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CENTRO EDUCACIONAL EM SAÚDE GARRA
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
LESÃO POR PRESSÃO
2019
 ELOISA MATIAS EUFRÁSIO
LESÃO POR PRESSÃO
Trabalho de conclusão de curso, para obtenção do diploma de Técnico de Enfermagem do 
Orientadora(o) Professora(o):
 LESÃO POR PRESSÃO
Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do diploma de Técnico de Enfermagem.
Aprovada em:___/___/____
Nota:_________________
 03 de Agosto de 2019
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
 Centro Educacional em Saúde Garra
Dedico à toda a minha família e aos meus amigos que me apoiaram desde o princípio e que sempre acreditaram em mim. 
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter colocado esse curso na minha vida.
A toda a equipe do CESG e aos meus professores por todo o conhecimento passado.
À minha família por todo o apoio e incentivo e por sempre estarem junto comigo nos momentos dedificuldades, me ajudando a superar todos os obstáculos.
Aos meus amigos por me ajudarem e sempre acreditarem em mim e por não me deixarem desistir.
Muito Obrigada!
EPÍGRAFE
“Existe cuidado sem cura, mas não existe cura sem cuidado”
(Florence Nightingale)
 LISTA DE FIGURAS
Figura 01- Locais das Lesões por Pressão................................................................... 14
Figura 02- Primeiro estágio da Lesão..........................................................................15
Figura 03- Segundo estágio da Lesão..........................................................................15
Figura 04- Terceiro estágio da Lesão..........................................................................16
Figura 05- Último estágio da Lesão............................................................................16
Figura 06- Régua para medir Lesão............................................................................ 22
LISTA DE TABELAS
Tabela 01-Características das Lesões por Pressão.................................................. 17
Tabela 02- Coberturas de curativos...........................................................................19
Tabela 03- Escala de Braden.....................................................................................22
RESUMO
Quando falamos em lesões por pressão estamos nos referindo a feridas que são causadas pelo atrito de uma extremidade óssea onde contém alguma superfície dura, isso faz com o que ocorra a isquemia do local. A complicação tem vários estágios quando está mais avançada ocorre a necrose dos tecidos, e geralmente quem tem esse tipo de complicação são os pacientes que ficam muito tempo na cama e estão impossibilitados de caminhar. Nós hospitais os pacientes podem contar com a ajuda de profissionais de saúde, que são responsáveis pela prevenção e cuidado dos mesmos. Ainda que tenham todos os cuidados muitas pessoas acabam morrendo ou passam a vida em cima de uma cama por problemas de Lesão por Pressão. Portanto esse TCC se trata de como ocorre essa complicação que muitas vezes se torna uma doença crônica. Sendo assim tem como objetivo mostrar suas etapas e a importância que a equipe de enfermagem tem em relação a esses pacientes.
Palavras- chave: Lesão por Pressão, Isquemia, Equipe de Enfermagem.
 ABSTRACT
When we speak of pressure injuries we are referring to wounds that are caused by the friction of a bony end where it contains some hard surface, this causes the ischemia of the site to occur. The complication has several stages when it is more advanced tissue necrosis occurs, and usually those who have this type of complication are patients who spend much time in bed and are unable to walk. We hospitals patients can rely on the help of healthcare professionals who are responsible for the prevention and care of them. Even though they are careful, many people end up dying or spend their lives on a bed because of Pressure Injury problems. So this CBT is about how this complication occurs that often becomes a chronic disease. Thus, it aims to show its stages and the importance that the nursing team has in relation to these patients.
Keywords: Pressure Injury, ischemia, nursing team.
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................,.......................12
Objeto Geral..............................................................................................12
1.1.1 objetivos específicos..............................................................................12
1.2 Metodologia...............................................................................................13
REVISÃO DE LITERATURA................................................................13
 3. ESTÁGIOS DA LESÃO POR PRESSÃO..............................................15 
 3.1 Classificação das Lesões por Pressão.........................................................17
 3.2. Tipos dos tecidos das Lesões por Pressão.................................................17
 4. FATORES DAS LESÕES POR PRESSÃO............................................18
 4.1 Fatores externos das Lesões.......................................................................18
 Fatores internos das Lesões....................................................................
 5. TRATAMENTOS.......................................................................................18
 6. MEIOS DE DESBRIDAMENTO.............................................................20
 7. MEDIDAS PREVENTIVAS.....................................................................20
 8. ESCALA DE BRADEN.............................................................................21
 9. CONCLUSÃO............................................................................................23
 REFERÊNCIAS..............................................................................................24
 1. INTRODUÇÃO 
Podemos chamar de lesões por pressão as feridas causadas pelo desgaste dos tecidos das extremidades ósseas em atrito com alguma superfície dura. Geralmente está mais presente na UTI por ser um lugar onde é muito complicado lidar com o paciente, afeta os mais idosos e aquelas pessoas que estão acamadas ou impossibilitadas de caminhar. Nos hospitais essas pessoas contam com a ajuda dos profissionais de saúde, em especial a equipe de Enfermagem que são responsáveis pela prevenção e pelos cuidados dos mesmos.
 “Em 2016, foi redefinida a nomenclatura de ulcera por pressão (UP) para lesão por pressão (LPP) e a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.” (Revista.hupe,2016,p,344.)
Essa mudança ocorreu por se tratar de termos que facilitam a identificação desses tipos de lesões, sendo na pele sem danos ou na pele com feridas.Essasferidasocorrem na pele começando pelo tecido de epiderme e vai se aprofundando ate chegar nos músculos, nervos, tendões e ossos, causando altos níveis de dor no paciente. 
Esse tema foi escolhido por se tratar de uma complicação muito comum que dificulta e prolonga a recuperação de muitos pacientes por meio da demora da cicatrização dessas lesões, e por causar ainda um grande numero de mortes.
Portanto esse TCC tem como objetivo analisar como essa complicaçãoocorre, a rotina dos pacientes que possuem essas lesões, e os cuidadosda equipe de Enfermagem em relação a esses pacientes.
1.1 Objetivo Geral:
Analisar como ocorre essa complicação nos pacientes.
1.1.1 objetivos específicos:
Observar os fatores da doença;
Analisar os estágios da doença;
Identificar os tratamentos;
Citar meios de desbridamento;
Conhecer medidas preventivas;
Verificar a classificação da escala de Braden e como medir uma Lesão;
Analisar os cuidados da equipe de Enfermagem com esses pacientes;
1.2 Metodologia
O método utilizado foi a revisão da literatura e observação em campo por meio de alguns estágios dentro de uma instituição hospitalar. Portanto o objetivo é compreender e descrever uma complicação que é muito presente nos hospitais e que prejudica muitos pacientes. Foi realizada com base nos dados dos sites bibliográficos como Revista.Hupe, PortalEducaçao, InfoEscola, UFRGS, Scielo, REBEn e EBSERH, RevistaEstima. Os autores foram: “Revista da Escola de Enfermagem da USP”, “Protocolos de Enfermagem”, “Revista Brasileira de Enfermagem”, “Analise da prevenção e tratamento das ulceras por pressão propostos por enfermeiros”, “Protocolo Assistencial Multiprofissional Universidade Federal do Triangulo Mineiro”, “Proposta de protocolo clinico para tratamento de feridas crônicas”, “Lesão por Pressão.”
Os critérios de inclusão foram: monografias, artigos originais e de revisão, protocolos de enfermagem disponibilizados na integra, publicados entre 2006 a 2019, ao total foram 7 artigos, 4 protocolos de enfermagem, 4 monografias, 3 documentos todos em idiomas português, com definição de método e com resultados suficientes, porém também houve uma participação em estágios onde foram realizados alguns curativos nesse tipo de lesão. 
 2. REVISÃO DE LITERATURA
 A pele é considerada o maior órgão do corpo e é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. E tem como funções proteger os órgãos contra infecções, lesões, traumas, raios solares, manter temperatura corporal e função sensorial. Existem muitas doenças e com essas doenças também podem ocorrer muitas complicações, e uma dessa complicação são as lesões por pressão.
As Lesões por pressão são feridas causadas pelo desgaste das extremidades ósseas em atrito com alguma superfície dura. “O tecido envolvido é doloroso, podendo ser firme ou mole, mais quente ou mais frio se comparado ao tecido subjacente.”( fen.ufg,2010,p,5). O primeiro sinal que ocorre dessa complicação é o eritema que são manchas vermelhas na pele, devido ao aumento da corrente sanguínea no local. 
Quando a pressão do corpo contra a superfície não é aliviada o paciente muitas vezes por meio dos capilares começa a ter sudorese fazendo com o que ocorra a isquemia tissular do tecido que se caracteriza por meio da falta de oxigênio. A ultima etapa para essas lesões aparecerem é o surgimento do edema que é causado pela falta de circulação. O edema nada mais é que redenção de líquidos e o inchaço no local. 
Logo após essas fases a pessoa adquiri as feridas. As Lesões por Pressão podem surgir em vários pontos do corpo, os principais são: occipital, ombro, escapula, cotovelo, sacra, ísquio, calcâneo, halux, joelho, trocânter e maléolo. Por serem lugares onde ha mais saliências ossèas.
 Figura 01: locais de risco da lesão por pressão.
Fonte:TelessaúdeRS-UFRGS (2017).
 Essa doença começa pela epiderme e se não houver os cuidados corretos vai se aprofundando ate atingir as fáscias, músculos, nervos, tendões, ligamentos, cartilagens e ossos, provocando muitas vezes uma osteomielite.
 “Osteomielite é uma complicação frequente em LP infectada, devendo ser considerada principalmente em pacientes com falha de cicatrização em lesões por pressão adequadamente tratadas, especialmente quando há exposição óssea ou articular”. (UFRGS.telecondutas, 2017,p,9).
Geralmente afeta muitos pacientes, principalmente os acamados, cadeirantes, com a função sensorial comprometida, pessoas que realizaram algum tipo de cirurgia ou com algum dispositivo medico, como por exemplo: colar cervical, cateteres e drenos.
Nos hospitais esses pacientes contam com a ajuda da equipe de Enfermagem que são responsáveis pela prevenção e pelos cuidados dos mesmos. Esses profissionais de saúde tem um papel muito importante em relação a recuperação desses pacientes, pois são essas pessoas que fazem parte da rotina, juntamente com a família cuidando vinte quatro horas e ajudando muitas vezes até no emocional.
“[...] consideramos que feridas não curadas em até 3 semanas devem ser denominadas crônicas.” (SMANIOTTO,2012,p,626). Portanto pode-se dizer também que essas lesões além de serem uma complicação podem se tornar uma doença, caso vire crônica pela demora da cicatrização.
Algumas doenças que podem influenciar para essa complicação acontecer são os diabetes mellitus e a hipertensão. Com essas lesões a recuperação se torna mais lenta e dolorosa, causando ainda mais sofrimento e dor ao paciente. Sendo assim dificultando a alta e aumentando os gastos do hospital. Portanto a equipe de Enfermagem procura por muitos meios de prevenção contra essas lesões facilitando um pouco a vida desses pacientes.
 3. ESTÁGIOS DAS LESÕES POR PRESSÃO 
Essas feridas mais conhecidas como lesão por pressão contem muitos estágios que vão do mais leve ao mais grave, atingindo assim superficialmente e profundamente o local . Cada estagio tem suas próprias características, sua profundidade e tipos diferentes de tecidos, chegando a atingir muitas vezes ate os ossos. Os estágios são:
Estagio 1: Pele intacta com presença de eritema causado pela pressão, mancha vermelha que não volta pra cor normal esbranquiçada. Em pele escura a descoloração da pele e o edema podem ser sinal desse estagio de lesão. 
 Figura 02: Cóccix. Estágio 1 da Lesão por Pressão.
 Fonte: https://www.npuap.org
Estagio 2: A pele perde um pouco a densidade e a derme é exposta, o local da lesão fica rosado ou vermelho e úmido, pode haver bolha intacta ou aberta com presença de liquido fino, aguado e claro chamado de exsudato seroso, camada de gordura e tecidos profundos ainda não são visíveis. Sem presença de esfacelo, escaras e granulação.
 Figura 03: Cóccix. Estágio 2 da Lesão por Pressão.
 Fonte: https://www.npuap.org
Estágio 3: A pele perde totalmente sua espessura e a camada de gordura é visível. Lesão com bordas enroladas e despregadas, mas sem visualização da fáscia, musculo, tendão, ligamento, cartilagem e osso. Com presença de esfacelo e escaras.
 Figura 04: Maléolo. Estágio 3 da Lesão por Pressão.
 Fonte: https://www.npuap.org
Estagio 4: A pele perde totalmente sua espessura e perda tissular. Ocorre o comprometimento das fáscia, musculo, tendão, ligamento, cartilagem e osso. Há deslocamento de tuneis e esfacelo pode estar visível. No estagio 4 a Lesão já esta bem avançada.
 Figura 05: Cóccix. Estágio 4 da Lesão por Pressão.
 Fonte: https://www.npuap.org
 3.1 As Lesões por Pressão podem ser classificadas em quatro tipos que são:
Lesão por Pressão não classificável: Perda total da pele, encoberta de esfacelo ou escaras impossibilitando identificar o estagio da ferida.
Lesão por Pressão tissular profunda: Pele intacta ou não, local na cor vermelha escuro e marrom que não voltam a coloração normal. Com bolha preenchida com sangue aquoso e fino. 
Lesão por Pressão relacionada a dispositivo medico: Provocada por dispositivos para fins terapêuticos e diagnósticos e geralmente tem o formato do dispositivo na pele.
Lesão por Pressão em membranas mucosas: Provocada pela pressão de algum material contra as membranas mucosas.
3.2 Os tecidos: que caracterizam as Lesões são classificados em viável einviável. Cada um é composto por dois determinados tecidos.
Viável:
 Tecido epitelial: Tecido novo e rosado que surge a partir das bordas na parte externa da lesão.
Tecido de granulação: Tecido rosado ou em vermelho vivo, úmido e brilhante.
 Inviável: 
Esfacelo: Tem coloração amarela, branca ou acinzentada, consistência de um líquido ralo, fixada em toda a parte externa da lesão. 
Necrose: Tecido morto de cor marrom, preta ou cinza. Com consistência dura e seca, fixado em toda a parte externa da lesão.
Deve-se analisar também o tipo de exsudato, quantidade de exsudato, odor, escore de avaliação de intensidade de dor, espaço morto, bordas e pele adjacente. 
 Tabela 01: Classificação das Lesoes por Pressao.
 Fonte: www.ebserh.gov.br
 4. FATORES DAS LESÕES POR PRESSÃO
Existem muitos fatores que contribuem para o surgimento das lesões por pressão, esses fatores podem ser classificados em externos e internos. Os externos são todos aqueles de fora, como o ambiente e os internos são como as doenças que facilitam essas lesões. 
 4.1 Fatores Externos são:
Umidade: A pele do paciente com lesão deve estar hidratada, mas essa umidade também piora as feridas, pois facilita o rompimento da derme. 
Pressão continua: Quando o peso do corpo fica muito tempo apoiado em cima de alguma superfície dura, causando uma pressão e a falta de circulação pela força. 
Fricção: Acontece quando alguma parte do corpo é esfregada ou arrastada causando um atrito.
 4.2 Fatores Internos são:
Remédios: Muitos remédios dificultam a cicatrização das lesões como os corticoides, penicilina, sedativos, anestésicos entre outros.
Doenças: Diabetes mellitus, hipertensão, anemia, incontinência urinaria/fecal, edema, hipertermia, tabagismo são doenças que atrasam a cicatrização das lesões. 
Alimentação: Os nutrientes dos alimentos são importantes para a cicatrização das lesões, pois fornecem todas as vitaminas que o paciente necessita.
Idade avançada: A idade influencia muito no paciente ter a lesão por pressão ou não, pois a pele já não tem elasticidade e por já ter perdido a espessura da pele.
Desnutrição: Pela falta de vitaminas as extremidades ósseas ficam mais aparentes e a pele fica frágil, sendo assim fica mais fácil surgir lesões por pressão.
Obesidade: Pelo excesso de gordura o paciente fica mais pesado, fazendo com o que o corpo tenha mais força pressionada contra a superfície dura causando as lesões.
 5. TRATAMENTOS
Atualmente há diversos métodos de tratamento para curar o paciente com lesão por pressão. Nos hospitais a equipe de enfermagem junto com o médico tem como umas das responsabilidades encontrar o tratamento ideal para o paciente através da observação da lesão. Os tratamentos podem ser cirúrgicos ou clínicos. Um dos principais método de tratamento clinico é o curativo que tem como funções proteger as lesões por pressão contra as bactérias que causam infecções, acelerar a cicatrização e estancar o sangue ou qualquer outra secreção. Cada estagio da doença é usado um determinado tipo de curativo. A troca de curativo vai depender da necessidade e do grau que esta a lesão. Os curativos podem ser classificados em: curativos passivos, curativos com principio ativo, curativos inteligentes e curativos biológicos. São coberturas primarias, secundarias e de fixação. 
Curativos com principio ativo: 
“Os curativos com principio ativo possuem ação tópica, sendo atuantes no desbridamento da ferida e no controle bacteriano do local lesionado.” ( SMANIOTTO et al. 2010 apud MONOGRAFIAS.BRASIL.ESCOLA,2019).
Curativos inteligentes: 
“São chamados curativos inteligentes aqueles que estimulam ao sinalizadores endógenos, que são responsáveis pela recuperação tecidual da lesão.” (SMANIOTTO et al. 2010 apud MONOGRAFIAS.BRASIL.ESCOLA,2019).
Curativos biológicos:
“Os curativos biológicos são utilizados para substituir a pele temporariamente. São tecidos heterógenos ou alógenos, que pode não possuírem celular (descelularizados), são imunologicamente inertes.” ( SMANIOTTO et al. 2010 apud MONOGRAFIAS.BRASIL.ESCOLA,2019).
 Tabela 02: Tabela de cobertura primária de curativos.
 Fonte: www.ebserh.gov.br
 6. MEIOS DE DESBRIDAMENTO
São métodos que servem para limpar as lesões e retirar o tecido em estado de necrose. Acelerando a cicatrização e dificultando o avanço da lesão. Os tipos de desbridamentos são:
Desbridamento mecânico: Força feita no local da lesão com a ajuda da pinça e gaze, essa força ajuda amolecer o tecido morto e facilita a ação da cobertura. A melhor forma de desbridamento mecânico é irrigar a lesão com soro por meio de jato. São usados curativos unidos e secos.
Desbridamento autolítico: São utilizadas coberturas primárias diretamente na lesão, deixando mais úmida. Esse método de desbridamento faz com o que o tecido morto se desmanche sozinho por meio da ação da protease e facilita também o crescimento do tecido de granulação. São usados curativos como hidrogéis e películas transparentes.
Desbridamento enzimático: São utilizadas enzimas desbridantes como papaína e colagenase. A ação dessas enzimas é demorada e muitas vezes pode prejudicar o paciente, agravando infecções e aumentando a dor na lesão. 
Desbridamento instrumental cortante: É o método mais eficaz vai até a fáscia. Se utiliza o bisturi, não precisa de anestesia, só pode ser realizado caso paciente não sinta dor e por um médico, enfermeiro ou cirurgião.
Desbridamento cirúrgico: É retirada a maior parte de tecido. Vai além da fáscia, precisa de anestesia, procedimento realizado em sala cirúrgica apenas por um médico cirurgião. 
 7. MEDIDAS PREVENTIVAS 
A equipe de enfermagem tem um importante papel em relação há essas medidas preventivas com os pacientes . Nós hospitais são utilizadas para aliviar e prevenir as lesões por pressão. Essas medidas melhoram muito a vida desses pacientes por proporcionarem conforto e amenizarem a dor. Portanto muitas vezes os hospitais não conseguem manter essas medidas por causarem um gasto maior, fazendo com o que muitos profissionais de saúde improvisem materiais quando não há o desejado. As principais medidas preventivas são: 
Mudar paciente de decúbito a cada duas horas;
Realizar a classificação de risco das lesões utilizando a Escala de Braden;
Medir lesões para identificar o grau do estágio;
Utilizar colchão piramidal na cama do paciente;
Se possível sentar o paciente, de preferência em poltronas macias;
Utilizar coxins para separar joelhos e aliviar a pressão do corpo em determinados locais;
Se o paciente estiver sentado, trocar a posição das pernas;
O paciente deve ter uma dieta rica em vitaminas e proteínas para evitar que a pele fique frágil;
Realizar as trocas das fraldas a cada 3 horas, mantendo o paciente seco e limpo;
Deixar a pele do paciente bem hidratada passando cremes, óleos a base de vegetais como o de girassol;
Realizar massagens com cremes hidratantes, principalmente nos locais com mais facilidade de ter lesão;
Manter lençóis e fronhas sempre limpos e secos;
 8. ESCALA DE BRADEN 
A Escala de Braden é uma forma de avaliação de risco e de prevenção usada pela equipe de enfermagem nos hospitais para avaliar os pacientes que são propensos a terem lesões por pressão. Essa avaliação facilita os cuidados que a equipe de enfermagem deve ter com os pacientes. A escala de Braden funciona como que fosse um formulário que é preenchido com dados de acordo com a situação do paciente e é realizada assim que a pessoa da entrada no hospital. 
A escala contém seis questões a serem preenchidas que são: 
Percepção sensorial: Sem limitação, levemente limitado, muito limitado ou nenhuma limitação.
Umidade: constantemente úmida, muito úmida, ocasionalmente úmida ou raramente úmida.
Atividade: Acamado,confinado a cadeira, anda ocasionalmente ou anda frequentemente.
Mobilidade: completamente imobilizado, muito limitado, pouco limitado ou nenhuma limitação.
Nutrição: Muito pobre, provavelmente inadequada, adequada ou excelente.
Fricção e cisalhamento: Problema, problema potencial ou nenhum problema.
Cada questão deve- se preencher apenas com uma alternativa, os valores dos escores vão do 6 ao 23. As alternativas contém pontos que são somados e o resultado mostra as chances do paciente adquirir lesões. Os valores são: 6 a 10 risco elevado, 11 a 15 risco moderado e 16 a 23 pequeno risco.
Tabela03: Escala de Braden.
 Fonte: www.hemorio. rj.gov.br
Além da escala de Braden a equipe de enfermagem também utiliza uma régua para medir a profundidade da lesão.
“Para medir a lesão deve-se utilizar régua limpa e descartável, medindo o maior comprimento cefalocaudal e a maior largura perpendicular (90°) ao comprimento. Medir a profundidade com instrumento estéril de ponta romba.”(UFRGS.telecondutas, 2017,p,
 Figura 06: Régua para medir Lesão.
Fonte: TelessaúdeRS-UFRGS (2017).
Essa régua servi para medir a lesão, ajudando a equipe de enfermagem há classificar o grau das lesões. Além de tudo isso que observamos existem outros diversos meios de prevenção. Essas lesões não só afetam o lado físico dos pacientes como o emocional também.“LPPS ainda são consideradas como um problema grave e causam complicações de ordem emocional aos pacientes hospitalizados ou à comunidade.”(Revista.hupe,2017,p,344).
As famílias são o apoio que esses pacientes possuem, mas muitas vezes essas pessoas não tem esse apoio, fazendo com o que os profissionais de saúde adquirem esse papel, dando todo o apoio que esses pacientes necessitam.
 9. CONCLUSÃO
Enfim podemos analisar um pouco o trabalho da enfermagem que apesar de realizar todos esses cuidados, muitos pacientes ainda morrem por essa complicação, principalmente nas UTI por ser um lugar onde as pessoas ficam mais tempo sem poder se movimentar, muitas com doenças graves que agravam ainda mais essas lesões. Toda essa avaliação e cuidados facilitam a rotina e a vida desses pacientes e diminuem seu tempo de internação. 
Muitos hospitais as vezes não conseguem suprir com os materiais que os pacientes precisam, improvisando assim outros objetos. A internação prolongada desses pacientes causa ao hospital um gasto maior e muito sofrimento a família e principalmente a pessoa que está na cama. As famílias servem como o apoio desses pacientes pelo motivo de estarem presentes na rotina e na vida, ajudando a cuidar dos mesmos. 
Mas ainda há pacientes sem esse apoio, fazendo com o que os profissionais de saúde recebam esse papel que é muito importante para a recuperação dessas pessoas. Porém com muitas dessas medidas simples de prevenção que vimos podemos dizer que é fácil evitar essas lesões, apenas tem que haver cuidado. Muitos pacientes ficam muito abalados com as feridas causando também um desgaste emocional acarretando um afastamento dessas pessoas em relação a sociedade, se tornando assim mais isoladas.
Atualmente ainda há muitos hospitais que não tem suporte adequado, profissionais de saúde capacitados, fazendo com o que situação piore. Lesão por pressão pode ser também considerado um dano ao paciente, caso ocorra por falta de cuidados.
Concluímos então sabendo que essa complicação tem cura. Necessita de muitos cuidados, não só cuidados físicos como psicológicos ao paciente também. Cuidados que são geralmente prestados pela equipe de enfermagem e psicológicos. Ainda há muito o que saber sobre essa complicação mas o que se sabe já é o suficiente para amenizar o sofrimento dos pacientes que tem lesão por pressão.
 REFERÊNCIAS
https://cenfewc.com.br/lesao-por-pressao/. Acesso em:15 jul.2019.
http://www2.ebserh.gov.br/docoments/147715/0/Protocolo+Preven%2B°%Búo+e+tratamento+de+LPP+7.pdf/33eeb7da-aa00. Acesso em:15 jul.2019. 
http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4. Acesso em:15 jul.2019.
https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v12/n4/v12n4a18.htm. Acesso em:15 jul.2019.
http://www.hemorio.gov.br. Acesso em:15 jul.2019.
http://revista.hupe.uerj.br/audiencia_pdf.asp?aid2=637&nomeArquivo=v15n4a07.pdf. Acesso em:15 jul.2019. 
https://www-infoescola-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.infoescola.com/doencas/ulceras-de-pressao/amp/?amp_js_v=a2&amp_gsa=1&usqp=mq331AQCCAE%3D#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.infoescola.com%2Fdoencas%2Fulceras-de-pressao%2F. Acesso em:15 jul.2019.
https://m-monografias-brasilescola-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/m.monografias.brasilescola.uol.com.br/amp/enfermagem/tipos-curativos-utilizados-pacientes-acometidos-por-lesao-por-pressao.htm?amp_js_v=a2&amp_gsa=1&usqp=mq331AQA#aoh=15619183339190&amp_ct=1561918375056&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fmonografias.brasilescola.uol.com.br%2Fenfermagem%2Ftipos-curativos-utilizados-pacientes-acometidos-por-lesao-por-pressao.htm. Acesso em:15 jul.2019.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/cuidados-na-enfermagem-na-prevencao-de-ulcera-por-pressao-em-uti/10485. Acesso em:15 jul.2019.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/metodos-de-desbridamento-um-recurso-terapeutico-no-tratamento-de-feridas/7054. Acesso em:15 jul.2019.
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267019621005. Acesso em:15 jul.2019.
http://revista.hupe.uerj.br/audiencia_pdf.asp?aid2=637&nomeArquivo=v15n4a07.pdf. Acesso em:15 jul.2019.
https://scholar.google.com.br. Acesso em:15 jul.2019.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342009000100029. Acesso em:15 jul.2019.
https://www.ufrgs.br/telessaudebr/documentos/telecondutas/tc_lesaopressao. Acesso em:15 jul.2019.
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