Estágio Espanhol

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Coordenadoria de Estágios UNIP INTERATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado Letras de Português/Espanhol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho referente ao Estágio de Observação e Supervisionado do Curso de 
Letras ( Português/Espanhol), como requisito para elaboração de Trabalho . 
 
 
 
 
 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
POLO DE Viamão que agora é POA 
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP INTERATIVA 
Licenciatura em Português/espanhol 
 
 
 
DADOS PESSOAIS 
NOME: Michele Dernitz 
RA: 1314640 
ENDEREÇO: Rua Dos Sabias , Num470 , Bloco A,Bairro: Jardim Algarve . 
ALVORADA-RS. CEP:94858-360. 
EMAIL: Micheledernitz@hotmail.com 
Fone:51(85732694 ) 
 
 
 
CAMPO DE ESTÁGIO 
ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Básica Gentil Prof Gentil Viegas 
Cardoso. 
ENDEREÇO: Rua Gaviões , 350, Centro, no município de Alvorada, Estado Rio 
Grande do Sul, CEP: 94859-420 
 
 
SUMÁRIO 
 
1- INTRODUÇÃO 
2- APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
3- RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA ESCOLA 
4- RELATÓTIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
5- FICHA DE COORDENDORIA DO ESTÁGIO DE LINGUA PORTUGUES 
ENSINO FUNDAMENTAL 
6-- FICHA DE COORDENDORIA DO ESTÁGIO DE LINGUA PORTUGUES 
ENSINO MÉDIO 
7- JUSTIFICATIVA 
8- FICHA DE COORDENDORIA DO ESTÁGIO DE LINGUA Espanhola 
FUNDAMENTAL 
9- FICHA DE COORDENDORIA DO ESTÁGIO DE LINGUA Espanhola 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O ingresso num curso de graduação formador de professores a distância, num 
primeiro momento, pareceu ser a solução para todos os problemas que diziam 
respeito ao ingresso à Universidade, ou pelas dificuldades de acesso ou pelas 
limitações imposta pela vida difícil e isolada de pessoa residente em cidade 
interiorana, que não oferecia muitas alternativas de progressão de estudos e de 
formação. A modalidade de educação a distância veio para atender-me essa 
necessidade, pela sua aparente facilidade de acesso, e, sobretudo, porque os 
estudos não requeriam frequência diária ao espaço acadêmico, impedimento 
com o qual me deparei no percurso da vida. A sala de aula regular seria 
substituída pela minha casa, pela tecnologia da informação oferecida pela 
internet, pelo acesso aos laboratórios de informática e às unidades de 
organização da EAD. 
Percorridas as etapas do curso, e por não finalizar no tempo determinado, por 
vários motivos, mesmo assim, consegue chegar ao Estágio Supervisionado, e, 
a partir desse momento, senti-me obrigada a realizar uma leitura “não teórica”, 
mas da vida e do cotidiano de uma escola, e por que não dizer, de uma sala de 
aula com alunos do ensino fundamental e ensino médio, experiência vivenciada 
na atividade extracurricular. 
A primeira etapa do estágio supervisionado, requisito para a obtenção do grau 
em Letras – Português e língua espanhola a distância, pela Universidade 
Paulista – UNIP INTERATIVA, é o que pretendo abordar neste relato. Iniciarei 
comentando sobre a Escola Estadual Professor Gentil , e a minha própria 
experiência de estagiaria, passando em seguida aos anexos (fichas de 
coordenadoria), assim como as conclusões assumidas. 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
Meu Estágio foi desenvolvido em três etapas, na primeira etapa observamos a 
escola anotamos as dificuldades em que ela vem encontrando, e colhendo 
assim as informações necessárias para o meu Estágio em seguida fizemos 
uma análise critica das dificuldades e anseios da escola em buscar meios de 
inovar o ensino diante das inúmeras barreiras para se modernizar. 
Nesta perspectiva, Estágio Supervisionado insere-se no objeto primeiro das 
finalidades, ou seja, na procura pela inserção do acadêmico na realidade 
educacional, colocando-o em contato direto com a comunidade escolar e com a 
vivência diária de um estabelecimento escolar e, de outra parte, orientado pelo 
ambiente virtual, permite a este a autogestão e autonomia em relação à 
realização da atividade prática. Esse interagir, entre a teoria e a prática, não 
pode ser mal interpretado pelo aluno-professor, pois é pela leitura, já que a 
modalidade a distância prima por esta, que atentamos e nos apropriamos de 
todas as informações e orientações, as quais são de extrema importância na 
ligação entre o ideal e a prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA ESCOLA 
Estive presente na Escola Estadual Professor Gentil Viegas Cardoso. 
1-A escola oferece o primeira fase do Ciclo inicial, anos finais do Ensino 
Fundamental, Ensino fundamental e Médio Regular e Médio na Modalidade de 
EJA - Educação de Jovens e Adultos e Tecnico em admistração. Funciona em 
prédio próprio, construído pelo governo do Estado de RS. Imóvel de alvenaria 
e madeira,distribuídos em: 27salas de aula, além de outras salas que são 
utilizadas para o funcionamento da Biblioteca, para a Sala de vídeo e outra 
para o Laboratório de Informática. Possui também um refeitório bem amplo 
.Com 08 banheiros com sanitários adequados .U ma sala de professores, uma 
sala de direção, uma sala para a Coordenação, cozinha com e uma secretaria 
Temos uma umas quatro quadra esportiva e um espaço bem amplo.. 
2- O seu funcionamento é diurno: matutino ( 0 7:3 0 a 12:00 horas), vespertino 
(13:00 a 17:00 horas) e noturno (19:00 a 23:00 horas.. A escola funciona com 
os profissionais da educação que trabalha com uma jornada por semana de 20 
a 40 horas: Sendo composta da seguinte forma: 
 
2.1 QUADRO DE TURMAS e TURNOS 
TURNOS 
TURMAS 
Diurno 
27 
vespertino 
3 
noturno 
20 
 
TOTAL GERAL 
 
50 
 
 
 
2.2 -QUADRO DEMONSTRATIVO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 
CARGO/FUNÇÃO 
QDT 
DIRETOR/A 
01 
COORDENADORES PEDAGÓGICOS/AS 
04 
SECRETÁRIO/A ESCOLAR 
04 
PROFESSORES 
78 
TÉCNICO ADMINISTRATIVA EDUCACIONAL 
06 
TÉCNICO EM LABORATORIO DE INFORMATICA 
01 
BIBLIOTECARIO 
01 
TECNICO EM INFRAESTRUTURA/ VIGIA/GUARDA NOTURNO 
 
03 
TECNICO EM INFRAESTRUTURA/ MERENDEIRA 
06 
TECNICO EM INFRAESTRUTURA/LIMPEZA 
06 
 
3- A Escola Estadual Professor “Gentil Cardoso Viegas” é mantida pelo 
Governo do Estado do RS com repasses do PDE – Plano de Desenvolvimento 
Escolar, PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e PNAE - Plano Nacional 
de Alimentação Escolar e do governo do Estado RS. 
4- A metodologia de ensino da Escola EstadualProfessor Gentil, , está baseada 
na proposta construtivista, ou seja, o objetivo é levar o aluno a explorar e 
descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relações, do 
espaço e através disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e 
pensar. As Atividades são programadas a inserir o conteúdo a ser trabalhado 
dentro do objetivo a ser alcançado pela escola. 
5- Concepção da Escola Estadual Professor Gentil está preocupada com a 
formação escolar e além disso, deve possibilitar o desenvolvimento das 
capacidades cognitivas e apreciativas de modo a permitir a compreensão dos 
fenômenos sociais e culturais e a intervenção neles, assim como favorecer que 
os alunos possam usufruir das manifestações culturais nacionais e universais. 
6- A concepção do aluno como ser social, psicológico e histórico deverá ser o 
referencial básico de proposição de atividades coerentes com as séries iniciais 
a que se destina o material didático, como também com a proposta 
Construtivista/Interacionista, que tem como base questões relevantes para a 
prática democrática e transformadora da realidade, para a formação de 
cidadãos competitivos e capacitados o bastante, para serem agentes 
transformadores de sua própria vida e da realidade que os cerca. 
7-Na avaliação trabalha, numa concepção Construtivista/Interacionista, o 
conhecimento é construído dia-a-dia, sendo umprocesso individual, no qual 
cada aluno elabora o que é trabalhado em diferentes momentos. E o professor, 
atuando como mediador e avaliador do processo ensino-aprendizagem, deverá 
propor atividades diversificadas como: dramatizações, debates, apresentações 
orais, trabalhos de pesquisa, produções de texto, entre outras, a fim de 
observar os avanços e a qualidade da aprendizagem alcançada pelos alunos 
no final de um período de trabalho. Com isso, terá várias produções, além da 
prova escrita, para proceder à avaliação dos seus alunos. A avaliação deve ser 
contínua, acumulativa e permanente. 
8 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL - Tem duração de 9 anos e se 
inicia normalmente quando a criança completa 6 anos de idade. E tendo a 
jornada escolar no Ensino Fundamental garantirá aos alunos, no mínimo, 04 
(quatro) horas diárias de atividades na escola. Na modalidade Ciclo de 
Formação Humana. No sistema de ensino por Ciclo de Formação Humana, não 
há reprovação, porém o aluno poderá ficar retido ao final de cada Ciclo que tem 
a duração de três anos se não estiver alcançado as Habilidades e 
Competências na maioria dos componentes curriculares. 
De acordo com a LDB, o ensino fundamental tem por objetivo a formação 
básica do cidadão mediante: O desenvolvimento da capacidade de aprender, 
tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, 
instrumentos básicos para o exercício da cidadania; Compreensão do ambiente 
natural e social dos sistemas políticos, da tecnologia e das artes edos valores 
em que se fundamenta a sociedade; A consciência crítica, construção de uma 
sociedade mais igualitária, com liberdade de expressão e a organização para 
transformação social. 
9 - OBJETIVO DO ENSINO MÉDIO - Ainda seriado, o aluno deve obter durante 
o ano letivo, em cada componente curricular 04 (quatro) médias bimestrais de 
5,5, resultantes das avaliações do aproveitamento escolar. A média anual é 
obtida somando-se as médias dos 04 (quatro) bimestres, e dividindo-se por 04 
(quatro) de acordo com a seguinte formula: 
 
MA = 1º bim + 2º bim + 3º bim + 4º bim 
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Em cada bimestre serão desenvolvidas as atividades de ensino – 
aprendizagem e a respectiva avaliação. 
I – A média do período letivo igual ou superior a 5,5 (cinco e meio); 
II – A frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada 
componente curricular. 
10 - modalidade EJA A Modalidade é dividida em dois Segmentos, sendo que a 
unidade atende somente o 2º com três fases, e o ensino médio também com 
três fases, com 200 dias letivos totalizando uma carga horária de 800 a 880 
horas anual. 
11- ORGÃOS AUXILIARES 
11.1 A Escola órgão auxiliares como Conselho de Classe é um órgão 
consultivo, normativo e deliberativo em assuntos didático-pedagógicos e 
disciplinares com atuação restrita a cada classe do estabelecimento. 
11.2 E o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar tem como finalidade o 
envolvimento da comunidade escolar nas decisões e funcionamento da escola, 
responsabilizar-se pelo acompanhamento dos trabalhos escolares, apoiando a 
aprendizagem dos alunos, detectando dificuldades e propondo formas 
alternativas de superação das mesmas. 
11.3- A escola faz seu planejamento do trabalho docente em consonância com 
o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico. 
Portanto a escola está sempre em busca de conhecimentos a que venha 
contemplar cognitivo desenvolvimento dos alunos. E com objetivos de 
amenizar a capacidade de aprender, pensar, refletir e também generalizar 
conhecimentos e saber aproveitar os momentos de informações que o meio 
nos oferece. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
 
 
Na Escola Estadual Professo rGentil Cardoso Viegas , (conhecida na 
comunidade como EscolaGentil) onde fizemos o estagio supervisionado de 600 
(Seiscentos) horas, dividimos as horas da seguintes forma: 300 (Trezentos) 
horas de língua portuguesa e 300 (Trezentos) horas de língua espanhola. 
Iniciamos com a língua portuguesa na etapa ensino fundamental serie finais 
com 150 (Cento e Cinquenta) horas e na etapa ensino médio com 150 (Cento e 
Cinquenta) horas. 
Já na língua estrangeira espanhola também dividi da mesma forma: na etapa 
ensino médio com 300 horas. 
Segundo, (SANDERS MACCUTCHON, 1994) “Os professores dizem que 
aprendem a ensinar através da experiência. Entretanto eles não aprendem a 
ensinar bem simples através da experiência. Parece provável que eles 
aprendem a ensinar através de uma investigação centrada na prática. 
Investigação que os ajuda a descobrir práticas de ensino efetivas e a 
desvendar teorias práticas de ensino.” 
Sendo assim, VANILTON (1998) reporta suas afirmações para o fato de que 
nem todos os saberes dos professores provêm dos cursos de habilitação de 
professores, ou seja, eles se constroem a partir de reflexões na prática 
cotidiana, na sala de aula, nas relações estabelecidas, nos desafios dia a dia. 
Os professores incorporam, em sua prática, vários saberes e dirigem seus 
pensamentos para aquilo em que acredita, pelo prazer de ensinar e buscando 
despertar no seu aluno o prazer em aprender. 
Portanto, o Estágio Supervisionado estará favorecendo reflexões sobre uma 
prática educacional criativa e transformadora que possibilite a reconstrução ou 
redefinição de teorias, métodos e técnicas que sustentem o trabalho do 
professor. 
 
1- OBSERVAÇÃO A CHEGADA À ESCOLA 
 
Venho ressaltar que no ano de 2010 trabalhei nesta escola como professora, 
onde fiz meus estágios. 
Sendo que agora, o meu primeiro contato com a escola escolhida, aqui 
denominada de “Escola Gentil ” antes mesmo de iniciar o período do estágio 
propriamente dito, pelo qual obtive a aprovação oral da direção do 
estabelecimento de ensino para a solicitação de realização da interferência 
prática. Mas sem deixar o profissionalismo e a responsabilidade do curso, 
sendo que agora eu era estagiaria. 
Na ocasião, ainda não sabia como se daria tal interferência, fato que foi 
esclarecido no início do semestre, em agosto de 2013 através de uma web 
conferência, pela qual a Professora e Tutoras orientadoras do estágio teceram 
os esclarecimentos acerca do desenvolvimento desta e marcaram o início das 
atividades. 
Nela, havia a explicação de que o estágio iniciaria imediatamente, e, que para 
isso a uma necessidade de convênio e contratação de seguro, obrigatório por 
determinação legal, o que demandou algum dias para se concretizar com o 
começo da prática e, assim, iniciar o estágio propriamente dito, no dia 
01/08/2012 até o dia 15/05/ 2013. 
A chegada ao espaço escolar foi tranquila e a recepção amistosa. Os primeiros 
passos dados referiram-se às explicações sobre a dinâmica da atividade, que 
correspondia ao levantamento minucioso, através de entrevistas com os 
responsáveis, das particularidades, atribuições e opiniões dos setores 
escolares. 
Primeiramente fiz a caracterização da “Escola Gentil Viegas Cardoso ”, através 
do preenchimento de um questionário de levantamento das principais 
informações sobre a escola escolhida, nome, telefone, equipe diretiva, número 
de alunos, e outras informações que serviram para me situar e perceber, numa 
primeira impressão, as particularidades da escola pesquisada. 
No período também foi realizada uma observação do intervalo escolar e dos 
acontecimentos que ocorreram neste. Interessa-me neste momento registrar 
que me senti estranha no ambiente, inserida numa realidade nova, contando 
com pessoas, de certa forma desconhecidas, e que desempenhavam tarefas 
diferentes das que eu estava acostumada a acompanhar. Os estudantes que 
frequentavam o espaço escolar na data da observação me olharam curiosos, 
porém sem coragem para perguntarem os motivos de minha estada naquele 
lugar.De acordo com a observação, percebei que os educadores avaliam os alunos 
de forma continua, extingam os alunos ao raciocínio lógico e estimular o 
pensamento e criatividade, fazendo através de estratégias alternativas que o 
professor traz para dentro de sua de aula. Em especial, a professora indicada 
pela Escola Gentil Cardoso Viegas foi a professora Rosangela Moura. que 
orientou-me sobre o valor de educar e ter uma consciência não há uma fórmula 
mágica para a educação, e, que não há, também, uma fórmula prevista para 
nortear o professor. Mas, como os gregos afirmavam “a sabedoria é atingida 
quando se reconhece suas limitações”, e que, saber usar com criatividade os 
meios disponíveis, mantendo a honestidade de propósitos para melhor 
qualificar-se e melhor cumprir seus objetivos de educador, o professor estará, 
assim, traduzindo os conhecimentos recebidos em sua própria linguagem, 
numa interação critica. 
Nessa visão, a relação teórico-prática na formação do acadêmico tende a se 
aprofundar com o contato ao ambiente escolar, pois as dimensões sócio-
política, sócio-cultural, técnico-científica e técnico-profissional acima explicadas 
são testadas na prática, através da interferência real do acadêmico no 
ambiente para o qual vem procurando qualificação para atuar 
profissionalmente. 
 
2 – SALA DE AULA 
 
Na sala de aula encontrei o espaço de estudos no qual são dispostos os 
materiais teóricos, as orientações de cada componente curricular em 
desenvolvimento e já desenvolvido na graduação, as discussões feitas ao 
longo do desenrolar das disciplinas, as perguntas dos alunos sobre os temas 
de estudo e bem como as manifestações dos alunos de todas as tarefas 
realizadas. 
Quanto ao espaço físico observado, esse é adequado dentro de um ambiente 
que buscar oferecer um bom serviço educacional: 
As salas de são do tamanho exigido pela norma padrão, a alimentação é 
servida no corredor da cozinha e as áreas de recreação são pequenas, tem 
apena quadra de esporte, causando aglomerações de alunos e necessidade 
constante de interferências no sentido de organizar e evitar confrontos físicos 
entre estes, tarefa também executada pelos membros da direção da escola. 
Deixo de lado os comentários acerca do espaço físico para me deter nas 
observações acerca do quadro docente, mais especificamente do quadro de 
professores que atuam em salas de aula. Percebi apesar trabalhos de 
motivação da equipe gestora da escola, em alguns momentos uma 
desmotivação do quadro de professores, manifestações estas que me 
deixaram confusa em relação à escolha que fiz, a de me aperfeiçoar para 
trabalhar como professora de língua portuguesa. Embora não tenha contatado 
e observado muitas e variadas aulas, pois a atividade de estágio requeria 
observação de aulas de Português e Espanhol, os contatos nos intervalos 
escolares com os professores da escola mostraram profissionais 
desmotivados, desinteressados e, por vezes, descompromissados com as 
personalidades em formação por eles orientadas. Algumas das manifestações 
ouvidas foram assustadoras, do tipo “eu não me preocupo, dou minha aula e 
não quero saber se auxiliou alguém ou foi bem compreendida pelos alunos, 
ganho muito pouco para me preocupar com isso...” (Professor X). 
De outra parte, nas aulas que observei e nas quais não me manifestei, os 
temas tratados foram explorados, os planos das aulas era contínuo, detalhado 
e discriminados, a recepção pelos alunos era de motivação. Na minha 
percepção as aulas apenas realmente aconteceram. Havendo avaliações, tanto 
da parte dos alunos como da parte docente e, embora as visitas tenham sido 
realizadas sequencialmente, os temas abordados apresentavam articulação 
entre si, ou seja, de maneira geral foi regular, havendo um trabalho de 
conscientização, relação e retomada dos assuntos das aulas anteriores. Foram 
aulas que trazia a curiosidade em seus temas e a contextualização que 
trouxesse à tona a essência da disciplina e interligasse os assuntos tratados 
com a vivência social dos alunos, a necessidade de eles aprenderem para bem 
interagir socialmente. 
 
3- A ATIVIDADE PRÁTICA 
 
A atividade prática que propiciou uma atuação concreta com os alunos foi 
idealizada e realizada através de aulas de leitura e produção textual, a pedido 
da direção da escola, perfazendo um total de dez horas de interferência. O 
planejamento da atividade contemplava a leitura de reflexão social, numa 
tentativa de interligar a realidade social momentânea, pois o período coincidiu 
com os Jogos da Copa do Mundo de Futebol. Realizei com os alunos a prática 
de leitura atenta de textos narrativos, a interpretação destes e uma produção 
textual posterior. Solicitei a recontagem da história lida, culminando com a 
reescritura correspondente e a produção de um livro, como forma de interligar a 
leitura com a escrita e desenvolver habilidades nos escolares, trazendo à sala 
de aula a realidade de seu dia-a-dia e promovendo o enlaçamento desta com a 
aprendizagem. 
Neste contexto, foi possíve lverificar que a escola busca desenvolver o seu 
papel de fazer do texto a base para a aprendizagem, já que os alunos ainda 
não conseguem se inserir nas aulas como coautores destas, fazendo com que 
os preceitos apregoados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
ensino da língua portuguesa nas escolas brasileiras (PCNs, 2008), que partem 
do uso e reconhecimento dos muitos gêneros textuais, ainda não estão 
totalmente inseridos no processo de ensino e aprendizagem de língua materna 
nas escolas brasileiras. 
O contato com os alunos me permitiu perceber que a realidade cotidiana fora 
da escola é diferente da realidade vivenciada nesta. Os desafios a serem 
enfrentados pelos educadores nas próximas décadas, por que não dizer no 
século XXI, são enormes e transcendem um breve momento de estágio. 
 
4- O PREENCHIMENTO DOS RELATÓRIOS 
 
Para falar do relato da experiência, em termos práticos, reporto-me ao texto 
conclusivo de meu relatório de estágio, no qual registrei que os canais de 
comunicação e o conhecimento prévio das etapas a serem vencidas pelo 
estagiário devem funcionar efetivamente, através de uma boa exposição 
desses procedimentos. Por isso considero que o bom andamento dos estágios 
em EaD depende da comunicação e do conhecimento prévio das etapas a 
serem vencidas pelos estagiários e deve primar, especialmente, pela boa 
exposição desses procedimentos. O manual de estágio é a ferramenta certa 
para esclarecer a sequência das atividades e garantir a execução prática das 
tarefas. 
As entrevistas realizadas serviram para aproximar a estagiária do ambiente 
escolar, permitindo-lhe conhecer e situar-se nas diversas faces da educação, 
sendo válidas e pertinentes. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 13 (LDBEN, 
1996) prevê que as pessoas atuantes como profissionais da educação – os 
professores – deverão participar da vida escolar, desde a elaboração da 
proposta pedagógica da escola e a aplicação do plano de trabalho que zele 
pela aprendizagem do aluno, até a colaboração em atividades que englobem 
família e escola. Neste sentido, a prática realizada no Estágio Supervisionado 
da Língua Portuguesa e Língua Espanhola, através da coleta das entrevistas e 
da aplicação da atividade extracurricular contribuíram para encaixar, mesmo 
que superficialmente, a aspirante a profissional de educação ao preconizado na 
legislação educacional, pois houve envolvimento e apropriação de 
conhecimentos sobre os preceitos que regem as escolas, bem como o contato 
direto com os alunos através das aulas de reforço e, mesmo que indireto, com 
os pais, de maneira a garantir a participação nas atividades extraclasse. 
 
5- CONCLUSÃO 
 
O espaço do estágio deve supor uma produção do conhecimentoe não se 
limitar à transmissão – transferência e aplicação do conhecimento obtido com a 
teoria da academia. A teoria não aplicada corretamente se esvazia na prática 
cotidiana de sala de aula, e, por vezes, acaba contradizendo-a. 
O Estágio Supervisionado, em função da enormidade de informações novas e 
desconhecidas que abarca, permitiu, ao voltar à escola não mais como aluna 
regular, mas como aluna investigadora, repensar e ressignificar a prática 
pedagógica antes estudada na teoria. 
Quando se relata algo, a tendência natural do ser humano é enfatizar os 
aspectos mais marcantes, especialmente os negativos da experiência relatada. 
Não pretendo dizer com isso de que o estágio realizado de nada serviu e que a 
experiência não agregou conhecimentos técnicos e empíricos, bem como de 
que não foi marcada pelos aspectos positivos e gratificantes da “arte de 
educar”. Penso que o otimismo ao encarar uma nova atividade é sempre bem-
vindo e, no contexto escolar, é imprescindível, pois um professor não pode 
coordenar e promover a aprendizagem dos alunos mostrando-se a eles 
desmotivado e negativista, sob pena de ao final da tarefa ver que falhou como 
ser humano e para com as personalidades em formação com as quais 
trabalhou. A experiência é válida e importante e, por que não afirmar, 
imprescindível na formação profissional. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Disponível em: . Acesso em 22 jun. 2010. 
ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: Secretaria de 
Educação Fundamental, 1998. Disponível em: . Acesso em 26 jun. 
2010.Projeto Pedagógico Pedagógico da Escola Est. Prof. Gentil Viegas 
Cardoso.