Buscar

AULA SAPONINAS

Prévia do material em texto

K E L L Y B A R B O S A G A M A 
SAPONINAS 
 
SAPONINAS 
 GLICOSÍDEOS ESTERÓIDES OU TERPENOS 
POLICÍCLICOS 
 
 Estrutura: 
 1 parte com característica lipofílica (triterpeno ou o esteróide) 
 1 parte hidrofílica (açúcares) 
 
 Redução da tensão superficial da água; ações detergentes e 
emulsificantes 
SAPONINAS 
 Saponinas  sabão (sapone, latim) 
SAPONINAS – PROPRIEDADES GERAIS 
 Formam espuma persistente e abundante em solução 
aquosa 
 
 Elevada solubilidade em água; 
 
 Ação sobre membranas – desorganização das 
membranas (ação hemolítica; ação ictiotóxica); 
 
 Complexação com esteróides (ação antifúngica; ação 
hipocolesterolemiante) 
 
SAPONINAS - CLASSIFICAÇÃO 
 Quanto ao caráter químico: 
 Ácido (presença de carboxila na aglicona ou no açúcar) 
 Básico (presença de N em amina secundária ou terciária) 
 Neutro 
 
SAPONINAS - CLASSIFICAÇÃO 
 Quanto ao número de cadeias de açúcares ligadas na 
aglicona 
 Saponinas monodesmosídicas 
 Saponinas bidesmosídicas 
 
 Atividades biológicas diferentes 
 
SAPONINAS - CLASSIFICAÇÃO 
 Quanto à aglicona (parte que não é açúcar) 
 Saponinas esteroidais 
 Saponinas triterpênicas 
 
SAPONINAS ESTEROIDAIS 
 Esqueleto de 27C 
 Esqueleto tetracíclico 
 Menos distribuídas na natureza que as triterpênicas 
 Grande importância farmacêutica: precursores para 
síntese de compostos esteroidais (anticoncepcionais, 
hormônios) 
 Diversas variações estruturais: furostano, 
espirostano. 
 
SAPONINAS TRITERPÊNICAS 
 Esqueleto de 30 C 
 Anel triterpênico pentacíclico 
 Mais encontradas na natureza 
 Podem ser divididas em 3 grupos principais 
 
 
DETECÇÃO NO VEGETAL 
 Teste de ação superficial 
 Extrato aquoso obtido do decocto 
 Agitação enérgica  formação de espuma 
 Espuma não desaparece com adição de ácido mineral diluído 
DETECÇÃO NO VEGETAL 
 Teste de ação hemolítica 
 Solução de células sanguíneas 
 Solução avermelhada caracteriza liberação de hemoglobina das 
células 
 
 
 
 
 
 Outros testes: CCD, colorimétricos 
 
 
 
 
 
 
 
EXTRAÇÃO NO VEGETAL 
 São glicosídeos  polares 
 
 Solúveis em água, álcool (etanol/metanol) ou 
misturas hidroalcoólicas 
 
 Pouco solúveis em solventes apolares (benzeno) 
 
 Maceração, decocção, percolação 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS 
 Complexação com esteróides, proteínas e 
fosfolipídios de membranas  ações hemolítica, 
ictiotóxica, molusquicida 
 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS 
 Complexação com colesterol  ação 
hipocolesterolemiante 
 
 Atividade antiinflamatória 
 Escina – castanheira-da-índia 
 Glicirrizina – Alcaçuz 
 
 Atividade antiviral 
 
 OBS.: a maioria dos testes foi feita in vitro!!! 
EMPREGO FARMACÊUTICO 
 Drogas vegetais: 
 Expectorantes 
 Polígala 
 Prímula 
 Hera (Hedera helix) 
 Diuréticas 
 Salsaparilha 
 
 
 Mecanismos carecem de elucidação 
EMPREGO FARMACÊUTICO 
 
 Adjuvantes para aumentar a absorção de outros 
medicamentos através do aumento de solubilidade 
ou interferência nos mecanismos de absorção 
 
 Adjuvante para aumentar a resposta imunológica 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 ALCAÇUZ – Glycyrrhiza glabra 
 
 Parte: raízes e rizomas 
 Glicirrizina 
 Medicina chinesa: doenças alérgicas, distúrbios 
inflamatórios e úlceras gástricas 
 Efeito mineralocorticóide retenção de sódio , 
aumento da PA 
 Atividade em investigação: anti-HIV 
 Sabor doce - adoçante 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 GINSENG – Panax ginseng 
 
 Raízes e rizomas 
 China: estimulante, reconstituinte, geradora de 
vitalidade 
 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 CALÊNDULA – Calendula officinalis 
 
 Flores 
 
 Antiinflamatório e cicatrizante 
 Uso externo 
 Tratamento de eritemas solares 
 Tratamento de queimaduras 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 CENTELA – Centella asiatica 
 
 Raiz 
 
 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 QUILAIA – Quillaja saponaria 
 
 Cascas 
 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 
 
BONS ESTUDOS

Continue navegando