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Micronutrientes e Atividade Física: Minerais

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Micronutrientes na atividade física: um
enfoque nos minerais
Micronutrientes en la actividad física:
un enfoque sobre los minerales
Micronutrients in physical activity: a focus on
minerals
 
*Graduada em Nutrição pelo
Centro Universitário Franciscano,
UNIFRA. Santa Maria, RS
Residente em Nutrição. Grupo
Hospitalar Conceição, POA, RS
Graduada em Educação Física e
Especialista em
Atividade Física, Desempenho Motor e
Saúde, UFSM, RS
**Farmacêutica Bioquímica, UFSM,
RS
Graduanda em Nutrição pelo UNIFRA,
Santa Maria, RS
***Graduanda em Nutrição pelo
UNIFRA, Santa Maria, RS
****Docente do Curso de Nutrição do
UNIFRA, Santa Maria, RS
Mirceli Goulart Barbosa*
Gilvane Souza dos Santos**
Veridina Bandinelli***
Cristina Machado Bragança de Moraes****
mirceligoulart@yahoo.com.br
(Brasil)
 
 
 
 
Resumo
 As recomendações de energia, macronutrientes e hidratação para atletas estão bem determinadas, porém, pouco se
conhece sobre as necessidades de vitaminas e minerais. Sendo assim, objetivou-se com este artigo fazer uma revisão sobre os
efeitos dos minerais no desempenho esportivo, enfatizando ferro, cálcio, fósforo, magnésio, zinco e cromo. Foram analisados
artigos científicos indexados, selecionados em bases eletrônicas de dados (PubMed, Medline, Scielo e Bireme), publicados no
período de 1990-2009. As palavras-chaves utilizadas foram: micronutrientes, minerais, ferro, cálcio, fósforo, cromo, magnésio,
zinco e cromo sendo estas palavras associadas à atleta, atividade física, exercício, treinamento e esporte. Diversos estudos têm
demonstrado que uma alimentação saudável e equilibrada fornece a maioria dos micronutrientes necessários e importantes ao
organismo, inclusive os minerais. Para atletas, têm-se verificado que as recomendações diárias, na maioria dos casos, não diferem
dos indivíduos não altetas, não justificando, portanto a suplementação destes micronutrientes para aumento de massa magra,
diminuição de percentual de gordura ou incremento de performance na atividade física deste grupo de indivíduos.
 Unitermos: Micronutrientes. Minerais. Atividade física.
 
Abstract
 The recommendations of energy, macronutrients and hydration for athletes are well established but litle is known about
the needs of vitamins and minerals. Therefore, the aim with this article to review the effects of minerals on soprt performance,
emphasizing iron, calcium, phosphorus, magnesium, zinc and chromium, indexed scientific articles were analyzed, slected fron
electronic databases (PubMed, Medline, Scielo e Bireme), published between 1990-2009. The keywords used were:
micronutrients, minerals, iron, calcium, phosphorus, chromium, magnesium, zinc and chromium which are words associated with
the athlete, physical activity, exercise, training and sport. Several studies have shown that a healthy and balanced diet provides
most of the micronutrients necessary and important to the body, including minerals. For athletes, who have seen the
recommendations, in most cases, individuals do not differ from athletes, and did not, therefore supplementation of these
micronutrient to increase lean body mass, decreased fat percentage or increment of performance in physical activity this group of
individuals.
 Keywords: Micronutrients. Minerals. Physical activity.
 
 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 145 - Junio de 2010
1 / 1 
Introdução
 A prática de atividades esportivas pode proporcionar benefícios à composição corporal, à
saúde e à qualidade de vida (ADA, 2001). No entanto, o esporte competitivo nem sempre
representa sinônimo de equilíbrio no organismo. As alterações fisiológicas e os desgastes
nutricionais gerados pelo esforço físico podem conduzir o atleta ao limiar da saúde e da doença,
se não houver a compensação adequada desses eventos (LUKASKI, 2004).
 A adequação do consumo energético e nutricional é essencial para a manutenção da
performance, da composição corporal e da saúde desses indivíduos (ADA, 2001). Para que os
níveis normais de saúde sejam mantidos, uma vasta gama de vitaminas, minerais e
oligoelementos devem estar presentes em quantidades adequadas no organismo, bem como a
ingestão alimentar deve ser suficiente para satisfazer a exigência (MAUGHAN, 1999).
 É de se esperar que, com o aumento do consumo energético da dieta de atletas pela
demanda de seus treinos e competições, ocorra um aumento do consumo de minerais (PANZA
et al, 2007), mas, sabe-se, também, que a atividade física promove a excessiva perda de
micronutrientes por causa do aumento do catabolismo e excreção (LUKASKI, 2004). Sendo
assim, tanto o exercício agudo como o treinamento, podem levar a alterações no metabolismo,
na distribuição e na excreção de vitaminas e minerais (ADA, 2001; LUKASKI, 2004). Em vista
disso, as necessidades de micronutrientes especificos podem ser afetadas conforme as
demandas fisiológicas, em resposta ao esforço (LUKASKI, 2004). Deficiências de todos estes
elementos são teoricamente possíveis, mas na prática, são pouco freqüentes, com exceção de
ferro, cálcio e, em algumas partes do mundo, o iodo. (MAUGHAN, 1999).
 As vitaminas e minerais participam de processos celulares relacionados ao metabolismo
energético; contração, reparação e crescimento tecidual e muscular; defesa antioxidante,
resposta imune (ADA, 2001), ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, transporte de
oxigênio, fosforilação oxidativa e saúde óssea (WILLIANS, 2005), atuando, também, como
cofatores na metabolização de macronutrientes para todos os processos fisiológicos (LUKASKI,
2004). Os efeitos adversos de deficiências desses componentes são bem reconhecidos e
facilmente demonstrados. Pelo menos vinte diferentes minerais são necessários em quantidades
adequadas para manter função normal dos tecidos e células. (MAUGHAN, 1999). Apesar de sua
relativa escassez na dieta e no organismo, os minerais, juntamente com as vitaminas, são os
principais reguladores da saúde e das funções orgânicas, incluindo o desempenho de atletas
(LUKASKI, 2004). A baixa ingestão de energia pode resultar em baixo fornecimento desses
importantes nutrientes (ADA, 2001).
 A importância da nutrição na performance e saúde de atletas já se encontra suficientemente
documentada na literatura (ADA, 2001). As recomendações de energia, macronutrientes e
hidratação para atletas estão bem determinadas, porém, pouco se conhece sobre as
necessidades de vitaminas e minerais (PANZA et al, 2007). Estudos têm buscado estabelecer
recomendações relativas ao consumo nutricional e estratégias dietéticas que possam
incrementar o desempenho e atenuar os impactos negativos do exercício na saúde (NIEMAN,
2001). Alguns pesquisadores afirmam que os atletas necessitam de mais vitaminas e minerais
do que seus homólogos sedentários, enquanto que outros relatam não ser necessário um maior
aporte desses micronutrientes (VOLPI, 2006). Contudo, existe um consenso de que as
necessidades de micronutrientes para a maioria destes indivíduos podem ser atendidas por uma
dieta variada e equilibrada (PANZA et al, 2007). Portanto, a compreensão das relações entre o
padrão de alimentação de atletas e os diversos fatores relacionados ao esporte são aspectos
fundamentais para o estabelecimento de orientações nutricionais adequadas (PANZA et al,
2007).
 Sendo assim, objetivou-se com este artigo fazer uma revisão sobre os efeitos dos minerais
no desempenho esportivo, enfatizando ferro, cálcio, fósforo, magnésio, zinco e cromo.
Metodologia
 Foram analisados artigos científicos indexados, selecionados em bases eletrônicas de dados
(PubMed, Medline, Scielo e Bireme), publicadosno período de 1990-2009. Para a recuperação
de informação nestas bases de dados foram usadas as seguintes palavras-chaves:
micronutrientes, minerais, ferro, cálcio, fósforo, magnésio, zinco e cromo. Estas palavras foram
associadas com atleta, atividade física, exercício, treinamento e esporte, em português e em
inglês. A maior parte dos estudos encontrados foi na língua inglesa, embora artigos em
português e espanhol e também tenham sido considerados. O critério de inclusão dos artigos
foi a abordagem sobre micronutrientes e performance em treinamentos de atletas.
Resultados e discussão
 Os minerais têm funções bioquímicas com potencial de afetar o desempenho físico, servem
como componentes catalíticos, estruturais, reguladores celulares e de enzimas. Além disso,
realizam transferência de energia, transporte de gases, defesa antioxidante, integração de
sistemas fisiológicos, atuam como receptores de membrana e regulam o uso de
macronutrientes (LUKASKI, 2004).
 Alguns autores supõem que atletas possam apresentar as necessidades relativas a
determinados tipos de micronutrientes acima da Recommended Dietary Allowance (RDA)
(APPLEGATE, 1991; STORLIE, 1991; MANORE, 2000). Entretanto, com a divulgação das Dietary
Reference Intakes (DRIs) e o estabelecimento do nível superior tolerável de ingestão (UL) para
vários micronutrientes, essa questão deve ser vista com bastante cautela. Além disso, segundo
American Dietetic Association (ADA) (2001), o consumo de dieta variada e balanceada parece
atender o incremento das necessidades de micronutrientes gerado pelo treinamento.
 A partir destes pressupostos, os minerais relacionados ao desempenho esportivo mais citados
na literatura são ferro, cálcio, fósforo, magnésio, zinco e cromo.
Ferro
 O ferro tem uma série de funções no corpo humano, mas uma das principais é
fazer com que não falte hemoglobina para o transporte de oxigênio dos pulmões
para os tecidos. A queda de hemoglobina na circulação está associada com uma
redução do oxigênio, onde a capacidade de carrear o mesmo é diminuída em um
exercício de performance (MAUGHAN, 1992). No exercício de endurance, o
organismo do atleta se adapta aos treinos. Ocorre diminuição da hemoglobina
circulante devido ao aumento do volume plasmático e, conseqüentemente, a
exigência de aporte de ferro é maior, o que pode ser confundido com uma possível
anemia (MAUGHAN, 1999; METTLER, 2004). A estimativa de perda diária de ferro
na atividade de endurance é 1,5-1,7 mg para homens e até 2,3 mg para as
mulheres (WEAVER, 1992).
 Para Gledhill, Warburton, Jamnik (1999), a baixa ingestão de ferro pode levar ao
quadro de anemia (baixa concentração de hemoglobina no sangue), interferindo
de forma negativa no desempenho do atleta, à medida que limita o transporte de
oxigênio para os músculos em atividade. Sendo assim, a deficiência de ferro, com
ou sem anemia, prejudica a função e a capacidade muscular.
 Basicamente, as necessidades de ferro em qualquer esporte são supridas. No
entanto, suplementos em diferentes situações podem ser necessários e úteis, mas
deve-se ter cuidado para não tornar o consumo elevado e provocar efeitos
colaterais. Portanto, é importante que a oferta de ferro esteja adequada, a fim de
evitar o comprometimento nos processos de adaptação durante o exercício
(METTLER, 2004). Segundo Maughan (1999), a suplementação de ferro em altas
quantidades pode aumentar o VO2 máximo e conseqüentemente elevar a
concentração de hemoglobina circulante, melhorando o desempenho do atleta
independente da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, explicando,
em parte, a grande popularidade da utilização de suplementação deste mineral
entre os atletas em formação.
 Conforme Mettler (2004), as principais fontes de ferro heme são as carnes de
aves, peixes, boi (fígado), e de ferro não-heme são os vegetais, principalmente os
verde-escuros. Estes alimentos podem ter baixa ou alta biodisponibilidade,
dependendo da forma com são consumidos e absorvidos. Recomenda-se, para
adultos, 8mg/dia para homens e 18mg/dia para mulheres (DRIs, 2001).
Cálcio
 A osteoporose é hoje amplamente reconhecida como um problema de saúde
tanto para os homens como para as mulheres e exercícios diários auxiliam na
mineralização óssea, e esta aumenta o pico de massa óssea podendo retardar o
aparecimento de fraturas osteoporóticas e atrasar a taxa de perda óssea
(FOGELHLM, 1999). Portanto, estimular um adequado consumo de cálcio é uma
importante estratégia de prevenção em relação à osteoporose, sendo que a
maximização do pico de massa óssea parece ser fundamental (SICHIERI, et al.
2000).
 Em estudo feito por Kirsti et al. (1998), foi sugerido que um nível moderado de
atividade física ou um nível suficiente de ingestão de cálcio, se mantido desde a
infância, pode resultar a longo prazo uma melhoria da competência mecânica do
esqueleto. Andreoli et al. (2001), mostraram que atletas, especialmente aqueles
envolvidos em esportes de alto impacto, têm significativamente maior densidade
mineral óssea total que os controles de massa muscular. Estes resultados sugerem
que o tipo de atividade esportiva pode ser um fator importante na obtenção de um
alto pico de massa óssea e redução de risco da osteoporose. Analisando a
intensidade do exercício sobre a densidade óssea, Humphries et al. (2000),
concluiram que, a curto prazo, um exercício de alta intensidade e resistência física
proporciona um meio eficaz para aumentar a força muscular em mulheres entre 45
e 65 anos que ainda praticam atividade física. A relevância clínica destes achados é
acentuada pela observação dos padrões de atividade física e ingestão de cálcio,
pertencentes ao habitual estilo de vida e são, portanto, metas para a prevenção
primária da osteoporose.
 A ingestão recomendada de cálcio dietético varia entre os países. A ingestão
diária recomendada (DRIs, 1997) é de 1000mg/dia para homens e mulheres
adultos. Mesmo assim, alternativas para a suplementação, especificamente
alterações na seleção dos alimentos para alcançar um maior consumo também
devem ser consideradas, e devem ser suficientes para responder às necessidades.
Segundo Cozzolino (2005), as principais fontes de cálcio são os leites e derivados,
peixes, espinafre, amêndoa, avelã, couve, sardinha, castanhas, beterraba, etc.
Fósforo
 Os fosfatos são extremamente importantes para o metabolismo humano. Cerca
de 80-90% do fósforo do organismo combinam-se para formar o fosfato de cálcio,
usado no desenvolvimento de ossos e dentes. Já fosfato de sódio, está envolvido
no equilíbrio ácido- base. O restante dos fosfatos do organismo é encontrado em
varias formas orgânicas incluindo os fosfolipídios. Eles também fazem parte dos
compostos com alto conteúdo de energia encontrados na célula muscular como o
ATP e CP que são necessários à contração muscular. Os fosfatos orgânicos também
fazem parte de um composto conhecido como 2,3-DPG (2,3 difosfoglicerato), que
facilita a liberação do oxigênio dos tecidos musculares (WILLIAMNS, 2002).
 O aumento dos níveis de 2,3-DPG poderia facilitar a liberação de oxigênio da
hemoglobina nos glóbulos vermelhos, e eventualmente, reforçar o desempenho no
exercício aeróbico, porém os estudos são contraditórios e metodologicamente
diversos (WILLIAMS, 2005).
 O esforço muscular extremo pode aumentar a excreção de fósforo pela urina,
mas não foi relatado nenhum caso de deficiência devido a este processo.
Teoricamente, a deficiência de fósforo pode prejudicar o desempenho físico, mas
como são raras, elas ainda não foram estudadas (WILLIAMNS, 2002).
 A recomendação dietética diária (DRIs, 1997) de fósforo é de 700mg/dpara
adultos. Em geral, as boas fontes de proteínas são boas fontes de fósforo. Carne,
aves, peixes e ovos são excelentes fontes. O leite e seus derivados são boas
fontes, assim como as nozes e leguminosas, cereais e grãos (MAHAN; ESCOTT-
STUMP, 2005).
Magnésio
 A atividade física aumenta tanto a produção de radicais livres como a de
antioxidantes. A alimentação é responsável pelo fornecimento dos antioxidantes, e
a deficiência dietética destes e de outras substâncias essenciais pode causar
estresse oxidativo (AMORIM; TIRAPEGUI, 2008). Dentre estas substâncias está o
magnésio, mineral que participa do metabolismo energético, da regulação dos
transportadores de íons e da contração muscular (SCHNEIDER; OLIVEIRA, 2004).
 A deficiência dietética de magnésio é positivamente correlacionada ao aumento
da peroxidação lipídica e à diminuição da atividade antioxidante (NIELSEN;
LUKASKI, 2006). Ainda, altera a fluidez das membranas celulares e mitocondriais e
promove perturbações na homeostase do cálcio; a resposta inflamatória é
aumentada sugerindo a existência de um ciclo vicioso entre este mineral, a
inflamação e o estresse oxidativo. De acordo com Food and Nutrition Board,
Institute of Medicine apud Amorim; Tirapegui (2008), o magnésio e o cálcio
formam complexos estáveis com os fosfolípidios que fazem parte das membranas
celulares. Dependendo da concentração de ambos, eles podem agir sinergicamente
ou antagonicamente. Assim, o magnésio é denominado "bloqueador natural do
canal de cálcio". Na depleção de magnésio, o cálcio intracelular eleva-se, visto que
este exerce importante papel na contração tanto da musculatura lisa como da
esquelética, e um quadro de depleção de magnésio pode resultar em cãimbras
musculares, hipertensão e vasoespasmos coronarianos e cerebrais. No
desempenho físico, a falta de magnésio traduz-se em lesões musculares mais
sérias, ficando, os músculos, mais suscetíveis à infiltração de macrófagos e
neutrófilos e ao rompimento do sarcolema, dificultando o processo de regeneração
e podendo ocasionar queda no desempenho físico (AMORIM; TIRAPEGUI, 2008).
Privação de magnésio também aumenta a exigência de oxigênio para completar
exercícios submáximos e reduz a performance em exercícios de endurance
(LUKASKI,2004). No contexto da atividade física, o conhecimento da relação entre
magnésio e estresse oxidativo ainda é escasso e controverso. Além disso, a função
das defesas antioxidantes na prática regular de exercícios e na deficiência de
magnésio deve ser melhor definida (AMORIM; TIRAPEGUI, 2008).
 Nielsen; Lukaski (2006) relatam que, em estudos do final da década passada
até hoje, a perda de massa muscular seria correspondente ao aumento do
magnésio sérico logo após o exercício. Em contraste, no exercício prolongado
ocorre redução da concentração sérica. Estes parâmetros geralmente retornam aos
valores iniciais, provavelmente devido ao movimento do magnésio em direção a
outros compartimentos e ao aumento da excreção pelo suor e urina. Dessa forma,
o magnésio é redistribuído no exercício para os locais com maior necessidade
metabólica para a produção de energia ou na prevenção do estresse oxidativo.
 Na obtenção de mais dados a respeito das necessidades médias para o
magnésio, Hunt e Johnson (2006) analisaram os dados relativos ao balanço de
magnésio de 27 estudos, todos conduzidos em unidades metabólicas e
rigorosamente controlados. Seus resultados mostraram que o balanço do magnésio
não é afetado pelo sexo ou pela faixa etária. Um balanço neutro para o magnésio
(ou seja, ingestão = excreção de magnésio) ocorre em pessoas sadias com uma
ingestão de 165mg/dia. Considerando as Necessidades Estimadas (Estimated
Average Requirement - EAR) estabelecidas atualmente, este valor de necessidade
seria 40% a 45% menor para as mulheres e cerca de 50% menor para os homens.
Este achado está de acordo com a idéia de as DRIs estariam superestimadas.
 Os atletas, em particular, são um grupo populacional com tendência a
apresentar perdas elevadas de magnésio pela urina e pelo suor em períodos de
treinamento intenso. Inclusive, por esta razão, especula-se que as necessidades de
atletas sejam 10% a 20% maiores do que as recomendações atuais para
indivíduos sedentários de mesmo sexo e faixa etária (NIELSEN; LUKASKI, 2006).
Segundo Lukaski (2004), a suplementação de magnésio em dietas de atletas
competitivos tem sido relatada para melhorar a função celular, mas constatou-se
que não apresenta efeitos benéficos no desempenho físico quando o seu estado
nutricional relativo estiver adequado. Desta forma, a suplementação não apresenta
efeitos ergogênicos, apenas reverte o estado da sua deficiência.
 A aferição do magnésio sérico, plasmático ou eritrocitário é o indicador do
estado nutricional mais utilizado para esse mineral. A excreção urinária de
magnésio é usada para avaliar o estado nutricional do micronutriente, com um
teste de sobrecarga, cujo método é considerado o mais confiável na detecção da
deficiência de magnésio (BOHL; VOLPE, 2002).
 A recomendação dietética diária (DRIs, 1997) o magnésio, para adultos, é de
400mg/dia para homens e 310mg/dia para mulheres. O magnésio é um mineral
presente na maioria dos alimentos, em valores muito variados; apresentando-se
em altas concentrações nos vegetais escuros folhosos, bem como nas oleaginosas,
nos cereais integrais e nas frutas secas (AMORIM, 2002).
Zinco
 O zinco é requerido para a estrutura e atividade de mais de 300 enzimas
(LUKASKI, 2004). As propriedades antioxidantes do zinco são explicadas pelo seu
papel na regulação da síntese de metalotioneína, na estrutura da enzima
superóxido dismutase e na proteção de agrupamentos sulfidrila de proteínas de
membranas celulares por antagonismo com metais pró-oxidantes como ferro e
cobre, onde sua ação antioxidante é indireta (KOURY; DONANGELO, 2003). É um
nutriente com papel biológico essencial nos mecanismos de proteção antioxidante,
principalmente nos relacionados às membranas celulares, bastante requisitados
durante a atividade física intensa (KOURY; DONANGELO, 2003).
 Em um estudo de Lukaski et al (1990) apud Koury; Donangelo (2003), com
nadadores americanos de elite, observaram que a ingestão de zinco (e também de
cobre e ferro) era inferior à necessidade diária, apesar de a ingestão energética
estar adequada. Sabe-se que em muitas modalidades esportivas, tais como luta,
dança e ginástica, há restrição voluntária da ingestão de energia, o que
compromete seriamente o consumo adequado de micronutrientes, incluindo o
zinco. Em geral, a ingestão marginal ou deficiente desse mineral na dieta é mais
freqüente em atletas do gênero feminino do que masculino, pois o consumo de
energia é usualmente menor em mulheres e a restrição voluntária de ingestão de
energia é também mais freqüente neste grupo. Com ingesta reduzida ou marginal
de zinco, o organismo utiliza mecanismos de ajustes para manter a homeostase,
tais como alteração na taxa de turnover do zinco plasmático e tissular e na
excreção de zinco urinário e fecal, de forma a assegurar a manutenção das funções
vitais dependentes desse mineral (KING et al, 2000). Os estudos nutricionais
demonstram que os atletas geralmente consomem quantidade de zinco na dieta
insuficiente para compensar as perdas aumentadas pelo suor e urina e para
atender a elevada demanda bioquímica. O papel do zinco nos mecanismos de
proteção antioxidante associados à intensa atividade física pode ficar limitado em
virtude da sua baixa ingestão, prejudicando a performance e a saúde do atleta
Sendo assim, estenutriente merece maior atenção no aconselhamento nutricional
para minimizar os danos causados pelo estresse oxidativo sobre o desempenho e a
saúde dos atletas (KOURY; DONANGELO,2003).
 A avaliação do estado nutricional do zinco compreende medidas de consumo
alimentar, concentrações plasmática, eritrocitária e urinária, além de indicadores
funcionais, como a análise da atividade de metaloenzimas: anidrase carbônica,
fosfatase alcalina e carboxipeptidases (SALIBA; TRAMONTE; FACCIN, 2006). É
conhecido que o exercício pode mudar agudamente as concentrações de zinco
circulante. Porém, a base para a aparente interação adversa entre a atividade física
e o zinco circulante não é clara (LUKASKI, 2000). O aumento do zinco sérico em
algumas modalidades esportivas logo após o exercício poderia ser também
explicado pela mobilização do mineral entre tecidos. O pico de concentração do
zinco sérico imediatamente após o exercício intenso tem sido atribuído ao seu
rápido extravasamento do tecido muscular danificado para o fluido extracelular
(MUNDIE; HARE, 2000). O posterior declínio de concentração do zinco plasmático
tem sido explicado pela mobilização de zinco do plasma para o fígado em resposta
ao aumento de interleucinas circulantes (LUKASKI, 2000).
 Para adultos, a ingestão diária recomendada de zinco na dieta é de 11mg/dia
para homens e 8mg/dia para mulheres (DRIs, 2001). Não há recomendações
específicas para atletas, os quais têm o hábito de consumir dietas ricas em
energia, fato que, no entanto, não é garantia o consumo de quantidades
adequadas de minerais e vitaminas (TRUMBO et al, 2001).
Cromo
 O cromo é considerado um componente essencial ao fator de tolerância à
glicose associado à insulina no metabolismo da glicose sanguínea. Além da
manutenção das concentrações de glicose sanguínea, o cromo pode estar
envolvido na formação do glicogênio do tecido muscular e facilitar o transporte de
aminoácidos aos músculos, e também pode influenciar o metabolismo de colesterol
(WILLIAMS, 2002).
 Para Williams (2005), alguns estudos sugerem um aumento na massa corporal
magra e diminuição de gordura corporal através da suplementação de picolonato
de cromo, porém estes estudos não foram submetidos a um controle rigoroso. O
picolonato de cromo é um derivado natural do triptofano, um aminoácido que
aparentemente facilita a absorção de cromo pelo organismo (WILLIAMS, 2002). Já,
em estudo realizado com mulheres, sob condições controladas de ingestão
energética, observou-se que a suplementação de picolonato de cromo não induziu
a perda de peso e composição corporal como o preconizado pela literatura
(LUKASKI; SIDERS; PENLAND, 2007). Em outro estudo realizado com homens
fisicamente ativos com o intuito de testar a adição de cromo em uma bebida
energética, observou-se que a suplementação de cromo não fornecia nenhuma
vantagem adicional ao desempenho esportivo (DAVIS; WELSH; ALERSON, 2000).
Através destes estudos, percebe-se que a suplementação de cromo não reduz a
composição corporal e muito menos auxilia no aumento do desempenho esportivo.
 Para Williams (2002), a deficiência de cromo pode constituir uma dificuldade
para atletas de endurance e para atletas de força, já que um problema no
metabolismo de carboidrato afetaria o desempenho ideal em eventos de endurance
e, considerando-se uma redução de transporte de aminoácidos para o músculo,
poderia limitar os benefícios de um programa de treinamento com peso.
 A ingestão diária de cromo, recomendada pelas DRIs (2001), é de 35ug/dia e
25ug/dia, para homens e mulheres adultos, respectivamente.
Conclusão
 As relações entre o comportamento alimentar e as alterações fisiológicas e metabólicas em
atletas têm despertado a atenção de diversos autores na última década. Infelizmente, embora
as recomendações já tenham sido estabelecidas, os resultados de recentes estudos revelam
que a inadequação nutricional ainda predomina em vários grupos atléticos. Isso demonstra que
a prática alimentar e dietética dessa população ainda permanece distante das recomendações.
 Em diferentes modalidades esportivas, muitos atletas, especialmente do sexo feminino,
procuram na restrição dietética um meio de adequar o peso corporal e otimizar o rendimento
no exercício. Paradoxalmente, os padrões de alimentação delineados nesses grupos têm
envolvido um consumo limitado de importantes nutrientes estreitamente associados ao
desempenho esportivo.
 Diversos estudos têm demonstrado que uma alimentação saudável e equilibrada fornece a
maioria dos micronutrientes necessários e importantes ao organismo, inclusive os minerais. Para
atletas, têm-se verificado que as recomendações diárias (DRIs), na maioria dos casos, não
diferem dos indivíduos não altetas, não justificando, portanto a suplementação destes
micronutrientes para aumento de massa magra, diminuição de percentual de gordura ou
incremento de performance na atividade física deste grupo de indivíduos.
Referências bibliográficas
• ANDREOLI, A.; MONTELEONE, M.; VAN LOAN, M.; PROMENZIO, L.; TARANTINO, U.;
LORENZO, A. de. Effects of different sports on bone density and muscle mass in highly
trained athletes. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 33, n. 4, p. 507–511,
2001.
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