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Atividade ciclo 2 - curriculo e avaliacao da educacao atualizado

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Atividade Ciclo 2 – Currículo e Avaliação da Educação.
Com base nas leituras empreendidas até aqui e na pesquisa sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) responda as questões a seguir. Lembre-se que as respostas devem ser fundamentadas teoricamente.
1) Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, como a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada? 
A organização curricular da Educação infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito das quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências em que se organiza a BNCC são:
O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista.
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo, as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade.
Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais, a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. 
Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. 
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.).  
2) Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental?
A BNCC do Ensino Fundamental está organizada em 5 áreas do conhecimento que favorecem o trabalho dos componentes curriculares de forma integrada, sem deixar de preservar as especificidades de cada componente. As cinco áreas de conhecimento são:
Linguagens
Matemática
Ciências da natureza
Ciências humanas 
Ensino religioso 
3) Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BCNN. Sua análise trazer como referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja contra.
Ao longo dos anos, foi verificado a necessidade de haver mudanças no currículo escolar, visando resolver diversos problemas sobre os conteúdos e de aprendizagem. A BNCC surgiu com o intuito de melhorar a educação no país e de nortear o trabalho pedagógico nas escolas. Diversos especialistas e a comunidade participaram de sua elaboração, visando garantir aos alunos de várias regiões do país acesso à uma educação de qualidade.
Porém isso gerou pontos favoráveis e desfavoráveis na visão de alguns especialistas.
Para a pedagoga e diretora geral do Centro Educacional Sigma, Juliana Diniz, a BNCC trouxe avanços significativos à educação infantil, aumentou as chances de garantir equidade nacional, trouxe conceitos modernos de educação e trata também da formação do professor.
Segundo Anna Helena Altenfelder, Superintendente do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), “o novo documento está mais claro e objetivo e assume compromisso político de ter como propósito a formação humana integral e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Está ancorado nos princípios da igualdade e da equidade, fundamentais para o enfrentamento das desigualdades educacionais.”
João Batista Araujo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, destaca pontos positivos e negativos da BNCC. Entre os positivos estão:
“Apresenta orientações claras sobre o que fazer em cada série e disciplina (embora não use o termo ‘disciplina’).”
“Em várias disciplinas há uma progressão clara, que denota uma certa articulação entre diferentes séries.”
“Educação infantil: a proposta tem um princípio organizativo e indica um conjunto de ações e intervenções relevantes, inclusive a necessidade de preparar o aluno para o ensino fundamental.”
“Alfabetização: há uma clara indicação sobre o que é alfabetizar, que é necessário alfabetizar e que isso deve ser feito sobretudo no 1º ano.”
“Há reconhecimento da importância de desenvolver fluência de leitura e usar textos adequados a diferentes finalidades, inclusive para desenvolver a fluência de leitura.”
“Língua Portuguesa: há um reconhecimento maior da importância dos conhecimentos linguísticos.”
“O programa de Matemática é muito claro, consistente e apresenta estrutura e sequência adequadas.”
Já os pontos negativos são:
“O documento é desnecessariamente complexo. É muito desigual entre as diferentes disciplinas.”
“O documento adota uma linguagem ‘construtivista’ pouco alinhada com as evidências mais contemporâneas a respeito de como as pessoas aprendem. Termos como ‘letramento’ são usados de maneira imprecisa (no caso da Língua Portuguesa) ou de impossível mensuração, como no caso dos currículos de Matemática e Ciências.”
“O currículo da educação infantil é fraco, não reflete a evolução da ciência do desenvolvimento humano e, assim, é insuficiente para promover a revolução necessária nessa área.”
“A abordagem da alfabetização avançou muito, mas ainda contém erros conceituais graves e muitas omissões. É a parte mais amadorística da BNCC.”
“No currículo de Língua Portuguesa a separação entre Leitura, Escrita e Conhecimentos Gramaticais/Linguísticos cria uma dicotomia desnecessária. Idem com respeito ao eixo ‘Literatura’, que poderia ser incorporado ao eixo de leitura.”
“O currículo de Ciências apresenta uma estrutura e sequência claras e consistentes, mas poderia ser enriquecido com a explicitação de conceitos estruturantes (como, por exemplo, a ideia de ciclos, sistemas, matéria e energia, evolução) que servissem como referenciais e elo de ligação entre suas unidades temáticas.”
 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental>. Acesso em 14/04/2019.
Correio Braziliense, Base Nacional Comum Curricular divide opiniões de especialistas. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_educacaobasica/2017/12/15/ensino_educacaobasica_interna,648211/base-nacional-comum-curricular-divide-opinioes-entre-profissionais-da.shtml>. Acesso em 13/04/2019.
Visões sobre a Base Nacional Comum Curricular, Jeduca, 2017. Disponível em <http://jeduca.org.br/texto/visoes-sobre-a-base-nacional-comum-curricular>. Acesso em: 14/04/2019.

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