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Emergência Animal

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EMERGÊNCIA ANIMAL 
PROF. SERGIO 
 
06/08/2018 
INTERPRETAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA (ECG) 
 
● ​Representação gráfica de três características da atividade eletrocardiográfica: 
● Sentido 
● Força 
● Velocidade 
** é possível que mesmo com sentido, força e velocidade normais o coração não esteja batendo corretamente, porém 
sempre que houver alteração em sentido/força/velocidade há alteração muscular no coração 
Sentido 
= pra cima ou pra baixo 
● O ECG é sempre laudado no sentido D2 = eletrodo vermelho (alto do lado direito) —> 
eletrodo verde (baixo do lado esquerdo) === toda vez que a eletricidade descer ou for pra esquerda a onda é 
positiva (onde pra cima) / toda vez que a eletricidade subir ou for pra direita a onde é negativa (onde pra 
baixo) 
● Onde P = atividade no átrio 
❏ Quando a atividade vai do nó sinusal pro atrioventricular = onde positiva = batimento normal = ​onde P sempre 
vai pra cima (animal saudável) 
❏ Se a onde P estiver pra baixo = arritmia 
** Traço do final da linha P até o início do Q = demora do batimento entre o átrio e o ventrículo (nó atrio ventricular) 
** aumento da distância entre P —> Q = problema no nó atrio ventricular 
● Onda Q 
❏ Não necessariamente vai estar presente e tudo bem = característica anatômica 
● Onda R = descida da atividade elétrica no septo 
● Onda S = coração é curvo = esta descida mais acentuada é a atividade elétrica acompanhando a anatomia 
cardíaca 
❏ Muito evidente = coração mais arredondado (ex.: boxer) 
● S —-> início da onda T = batimento cardíaco = atividade mecânica (ausência de atividade elétrica) não 
aparece no ECG 
● Onda T = repolarização ventricular 
❏ Bomba de sódio-potássio (ATPase) faz os íons voltarem para os locais corretos = necessário glicose e 
oxigênio 
❏ ex.: problema na coronária = falta de oxigênio = falta de ATP = bomba de sódio e potássio insuficiente = 
alteração na onda T (ex.: infarto) 
 
** Onda P = despolarização atrial 
** Complexo QRS = despolarização ventricular 
** Onda T = repolarização ventricular 
Força 
= altura da onda 
● Ex.: onda P mais alta que o normal = sobrecarga no átrio = faz mais força do que deveria = átrio direito está 
grande demais 
● Ex 2.: onda R mais alta que o normal = sobrecarga no ventrículo = faz mais força do que deveria = ventrículo 
grande demais ou ejetando volume demais 
Tempo 
= largura da onda 
● Ex.: onda P mais larga que o normal = atividade elétrica no átrio está demorando demais (está lento) = átrio 
esquerdo esta grande 
** átrio esquerda é quem determina o tempo que a atividade elétrica acontece nos átrios 
 
*** no slide as bolinhas metálicas indicam a atividade elétrica 
 
Padronização do papel quadriculado para ECG 
● Configuração padrão para pequenos animais 
● Velocidade de 50 mm/s = velocidade em que o papel passa —> 1 quadradinho de largura = 0,02 s = 1 mm 
(gasta muito papel) 
● Padrão N = sensibilidade = altura —> 1 quadradinho de altura = 1 mm = 0,1 mV 
● Se rodar em 25 mm/s um quadradinho de largura vale 0,04s (grandes animais) 
● Grandes animais são bradicárdicos por natureza = a largura se torna praticável (em pequenos animais fica 
tudo muito junto) 
● Em animais que a amplitude muda muito (ex.: gatos) = alterar padrão para 2N ou 4N 
● Alterar padrão para ​2N​ ou 4N (ex.; gatos) para onda ficar maior 
** 2N —> 1 quadradinho de altura = 0,05 mV (to enxergando maior por isso é necessário diminuir o valor do mV = 
corrigir distorção feita na alteração do padrão N) 
● Alterar padrão para ​N/2​ ou N/4 (ex.: cocker) para onda ficar menor 
** N/2 —> 1 quadradinho de altura = 0,2 mV 
 
Ritmos cardíacos possíveis 
● Sinusal 
❏ Fisiologicamente é de onde tem origem o batimento 
❏ Pq? Principal mecanismo da frequências cardíaca é a Lei de Stalin = as células do nó sinsual são as mais 
sensíveis 
❏ Quando tem algum problema e as células do nó sinusal não funcionam adequadamente (ex.: acidose) ou 
quando há alguma célula super responsiva (comum em processos infecciosos - ex.: miocardites) a origem do 
batimento cardíaco ocorre em outro lugar do coração 
❏ Batimento cardíaco obrigatoriamente começa com a onda P virada pra cima 
❏ FC normal e não oscila = ​ritmo sinusal normal​ —> fisiológico 
❏ FC baixa e não oscila = ​bradicardia sinusal 
❏ FC alta e não oscila = ​taquicardia sinusal ​—> fisiológico (ex.: calor, estresse = normal o animal ficar 
taquicárdico) 
❏ FC oscila porém menos de 100% (diferença entre a maior frequência e a menor frequência é menor que o 
dobro) = ​arritmia sinusal​ —> fisiológico 
❏ FC oscila mais que 100% (diferença entre a maior frequência e a menor frequência é mais que o dobro) = 
sinus arrest​ (=parada sinusal) —> NÃO FISIOLÓGICO 
● Atrial —> SEMPRE TAQUICÁRDICO!! 
❏ Batimento tem origem em alguma célula do átrio 
❏ Batimento cardíaco obrigatoriamente começa com a onda P virada pra cima 
❏ Todo ritmo atrial é TAQUICÁRDICO 
❏ Taquicardia atrial​ = taquicardia sinusal + não fisiológico (ex.: animal dormindo e esta taquicárdico) 
❏ Flutter atrial​ = átrio nunca para (várias ondas P grudadas) —> processo degenerativo das células atriais 
❏ Fibrilação atrial = animal taquicárdico = grau máximo de frequência atrial = bate tão rápido que ele fica 
basicamente parado em pseudo contração (uma das causas de tromboembolismo) —> eletro não consegue 
registrar, fica um borrão no lugar da onda P 
● Juncional 
❏ Batimento tem origem 
● Ventricular 
❏ Batimento tem origem em alguma célula do ventrículo 
*** sempre associar o ritmo cardíaco com a frequência cardíaca 
Cálculo FC pelo ECG 
● A média não é muito boa porque ocorre desvios muito grandes da realidade —> ​calcular a máxima e a 
mínima = colocar no laudo FC de X à Y 
● 50 mm/s 
❏ FC = 3000/número de quadradinhos entre R-R 
● 25 mm/s 
❏ FC = 1500/número de quadradinhos entre R-R 
 
Eixo cardíaco ​= são as duas derivações centrais 
● Mede o equilíbrio entre o VD e o VE 
● Diz somente se o VD e o VE estão trabalhando de forma equilibrada e, não qual o problema de fato 
● Feito por soma de vetores = resulta onde há mais eletricidade (se há sobrecarga de um dos ventrículos) 
● Utiliza-se as 6 derivações —> as derivação são pontos de vista que o avaliador utiliza 
❏ DI = mão direita para a mão esquerda (vermelho —> amarelo) 
❏ DII = mão direita para o pé esquerdo (vermelho —> verde) 
❏ DIII = mão esquerda para o pé esquerdo 
❏ aVR 
❏ aVL 
❏ aVF 
—> Como fazer? 
1. Listar derivações e colocar os seus sinais (observando QRS —> pra cima positivo, pra baixo negativo): 
● DI 
● DII 
● DIII 
● aVR 
● aVL 
● AVF 
2. Riscar as derivações no sentido indicado pelos sinais 
3. Riscar as duas derivações da ponta direita e da ponta esquerda 
4. Colocar os ângulos 
—> Como interpretar? 
● Comparar com os valores de normalidade 
● Cão = entre 40o e 100o (na prática = 30o a 120o) 
● Se os valores estiverem deslocados para a direita = átrio direito está fazendo mais força que o esquerdo 
 
** triângulo para baixo = negativo 
** triângulo para cima = positivo 
!!!!! Não confundir com o sinal do ângulo !!!!! 
 
20/08/2018 
 
SINUSAL 
● Ritmo sinusal normal​ - FC normal e não oscila = fisiológico 
● Bradicardia sinusal​ - FC baixa e não oscila = fisiológico 
 
● Taquicardia sinusal​ - FC alta e não oscila = fisiológico (estresse, calor, etc) 
 
● Arritmia sinusal 
❏ FC oscila porém ​menos de 100% (a diferença entrea maior FC e a menor FC é menor que o dobro) = 
fisiológico 
 
● Sinus arrest​ (parada sinusal) 
❏ FC oscila ​mais que 100% (a diferença entre a maior FC e a menor FC é maior que o dobro) = NÃO 
FISIOLÓGICO 
 
ATRIAL​ (sempre taquicárdico) 
● Taquicardia atrial 
❏ Taquicardia sinusal + não fisiológico (ex.: animal dormindo e esta taquicárdico) 
❏ É idêntico a taquicardia sinusal, a única diferença é que chamamos de sinusal tudo que for fisiológico (dor, 
calor, medo, cansaço, hipotensão ) e chamamos de atrial o que não é fisiológico. 
❏ Para ter certeza se é medo ou não podemos fazer um teste, realiza o eletro se estiver alto eu fecho os olhos 
do animal e comprimo os olhos = ativa o parassimpático = se abaixar eu tenho certeza que é sinusal, se não 
abaixar eu faço uma leve compressão nas carótidas por 1 minuto, se a frequência cair é sinusal 
● Flutter atrial​ = atrio nunca para (várias ondas P grudadas) —> processo degenerativo das células atriais 
● Fibrilação atrial 
❏ Animal taquicárdico 
❏ Grau máximo de frequência atrial = bate tão rápido que ele fica basicamente parado em pseudo contração 
(uma das causas de tromboembolismo) —> eletro não consegue registrar, fica um borrão no lugar da onda P 
 
JUNCIONAL 
● Ausência da onda P (atrio não bateu e ventrículo bateu normal) 
● Onde P virada para baixo (atrio consegue bater, porém o estímulo sobe) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VENTRICULAR 
❏ Batimento tem origem em alguma célula do ventrículo 
❏ Sem P e complexo QRS bizarro 
● Arritmia idioventricular​ = FC baixa 
● Taquicardia ventricular​ = FC alta 
 
● Fibrilação ventricular ​= FC > 300 bpm 
 
 
ARRITMIAS 
● Contração atrial prematura (APC) 
❏ Sempre tem alteração de FC 
❏ Batimento normal e ao invés do nó sinusal disparar novamente, o átrio dispara um impulso nervoso antes 
❏ Complexo QRS bem junto da onda anterior seguido de uma pausa maior 
❏ Um complexo errado no meio do batimento normal 
** onda P positiva = estímulo sai do atrio 
 
● Contração juncional prematura (JPC) 
❏ Igual APC porém não há onda P 
❏ Ausência da onda P ou onda P virada para baixo 
❏ Impulso sai do nó atrio ventricular = sem onda P complexo normal ou onda P virada para baixo 
❏ Complexo QRS bem junto da onda anterior seguido de uma pausa maior 
❏ Um complexo errado no meio do batimento normal 
 
● Contração ventricular prematura (VPC) 
❏ Sem onda P + complexo bizarro 
❏ Só se trata quando a F dessas ondas for maior que 10% da frequência 
❏ MUITO COMUM 
 
● Bloqueio atrio ventricular de 2o grau 
❏ Onda P surge sem o seu respectivo complexo 
❏ Problema no nó atrio ventricular 
 
● Bloqueio atrio ventricular de 3o grau 
❏ Não existe a comunicação entre o átrio e o ventrículo = nó atrioventricular não funciona 
❏ É o mais difícil de se ver porque temos onda P em qualquer lugar, às vezes junto do complexo, às vezes 
longe 
 
ONDA AVALIAÇÃO COMO 
CALCULAR? 
- sempre em DII 
CONCLUSÃO Obs.: 
Onda P ● Altura 
(força): até 
0,4 mV 
● Largura: até 
0,04 s 
● Altura = 
do seu 
inicio até 
seu pico 
● Largura = 
largura 
da onda 
● Tamanho
s 
diferentes 
das 
ondas P 
● Altura > 0,4 
mV = 
sobrecarga 
de átrio 
direito 
● Largura > 
0,04 s = 
sobrecarga 
de átrio 
esquerdo 
● Tamanhos 
diferentes = 
marcapass
o migratório 
(não se 
trata = 
achado) 
● Marcapas
so 
migratório 
 
Intervalo PR (PQ) Largura: até 0,13 s Inicio da onda P até 
o inicio do complexo 
QRS 
Bloqueio 
atrioventricular de 1o 
—> monitorar, não 
precisa 
necessariamente 
tratar 
 
Onda Q e S ● Presença 
de Q ou 
S ou 
nenhuma 
delas 
● Não 
podem 
aparecer 
em todas 
as 
derivaçõe
s, uma 
não deve 
apresent
ar 
● Presença 
de onda Q 
e S em DII 
e presença 
de Q ou S 
em todas 
as 
derivações 
= 
sobrecarga 
de 
ventrículo 
direito 
● Presença 
de Q e S 
em DII 
 
Complexo QRS ● Pequenos: 
até 0,05 s 
● Grandes: 
até 0,06 s 
Inicio da onda Q até 
a descida da onda S 
Sobrecarga de 
ventrículo esquerdo 
(ventrículo de 
tamanho aumentado 
no eco) ou ​Bloqueio 
de ramo esquerdo 
(ventrículo normal no 
eco) 
 
Onda R ● Pequenos: 
até 2,5 mV 
● Grandes: 
até 3,0 mV 
Final da onda Q até 
o pico da onda R 
Sobrecarga de 
ventrículo esquerdo 
(ventrículo de 
tamanho aumentado 
no eco) ou ​Bloqueio 
de ramo esquerdo 
(ventrículo normal no 
eco) 
 
Intervalo ST ● Infradesníve
l se > 0,2 
mV (ST 
baixa) 
● Supradesní
vel se > 
0,15 mV 
(ST alta) 
● Arqueament
o de ST 
(não mede) 
● Inclinação 
acentuada 
de ST 
Comparar com 
intervalo PR 
● Distúrbio 
de 
repolarizaç
ão 
ventricular - 
hipóxia do 
miocárdio 
ou distúrbio 
eletrolítico 
** Quando ST junta 
com T de tão inclinada 
= “Slurring" 
 
Onda T ● T negativa < 
25%R 
(normal) 
● T positiva < 
25%R 
(normal) 
● T bifásica 
● Onda T 
apiculada / 
em 
chapeuzinh
o chinês 
(não 
fisiológico) 
** normal = R/4 
Contar de trás para 
frente para o 
segmento ST não 
atrapalhar 
Disturbio da 
repolarização 
ventricular - hipóxia do 
miocárdio ou distúrbio 
eletrolítico 
 
** Qualquer alteração em segmento ST e onda T tem a mesma interpretação = distúrbio de repolarização ventricular 
 
obs.: 
● Velocidade: ​largura 
❏ 50 mm/s: 1 q = 0,02 s 
❏ 25 mm/s: 1q = 0,04s 
● Padrão:​ altura 
❏ 2N: 1q = 0,05 mV 
❏ N/2 = 1q = 0,2 mV 
*** sempre que rodar em 25 mm/s = 1500 
*** sempre que rodas em 50 mm/s = 3000 
 
Laudo 
1. FC 
● Pegar o maior e o menor intervalo e calcular R—R 
● Calculo = 1500/número de quadradinhos 
2. Ritmo 
● Onda P positiva = atrial ou sinusal 
● Atrial = taquicárdico sempre 
● Juncional = onda P pra baixo ou ausente 
● Ventricular = Sem P e complexo QRS bizarro 
3. Eixo​ (olhar onda P) 
4. Calcular: 
● Onda P: Altura (até 0,4 mV) = do seu inicio até seu pico / Largura (até 0,04s) = largura da onda 
● Intervalo PR - até 0,13s(PQ): inicio da onda P até o inicio do complexo QRS 
● Onda Q e S 
● Complexo QRS (até 0,05 s pequenos animais): inicio da onda Q até a descida da onda S 
● Onda R (até 2,5 pequenos animais): final da onda Q até o pico da onda R 
● Intervalos ST: comparar com intervalo PR 
● Onda T (R/4): contar de trás para frente para o segmento ST não atrapalhar 
5. Observação 
6. Conclusão 
● Ritmo 
● Arritmia 
● Demais alterações (seguindo a ordem: FC, eixo, P, IPR, QRS, R, ST, T) 
 
27/08/2018 - faltei 
** onda P positiva = estímulo sai do átrio 
● Primeiro passo: distinguir arritmia de bradiarritmia ou de taquiarritmia 
● Bradiarritmia: deficiência elétrica no coração 
● Taquiarritmia: alteração na polarização = chega muito fluxo elétrico —> necessário inibir 
● RITMO SINUSAL 
❏ Ritmo sinusal normal = caracterizado por um distanciamento comum entre os complexos QRS e uma onda 
Positiva —> FISIOLÓGICO 
❏ Arritmias sinusais = são caracterizadas por intervalos maiores e menores, porém a variação é pequena (o 
maior não chega a ser o dobro do menor) —> FISIOLÓGICO 
❏ Parada sinusal (sinus arrest) = a variação dos intervalos é grande, e a máxima variação é maior que o dobro 
da mínima —> tratar somente se houver sintomas (síncope) 
❏ Taquicardia sinusal = FC alta e não oscila = fisiológico (estresse, calor, etc) —> tratamento: corrigir causa 
primária 
❏ Bradicardia sinusal​ = FC baixa e não oscila —> tratamento somente se a pressão também estiver baixa 
● RITMO ATRIAL ​—> ​SEMPRE TAQUICÁRDICO 
❏ Taquicardiaatrial = várias células do átrio estão estimulando e não há retorno da estimulação para o 
barorreceptor ou parassimpático = excesso de estimulação = taquicardia sinusal + não fisiológico (ex.: animal 
dormindo e esta taquicárdico) —> passível de tratamento 
❏ Flutter atrial​ = atrio nunca para (várias ondas P grudadas) —> passível de tratamento 
❏ Fibrilação atrial = animal taquicárdico = grau máximo de frequência atrial = bate tão rápido que ele fica 
basicamente parado em pseudo contração (uma das causas de tromboembolismo) = eletro não consegue 
registrar, fica um borrão no lugar da onda P = várias células enviando informação —> passível de tratamento 
● RITMO VENTRICULAR ​=​ ​Sem P e complexo QRS bizarro 
❏ Arritmia idioventricular​ = FC baixa = BRADICÁRDICO —> 
❏ Taquicardia ventricular​ = FC alta = TAQUICÁRDICO —> tratamento: inibição 
❏ Fibrilação ventricular ​= FC > 300 bpm = TAQUICÁRDICO —> considerado uma parada cardíaca = reanimar 
animal —> desfibrilador 
● RITMO JUNCIONAL —> passível de tratamento —> ​SEMPRE BRADICÁRDICO —> passível de tratamento 
(estímulo) 
❏ Ausência da onda P (atrio não bateu e ventrículo bateu normal) 
❏ Onda P virada para baixo (atrio consegue bater, porém o estímulo sobe) 
● ARRITMIAS 
❏ Contração atrial prematura (APC)​ = dois grudados com uma pausa depois com presença de onda P 
❏ Contração juncional prematura (JPC) = dois grudados com uma pausa depois porém sem a onda P ou com 
onda P negativa, mostra que o batimento saiu do no átrio ventricular, não do átrio 
❏ Contração ventricular prematura (VPC) = ​dois grudados com uma pausa depois sem onda P com um 
complexo bizarro 
❏ Bloqueio atrio ventricular de 2o grau = onda P surge sem o seu respectivo complexo = problema no nó atrio 
ventricular 
❏ Bloqueio atrio ventricular de 3o grau​ = o átrio e o ventrículo podem bater juntos ou separados 
** APC / JPC / VPC = ​SEMPRE TAQUICÁRDICOS 
TRATAMENTO: ARRITMIAS 
—> Bradiarritmias 
● É sempre o mesmo tratamento para todas as bradiarritmias, mesmo que tenham graus diferentes 
● 1a droga de escolha: Atropina em bolus 
❏ Tempo de latência = 5 minutos 
❏ Pode tentar até 3x, sempre esperando um intervalo de 5 minutos entre uma aplicação ou outra 
● 2a droga de escolha (se todas as tentativas com Atropina falharem): Dopamina em bolus 
❏ Provavelmente o animal irá a óbito 
❏ A partir dai o tratamento ideal é colocar o marcapasso 
❏ Não entra de primeira com a Dopamina, porque ela causa muita vasoconstrição = grande risco 
—> Taquiarritmias 
● É sempre o mesmo tratamento para todas as taquiarritmias, independente da gravidade 
● Muda somente o prognóstico 
● 1a droga de escolha: ​Lidocaína em bolus 
❏ Tempo de latência = 1 minuto 
❏ Cão = 3 tentativas 
❏ Gato = 2 tentativas ** gato costuma convulsionar = separar de antemão Diazepan 
● Se não resolver: ​infusão de Lidocaína — não tem tempo máximo, avaliar o animal e ver se há alguma 
resposta 
● 2a droga de escolha (se bolus e infusão de Lidocaína não funcionarem): ​Amiodarona em bolus ​(aplicação 
única) 
❏ Esperar de 5 a 10 minutos 
● Se não resolver: ​infusão de Amiodarona 
● Se ainda não resolver:​ infusão de Lidocaína + Amiodarona​ uma em cada pata 
● Se não resolver e o animal tiver ICC = não tem nada a ser feito 
● 3a droga de escolha (se não resolver e o animal tiver qualquer outro problema): ​Ismolol 
** Se não tiver bomba de infusão = deixar pingando 
 ​CÁLCULO 
● Bolus:​ Peso X Dose / Concentração 
● Infusão contínua:​ Peso X Dose corrigida X Tempo 
** cálculo dose corrigida = mudar a unidade —> mcg/kg/min para mg/kg/h 
** cálculo tempo = sempre calcular uma hora a mais do que eu vou avaliar, para não ficar tão preso e o animal não ficar 
sem medicação (ex.: se for avaliar o animal a cada 2h, calcular para 3h) 
 
—> Dicas para a internação 
1. Deixar os pacientes graves nas baias da frente, olhar eles entre a avaliação de um paciente e outro 
2. Deixar o animal dormir, mexer no animal em grupo de coisas (ex.: trocar curativo + mensurar glicemia) 
3. Sempre deixar horas com luz apagada para todos dormirem 
4. Sempre ter horário de visitas para que os animais possam descansar e os pacientes estejam organizados e 
limpos 
5. Padronizar horários de medicação 
 
03/09/2018 - aula prática 
 
11/09/2018 - Hemogasometria - faltei 
HEMOGASOMETRIA 
● Trata-se da análise de duas possibilidades: equilíbrio ácido-base e avaliação da função respiratória 
Equilíbrio ácido-base 
● Sangue arterial — melhor, pois qualquer inflamação local pode alterar o sangue venoso. As artérias não são 
alteradas tão facilmente 
● Sangue venoso — se a única forma possível for com sangue venoso = sem garrote em locais pouco 
manipulados 
● Ideal é colher na seringa específica para gasometria, se for colher com a seringa normal é importante 
imediatamente após a coleta tirar o ar e tampar a ponta da agulha com uma borracha 
● Se for coletado na seringa com heparina = não se pode considerar outros indicadores 
● Sempre homogenizar a amostra antes de rodar 
 
H+ + HCO3 ------> H2O + CO2 
A + B ------> C + D 
= se aumentar de um lado, automaticamente os dois do outro lado aumentam também —> Se ​A aumenta, ​C ​e ​D 
aumentam também, porém ​B​ diminuí 
 
—> Distúrbios primários 
= pequenas mudanças de pH que levam à grandes distúrbios 
*** o corpo tem um mecanismo compensatório, que faz com que o pH varie menos = se o corpo entra em alcalose há 
um mecanismo de acidose e vice-versa 
● pH baixo​ ​= H aumentado​ — acidemia 
❏ Aumento de CO2 = acidose respiratória 
❏ Diminuição de HCO3 = acidose metabólica 
● pH alto = H diminuído​ — alcalemia 
❏ Diminuição de CO2 = alcalose respiratória 
❏ Aumento de HCO3 = alcalose metabólica 
 
—> Mecanismos compensatórios 
● Para verificar se o mecanismo compensatório foi eficiente deve-se utilizar fórmulas 
1. Alterações metabólicas: são métodos de compensação rápida já que são resolvidas pela alteração 
respiratória 
❏ Para cada 1HCO3 o corpo fornece mais 0,7PCO2 
2. Alterações respiratórias: são métodos que resolvem o problema via eliminação de compostos na urina = demora 
muito para a compensação acontecer 
❏ Alcalose = urina com bicarbonato 
❏ Acidose = urina sem bicarbonado 
** acidose aguda: 3 a 5 dias - para cada CO2 o corpo fornece mais 0,15HCO3 
** acidose crônica: 5 a 30 dias - para cada CO2 o corpo fornece mais 0,15HCO3 
 
—> CAUSAS 
● Alcalose respiratória​ — sempre associada à taquipnéia 
❏ Hipertermia (medir temperatura) 
❏ Aumento da demanda de O2 (deitado? exercício?) 
❏ Sepse ou sirs 
❏ Dor (melhora com opióides?) 
❏ Baixo aporte de O2 
❏ Alterações centrais por estresse (taquipneico por estresse) 
❏ Hiperventilação no ventilador mecânico 
● Alcalose metabólica 
❏ Responsivo ao cloro: vômito agúdo ou uso de diurético; melhora com a administração de soro fisiológico ou 
ringer simples — o cloro faz o corpo eliminar bicarbonato ao invés de ácido 
❏ Não responsivo ao cloro: excesso de corticóide (ex.: hiperadrenocorticismo ou hiperaldosteronismo) 
● Acidose respiratória 
❏ Repressão respiratória central (uso de fármacos, cinomose, neoplasia, ABC) 
❏ Doenças do sistema respiratório (pneumonia, pneumotórax, efusão pleural, edema, fibrose pulmonar) 
❏ Problemas musculares (paralisia flácida) 
❏ Ventilação mal calculada 
● Acidose metabólica​ — mais comum 
❏ Necessário saber a origem = a gasometria será igual de um paciente com aumento da produção 
❏ Paciente morre porque entra em falência múltipla dos órgãos = retira H do corpo e entraem alcalose 
metabólica 
❏ Nestes casos é importante suplementar com bicarbonato 
 
● Aumento da produção de ácido 
❏ Ânion gap aumentado = intoxicação por ácido acetil salicílico ou ácido glicólico, neoplasia grande, parada 
cardíaca, acidose urêmica/lática, cetoacidose diabética 
● Perda de bicarbonato 
❏ Ânion gap normal = diarreia aguda, hipoadrenocorticismo, infusão de NaCl contínua, acidose tubular renal, 
inibidor de anidrase carbônica, ingestão de cloreto de amônia, etc 
 
Ânion gap = somar as duas cargas positivas do corpo e retirar as duas cargas negativas mais importantes —> (Na+K) 
- (Cl+HCO3) 
❏ Cães = 12 a 24 (normal) 
❏ Gatos = 13 a 27 (normal) 
*** se der normal pode administrar bicarbonato 
*** se der aumentado não administrar bicarbonato 
 
Função respiratória / pulmonar 
● Sempre feita com sangue arterial ( = toda sigla vem com A antes) 
● 4 variáveis à serem avaliadas, com seus respectivos valores de referência 
1. Saturação arterial de oxigênio = qual a % de hemoglobina que tem oxigênio 
❏ < 90% = hipoxemia —> animal deve ser oxigenado 
 2. Pressão arterial de oxigênio = oxigênio diluído no plasma 
❏ Usado na divisão junto da interpretação 
 3. Pressão arterial de CO2 = CO2 diluído no plasma 
 4. Gradiente no alvéolo de oxigênio 
● Todo oxigênio presente no sangue esta ligado à hemoglobina ou diluído no plasma 
● É importante saber a quantidade de O2 que esta diluído no plasma para saber o diagnóstico 
❏ Toda vez que a saturação for ​maior que 90% não considera que o animal esteja em hipóxia (o valor de 
normalidade é por volta de 95%, porém de 90 a 95% o animal não passa mal, mas não esta bom) 
❏ Nem sempre que falta oxigênio no sangue é respiratório, pode existir problema na hemoglobina (ex.: não esta 
se ligando corretamente = saturação baixa, mas o O2 diluído no sangue esta normal) 
● Avaliação do valor de O2 diluído no plasma (fórmula) = ​PaO2/ FiO2 
❏ FiO2 
❏ Sem oxigenação = 0,21 
❏ Oxigênioterapia não invasiva (máscara ou sonda) = 0,35 
❏ Ventilação mecânica = % de O2 utilizado 
❏ Se o resultado da fórmula for: 
❏ < 200 = animal em falência respiratória 
❏ Entre 200 e 300 = dispnéia importante —> não morre se sair do O2, mas vai respirar muito mal 
(manter O2 para conforto) 
❏ Entre 300 e 400 = eupnéia com disfunção respiratória (não esta bom, mas não esta ruim) 
❏ > 400 = normal 
** este cálculo não indica da onde vem o problema (pode ser da respiração ou da perfusão)—> para isto utiliza-se 
outros 2 indicadores 
● PAO2 = mostra a respiração 
❏ > 45 = hipoventilação = CO2 aumenta já que o ar não entra —> animal deve ir para o ventilador e ser 
entubado (máscara não adianta) 
❏ < 35 = hiperventilação = respirando muito forte = CO2 diminuído 
● AaO2 = gradiente alveolar = mostra a troca gasosa = é a diferença entre o O2 do pulmão e da artéria 
❏ Valor ideal = 0 — teoricamente deveriam estar iguais (O2 pulmão e arterial) 
❏ Até 15 = problema da dispnéia esta fora do pulmão (esta funcionando bem) 
❏ Entre 15 e 25 = pulmão não esta bem, porém não é o responsável pela dispnéia 
❏ > 25 = problema pulmonar grave 
*** sempre antes de realizar uma traqueostomia é importante avaliar o gradiente alveolar 
*** importante avaliar a hemoglobina = se estiver baixa o animal não vai melhorar com oxigênioterapia (não adianta 
fornecer O2 se o animal não tiver hemoglobina) 
*** animais que ficam muito tempo no ventilador podem ter lesão pela qualidade dos aparelhos

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