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DEFICIÊNCIA AUDITIVA 2 (1)

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA
AUDIÇÃO
- O Desenvolvimento e a integridade das estruturas auditivas centrais e periféricas é pré-requisito para a aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral.
- Esse desenvolvimento inicia-se na vida intrauterina, sendo finalizado no primeiro ano de vida. 
- Alterações nesse período podem levar a perdas auditivas de intensidade leve a profunda.
- A percepção auditiva refere-se à capacidade de organizar e compreender os estímulos sonoros, podendo ser utilizada para gerar respostas comportamentais aos estímulos auditivos oferecidos.
DEFINIÇÃO
Caracterizada pela redução da percepção auditiva, que pode ocorrer antes, durante ou após o nascimento.
Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis. 
Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons.
 Denomina-se deficiência auditiva a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum, é parcialmente surdo, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
CLASSIFICAÇÃO – três categorias
- Quanto à intensidade.
- Reversibilidade.
- Quanto ao momento que surge.
INTENSIDADE
Medido em decibéis (db) unidade de avaliação de intensidade da onda sonora. 
. De 25 a 40 decibéis – Surdez leve
. De 41 a 55 decibéis - Surdez moderada
. De 56 a 70 decibéis – Surdez acentuada
. De 71 a 90 decibéis – surdez severa
. Acima de 91 decibéis surdez profunda
. Anacusia
Em geral, a capacidade de detectar sons de diferentes intensidades é medida por meio de um teste audiométrico. Em um bebê o exame da orelhinha realizado logo após e nascimento pode ser indicativo de surdez em um recém-nascido.
REVERSIBILIDADE
Relação direta com a estrutura do ouvido que apresenta alterações e está provocando a diminuição da resposta auditiva.
Deficiência Auditiva Condutiva 
- Ouvido externo ou médio
- Dificuldade de transmissão do som
Deficiência Neurossensorial ou Sensorioneural
- Ouvido interno
- Pode afetar o nervo auditivo ( responsável pela condução de sons ao cérebro, são convertidos em sinais elétricos pelas extremidades dos nervos sensitivos.
- Pode afetar o equilíbrio, a coordenação motora, o ritmo, e a noção espaço temporal. 
Acontecendo a deficiência condutiva e neurossensorial ao mesmo tempo, surge a deficiência auditiva mista.
IDENTIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO.
- Avaliação médica e audiológica
- Primeiras alterações observadas pelos pais
. Ausência de reação a sons
. Comportamentos diferentes
. Criança muito quieta
. Dorme muito em qualquer ambiente e não se assusta com sons intensos
. Não desenvolve linguagem (criança mais velha)
A perda auditiva interfere:
. Na recepção da linguagem
. Na produção da linguagem
. Desenvolvimento social e acadêmico
Funções da audição
. Receber e interpretar sons externos 
. Proporciona um campo de 360º 
. Avaliação de distâncias e direção do som 
CAUSAS DA SURDEZ
Pré-Natais
Congênitas
- Hereditárias
- Adquiridas
Perinatais
. Traumas de parto
. Anóxia
. Prematuridade
. Gemelaridade
 Pós-natais
. Drogas ototóxicas
. Viroses infantis
. Otites
. Traumatismos
. Alergias
Outras
. Perfuração do tímpano
. Causas desconhecidas
HIPOACUSIA – Refere-se a uma redução na sensibilidade da audição, sem qualquer alteração da qualidade de audição. O aumento da fonte sonora possibilita uma audição bastante adequada.
DISACUSIA – Refere-se a um distúrbio na audição, expresso em qualidade e não em intensidade sonora. O aumento da intensidade da fonte sonora não garante o perfeito entendimento do significado das palavras.
GRAUS DE SURDEZ E INTERVENÇÕES INDICADAS
- Surdez leve:
. Próteses auditivas em crianças e adultos; 
. Acompanhamento feito por profissionais para vencer as dificuldades iniciais;
. Contribuição da família para sua interação e integração na sociedade.
- Surdez Moderada e Acentuada
. Ambientes não ruidosos;
. Pistas visuais;
. Próteses;
. Acompanhamento especializado.
Surdez Grave ou Severa
- Orientação especializada e acompanhada permanentemente;
- ambiente específico para desenvolvimento;
- sua compreensão verbal dependerá da utilização de metodologias baseadas na observação de situações de comunicação;
- profissionais de formação diversificada, para que adquiram linguagem e compreensão das situações que vivenciam.
Surdez Profunda
- Profissional especializado para elaboração de uma metodologia específica, levantando indicadores e sugerindo atividades.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA
- Deficiência auditiva condutiva
. Qualquer interferência na transmissão do som, desde o conduto auditivo externo até a orelha interna (cóclea);
. A orelha interna tem capacidade de funcionamento normal;
. A estimulação pode ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro;
. A maioria pode ser corrigida com tratamento ou cirurgia.
- Deficiência auditiva sensorioneural
. Impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo;
. a diferença entre lesões das células ciliadas da cóclea e do nervo auditivo só pode ser feita por meio de métodos especiais de avaliação;
. Esse tipo de deficiência auditiva é irreversível.
- Deficiência Auditiva Mista
. Ocorre alteração na condição do som associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo.
- Deficiência Auditiva Central, Disfunção Auditiva Central ou Surdez Central.
. Não é necessariamente acompanhada de diminuição da sensibilidade auditiva;
. Manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras;
. Alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (sistema nervoso central).
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
EDUCAÇÃO FÍSICA
Liberação para a prática da atividade física.
- na maioria das vezes não há restrição;
- No caso de vir acompanhada de algum comprometimento;
- No caso de surdez sensório-neural
Escolha das atividades físicas
- respeitar os mesmos critérios = crianças sem deficiências;
- condições de saúde, faixa etária, condicionamento físico, etc.
IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO MOTOR
- Deve ser observado:
. O momento que ocorreu a surdez
. O grau de perda auditiva
. Localização
- Consequências específicas para o desenvolvimento.
- Família
- intervenção e estímulo precoce.
Criança surda aos dez anos de idade:
- menores dificuldades
- adquiriu muitos elementos de comunicação oral
- evolução cognitiva sem prejuízo
- localização das ações no tempo e espaço
- construção de significados
- ajuda a compreender melhor algumas situações e a interpretar outras.
A perda auditiva, por si só não apresenta uma relação direta com o desenvolvimento motor.
- Em alguns casos pode acontecer uma distância maior entre os períodos de estágios de desenvolvimento.
- A maioria apresenta as condições necessárias para um ótimo desenvolvimento motor.
- Às vezes é falta de estímulo.
. Família
. Intervenção tardia
A SURDEZ - CONSEQUÊNCIAS INDIRETAS
- Atividades aeróbicas
- a não utilização da fala – respiração curta/não enchem completamente os pulmões;
- deixam de expandir a caixa torácica;
- deixam de exercitar os músculos envolvidos na respiração;
- Podem contribuir, indiretamente, para o aprendizado da emissão de sons da fala.
- A fala e o canto, entre outros estímulos ajudam a desenvolver a musculatura responsável pela mecânica respiratória.
A marcha poderá ser alterada.
- arrastar os pés – não é orientada pelas sensações de contato.
- audição fornece dicas no cotidiano.
- Sente o pé tocando no solo, o que é suficiente para garantir o equilíbrio,mas não para regular a marcha.
Pode apresentar dificuldades de movimentação.
- Problemas de equilíbrio.
- Dificulta a relação.
- Rigidez em movimentos por falta de estímulo, de experiência e insegurança.
Pode apresentar imaturidade social, pois tendem a se isolar.
. Não participam de atividades, brincadeiras e jogos com outras crianças.
Pode apresentar percepção diferenciada do próprio corpo.
- não reconhecer os significados que o corpo traz.
- Não relacionam as respostas do corpo e certos estímulos.
INTERFERÊNCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
- Compreender o histórico do aluno e dificuldades.
- Identificar necessidades específicas.
- fazer as adaptações necessárias dentro do programa.
Saber comunicar-se
- Como passar as informações
- Como entendê-lo
- Como receber o feedback
- Comunicações inadequadas podem acarretar inúmeras consequências.
- Conhecer um pouco de libra ajuda.
ATIVIDADES MOTORAS NA DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Mesmos objetivos do trabalho com pessoas ouvintes.
- Variação de atividades ajuda nos objetivos.
CONHECIMENTO DO CORPO
Conhecimento do corpo
- movimento do corpo no tempo e espaço ajuda a entender o que acontece com seu próprio corpo.
- ferramenta de comunicação e de conhecimento, pois ajudam na comunicação por meio da linguagem corporal.
- muitas vezes desconhece os limites, possibilidades e significados de seu corpo.
- Atividades que estimulam a identificação e controle dos seguimentos corporais.
- Jogos educativos – estimulem a percepção das limitações e possibilidades.
- Atividades rítmicas e de coordenação.
Mecânica respiratória
- Exercícios respiratórios
- Exercícios que envolvam expansividade da caixa torácica
Percepção espacial
- Corridas
- marchas com mudança de lugar e direção
- exploração do meio ambiente
- Localização (acima, abaixo)
- Alteração do ritmo e/ou intensidade
Equilíbrio
- Caminhar, parar e recomeçar.
- Exercícios de trave com mudanças de sentido
- Salto e ginástica artística
- Trampolim acrobático
Obs. trabalhos realizados com alunos surdos de treinamento físico mostram melhora no equilíbrio.
Atividades que estimulem os sentidos
- Percepção de sons – não apenas pelo ouvido
Proprioceptores presentes nos pés e todo corpo
obs. Atividades recreativas e esportivas, podem manter o atenção do aluno e assim melhoram o aprendizado.
Jogos Esportivos
- Importante pra o desenvolvimento cognitivo e social.
- respeito às regras
- presença de outros indivíduos – interação
- Nem sempre o aluno surdo está preparado ou se sente à vontade pra participar - deve ser estimulado.
Comunicação
- Acene ou toque levemente o braço, veja se está olhando.
- Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, use uma velocidade normal.
- Use um tom normal de voz.
- Fale diretamente com o surdo, nem de lado nem atrás.
- Faça com que sua boca esteja bem visível.
- Se souber alguma linguagem de sinais.
- Seja expressivo ao falar.
- Mantenha sempre o contato visual.
- Alguns preferem a comunicação escrita, outros códigos próprios. 
- Começa com perguntas de sim ou não.
- Frases curtas e simples.
- Aprender LIBRAS.
- Não misturar LIBRAS e língua Portuguesa
Estratégias de Ensino.
- Sinais visuais
- Cartelas coloridas ou bandeiras
- Substituir comando de voz – figuras podem indicar o movimento a ser feito. 
- Números podem indicar sequências de atividade, quantidades de crianças que devem ser agrupadas.
- Demonstração do professor ou aluno.
Aparelho Auditivo
- Não mergulhar na água, nem molhar. 
- Não usar durante lutas ou outros
- Usar nas atividades rítmicas
- O aparelho auditivo é parte do mundo real do som para a criança com deficiência auditiva.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Conceito
	Diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e a fala, em conseqüência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas (MEC, 2004).
	Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física.
	É toda e qualquer alteração no corpo, resultado de um problema ortopédico, neurológico ou de má formação, levando o indivíduo a uma limitação ou dificuldade no desenvolvimento de alguma tarefa motora.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
 Desenvolvimento Educacional
Comprometimentos:
- Alterações musculares;
- Ortopédicas;
- Neurológicas.
Processo de Aprendizagem.
- Atendimento Psicopedagógico;
- Recursos Didáticos;
- Equipamentos Especiais.
Comprometimento Físico.
- Um ou ambos os membros superiores;
. ausência, deformidade, paralisia, falta de coordenação, movimentos que afetam o uso das mãos nas atividades escolares. 
DEFICIÊNCIA FÍSICA
- Um ou ambos os membros inferiores.
. Por ausência, deformidade, paralisia, falta de coordenação, movimentos que afetam a locomoção e a posição sentada.
- Vitalidade.
. Menor rendimento do trabalho escolar, falta de vigor e agilidade, por doenças que afetam o aparelho respiratório, circulatório, digestivo, geniturinário, etc.
A Deficiência Física pode ser:
- Temporária – quando tratada, permite que o indivíduo volte às suas condições anteriores.
- Recuperável – quando permite melhora diante do tratamento, ou suplência por outras áreas não atingidas.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
- Definitiva – quando apesar do tratamento, o indivíduo não apresenta possibilidade de cura, substituição ou suplência.
- Compensável - é a que permite melhora por substituição de órgãos. 
Causas 
- Hereditárias – Transmitidas por genes – nascimento ou posterior.
- Congênitas – ao nascer – fase intrauterina.
- Adquiridas – quando ocorrem depois do nascimento, em virtude de infecções, traumatismos, intoxicações.
Tipos
- Lesões medulares
- Amputações
- Hanseníase
- Queimaduras
- Ossos de Cristal
- Espinha bífida
- Poliomielite
- Paralisia cerebral 
Lesão Medular
Lesões da medula espinhal que comprometem as funções, e/ou sensoriais.
Categorias – Tetraplegia e Paraplegia.
- Tetraplegia (ou quadriplegia) - Cervical
. Paralisia parcial ou completa que envolve os quatro membros e o tronco, inclusive os músculos respiratórios.
- Paraplegia – Torácica, lombar ou das raízes sacrais.
. Paralisia parcial ou total de ambos os membros inferiores, e todo ou parte do tronco.
Lesão Completa
- toda comunicação neural e interrompida abaixo da lesão.
- não existe função motora ou sensorial.
- completamente separada ou gravemente comprimida.
Lesão incompleta
- preservação em diferentes graus da função motora e/ou sensitiva.
- são lesados alguns feixes.
Tipos de lesão medular
- congênita
. quando existe no indivíduo ao nascer e mais comum, antes de nascer, isto é durante a fase intrauterina. 
- traumática
. acidentes com armas – de fogo e branca
. acidente de moto/carro
. quedas
. lesões esportivas
. incidência maior – 18 a 25 anos (armas e mergulhos).
- não traumática
. tumores – ósseo – câncer de pele
. infecções virais
.malformações congênitas – espinha bífida
. hérnia de disco
Função principal da medula espinhal
- Atua como um canal por onde os impulsos transitam indo e vindo do cérebro. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA LESÃO MEDULAR
	Nas lesões medulares são comuns distúrbios de diversas funções do organismo.
- Atividade Física
. fraturas
. sobre carga cardiovasculares
- Espasticidade (acima da t6)
. tônus muscular elevado no tronco e nas pernas;
. espasticidade severa – remédios ou cirurgias;
. interfere no desempenho da atividade física;
. aliviar com técnicas –repouso – minimizar efeitos.
Redução da Ventilação pulmonar (até a t2). Infecção respiratória – déficit da função da musculatura respiratória e pulmonar.
. dificulta a respiração completa – tosse
. redução da ventilação pulmonar
. Atividade física – trabalhar respiração. 
Termorregulação
. Provoca a disfunção do sistema de regulação térmica.
. Temperatura elevada - falta de sudorese ou vasodilatação suficientes – estado de hipertermia rápido.
. Temperatura baixa – dificuldade em responder com tremores ou vasoconstricção – estado de hipotermia rápido.
. Evitar ambiente muito quente ou frio. 
. hidratação constante.
. Roupa adequada.
Ulceras (escaras) de decúbito.
. regiões necrosadas de pele e tecido subcutâneo.
. provocadas por pressão prolongada por longos períodos – sentado dou deitado.
. pode infeccionar gravemente.
. importante desenvolver força nos membros superiores para mudança de posição – 05 segundos/20 minutos.
Incontinência Urinária.
. pode perder o controle voluntário da bexiga.
. passa a esvaziar automaticamente toda vez que enche.
. orientação – esvaziar a bexiga antes da atividade física.
Distúrbios do esfíncter retal.
. retenção de fezes.
. eliminação involuntária.
. acostumar e evacuar em horário regular.
Distúrbio no retorno venoso e osteoporose.
. ausência de contração muscular voluntária pode provocar uma perda óssea progressiva – pouca absorção de cálcio.
. dificulta em parte o retorno do sangue para o
coração, prejudicando a circulação sanguínea.
 
 
POLIOMIELITE
Doença viral
Transmissão 
- Oral e fecal-oral ou, raramente, oral-oral.
Multiplicação por onde penetra (garganta e intestinos).
Infecta o sistema nervoso 
Afeta células as medula espinhal responsável pela motricidade.
Em geral se manifesta nos primeiros anos de vida.
As sequelas variam de acordo com o caso, podendo não existir.
Caso as células motoras sejam destruídas:
- Sequelas irreversíveis
- Paralisia flácida
- Um ou mais membros
Maioria necessita de cadeira de rodas.
Quase sempre é possível caminhar de forma independente.
Quando acomete um membro inferior é recomendado o uso de órteses compensatórias.
Possibilidade de defeitos posturais (uma perna) – Escoliose.
Perda de cálcio e certo grau de fraqueza
Evitar choques e pancadas.
ESPINHA BÍFIDA
Defeito congênito, provocado pelo não fechamento de dois ou mais arcos vertebrais durante a formação da coluna na gestação. 
Quando a má formação ocorre na coluna vertebral, o material interno pode extravasar e causar danos neurológicos.
Classificação: 
Mielomeningocele 80% dos casos
- Mais comum e mais grave.
- Ocorre o extravasamento do canal medular.
- Perda parcial ou total das funções motoras e sensitivas abaixo da lesão.
Meningocele
- Menos comum e menos grave.
- Extravasamento apenas da membrana que cobre o canal medular.
- A cirurgia pode impedir sequelas.
Oculta
- Tipo mais raro e menos grave.
- Apenas defeito na formação dos corpos vertebrais.
Alguns casos de mielomeningocele podem ser agravados por hidrocefalia.
Sequelas da mielomeningocele
- Desvios posturais 
- Fraqueza óssea
- Obesidade
- Distúrbios Urinários
- Escaras de decúbitos
- Interfere no crescimento
- Deformidades ósseas e atrofias musculares.
- Ênfase dos exercícios nos membros superiores.
Queimaduras
- Muito freqüentes em crianças.
- Desfigurações e alteração da elasticidade dos tecidos. Limitando movimentos.
- Em alguns casos e necessário a amputação.
Nanismo 
Anomalia de estrutura – Altura inferior a média.
Nanismo acondroplático – origem genética – tronco e cabeça de tamanho normal e membros mais curtos.
. Fragilidade óssea
. Comprometimento na final da coluna vertebral.
Nanismo hipotireoidismo – deficiência de hormônios da tireoide.
Nanismo Hipofisário – Deficiência do hormônio do crescimento.
Nestes casos –baixa estatura proporcional – tratamento com reposição hormonal apresenta bons resultados.
Osteogênese imperfeita
- Camada de o.i. 
- Fragilidade óssea
- dezenas de fraturas
Características:
- Esclerótica (branco do olho) azulada e rosto triangular – dentes acinzentados e frágeis – surdez.
Crescimento alterado.
Amputados 
- Equilíbrio
- Centro de Gravidade
- Coordenação
- Agilidade
- postura
- Desenvolver conhecimento do corpo
Sensação do membro fantasma
. Sensação do membro que não está presente
. Ocorre depois da cirurgia
. Formigamento, sensação de pressão, anestesiamento.
Dor fantasma 
Dor no membro que não existe.
. Dor forte, aperto ou queimação.
- Programa de reabilitação.
. Recuperar e melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular;
. Assegurar perfeita adaptação à prótese (ou muleta, ou mesmo à cadeira de rodas).
Atividade física/Esporte
- Habilidade e aptidão física geral.
- Programa adequado à causa da amputação e faixa etária. 
Atividades em cadeira de rodas:
- Posicionamento;
- Empunhadura;
- Deslocar-se para frente, para trás, com uma ou ambas as mãos;
- Frenagem;
- Girar para esquerda e para direita 45 a 360º;
- Subir e descer degraus.
- Deslocar-se entre obstáculos;
- Empinar a cadeira e executar giros nesta posição;
- Deslocar-se com a cadeira na posição empinada.
-Desenvolver agilidade e destreza na cadeira visando mudanças de direção rápidas.
- Aprender a manejar a cadeira com apenas uma das mãos.
ESCOLA INCLUSIVA
- Algumas deficiências físicas podem afetar de forma mais acentuada, a aparência das pessoas:
- Baixa autoestima.
- Intervenção psicológica ou terapêutica.
- Relação com as pessoas. Não aceitação.
- Isolamento. 
A criança com dificuldade de ir à escola, deverá receber atendimento pedagógico especializado em casa, por professor intinerante.
Equipe multidisciplinar 
- Médicos
- Fonoaudiólogos
- Fisioterapeuta 
- Terapeuta ocupacional
- Professores especializados.
- Outros
Aspectos relacionados às barreiras arquitetônicas.
- Acessibilidade – Remover barreiras arquitetônicas.
- Adaptação do mobiliário.
- Produzir material didático-pedagógico.
Aspectos Pedagógicos.
- Orientar os alunos a compreender as limitações.
- Buscar informações sobre os alunos
- Participar das atividades oferecidas na escola.
- Independência do aluno.
Recursos
- Comunicação Alternativa.
- Materiais alternativos, criados a partir da observação.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
	O PLANEJAMENTO DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO OS SEGUINTES ASPECTOS:
- Qual o objetivo a ser alcançado, para que possamos elaborar melhor a estratégia de ensino.
- As limitações impostas pela deficiência.
- Atividades e materiais e/ou equipamentos.
- Interesse e motivação.
Oportunidade de aprendizagem de novos movimentos.
Aprendizagem com novas atividades.
Interação com novas pessoas.
Auxílio na terapia e reabilitação.
Desenvolvimento da autoestima.
Experiência com o seu próprio corpo, envolvendo sensações de cansaço, relaxamento, tensão, preparo físico, etc.
Relação com a atividade.
- Limitação imposta/desenvolver potencialidades.
- Compreensão das suas capacidades e/ou de estímulos à prática de alguma atividade física.
- Experiências que nunca tiveram antes
- Atividades relacionadas aos limites físicos, intelectuais e motores.
Prevenção de deficiências secundárias. 
Atividades destinadas ao tronco e membros superiores.
Desenvolvimento da autonomia e independência locomotora na cadeira de rodas (vários ritmos, formas e direções).
 
CLASSIFICAÇÃOESPORTIVA DA DEFICIÊNCIA FÍSICA
	“Os objetivos do esporte englobam os mesmos princípios para o deficiente como fazem os não deficientes, em adição, entretanto, o esporte é de imenso valor terapêutico e toma uma parte essencial na reabilitaçãofísica, psicológica e social do deficiente”.
CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE
- Sistema de classificação – criar uma estrutura que seja justa para todos os concorrentes.
- Sistema original - nível funcional da lesão medular.
- Sistema recente – classificam as incapacidades em categorias amplas – amputado, paralisia cerebral, lesão medular, distúrbio neuromuscular e outros incapacitados de doenças específicas.
Cada categoria é subdividida para tornar a competição mais justa e com maior igualdade.
DETALHAMENTO DA CLASSIFICAÇÃO
- Avaliação médica
. Níveis básicos da classificação funcional: força, equilíbrio, coordenação, motricidade fina e grossa e amplitude de movimento.
- Avaliação Técnica
. O atleta e observado ao participar do esporte
ALGUNS ESPORTES – DEFICIÊNCIA FÍSICA
Tênis em cadeiras de Rodas
Atletismo 
Salto
Arremessos 
Corridas - Cadeiras ou próteses
Basquete 
Halterofilismo
- Amarrados 
- auxílio para barra.
Voleibol sentado
Tênis de mesa 
Natação 
- 50 a 800 metros.
- Auxílio na largada

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