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Resumo Fungos

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LÍQUENS/ASCOMYCETES LIQUENIZADOS 
 Associações de fungos (micobionte) com algas (fotobionte) 
→ micobionte: Ascomycota (Discomycetes) ou Basidiomycota 
→ fotobionte: Chlorophyta ou Cyanophyta (cianobactéria) 
 13500 sp de fungos liquenizados e aproximadamente 100 sp de fotobiontes 
 Fotobiontes mais comuns são Chlorophyta – Trebouxia, Pseudotrebouxia, 
Trentepohlia; Cianobactéria – Nostoc, Scytonema. 
 Podem ter três ou quatro parceiros. Exemplo: chlorophyta, fungo e cyanophyta 
 O fungo dá nome ao líquen 
→ CIANOBACTÉRIA/ALGA VERDE = FIXA O NITROGÊNIO 
 Apotécios 
 Ocorrência: 
→ em rochas nuas 
→ superfície de solo deserto 
→ lava solidificada 
→ substratos congelados 
→ cascas de árvore 
→ folhas de plantas 
→ podem ser xerófitos (ambientes secos), mesófitos, ou viverem próximos de água 
(alguns até submersos). 
 Estrutura do Talo: 
→ Homogêneo (homômero): alga distribuída por todo talo (cianobactéria) 
→ Heterogêneo (heterômero): córtex (camada +externa), medula 
  hifas, córtex inferior = rizoides (só uma camada de algas) 
 Formas de crescimento: 
1. Crustosos (3 camadas, totalmente aderido) 
2. Foliosos (todas as camadas -4- centro preso ao substrato, bordos livres) 
3. Fruticoso (todas as camadas, só uma parte é presa ao substrato) 
4. Dimórficos (talo primário = escama pequena ~ escâmula ~ talo secundário = 
apotécio) 
5. Filamentosos (exceção: tem + alga que fungo, fotobionte principal 
responsável pela forma do talo). 
 
 
 
 Reprodução: multiplicação vegetativa 
→ Sorédios (“novelinhos” – células da alga envoltas por hifas) 
→ Isídios (recoberto pelo córtex) 
→ Sexual: só ocorre no fungo = ascos formando ascósporos no apotécio 
Himênio = camada fértil 
 Fisiologia e importância ecológica: 
→ Organismos pioneiros na sucessão ecológica 
→ Capacidade de dessecar-se rapidamente e depois recuperar água 
→ Crescimento lento 
→ Fonte de alimento para animais 
→ Indicadores de qualidade ambiental (tóxicos destroem os pigmentos da alga e 
ela não fotossintetiza = sensível) 
 
 Importância econômica: 
→ Corantes naturais 
→ Medicamentos (ácidos liquênicos) 
→ Fixadores para perfume 
 Natureza da associação: 
→ Mutualismo ou Parasitismo controlado do fungo sobre a alga, os fungos 
liquenizados só podem viver associados com algas, sem elas os fungos morrem, 
mas as algas podem viver sem essa associação. Hifas do fungo aprisionam as algas, 
são forçadas a se associar. 
BASIDIOLÍQUEN 
 
FILO BASIDIOMYCOTA 
 Introdução: 
→ Mais conhecidos como cogumelos, boletos, “puffballs” ou bolas de terra, cornos 
fedorentos, fungos gelatinosos, fungos prateleira e fungos ninho de pássaro, entre 
outros menos conhecidos. 
→ Hifas septadas 
→ Esporos sexuais do tipo basidiósporos em estruturas microscópicas 
especializadas denominadas basídios. Cariogamia e meiose geralmente ocorrem no 
basídio e 4 basidiósporos são produzidos em cada basídio. 
→ Sempre haploides, podem ser uninucleados ou binucleados na maturidade. 
 Ocorrência: 
→ Fungos fitopatogênicos importantes em culturas agrícolas: carvões e ferrugem 
(não formam a estrutura macro) 
→ Fitopatogênicos florestais 
→ Destruição de produtos de madeira 
→ Decompositores importantes especialmente em florestas (madeira morta) 
→ Agentes biológicos no preparo de celulose para papel 
→ Micorrizas em espécies florestais 
→Cogumelos comestíveis (Agaricus brunnescens. Lentinula edodes) 
→ Cogumelos venenosos (Psilocybe sp., Amanita muscaria) 
→ Fonte de produtos secundários de uso econômico: aromas, corantes, produtos 
tóxicos. 
 Estruturas somáticas: Micélios geralmente bem desenvolvidos, septados do tipo 
doliporo (com parentessomo). Algumas espécies apresentam rizomorfos ou 
rizóides bem desenvolvidos. 
→ Véu Parcial = volva. Véu universal = volva e anel. 
→ Basydiomycota heterotálicos (não autoférteis): 
1. Micélio primário (homocariótico) 
2. Micélio Secundário (heterocariótico, geralmente binucleado) 
3. Micélio Terciário (quando o micélio secundário forma estruturas mais 
complexas e organizadas no basidioma) 
 
Manutenção da condição dicariótica é feita pelas “clamp connections” ou fíbulas, 
geralmente indicam dicariose (somente em hifas generativas). 
 
→ Hifas generativas são indiferenciadas e desenvolvem estruturas reprodutivas. 
→ Hifas esqueletais possuem forma clássica de parede espessa e muito longa. 
Possuem septos. 
→ Hifas de ligação são finas, com mais ramificações, meio tortas. 
 Reprodução Sexual: 
→ Somatogamia: envolve a fusão de hifas somáticas não especializadas de dois 
micélios compatíveis. Maioria dos casos. 
→ Espermatização (carvão e ferrugem): O espermácio (pequena estrutura 
masculina) disperso pelo vento, insetos, ou água se adere ao gametângio feminino. 
Hifa receptiva = feminino. 
 
 Basidiomas: Corpos frutíferos dos Basidiomycota. Não são produzidos por carvões 
e ferrugens. Basidiomas podem ser: 
→ Abertos desde o início de seu desenvolvimento, expondo seus basídios cedo, ou 
somente mais tarde no desenvolvimento (Hymenomycetes). 
→ Fechados, liberando basidiósporos somente por desintegração ou ação de 
insetos ou roedores (Gasteromycetes). 
 Basídios: Estruturas formadores e portadoras de basidiósporos. O basídio típico é 
em forma de clava e tem 4 basidiósporos. 
→ Tipos básicos de basídios: 
1. Holobasídios: unicelulares 
2. Fragmobasídios: divididos em 4 células por septos transversais ou horizontais, 
formados junto com a meiose (Auriculariales e Tremellales). 
 
 
 Basidiósporos: unicelulares, sempre haploides. Globóides, ovais, alongados ou 
angulares. Incolores ou com diversos pigmentos. Descarga forçada de 
basidiósporos em forma som basídios expostos parece estar relacionada com uma 
projeção perto do ponto de ligação com o esterigma, o apêndice hilar. 
 Reprodução Assexual: 
→ Fragmentação 
→ Brotação 
→ produção de conídios, artrósporos (pedaços de hifas) ou oídios (podem ser o 
espermácio = células finas resultantes da fragmentação de hifas). 
 Ciclo de vida representativo: 
 
 Classificação: 
→ Hymenomycetes: 
 Ordens: Agaricales, Auriculariales, Aphyllophorales 
 Tremellales 
 Basídios expostos = himênio aberto 
 Volva, estípite, anel e píleo 
 Himenóforo lamelar (Agaricales) ou tubular (Aphyllophoralese família 
Boletaceae de Agaricales) 
 Aphyllophorales - importantes decompositores de madeira e podem ser 
causadores de podridão branca (consomem lignina e celulose branca = 
degradam os dois, mas fica um pouco de celulose) ou podridão marrom 
(consomem + celulose e deixam lignina marrom) 
 
 
→ Gasteromycetes: 
 Ordens: Nidulariales, Lycoperdales e Phallales 
 Basidioma fechado 
 Gleba (massa de basidiósporos) é viscosa e mal cheirosa (esporos 
propagados por moscas). Em Phallales maduros é externa, em Lycoperdales 
(bola de terra) é interna e fechada e em Nidulariales (ninhos de pássaro) 
também. 
 Em Lycoperdales ocorrem perídios (duplos em alguns) e em Nidulariales 
ocorrem peridíolos. 
 Phallales podem apresentar indúsio (rede em volta do basidioma) e 
possuem perídio quando recém formados, mais tarde o perídio é rompido e 
a gleba é exposta (basídios cobertos de mucilagem): 
 
→ Teliomycetes: 
 Ordem: Uredinales (ferrugens) e Ustilaginales (carvões) 
 Sem basidioma 
 Basidiósporos produzidos em massa 
 Produzem teliósporos 
FILO OOMYCOTA 
Não são fungos verdadeiros 
 Introdução: 
→ São parecidos com fungos, pois são aclorofilados e dotados de nutrição 
absortiva. Porém não apresentam nenhuma relação filogenética com os fungos 
→ Mofos aquáticos→ São considerados relacionados às algas heterocontes (com flagelos de tamanho 
diferente). 
 Características Gerais: 
→ Reprodução assexual por meio de zoósporos biflagelados com um flagelo (que 
nem Chytridiomycota) liso mais curto dirigido para trás e outro barbulado (com 
pelos flagelares) mais longo dirigido para frente 
→ Hifas cenocíticas 
→ Ultraestrutura do zoósporo típica 
→ Produção de um talo diploide (micélio 2n) 
→ Reprodução por contato gametangial (que nem Ascomycota), esporo sexual de 
parede espessa, o oósporo 
→ Paredes celulares compostas principalmente de glucanos, mas também 
contendo aminoácido hidroxiprolina e pequenas quantidades de celulose (fungos 
têm quitina) 
→ Mitocôndrias com cristas tubulares (achatadas nos fungos) 
→ Várias características bioquímicas e moleculares: 
 Vacúolos de impressão digital 
 Produzem fucosterol = algas (fungos produzem ergosterol) 
 Reserva de micolaminarinas (parecida com as algas pardas, em fungos a 
reserva é o glicogênio) 
 Habitat e Modo de Vida: 
→ Grupo cosmopolita 
→ Ocorrem em água doce e salgada e em ambientes terrestres 
→ A maioria das espécies aquáticas (mofos da água) ocorre em água doce (águas 
limpas e bem oxigenadas) 
→ A maioria das espécies aquáticas é sapróbia sobre restos de animais e plantas 
(são importantes na degradação e ciclagem de nutrientes em ecossistemas 
aquáticos) 
→ Algumas espécies são parasitas que atacam algas ou diversos animais. A maioria 
terrestre é parasita de plantas (obrigatórios ou facultativos), causando doenças 
bastante sérias em culturas importantes. 
 Morfologia do Talo: 
→ Unicelulares, formas holocárpicas (o talo inteiro atua como gametângio) e 
eucárpicas, espécies filamentosas compostas de hifas cenocíticas profusamente 
ramificadas (frequentemente grandes e espessas na aparência) 
→ Hifas de formas aquáticas podem apresentar extenso crescimento no substrato 
natural que pode ser visto a olho nu 
→ Septos estão ausentes exceto na fase de órgãos reprodutivos 
→Hifas de espécies de parasitas superiores podem crescer de forma intracelular ou 
intercelular. 
→ Parasitas obrigatórios de plantas tendem a formar haustórios (estruturas de 
absorção de nutrientes do hospedeiro) que se estendem através da parede celular e 
invaginam na membrana plasmática 
→ A fase somática de Oomycota é diploide (diferente dos fungos verdadeiros, que 
é haploide ou dicariótica) 
→ A meiose ocorre nos órgãos sexuais em desenvolvimento ou gametângios 
 Reprodução Sexual: 
→ Heterogamética 
→ Anterídio: masculino. Oogônios com oosfera: estruturas globosas femininas. 
Anterídios e oogônias podem se desenvolver em um mesmo talo ou em diferentes 
talos 
→ Na maturidade cada oosfera contém um vacúolo chamado ooplasto e um ou 
mais núcleos 
→ Anterídios em desenvolvimento são atraídos pelos oogônios por hormônios e 
originam tubos de fertilização, estabelecem contato íntimo com a oogônia. Um 
núcleo haploide é introduzido na oosfera através do tubo e se fusiona com o núcleo 
da mesma. Após a fertilização a oosfera se transforma em oósporo que matura no 
oogônio 
→ Oósporos são estruturas de resistência, capazes de sobreviver em condições 
ambientais desfavoráveis. 
→ Após a germinação o oósporo origina um talo diploide 
→ Alguns oomycota parecem ter perdido a fase de reprodução sexual 
 Reprodução Assexual: 
→ Ocorre por zoósporos heterocontes que se desenvolvem em zoosporângios (em 
algumas poucas espécies se desenvolvem em vesículas que protundem do 
zoosporângio). 
→ Oomycota terrestres: os esporângios podem variar desde porções intumescidas 
e lobadas das hifas até estruturas mais ovais ou esféricas 
→ Em parasitas obrigatórios os esporângios lembram conídios 
→ Dois tipos morfológicos distintos de zoósporos biflagelados (algumas espécies): 
1. Zoósporo Primário: em forma de pêra, com flagelos ligados na parte anterior do 
esporo. São considerados maus nadadores e representam estruturas 
consideradas primitivas. 
2. Zoósporo Secundário: mais importante. É produzido por todos Oomycota que 
produzem zoósporos. Apresenta forma reniforme (de rim ou feijão) com 
flagelos inseridos lateralmente em uma reentrância na parede do esporo. 
→ Os zoósporos apresentam uma série de organelas do tipo microcorpos 
associadas ao cinetossomo (corpo K) que parece útil na taxonomia de Oomycota 
(os conecta ainda mais com as algas Chrysophyta) 
→ Vacúolos de exclusão de água foram observados em zoósporos de vários 
Oomycota 
→ Os zoósporos parecem possuir uma fina camada de parede (“cobertura celular”) 
→A função dos zoósporos no ciclo de vida é a de nadar curtas distâncias, encontrar 
potenciais substratos ou hospedeiros e formar hifas de brotação, gerando novos 
talos. 
→ Célula-Canhão (Haptoglossa mirabilis): Zoósporos encistados desse parasita de 
rotíferos (animais aquáticos e microscópicos) apresenta um comportamento único. 
Cada cisto germina para formar uma estrutura em forma de canhão, dentro do 
“cano” há uma estrutura em forma de arpão que é capaz de penetrar a cutícula de 
um rotífero quando descarregada. Quando contactado por um rotífero o canhão 
dispara o projétil junto com o conteúdo protoplasmático do esporo, estabelecendo 
um novo sítio de infecção.
 
→ Nem todos Oomycota produzem zoósporos, tendo perdido essa estrutura. 
 Classificação: 
→ Saprolegniales: são tipicamente mofos aquáticos mais comuns. Possuem talos 
holocárpicos ou eucárpicos miceluaus com hifas espessas. Vários oósporos por 
oogônio e esporos formados sempre dentro de um esporângio. Periplasma 
(camada envolvendo a oosfera) é mínimo. Podem formar zoósporos primários e 
secundários. 
→ Peronosporales: são geralmente parasitas de angiospermas e são considerados 
mais derivados (evoluídos) do que Saprolegniales. Esporos podem formar-se dentro 
de um esporângio ou vesícula evanescente oriunda do esporângio. Um oósporo por 
oogônio. Periplasma geralmente bem desenvolvido. Formam apenas zoósporos 
secundários ou apresentam tubos de germinação ao invés de zoósporos nas formas 
parasitas obrigatórias mais avançadas. 
 
 
 
 
 Ciclos de vida representativos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FILO DICTYOSTELIOMYCOTA 
 Introdução: 
→ São organismos protistas, inconspícuos (passam despercebidos), sapróbios. 
→ Comumente conhecidos como plasmódios (falsos) celulares (tipo dictiostelióide) 
 Ocorrência: 
→ Comuns em estrume, solo, cogumelos e plantas em decomposição. 
→Dispersos por animais 
 Características: 
→ A fase somática é microscópica e suas frutificações são pequenas, inconspícuas e 
efêmeras (duram pouco). 
→ A unidade básica da estrutura dos Dictyosteliomycota é uma ameba haploide, 
uninucleada e desprovida de parede, que se nutre por fagocitose de bactérias 
→ O ciclo de vida inclui vários estados morfológicos e de desenvolvimento, tais 
como: 
 Agregações amebodais (pseudoplasmódio, pois as amebas mantêm sua 
individualidade). Os pseudoplasmódios parecem formar-se por ação de 
sinais químicos conhecidos genericamente como acrasinas. 
 Microcistos (amebas encistadas por uma parede celulósica, constituindo 
uma forma de resistência) 
 Esporos em estruturas distintas (esporocarpos). Os esporocarpos podem 
ser microscópicos ou apresentarem um centímetro ou um pouco mais. 
 Reprodução Sexual: Em algumas espécies acontece por macrocistos = duas amebas 
se fundem e formam um zigoto diploide com parede (o macrocisto). Sua formação 
pode ser promovida por cálcio ou inibidores de proteína-quinases 
 
 
 Importância: Usados como organismos modelo em movimento celular,diferenciação e agregação de células. 
 Classificação: Dictyosteliomycota, Dictyosteliomycetes, Dictyosteliomycetales. Há 3 
gêneros e cerca de 50 espécies. 
FILO MYXOMYCOTA 
 São protistas, conhecidos como plasmódios verdadeiros ou acelulares. 
 Características: 
→ Apresentam nutrição fagotrópica 
→ Produzem os seguintes estágios em seu ciclo de vida: 
1. Três tipos de células uninucleadas, sendo uma flagelada 
2. Fase somática multinucleada (plasmódio), sem isolamento dos núcleos em 
membranas individuais, móvel, com corrente protoplasmática reversível. 
3. Estágio de resistência = esclerócio. 
4. Faze reprodutiva que culmina com a produção de esporóforos estacionários 
contendo esporos com parede dispersos pelo vento, água ou artrópodes que 
vivem e podem se alimentar dos esporóforos. 
→ Apresentam dois tipos de divisão mitótica: 
 Cêntrica: com envelope nuclear não persistente que quebra na prófase 
 Acêntrica: com envelope nuclear permanecendo mais ou menos intacto até 
a fase de anáfase e telófase inicial. 
 Ocorrência: 
→ Cosmopolita, ocorre em diversos habitats tais como: gramados, floreiras, 
florestas (sobre troncos e folhas em decomposição). 
→ Podem ocorrer também em regiões alpinas, árticas, antárticas e desertos 
(frequentemente sobre Cactáceas). 
 Importância: 
→ Sapróbios 
→ Na cadeia alimentar como alimento de insetos 
→ Em várias áreas de citologia: estudos do ciclo mitótico, morfogênese, sinais 
químicos que governam a reprodução, fisiologia estrutural e movimento do 
protoplasma e envelhecimento. 
 Classificação: Filo Myxomycota, Classe única Myxomycetes, Ordens: Liceales, 
Echinosteliales, Trichiales, Physarales, Stemonitales, Ceratiomyxales. Há cerca de 
500 espécies de Myxomycota. 
 
 
 
 Ciclo de vida representativo: 
 
 
 
AULAS PRÁTICAS: 
Tipos de Himenóforo: 
 Tubular 
Liso 
Denteado 
Venoso 
Lamelar 
Consistências: 
Lenhosa/Sublenhosa 
Coriácea 
Carnosa 
Papirácea 
Membranácea 
Cartilaginosa 
Superfície do Píleo: 
Glabra 
Pilosa (Velutinosa) 
Lisa 
Rugosa 
Zonada concentricamente 
Lamelas: 
Livres: Não encostam-se ao estípite, exemplo clássico Amanita muscaria. 
 
Adnatas: encostam-se ao estípite. 
Decorrentes: “vêm” do estípite.

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