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DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO 1ª AVAL

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DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO
Prof. Lirton
AULA DIA 13-08-2015
OBS: Não haverá aula na semana do dia 17 a 21-08-2015, sendo que a próxima aula ocorrerá dia 27-08-2015.
OBS: As avaliações serão baseadas em SEMINÁRIOS e ATIVIDADES REALIZADAS EM SALA;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O Direito e as Relações Internacionais
Objeto do Direito Internacional Público e suas características
Evolução histórica do Direito Internacional Público
Relacionamento entre o Direito Internacional Público e o Interno
Dualismo e Monismo
Fontes do Direito Internacional Público: Interpretação do art. 38 do estatuto da corte internacional de justiça;
Tratado internacional
A convença de Viena sobre o Direito dos Tratados
O costume internacional: elementos constitutivos
Os princípios gerais do Direito Internacional Público
Atos unilaterais do Direito e das Organizações Internacionais
Direitos e deveres dos Estados
Os agentes diplomáticos;
A organização internacional
O asilo diplomático
Os crimes internacionais
O território estatal: terrestre, marítimo e aéreo;
Os espaços internacionais
O dano e a responsabilidade em Direito Internacional Público
As soluções pacíficas de controvérsias
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FONTOURA, José Augusto. Direito Internacional Público. Saraiva.
SOARES, Guido Fernando Silva. Curso de Direito Internacional Público. Atlas.
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. Saraiva. (Sugestão para Aquisição)
PELLET, Alain. Direito Internacional Público. Calouste Gulbekian.
ALBURQUE. Direito Internacional Público.
AULA DIA 27-08-2015
TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Relações Internacionais e o Direito
No plano internacional não existe autoridade superior ou milícia permanente;
Os Estados se organizam horizontalmente, dispostos a proceder de acordo com certas regras na exata medida em que estas tenham constituído objeto de seu consentimento, isto é, a criação das normas é obra direta de seus destinatários. 
Não há representação, como no caso dos parlamentos nacionais que se propõem exprimir a voz dos povos, nem prevalece o princípio majoritário. 
A vontade singular de um Estado soberano somente sucumbe para dar lugar ao primado de outras vontades reunidas quando aquele mesmo Estado tenha, antes, concordado com a adoção de semelhante regra, qual sucede no quadro das organizações internacionais, a propósito de questões de importância secundária.
Não há hierarquia entre as normas de direito internacional público, recorrendo-se a análise política como um princípio geral, qual o da não intervenção nos assuntos domésticos de certo Estado, como merecedor de maior zelo que um mero dispositivo contábil inscrito em tratado bilateral de comércio ou tarifas. 
As relações entre o Estado e Estado, no plano internacional, não há subordinação, mas sim coordenação, como um princípio que preside a convivência organizada de tantas soberanias;
O Estado, no plano internacional, não é originalmente jurisdicionável perante corte alguma. 
Conceito do Direito Internacional Público (Fundamento)
É um Sistema jurídico AUTÔNOMO, onde se ordenam as relações entre Estados soberanos;
Para PORTELA o DIP é o ramo do Direito que visa regular as relações internacionais e a tutelar temas de interesse internacional, norteando a convivência do membro da sociedade internacional que não inclui somente os estados, mas também outras pessoas (indivíduos, empresas e as ONGs) dentre outros;
OBJETO – Delimitar a competência dos membros internacionais;
Características do DIP
Dicotomia entre a relativização da soberania internacional e a manutenção de sua importância;
Direito de coordenação (contrário ao Direito Interno, pois este é um direito de subordinação);
Descentralização da produção normativa;
Normas criadas pelo próprios destinatários;
Obrigatoriedade
Existência de mecanismos de exercício de jurisdição internacional;
Jurisdição Internacional;
Possibilidade de sansões;
Fragmentação;
Cooperação Internacional.
AULA DIA 28-08-2015
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Direito Internacional Público
É responsável pela regulação da sociedade internacional;
Disciplina as relações internacionais ou as relações internas de interesse internacional;
Possui normas de aplicação direta e que estão estabelecidas em documentos internacionais;
Direito Internacional Privado
Regula os conflitos de Lei no espaço;
Envolve pessoas de Direito Privado;
São normas meramente indicativas do direito interno aplicável;
Prevê elementos de conexão para a solução de conflitos entre ordens jurídicas;
As normas de direito internacional privado podem estar previstas em normas internacionais ou internas;
As normas de direito internacional privado, aplicam-se também ao direito interno dos Estados, por isso, em alguns casos podem gerar conflitos entre as normas de DIP e o Direito Interno dos Estados;
OBS: As normas de Dir. Internacional devem ser assimiladas pelo Dir. Interno, através de processo legislativo, para ter aplicação interna;
Teorias: Dualista e Monista 
Dualismo 
O Dualismo parte da premissa que o Dir. Internacional e o Dir. Interno compõem dois ordenamentos distintos e independentes entre si, com isso, NÃO poderão entrar em conflito entre si.
Está vinculado à teoria da incorporação pela qual o Direito das Gentes só produz efeito internos em um Estado Soberano se for incorporado ao seu ordenamento, transformando-se em norma nacional;
Monismo 
Fundamenta-se na premissa que existe apenas uma ordem jurídica, não sendo necessária à elaboração de um diploma que transforme o Dir. Internacional em Dir. Interno;
OBS: A teoria da primazia da norma mais favorável foge do debate formal para defender que no conflito entre normas internacionais e normas internas, deve prevalecer aquela que melhor promova a “dignidade humana”.
Fontes do Dir. Internacional Público
Tem suas fontes sistematizadas no artigo 38 do Estatuto da Corte (ou Tribunal) Internacional de Justiça, o principal órgão judiciário da ONU, sediado em Haia, nos Países Baixos.
Assim, dentro deste artigo estão previstos como fontes de Direito Internacional Público:
Convenções (tratados) internacionais - esta é a fonte cujo maior uso se tem feito no campo internacional contemporaneamente, tendo todos os seus aspectos e minúcias abordados em qualquer manual de DPI; sejam estas gerais ou especiais, desde que produzam regras expressamente estabelecidas pelos estados litigantes. Deve ser registrado na ONU para que tenha validade internacionalmente;
Costume internacional - fonte mais utilizada pela comunidade internacional até a Segunda Guerra Mundial, é resultado de prova de prática geral entre estados que passa a ser aceita como direito. O costume serve como norma jurídica para determinar algumas situações, mas atualmente está sendo de certo modo abandonado em detrimento dos tratados internacionais.
Princípios gerais de direito - são aqueles aceitos por todos os ordenamentos jurídicos, como por exemplo a boa-fé, respeito à coisa julgada, princípio do direito adquirido e o do pacta sunt servanda. Consistem em princípios consagrados nos sistemas jurídicos dos estados, ainda que não tenham aceitação plena internacional, bastando que um número suficiente de estados a consagrem para que esta seja passível de gerar lei.
Há as fontes secundárias:
São as decisões judiciais das cortes internacionais (jurisprudências internacionais) 
A doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes nações. 
A analogia – consiste na aplicação de uma norma a casos concretos semelhantes;
A equidade – é questão principiológica de justiça;
Atos unilaterais dos estados (recentemente)
São meios auxiliares na construção do ordenamento jurídico internacional, utilizados de forma secundária, acessória, ou seja, caso não existam tratados, costumes ou princípios gerais de direito para produzir orientação satisfatória.
Resoluções de Órgãos Internacionais que obrigam os Estados vinculados a estes organismos;OBS: Não existe hierarquia entre as fontes, apenas o fato de uma ser mais utilizada que a outra em determinada época, muito pelo modo como a comunidade internacional vai se estruturando, dependendo do momento e das preferências entre estados e organizações internacionais.
Fontes EXCLUSIVAS do DIP
Jus Cogens
É norma reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como uma norma da qual nenhuma derrogação. 
É permitida e só poderá ser modificada por norma ulterior de Dir. Internacional Geral da mesma natureza.
Sua principal característica é a imperatividade de seus preceitos, que não podem sequer ser derrogados por normas fixadas em tratados internacionais;
Exemplos: Normas de Direitos Humanos, Normas de Proteção ao Direito Ambiental;
Soft law 
É o conjunto de disposições genéricas destinadas a criar regras de conduta desejáveis;
Não é propriamente uma obrigações jurídicas.
É formada pela incorporação dos elementos autonomia da vontade e arbitragem;
Seu valor é limitado, pois sua origem depende dos meios de negociações entre os Estados ou dentro de Órgãos Técnicos das organizações internacionais;
Exemplos: Gentleman’s Agreements (acordo de cavalheiros) e Non-Binding Agreements (Acordos não vinculativos);
Termos importante no DIP:
Protesto - é a manifestação expressa DE DISCORDÂNCIA quanto a uma determinada situação destinada ao transgressor da norma internacional;
Notificação – é o ato pelo qual um Estado leva (transmite) oficialmente ao conhecimentos de outro Ente Estatal fato ou situação que pode produzir efeitos jurídicos, dando-lhes a necessária certeza da informação;
Renúncia – é a desistência de um direito, o qual será extinto;
Denúncia – é o ato pelo qual um Estado se desvincula de um Tratado ao qual esteja vinculado;
Reconhecimento – é uma ato expresso ou tácito da constatação e admissão da existência de certa situação que acarrete consequências jurídicas;
Promessa – é o compromisso jurídico de adoção de certa conduta;
Ruptura da Relações Diplomáticas –é o ato que suspende o diálogo oficial com um Estado nas relações internacionais;
AULA DIA 10-09-2015
OS TRATADOS INTERNACIONAIS
Conceito – são acordos internacionais escritos e concluídos, firmados por pessoas dotadas de personalidade jurídica internacional (Estados e Organizações) e compostos de um ou mais instrumentos, independentemente de sua denominação específica.
Fundamentação Jurídica:
O principal instrumento para a criação e a interpretação dos tratados é a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (1969), ratificada pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo n. 496/2009 e promulgada pelo Decreto n. 7.030/2009;
A Convenção de Viena declara que o nome do instrumento utilizado é irrelevante para sua qualificação jurídica, de sorte que os tratados representam a vontade soberana dos signatários qualquer que seja a designação adotada;
Nesse sentido, as expressões acordo, tratado, convenção, protocolo e compromisso, entre tantas outras, devem ser consideradas como equivalentes e qualquer distinção entre elas tem apenas função didática ou acadêmica.
Características
Vontade das Partes- a manifestação do consentimento sobre o texto final do tratado constitui o ato mais importante do direito internacional
Forma Escrita – o tratado deve ser escrito e assinado pelos representantes dos Estados;
Forma Solene – os tratados internacionais aceitos pelo Brasil necessitam, para a sua conclusão, da colaboração dos Poderes Executivo e Legislativo. 
Segundo a vigente Constituição brasileira, celebrar tratados, convenções e atos internacionais é competência privativa do Presidente da República (art. 84, inciso VIII), embora estejam sujeitos ao referendo do Congresso Nacional, a quem cabe, ademais, resolver definitivamente sobre tratados, acordos e atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional (art. 49, inciso I). 
Portanto, embora o Presidente da República seja o titular da dinâmica das relações internacionais, cabendo-lhe decidir tanto sobre a conveniência de iniciar negociações, como a de ratificar o ato internacional já concluído, a interveniência do Poder Legislativo, sob a forma de aprovação congressual, é, via de regra, necessária.
Espécies de Tratados
Acordo 
Designa atos internacionais com reduzido número de participantes e de menor importância;
Também pode designar tratados de cunho econômico, financeiro, comercial e cultural;
Ajuste Complementar
Visa detalhar ou executar outro tratado de escopo mais amplo, geralmente do tipo Acordo Quadro – acordos que versão sobre uma matéria específica (Ex: acordo sobre meio ambiente do MERCOSUL);
Carta
Cria organizações internacionais, estabelecendo seus objetivos, órgãos e modos de funcionamento;
Também são empregadas para designar documentos que fixam direitos e deveres dos indivíduos;
Compromisso 
É a modalidade de tratado que determina a submissão de um litigio a um foro habitual;
Concordata
Aplica-se aos compromissos firmados pela Santa Sé em assuntos de interesse religiosos;
Convenção
É empregada para acordos multilaterais (três ou mais Estados) que visam estabelecer normas gerais de Dir. Int. em temas de Dir. Int., como no caso de tratados sobre Dir. Humanos;
Convênio
Destina-se a regular a cooperação bilateral ou multilateral de natureza econômica, comercial, cultural, jurídica, científica e técnica em campos específicos;
Classificação dos Tratados
Permanente – também chamados de executórios e conhecidos por não transitórios ou de efeitos sucessivos, são os que preveem atos a serem executados regularmente, toda vez que se apresentam as necessárias condições;
Transitórios - também chamados de executadose (pacta transitoria), ou dispositivos, ou de efeitos limitados são os que devem ser logo executados e que, quando executados, dispõem sobre a matéria permanentemente, de uma vez por todas;
Tratados-Contratos – procuram regular interesses recíprocos dos Estados que o firmam; resultam de concessões mútuas e têm a aparência de contratos;
Tratados-Leis - geralmente firmado entre muitos Estados, fixam normas de direito internacional e podem ser comparados a verdadeiras leis;
Fechados – NÃO permitem a posterior adesão por parte dos Estados que não participaram de suas negociações, ou mesmo não o ratificaram no momento devido;
Abertos - PERMITEM a posterior adesão por parte dos Estados que não participaram de suas negociações, ou mesmo não o ratificaram no momento devido
Condições de Validade dos Tratados Internacionais
Capacidade das Partes que ratificaram o Tratado
A ideia de capacidade para celebração de um tratado está relacionada à de sujeito de Direito Internacional Público; 
Somente podem ser partes: Estados, Organizações Internacionais, Santa Sé;
Habilitação dos Agentes – os agentes que vão assinar ou negociar os tratados internacionais deverão estar devidamente habilitados para isso, de acordo com o seu ordenamento interno. 
Nos Estados os representantes habilitados são: o chefe de Estado e/ou chefe de Governo plenipotenciários, ministro das relações exteriores e as delegações nacionais. 
Nas organizações internacionais e intergovernamentais são: inicialmente, o secretário-geral (equivalente ao presidente) e também os chamados altos funcionários. 
Se o agente signatário, devidamente habilitado, desrespeita alguma norma interna, de direito interno, para o direito internacional não terá a menor importância, no entanto, o agente responderá pelo seu ato no direito interno;
Objeto Lícito e Possível
A ilicitude será analisada com base nas normas cogentes de direito internacional geral e não em normas internas de determinado Estado, não se verificando se o objeto do tratado é lícito em relação a cada um dos Estados envolvidos.
Objeto possível é aquele que oferece a possibilidade de cumprimento, de realização, contudo essa possibilidade de realização pode ser material ou formal, pois pode ser formalmente possível e materialmente impossível. Ex.: acordoentre Brasil e Argentina para montar uma plataforma de pesquisas em marte. Esse pedido é formal e materialmente impossível.
Consentimento manifestado regularmente: 
Todos aqueles que celebram o tratado internacional deve manifestar o seu consentimento. 
Se uma parte não consentir, o tratado só não terá validade para ela, exclusivamente.
O tratado terá validade para as outras partes que manifestaram o consentimento positivo
Os vícios de consentimento podem manifestar em face de uma ratificação imperfeita (contrarias as normas internas dos Estados) seja por erro essencial, dolo corrupção, coação sobre o representante ou sobre o Estado, ou seja, não podem possuir vício de consentimento;
Efeitos dos Tratados Internacionais
Vigência Contemporânea – são os Tratados em que terminada a negociação e assinado o texto, passam a atuar como norma jurídica exatamente no momento em que ele se perfaz como ato jurídico, não havendo previsão de vacatio;
Vigência Diferida – são os Tratados em que há um prazo de acomodação, antes da entrada em vigor. 
Em certos casos, um tratado poderá gerar efeitos sobre Estados e Organismos Internacionais que não sejam signatários;
Os tratados sobre Dir. Humanos podem repercutir na esfera de um Estado não signatário;
Adesão – é o ato pelo qual o Estado ou a Organização Internacional manifesta a sua vontade de se tornar parte de um tratado já assinado e já em vigor;
Alteração dos Tratados: Emendas e Revisões.
É a maneira mais rápida de adequar os tratados as mudanças dos fatos e ideias nas relações internacionais; 
Na Emenda o ato é revisto com o acréscimo, a alteração ou a suspensão do marco legal internacional; 
O procedimento está previsto no próprio tratado;
É proposta por um Estado ou Organismo Internacional que seja parte do acordo;
No Brasil, a Emenda que gera compromissos gravosos para o estado brasileiro, deverá ser submetida ao Congresso Nacional, antes da ratificação;
Reserva, forma e validade do efeitos jurídicos 
É uma declaração unilateral, qualquer que seja, a sua redação ou denominação feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar o tratado;
É aplicável especialmente aos tratados multilaterais; 
Nem sempre a reserva é possível; 
Por ser ato unilateral, admitindo-se exceções quando existir previsão na própria emenda (art. 20 da convenção de Viena)
Extinção dos Tratados
Pela vontade comum das partes;
Pela vontade de uma das partes (denúncia, nos tratados bilaterais);
Pela alteração das circunstâncias que motivaram sua celebração;
Em razão de sua violação:
Constituem Violações:
Uma rejeição do tratado não autorizado pela convenção;
A violação de uma disposição essencial para a realização do objeto ou do fim do tratado;
Retirada de uma das partes;
Impossibilidade cumprimento de um tratado;
Superveniência de uma norma imperativa de Dir. Inter. Geral (Jus Congens);
A denúncia extingue o tratado bilateral;
Nos tratados multilaterais, os tratados somente serão extintos na hipótese do número de partes ser inferior a um número mínimo, se tal circunstância estiver prevista em suas normas, devendo ser escrito e produz efeitos ex-nunc (não retroagem);
No Brasil, a denúncia é ato privativo do Presidente da República e não está sujeita a prévia autorização;
Suspensão dos Tratados (de forma temporária):
Pode está prevista e regulada dentro do próprio texto do acordo;
Na falta de normas, pode ser fruto do acervo entre as partes;
Se apenas uma parte pretender a suspensão, tal possibilidade deve estar prevista ou não estar proibida;
Incorporação do Dir. Internacional ao Direito Interno;
É regulado pelo Direito Interno dos Estado soberanos;
No modelo tradicional, depende de um ato jurídico especial;
No modelo moderno a introdução é automática;
O Brasil adotou o modelo tradicional, pois depende de Decreto do Presidente da República;
OBS: Quanto a questão do conflito entre o Dir. Internacional e o Dir. Interno, as soluções adotadas pelos ordenamentos estatais é a supraconstitucionalidade (Ex. Normas sobre Direitos Humanos), a supralegalidade e a infraconstitucionalidade;
AULA DIA 01-10-2015
SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL
Organismo Internacionais
ONU
Fundação: 
A partir da Liga das Nações, foi criada logo após o término da Segunda Guerra Mundial, como a principal entidade política do planeta, e destinada a servir de fórum para negociações diplomáticas entre os Estados;
A ONU surgiu na Conferência Internacional realizada na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, cuja Carta foi posteriormente ratificada pelas principais potências da época, em 24 de outubro de 1945, o que permitiu a sua efetiva instauração
Principal Objetivo:
A manutenção da paz e da segurança internacionais, por meio de relações amistosas e cooperação entre as nações, lastreadas nos princípios da justiça, da igualdade e da autodeterminação dos povos
Atualmente, a ONU possui mais de 190 membros, que representam quase todos os Estados soberanos.
Como existe a possibilidade de alteração na configuração geopolítica do planeta, a adesão de novos membros está aberta em caráter permanente e o ingresso exige aprovação da Assembleia Geral, após recomendação do Conselho de Segurança.
A ONU possui seis órgãos principais, a saber: Assembleia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Conselho de Tutela, Corte Internacional de Justiça e Secretariado.
A Assembleia Geral funciona nos seis idiomas oficiais da organização: inglês, francês, espanhol, árabe, chinês e russo, embora no Conselho de Segurança o árabe não seja utilizado.
Assembleia Geral
É constituída por todos os membros da ONU e tem competência para tratar de quaisquer temas da geopolítica internacional, salvo questões relacionadas à manutenção da paz que estiverem em discussão no Conselho de Segurança.
Suas atividades incluem estudos de natureza social, cultural e educacional, com especial destaque para os relacionados aos direitos humanos e às liberdades fundamentais.
No exercício de suas atribuições, a Assembleia pode fazer recomendações aos membros e demais órgãos da ONU, que a ela apresentarão relatórios periódicos.
O processo decisório garante um voto a cada Estado e as decisões mais importantes são tomadas por maioria de 2/3 dos membros presentes.
Se reúne regularmente uma vez ao ano ou sempre que for necessário, ante a existência de situações extraordinárias.
Conselho de Segurança
É formado por quinze membros, sendo cinco permanentes e dez rotativos, que são eleitos para um mandato de dois anos.
Os membros permanentes são os vencedores da Segunda Guerra Mundial: Estados Unidos, França, Grã­-Bretanha, China e Rússia (antiga União Soviética).
O Conselho tem poderes para, em nome dos membros, resolver questões relacionadas à paz e à segurança internacional.
Na hipótese de adoção de medidas preventivas ou coercitivas contra determinado Estado, o infrator poderá ser suspenso, mediante recomendação do Conselho, do exercício dos direitos e das prerrogativas previstos pela Assembleia Geral.
A prática reiterada de violações contra os princípios da ONU pode ensejar a expulsão do membro.
Cada integrante do Conselho de Segurança tem direito a um voto.
As decisões são tomadas pelo voto afirmativo de nove Estados, desde que com a aprovação de todos os membros permanentes, que possuem poder de veto. Assim, qualquer oposição de um dos cinco membros permanentes impedirá a aplicação da resolução, ainda que a maioria qualificada tenha sido atingida.
Eles pode adotar medidas não militares para conferir efetividade às suas resoluções, de que são exemplos os embargos de natureza econômica ou comercial.
Para o emprego de forças armadas, o Conselho solicitará tropas, equipamentos e suprimentos aos membros das Nações Unidas, que deverão prestar assistência conforme os termos acordados.
No intuito de responderem a situações de emergência, os Estados devem manter tropas prontas, para intervenção imediata.
A existência do Conselho de Segurança não impede o exercício de legítimadefesa, pelos Estados, de territórios ou direitos injustamente atacados, até que sejam adotadas as medidas internacionais pertinentes
Os funcionários da organização terão garantias semelhantes às dos membros do corpo diplomático e poderão exercer funções em qualquer Estado.
SANTA SÉ
INDIVÍDUO, EMPRESAS E NOS
BELIGERANTES E INSURGENTES
BLOCOS REGIONAIS
Estado Soberanos
AULA DIA 09-10-2015
NACIONALIDADE
Originária (primária)
Derivada (secundária)
Para naturalização o Brasil adotou o critério ius solium;
NATURALIZAÇÃO ORIGINÁRIA 
Está prevista no art. 12, II, “a”, da CF e art. 112 da Lei 6.815/80.
Art. 112 da Lei 6.815/80 (estatuto do Estrangeiro).
São condições para concessão da naturalização:
Capacidade civil, segunda a lei brasileira;
Ser registrado como permanente no Brasil;
Residência contínua no território nacional, pelo prazo mínimo de quatro anos, imediatamente anteriores ao período da naturalização;
Ler e escrever a língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando;
Exercício de profissão ou posse de bens suficientes à manutenção própria e da família;
Bom procedimento;
Inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no exterior por crime doloso a que seja cominado pena mínima de prisão abstratamente considerada superior a 1 (um) ano;
Boa saúde.
Art. 5º, LI, CF
Nenhum brasileiro poderá ser extraditado, salvo o naturalizado:
Em caso de crime comum, praticado antes da naturalização;
De comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
Art. 12, §4º, CF
Tiver cancelado sua naturalização por sentença judicial em virtude de atividade nociva ao território nacional;
Adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
De reconhecimento de nacionalidade originária, pela lei estrangeira;
De imposição de naturalização pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
ATENÇÃO: Haverá aula somente nestas datas (26 e 27-11-2015)
SEMINÁRIOS: As notas serão com base nas apresentações individuais;
Data: 26 e 27 de Nov. de 2015
Dia 26: Grupos I, II e III;
Dia 27: Grupos IV, V, VI;
QUESTIONÁRIO: 
Entregar INDIVIDUALMENTE resolvido no dia da apresentação juntamente com o resumo do tema DO GRUPO.
GRUPO/TEMA
Grupo I – Nacionalidade (também será apresentado PAULINO será dia 27, último a se apresentar) 
Grupo II – Os tratados
Grupo III – Teoria Geral do Direito Internacional Público
Grupo IV – Fontes do Direito Internacional Público
Grupo V – Órgãos do Estado nas Relações Internacionais e as Imunidades Diplomáticas
Grupo VI – Os sujeitos de Direito Internacional

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