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PAPER I

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Acadêmicos: Luciana Evangelista Felipes Trindade
Neusa Pinheiro de Souza
Sidinéia Gervásio da Silva
Talita Pereira Lopes
Tutor Externo: Sandra Marilene Arguelho
RESUMO
O objetivo desse trabalho é identificar qual é o quociente de Inteligência Emocional (IE) em pessoas que trabalham diretamente com outros indivíduos, para possuir uma boa IE é muito importante que haja um bom relacionamento na vida pessoal e profissional. Esse artigo é uma revisão bibliográfica que conta com várias citações de livros, principalmente do autor e psicólogo Daniel Goleman onde cita que a inteligência deve andar de mãos dadas com emoções, assim existem algumas qualidades que é útil nas nossas vidas emocionais como a autoconsciência, controle das emoções, automotivação, empatia, e saber lidar com relacionamento. Quem consegue administrar suas emoções mantem um bom relacionamento. IE, é um conceito que descreve a nossa habilidade de identificar e verificar nossos sentimentos e dos que vivem a nossa volta, seja no ambiente familiar ou trabalho. Neste artigo, vamos falar um pouco mais a fundo do que é, e como esse tema é tão importante em nossas vidas e no nosso dia a dia. Indivíduos com hábitos emocionais fortes estão mais aptas a se sentirem realizadas e confiantes em alguns setores da avida. Já as que não conseguem acabam desenvolvendo batalhas emocionais internas, se alto sabotando no que se refere a desenvolvimento profissional e pessoal.
Palavras-chave: Inteligência Emocional; Inteligência Emocional no Trabalho e Sucesso Profissional.
1. INTRODUÇÃO
O ser humano vive buscando suas realizações na sua vida profissional assim vêm adquirindo o fator principal que é a compreensão do conhecimento, onde ele tenta buscar através de cursos superiores que é responsável pelo processo do autodesenvolvimento.
Porem muitos profissionais encontra-se contrariados com sua vida profissional, não que o acesso à capacitação esteja difícil, mas estão sem motivação para buscar uma melhora no campo profissional. A inteligência emocional (IE) trata do controle dos sentimentos perante diversos pontos, nas tomadas das decisões racionais, que muitas vezes é decisiva em suas vidas.
Para Miranda (1997, p. 100), “além da inteligência emocional existe a emocional, comprovando que o entendimento não pode andar sozinho sem a inteligência emocional”.
Nas grandes empresas a escolha de novos colaboradores é definida pelo resultado de Quociente de Inteligência (QI), e por suas competências no trabalho, mas não basta só ter se QI alto, mas também ter um autoconhecimento emociona.
O argumento acadêmico para efetivação deste artigo baseia-se na contribuição de materiais teóricos fundamentado em pesquisa em livros e um exame executado com funcionários de uma Escola Estadual, por uma profissional autônoma e funcionários de um Posto de Saúde Familiar (PSF), que nos auxiliou muito com nossos estudos sobre o tema Inteligência Emocional. Neste artigo busca responder como está a IE dos colaboradores.
O objetivo é constatar a média da inteligência emocional dos funcionários, fazendo com que verifiquem a compreensão com ao seu estado emocional e de como resolverem os conflitos no seu dia a dia.
Logo após dividimos nosso trabalho em Inteligência emocional e Inteligência Emocional no Trabalho.
Alguns autores demostram que o ser humano deve desenvolver cinco das principais emoções em nossas vidas, como a Autoconsciência, Controle das Emoções, Automotivação, Empatia, Lidar com Relacionamentos.
Goleman (1995, p.48) destaca que de todas as competências o caráter é a expressão que melhor define a IE.
	
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Existem vários tipos de inteligência, mas para o autor Goleman (2012, p. 60) “a aptidão emocional é uma metacapacidade que determina até onde podemos usar bem quaisquer outras aptidões que tenhamos, incluindo o intelecto bruto”. 
Contudo muitos estudiosos estão preocupados em entender e desenvolver a cognitiva, já que ela e a Inteligência racional se completam, a inteligência cognitiva é quando uma pessoa tem competência de compreender e identificar as letras do alfabeto, escrever, falar várias línguas, e a inteligência racional é quando a pessoa consegue andar de bicicleta, dirigir um carro, tocar determinado instrumento, etc.
Também existe a Inteligência Cientifica que é totalmente diferente da vida emocional, pois uma pessoa brilhante nos estudos pode ser um humano estupido, agressivo. Para Goleman, “esse é o problema, a inteligência acadêmica não oferece praticamente nenhum prepara para o torvelinho – ou oportunidade que trazem as necessidades da vida”. (GOLEMAN 1995, p. 48)
Uma pessoa emocionalmente capacitada é capaz de lidar bem com seus sentimentos, e ser solidário ao sofrimento alheio, ser feliz e bem sucedido na convivência com pessoas mais próximas na vida profissional.
Segundo Goleman:
	
 Indivíduo com atividades emocionais mais avançadas tem mais tem mais chance de se sentirem felizes e serem eficazes em suas vidas, controlando costumes mentais que facilitam sua produção; as que não conseguem exercer algum controle sobre a vida emocional brecam batalhas internas que atrapalham sua capacidade de se concentrar no trabalho e pensar com compreensão. (GOLEMAN 1995, p. 48)
Goleman cita em seu livro Inteligência emocional que “80% da inteligência emocional entende-se desde a condição financeira e educação da família em que nascemos, até temperamento forte e sorte em outras áreas”. (GOLEMAN, 2012, p. 13).
	
2.1 Inteligência Emocional.
Segundo Oliveira:
[...] no começo dos anos de 80, Reuven Bar-On, psicólogo israelense, foi o percursor na afirmação de um modelo de inteligência emocional em 15 habilidades conclusivas localizada em cinco grupos comuns; em 1983, Howard Gardner, psicólogo de Harvard, apresentou um padrão de inteligência múltipla que apontava a separação entre capacidade intelectuais e emocionais; já em 1990, dois psicólogos, John Mayer e Peter Salovery formularam um novo conceito em um artigo publicado em uma humilde revista acadêmica chamada “Emotional Intelligence (OLIVEIRA 2011 p. 7).
Continuando a explicação o autor Gardenswartz diz: “Inteligência Emocional é a aptdão de calcular e entender sentimentos e usar a energia deles de maneira produtiva. Além do entendimento, envolve ações especificas para identificar sentimentos, compreende-los, expressa-los verbalmente e depois utiliza sua energia eficazmente. As emoções não são tão fáceis de lidar.” (GARDENSWARTZ 2012, p. 27).
Mas Soto (2012) define IE como “um socorro ao encontrar e ao investigar” (SOTO 2002, p. 2). Contudo Goleman (2012, p. 284) “os relacionamentos é um foco importante, incluindo aprender a ser um bom ouvinte e um bom questionamento, distinguir entre que algum diz ou faz e nossas reações e julgamentos”.
Entretanto:
“Tomar a iniciativa, sentir motivação para assumir responsabilidades acima e além de suas funções específicas e auto conduzir-se no sentido de harmonizar bem o seu tempo e seus deveres no trabalho, toda essa habilidade, claro são aparência da inteligência emocional”. (GOLEMAN, 2012, p.181).
Porém “a vida é uma área que se pode lidar com várias habilidades como matemáticas ou leituras, todos os indivíduos tem um padrão certo, e através desse padrão é que determina em como ela iria crescer na vida” (GOLEMEN 1995, p. 48).
2.2 Inteligência Emocional no Trabalho
A IE também deve estar no campo profissional, nas grandes empresas os colaboradores são admitidos por sua capacidade intelectual. Onde muitos terão que lidar com suas emoções e com as emoções de outras pessoas.
As empresas buscam profissionais com grande intelectual e habilidades empresariais, mas o que irá prevalecer no profissional ao longo do tempo será suas habilidades emocionais, para poder lidar com emoções alheias.
Goleman explica que (1995, p. 48):
Nossa vivencia é uma área com o qual se pode cuidar, seguramente como matemática ou leitura, com menor ou maior competência e exige seu conjunto especialde técnicas. É a dimensão das habilidades em um individuo, é decisiva para entender porque uma pessoa prospera na vida, enquanto outra, com o mesmo nível de inteligência intelectual, entram num buraco sem fundo: habilidade emocional é a grande capacidade que determina até onde podemos usar bem qualquer outra habilidade que tenhamos, incluindo o intelecto tosco (GOLEMAN, 1995. P. 48). 
Empresa onde os lideres tem grande inteligência emocional é mais flexíveis, fortes e confiantes, isso os torna colaboradores excepcionais. IE está dominando um grande espaço dentro das organizações separando profissionais brilhantes dos demais.
“Todos têm em posse uma grande inteligência emocional no trabalho são aquelas que realmente pessoas sucesso, elaborando carreiras prosperas e relação com mais durabilidade, tanto no trabalho ajustando assim a vida pessoal”. (NADLER, 2011, p.9).
“Reflexões mostram que quem tem a facilidade em resolver problemas formais e com as emocionais pode ser mais importante para o êxito do que a habilidade intelectual” (SHAPIRO, 1998, p. 4).
Bar-On (2002) mostra uma expressão companheiro à IE: “é um dos menores termos usados popularmente, que marca uma de traços da característica humanos classificados como importantes para conseguir na vida, como perseverança, incentivo para a realização e as aptidões sociais, assim como a inteligência emocional”. (Bar-On (2002, p. 81).
IE está ocupando um grande espaço dentro das organizações, mostrando o diferencial nos profissionais bem-sucedidos.
	
Uma nova pratica opositora impõe a utilização da inteligência emocional no ambiente de trabalho e no mercado [...] do lado favorável, imaginem como são úteis para o trabalho as habilidades emocionais básicas – estar sincronizado com os sentimentos daqueles com quem nos relacionamos, saber lidar com incompatibilidade para que elas não cresçam. (GOLEMAN, 2012, p. 168).
De acordo com Goleman (2012, p. 170), “a forma como são praticados e como são recebidas às críticas diz muito sobre até onde as pessoas estão felizes com o que trabalho com elas e com a chefia”.
Dentro das principais emoções em nossas vidas podemos destacar:
“Autoconsciência, cujo intuito é identificar sentimentos e implantar um vocabulário para eles e ver quais são as ligações que ha entre pensamentos, sentimentos e reações; entender se é os pensamentos ou sentimentos que dirigem nossas decisões” (GOLEMAN, 2012, p. 282).
“Controle das emoções: entender o que está atrás de um sentimento (por exemplo, a dor que dispara a raiva) e compreender como suportar a ansiedade, ódio e tristeza” (GOLEMAN, 2012, p. 284).
Automotivação: são pessoas que nunca desistem de realizar uma meta em sua vida mesmo que apareçam dificuldades pelo caminho;
Goleman diz que “o otimismo é uma ação que preserva as pessoas o desanimo, desilusão ou depressão...” (GOLEMAN, 1995, p 101).
Empatia: quando se tem a sensibilidade de perceber os sentimentos de outras pessoas, se colocar no lugar do outro, ser sensível com as emoções alheias.
Lidar com relacionamento: tentar entender e lidar com os sentimentos das outras pessoas, quando se tem domínio da empatia fica mais fácil para lidar com os sentimentos alheios.
Chiavenato diz:
“Inteligência emocional não significa simplesmente ter controle sobre as grandes emoções ou se dar bem com as pessoas, mas compreender bem sua própria colaboração emocional e a das outras pessoas para guia-las no rumo certo para a realização dos objetivos da empresa. Pessoas que controlam suas emoções são capazes de ir em frente com mudanças sem entrar em pânico”. (CHIAVENATO 2006, p. 162).
Na revista Ciências em Foco – Inteligência Emocional Alexandre Prado especialista em finanças, consultor e presidente do Núcleo Expansão, “um indivíduo com conhecimentos técnicos e grandes experiências práticas, mas que não possua inteligência emocional poderá transformar-se em uma bomba relógio a qualquer momento impactado negativamente todo ambiente emocional” sintetiza que “então a dica para o colaborador: desenvolvam suas habilidades emocionais”, completa o especialista. (Prado, Inteligência Emocional, 2016, p. 21).
Para se tornar um profissional de sucesso a primeira coisa que tem ter é o autoconhecimento, Sofia Esteves, fundadora e presidente do Conselho do grupo DMRH e Cia de Talentos diz que “o elemento essencial para o sucesso profissional é o autoconhecimento. E sempre digo isso porque só as pessoas que sabem exatamente o que querem para a sua vida e carreira conseguem definir qual o melhor caminho para chegar onde desejam. Para os que não sabem para aonde querem ir, qualquer caminho serve. E assim muitas pessoas trabalham anos e anos guiadas simplesmente pelas oportunidades que surgem pela frente, sem direção certa. Só que, em um determinado momento, percebem que não era nada disso que queriam ter feito. O autoconhecido vem a partir da reflexão sobre quem você é, quais são seus objetivos de vida, que legado você quer deixar e o que é sucesso para você, entre outras questões”. (https://exame.abril.com.br/carreira/sucesso-profissional/ acesso dia 28/09/2018).
A psicóloga Fernanda Reis destacou na revista Ciências em Foco – Inteligência Emocional: “nossas emoções nos afetem e afetam os que estão em nossa volta. Se não soubermos gerencia-las, fatalmente iremos agir de forma equivocada muitas vezes”, (Reis, 2016, p. 20).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho foi elaborado através de pesquisas bibliográficas, a partir de materiais já elaborados, cujos autores estão citados no referencial teórico como livros e revistas online, onde descrevemos o conceito de Inteligência Emocional (IE), mostrando que devemos ser inteligentes ao lidarmos com nossas emoções.
Logo após foi feito uma abordagem quantitativa mostrando por meio de um questionário com um teste de quociente de Inteligência Emocional que tiramos do site (http://www.marketingemodontologia.com.br/wp-content/uploads/2014/05/roteiro-teste-inteligencia-emocional-mini-curso.pdf, acesso dia25/09/2018), onde o original se encontra no final deste trabalho, adaptamos o teste com a nossa realidade, mostrando de forma concreta como as pessoas que trabalham com o público todos os dias, lidam com suas emoções e frustrações.
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O teste foi respondido por 10 participantes, no qual responderam as questões de acordo com suas emoções naquele momento, diante disso escolherão dentre as respostas de 1 a 5, que mais se adapta a suas emoções, sendo que 1 vale a “JAMAIS”, 2 “RARAMENTE”, 3 a “AS VEZES”, a “QUASE SEMPRE”, e a 5 “SEMPRE” fazendo a somatória das respostas.
De mãos do valor das somatórias, fazer a análise usando o resultado, que está anexo com o teste.
A opinião que sobreveio sobre todas as questões foi a de número 4 “SEMPRE”, isso mostra que as pessoas sempre agem da mesma forma e que sua inteligência emocional é grande, mas tem que aprender a observar mais as pessoas em volta e aprender um bom comportamento, todos são inteligentes, mas oculta por medo das pessoas não acatarem suas opiniões e critica-las.
De acordo com Miranda (1997, p. 97) “a utilização completa das habilidades cerebrais, agregando intelecto e emoções, se apoiada experiência e da agilidade das habilidades líbicas e das faculdades identificais das aptidões corticais para produzir a melhor formação de compreensão e emoção”.
5. CONCLUSÃO
O teste foi respondido 10 participantes que selecionamos, que nos mostra que quase todos possuem uma capacidade emocional máxima e que podem transformar-seem pessoas de sucesso.
No começo os participantes acharam que o teste seria para medir seu Intelectual e ficaram meio intimidados retraídos, mas depois quando viram que era um teste para medir sua IE, se soltaram, e depois ficaram felizes com o resultado, diante disso irão buscar uma inteligência emocional alta e melhorar seu desempenho no campo profissional e pessoal.
Contudo nossos objetivos foram atingidos, conseguimos identificar qual foi à pontuação maior nos colaboradores sobre IE, e com isso confirmando a teoria de alguns autores. 
Conhecer a si próprio ajuda a construir um bom relacionamento, tanto na educação de nossos filhos, namoro, casamento e amizades.
REFERÊNCIAS
Bar-on. (2002). Manual da Inteligência Emocional. In: Reuven, Manual da Inteligência Emocional (p. 81). Porto Alegre: Sextante.
CHIAVENATO. (2006). Administração Geral e Pública. In: I. Chiavenato, Administração Geral e Pública (p. 162). Rio de Janeiro: Elsevier.
Gardenswartz. (2012). A teoria das inteligências multiplas. In: L. Gardenswartz, A teoria das Inteligências Multiplas (p. 27). São Paulo: Clio Editora.
Goleman, D. (2012). Inteligência Emocional. In: D. Goleman, Inteligência Emocional (pp. 60-13-27-181-15-168-170-282-284-48-).
Goleman, D. (2012). Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva.
Goleman. (1995). Inteligência Emocional. In: D. Goleman, Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente (pp. 48-101). Rio de Janeiro: Objetiva.
http://www.marketingemodontologia.com.br/wp-content/uploads/2014/05/roteiro-teste-inteligencia-emocional-mini-curso.pdf. Acesso dia 25/09/2018
https://exame.abril.com.br/carreira/sucesso-profissional/. Acesso dia 29/09/2018
Miranda. (1997). Além da Inteligência emocional. In: R. L. Miranda, Além da Inteligência Emocional (p. 100). Rio de Janeiro: Campus.
Nadler. (2011). Liderança com Inteligência Emocional. In: R. S. Nadler, Liderança com Inteligência (p. 9). Rio de Janeiro: Alta Books.
OLIVEIRA, V. F. de. Mobilidade e acessibilidade urbana: uma análise sócio espacial a partir dos bairros Jardim Morada do Sol e Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente. Presidente Prudente, 2011. Monografia (Bacharelado em Geografia) − Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Unesp.
Prado, A. (2016). Inteligência Emocional. Ciências em Foco, p. 21.
Reis, F. (2016). Inteligência Emocional. Ciências em Foco, p.20.
Shapiro. (1998). Inteligência Emocional. In: L. E. Shapiro, Inteligência Emocional (p. 4). Rio de Janeiro: Campus.
Soto. (2002). Comportamento Organizacional. In: E. Soto, Comportamento Organizacional (p. 2). São Paulo: Thomson.
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