO VERIFICA-SE CASO DE QUALIFICADORA QUANDO HOUVER LIMITES MININO E MAXIMO HOMICIDIO QUALIFICADO E CRIME HEDIONDO EX: PARAGRF 2@ ART121 Homicídio qualificado 2º - Se o homicídio é cometido: ELEMENTAR DE NATUREZA SUBJETIVA ( CONDUTA INDIVIDUAL ) I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; II - por motivo fútil;� Mediante paga ou Promessa de Recompensa - é o chamado homicídio mercenário, que o agente pratica por motivo de pagamento. motivo torpe ou motivo futil e um elementar de natureza subjetiva ELEMENTAR DE NATUREZA OBJETIVA (comum a todos) III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; � E possivel homicidio privilegiado qualificado , desde que a qualificadora seja de natureza objetiva (nao sera hediondo e com diminuição de pena) Ex: Pai que mata estrupador da filha, com emprego de veneno HOMICIDIO PRIVILEGIADO QUALIFICADO, NAO E CRIME HEDIONDO, POIS O CRITERIO DE TIPIFICACAO LEGAL , PREVISTO NA ( LEI 8072 ) , NAO PREVE QUE ART 121 PARAGF 1@ , SERA CRIME HEDIONDO AULA 2 (cont homicidio) qualificadora de nat. objetiva - hediondo ART 121 PARAGF 2@ INC 3@ - III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; � Meio que possa resultar perigo comum - é aquele que pode alcançar indefinido número de pessoas. V -para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: comentario:�se o sujeito mata para assegurar crime de roubo Não sera homicidio qualificado e sera LATROCINIO inciso Vl Feminicidio -- (lei 13104 ) comentario: inciso Vl - um homem mata uma mulher so porque esta de minisaia inciso Vll - matar parente consanguineo ate 3@ grau, em razao de ser Func de Area de Seg.. (a cada traço um grau, pai e mae primeiro grau) ex. alguem mata meu irmao(2grau) em razao de eu ser pol. HOMICIDIO CULPOSO paragrf 3@- se homicidio culposo for na condição de veiculo auto motor sera julgado pela lei de transito paragf 5@ - Perdão Judicial (a consequencia atinge o proprio agente ) A natureza Juridica do perdão judicial, (exclue a punibilidade Art 107 inciso Cp ) AUMENTO DE PENA parag 4@ : no homicidio culposo aumento de 1/3 -deixar de prestar socorro oudiminuir as consequencias ou fugir para evitar prisão flagrante Comentario : homicidio culposo pena 1 a 3 anos, se com aumento de pena de 1/3 a pena minima sera de 1ano e tres meses, (sem aumento de pena seria de 1ano e teria beneficio de suspensão condicional do processo art89 da lei 9099 ) INDUZIMENTO INSTIGACAO OU AUXILIO AO SUICIDIO Art. 122. - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Comentario: sujeito passivo necessario minima capacidade da vitima de resistencia e discernimento, pois na falta deste sera carcterizado homicidio (não cabe tentativa ) Consumação somente com o resultado morte ou lesão grave, (se gerar lesão leve, fato atipico ) Induzir - significa suscitar a ideia, sugerir o suicídio. Instigar - significa reforçar, estimular, encorajar um desejo já existente. Prestar auxílio - consiste na prestação de ajuda material, que tem caráter meramente secundário. ( se houver nexo de causalidade sera homicidio)� AUMENTO DE PENA inciso l - por motivo egoistico, ex: induzir um pai para ficar com dinheiro dele inciso ll - menor incapaz relativo(14> a 18) , se menor absoluto(14<,) sera homicidio, se diminuida (se total=homicidio) a capacidade de resistencia (embriaguez), CASO CONCRETO EM SALA - namorados em pacto de morte em hotel ele liga o Gaz ninguem morreu =ele respondera por tentativa de homicidio , ele sobrevive sem lesão grave e ela sem nada = resultado pra ela , fato atipico ela morreu e ele sobreviveu = ele respondera por homicidio ele morreu e ela sobreviveu = ela respondera por induzimento ao suicidio (necessario ver quem teve a conduta ) INFANTICIDIO Art. 123. - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: � Elemento objetivo: referem-se ao aspecto material do fato Elemento normativo: "DURANTE O PARTO OU LOGO APÓS" Elemento subjetivo: há somente elemento subjetivo geral, ou seja, o DOLO SUJEITO ATIVO – é crime próprio, ou seja, somente a mãe SUJEITO PASSIVO – o nascente (durante o parto) ou o recém-nascido (logo após o parto). Consumação – o momento consumativo do infanticídio é com a morte do nascente ou neonato. (durante o parto ou logo apos ) Admite tentativa ( se em caso de morte trocada na maternidade responde por infanticidio com erro contra a pessoa ) Obs: *se um sujeito empresta a arma para a mae matar, ele e participe de infanticidio * se um sujeito mata junto com a mulher o filho, sera coautor do infanticidio *e se a mulher sem a coragem entrega a arma para homem matar , ela responde por infanticidio e o homem tambem (majoritaria) Tribunal de Juri - julga os crimes dolosos contra a vida - Art 121 (menos paragf 3@) - 122- 123 -124 -125 - 126 e na forma qualificada o 127 ABORTO ART 124 - 125 - 126 - 127 - 128 do CP Art. 124. - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos. � SUJEITO ATIVO – no autoaborto e no aborto consentido (art. 124) é crime próprio, somente a mulher gestante. Já no aborto provocado por terceiro, com ou sem consentimento da gestante, é crime comum, qualquer pessoa pode praticar. SUJEITO PASSIVO – no autoaborto e no aborto consentido (art. 124) é o feto, Quando sem consentimento o feto e a mulher Consumação – o momento consumativo do aborto dá-se com a morte do feto, no útero materno ou depois de prematura a expulsão ADMITE TENTATIVA (provocar em si mesma ) Crime Proprio de Mao Propria nao cabe coautoria mas cabe participação(participe)Ex: namorado levando a namorada para aborto (participe art 124) (consentir que outrem lhe provoquem ) existe a partir dai uma 3@ pessoa , ela responde por art 124 e o terceiro pelo art 126 Aborto provocado por terceiro Art. 125. - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos. Art. 126. - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. � Ex: namorado leva namorada para aborto, a enfermeira reponde por( participe) e o medico por aborto art 126 e a gestante responde por art 124 segunda figura , porem se ela tomar citotec , ela responde pelo art 124 primeira figura CASO CONCRETO SEMANA 2 uma mulher de 37 anos cometeu auto aborto..... resposta : art 124 , 125 , 126, e na forma qualificada 127 b) o momento do aborto se consuma com a morte do feto (nao necessario ser expulso) c ) se houve nexo de causalidade na morte carcteriza aborto, se não houve, tentativa objetiva letra d LESAO CORPORAL ART 129 Art. 129. - Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Lesão corporal de natureza grave� Bem Juridico tutelado, - integridade fisica e mental do sujeito Elemento subjetivo: há somente o elemento subjetivo geral, ou seja, o DOLO sujeito passivo qualquer pessoa TENTATIVA so em lesao dolosa (culposa nao cabe tentativa) aplica-se o principio da insignificancia quando a lesão não grave e culposa, a identificação do grau da lesao se da por exclusao se nao tiver no segundo paragf , verifica-se no primeiro, ou caput lesao leve --caput (dolosa) Ex: dei um tapa no vizinho lesao grave --paragf primeiro - agredi e ele ficou 45dias sem trabalhar lesao gravissima-- paragf segndo paragf 9@ CP -- Lesão Leve - pena de 3meses a 3anos (violencia domestica ) lei Maria da Penha -11340/2006 protetiva da mulher, o fato tem que se enquadrar no art5@ CRIME PRETERDOLOSO Art. 250. - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: 2º - Se culposo o incêndio,a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. Explosão : ��crime peterdoloso e quando se tem dolo no antecedente e culpa no consequente, se trata de especie de crime qualificado pelo resultdo crime de dano se consuma quando o bem juridico tutelado e lesionado o crime de perigo se consuma quando ocorre a probabilidade do dano art 130 se consuma quando se expoe * subtrar --> existe o dolo * para si ou para outrem --> e o especial fim de agir ( art 121 cp homicidio ) não existe o especial fim de agir, somente O ELEMENTO DESCRITIVO (SUBJETIVO GERAL) o dolo , Nao existe o furto de uso (fato atipico ), Ex: motorisata de um valet pega carro de cliente e usa rapido para ir em uma farmacia perto e depois retorna. *houve subtraçao * coisa alheia movel * houve dolo * porem não pegou carro para si ou para outrem, e sim para usar, e nesse caso falta o elemento subjetivo especifico do tipo, caracterizando Fato A tipico (FURTO de USO )
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