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Profissões do Futuro: O que são, Principais e Áreas em alta Trechos by FIA 18 de janeiro de 2019 com apontamentos do professor Ao projetar a carreira, um erro comum é pensar em ocupações com grande demanda no momento, em vez de voltar a atenção para as profissões do futuro. Demora algum tempo para que o profissional adquira conhecimento e experiência prática para se destacar na função escolhida. Por conta disso, entre a decisão de se dedicar àquela profissão e o momento de colher os frutos com um bom emprego ou empreendendo no setor, muita coisa pode acontecer. O que antes era promissor pode rapidamente virar obsoleto. Afinal, estamos em uma era em que as mudanças ocorrem mais rápido que nunca. Isso acontece graças à tecnologia e à globalização, principalmente. O que são as Profissões do Futuro? Profissões do futuro são ocupações profissionais sobre as quais existe uma tendência de grande valorização nos próximos anos e décadas. Isso porque se espera que as atividades desenvolvidas pelos profissionais do futuro se tornem mais importantes dentro das empresas nas quais o posto já existe. Ou porque surgirão novas empresas com demandas para essas atividades. Seja qual for o motivo, quando a tendência se confirma, a procura pelos profissionais capacitados a exercer aquela função aumenta. Algumas possíveis futuras profissões (vinculadas ao Administrador): Analista de ética Consultor de agricultura urbana, aposentadoria, de entretenimento pessoal ou financeiro (inclusive de criptomoeda) Controlador de dados de estradas Diretor de relacionamento Facilitador de TI ou Facilitador de treinamentos Gerente de showroom Gestor de IA para smartcities, de inovação, de qualidade de vida, de resíduos ou de sustentabilidade Além disso, podemos citar a tecnologia da informação como uma área cada vez mais promissora, especialmente para quem domina linguagens relacionadas a tecnologias como inteligência artificial, machine learning e Internet das Coisas. Também com o envelhecimento da população – tendência acentuada não apenas no Brasil, mas no mundo todo – serviços especiais de atenção aos idosos também tendem a prosperar. Por fim, a concentração de gente na cidade e o trânsito caótico também levam para uma fuga a ambientes mais naturais. Outra maneira de tornar as cidades mais agradáveis de viver é melhorando a mobilidade. Principais mudanças no mercado de trabalho Além maior valorização de áreas e aptidões de que falamos aqui, nos próximos anos, a organização interna das empresas também deve mudar. Caso essa nova possibilidade passe a ser mais explorada, isso resultará em um cenário mais complexo, de profissionais contratados por uma pessoa jurídica, mas locados em outra. Seja como for, o importante para uma companhia moderna é que ela seja dinâmica e ágil, e uma das maneiras de conseguir essas importantes características é contando com equipes multidisciplinares. Por outro lado, o home office – ou seja, a possibilidade de o colaborador trabalhar de seu próprio lar – é outra tendência muito forte. Quais profissões vão desaparecer no futuro? Assim como há profissões do futuro, há profissões que devem desaparecer e a pergunta acima gera curiosidade e especulações. Possíveis perdas futuras: - Agente de viagens: deve ter outros focos; - Analista de risco: algoritmos, big data e machine learning já permitem a análise de riscos com muito mais precisão e velocidade; - Caixa de supermercado e demais empresas de comércio; - Motorista/piloto: carros, trens, ônibus e até aviões avançam para o modelo de funcionamento autônomo. Conclusão Depois de tanta informação sobre as tendências do mercado de trabalho para os próximos anos e décadas, você acha que está preparado para as profissões do futuro? Estudo da Dell Technologies projeta o impacto das novas tecnologias na sociedade até 2030 By Dell.com – 24.07.2017 A Dell Technologies publicou os resultados de um estudo encomendado para o IFTF (Institute for the Future) e voltado a mapear o impacto que as novas tecnologias devem ter na vida e no trabalho das pessoas até 2030. O relatório, batizado de “A Nova Era de Parcerias Homem-Máquina” mostra que, na próxima década, todas as organizações e os negócios serão baseados em tecnologia, exigindo que as empresas repensem os modelos atuais de infraestrutura e formas de trabalho. Entre as conclusões, o estudo prevê que, graças ao avanço tecnológico, até 2030, aproximadamente 85% das profissões serão novas, ou seja, ainda nem foram inventadas. O administrador será uma das profissões melhor preparadas para o mercado futuro porque assume as competências básicas para as organizações que sofrerão com as mudanças constantes: • Competências intelectuais - distinguir e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos; • Competências de comunicação - forma de expressão e comunicação interpessoal entre chefes, empregados e clientes; • Competências sociais - atitudes e comportamentos necessários para gerir e transferir conhecimentos da vida habitual para o ambiente de trabalho e vice-versa; • Competências comportamentais - demonstrar espírito empreendedor e capacidade para a inovação, criatividade, abertura às mudanças e consciência da qualidade e sustentabilidade • Competências organizacionais - compreensão do negócio, seus objetivos e relações com o mercado. Envolve compromisso, estabelecimento de metas, planejamento organização e estratégia. O graduado no curso de Administração pode exercer atividades, tais como, pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, cargos de liderança, pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação, controle e.assunção de responsabilidade técnica dos trabalhos relacionados especificamente com sua área de formação ou profissionalização. O administrador é um dos profissionais mais versáteis da atualidade. Por versatilidade, deve se entender a quantidade de funções que estes profissionais podem assumir ao longo da carreira profissional. Pode trabalhar em qualquer empresa, pública, privada ou própria e em qualquer segmento da economia. O que cabe a este profissional é gerir os processos existentes em cada setor em que atua. O profissional desta área pode trabalhar no processo produtivo de Fábricas, em Bancos, nas áreas de Contabilidade, Finanças, Marketing, Recursos Humanos, entre outras, muitas vezes, tem a função de lidar com o gerenciamento de, por exemplo, material, pessoas, recursos financeiros e bens de capital. Administração rural Agência de viagens Análise de negócios Assistência social Auditoria Atendimento ao consumidor Bancos Consultoria em agronegócios Comércio Comércio exterior Contabilidade Controladoria Cotação de produtos e moedas Desenvolvimento organizacional Economia agroindustrial e Economia ambiental Ensino Médio e Superior (Magistério) Empreendedorismo Gestão Escolar Gestão Hospitalar Logística Marketing Pesquisa de mercado Pesquisa econômica Projetos Planejamento estratégico Promoção de eventos Recursos humanos Setor financeiro Setor hoteleiro Setor público Terceiro setor Para um projeto de carreira, podemos verificar as chamadas âncoras de carreira, que tem a ver com as preferências profissionais e que foram estudadas por Schein (1978), ou seja, a capacidade que as pessoas têm quanto à auto percepção das habilidades, necessidades e valores dando origem as denominadas âncoras, nada mais que elementos da realidade de cada pessoa que acabam determinando as preferências por determinada ocupação, carreira, empresa ou oportunidade. As âncoras são: Âncora um – Competência Gerencial. Precisam ter competência interpessoal no sentido de convencer, gerir,liderar, controlar e fazer com que as pessoas alcancem os objetivos e metas organizacionais de forma efetiva. Possuem competência analítica para identificar e solucionar problemas em situações de incerteza e informações parciais e assimétricas. Devem ter também estabilidade emocional para atuar em situações críticas interpessoais ou emocionais. Âncora dois – Competência Técnica ou Funcional. Têm consciência de sua preferência por uma área especializada e só aceitam posições gerenciais dentro das suas áreas de competência técnica ou funcional. Tem interesse em promoções verticais, procurando ocupar cargos de maior senioridade na área de atuação. Âncora três – Segurança e Estabilidade. Preferem carreiras em organizações que proporcionem segurança e estabilidade. Aceitam, normalmente, as definições de carreiras propostas pelo empregador. Buscam organizações com horizonte de longo prazo. Âncora quatro – Criatividade. Preferem criar algo próprio e materializar via um novo produto, serviço ou negócio. São seres empreendedores, buscam a autonomia, são competitivas, com habilidades para exercer seus talentos. Âncora cinco – Autonomia e Independência. Procuram maximizar os espaços organizacionais para alavancar suas competências técnicas e funcionais, ou, buscam carreiras que possibilitam mais autonomia e independência (professores universitários, consultores empresariais, etc.). Âncora seis – Senso de Serviço e Dedicação à Causa. Buscam carreiras baseadas na vontade de influenciar o mundo em determinada direção. Procuram profissões que auxiliem outras pessoas, podendo atuar no Terceiro Setor. Âncora sete – Desafio Constante. Preferem desafios e consideram o sucesso como vencer barreiras impossíveis, resolver problemas sem solução aparente ou derrotar oponentes impossíveis. Para elas a área de trabalho, o porte e o tipo de organização, o sistema de remuneração e promoção e formas de reconhecimento são dependentes da atividade oferecer ou não desafios. Âncora oito – Estilo de vida Integrado. Procuram alto nível de integração entre suas necessidades individuais, familiares e de carreiras. Ambicionam maior flexibilidade em seu emprego, valorizando mais as atitudes da empresa do que a programas específicos. 1 Se o planejamento estratégico da sua empresa é importante, o seu planejamento pessoal é tão essencial quanto. Você já pensou em ter um PEP? Isso mesmo, um Planejamento Estratégico Pessoal? Uma espécie de plano de vida que parta de uma autoanálise sincera, que reconheça sua essência e esteja alinhada com a sua missão pessoal? Num primeiro momento, a ideia pode parecer estranha, mas acredito que a lógica usada pelas empresas para avaliarem seus ambientes e forças/fraquezas, e assim se estruturarem para o futuro, deva ser usada pelas pessoas físicas, ou seja, nós! Como crença, as empresas nada mais são do que um conjunto de CPFs, fazendo parte de um CNPJ. E esses CPFs precisam, cada vez mais, serem protagonistas de suas histórias e assim gerarem valor para suas vidas e para as empresas que representam, trabalham, gerenciam ou possuem. A lógica do planejamento estratégico, no ambiente corporativo, vem passando por muitas evoluções, tanto de escopo e profundidade, como do tempo de sua previsão, dado o cenário extremamente volátil e complexo que vivemos atualmente, de inovações constantes e rápidas. Mas nem por isso o planejamento deve ser abandonado. A única coisa que muda é a lógica na sua construção e a necessidade de revisões mais constantes e os ajustes de rumo também. Ou seja, Planejar, Realizar, Controlar e Ajustar, ou, em outras palavras, PDCA (Plan – Do – Check – Adjust). Dessa forma, recomendo uma visão estrutural dessa ferramenta PEP, criada por mim, para ajudar pessoas a realizarem seu potencial de vida e sonhos, transformando-os em ações e metas, com indicadores e com alto poder de realização e felicidade. Etapas: A ideia de ter uma “moldura” (frame) facilita a construção do planejamento, que, para cada indivíduo, será diferente e pode ser fundamental para gerar mais clareza sobre a sua visão de vida, valores que conduzem os seus comportamentos, pessoas de referência para networking, além de uma análise de Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças, ou seja, uma análise SWOT e, obviamente, ao final, a concretização de um Plano de Ações. 2 A estrutura do PEP é ilustrada desta forma: Uma das principais dificuldades dos empreendedores é realizar uma autoanálise bem sincera de si próprio e assim iniciar a jornada do PEP – Planejamento Estratégico Pessoal. Todos nós somos dotados de pontos fortes e fracos e, ao decorrer de nossa jornada, na medida que vamos nos defrontando com as dificuldades e alegrias, esses mesmos pontos são acionados de duas maneiras: 1. Aceitamos e agimos com base nesse conhecimento; 2. Recusamos e evitamos o “confronto” com determinada característica. Obviamente o ponto forte, quando conhecido e assimilado, sempre trará vantagens competitivas para a carreira de qualquer pessoa, porém os pontos fracos são mais complexos, de maneira geral, de serem aceitos ou identificados. Um dos caminhos recomendados é desenvolver fortemente o seu autoconhecimento, investir tempo e esforços no sentido de buscar essa essência, seja por meio de leituras, cursos, terapia, conversa franca com as pessoas com quem convive ou conviveu, nos mais diveros ambientes (pessoal, profissional, familiar) ou qualquer outra forma que faça sentido ao empreendedor e que lhe traga benefícios práticos e reais. A Análise SWOT pode ser visualizada na seguinte Estrutura e deve ser aplicada para a sua autoanálise: 3 Na elaboração do seu plano de ações, é importante entender a estrutura focada em conquistas de âmbito: Pessoal: família, educação, viagens, religião, etc Profissional: carreira, empreendedorismo, etc Financeiro: independência financeira, seguro, patrimônio, reservas, etc. Esse tripé Pessoal + Profissional + Financeiro tem sido o principal fundamento da minha jornada de realização e cumprimento de minha missão pessoal e também profissional, na busca pelo equilíbrio constante. Sabemos que isso não é uma tarefa fácil, mas sim algo que deve ser visto como uma jornada de acertos e erros e melhoria contínua. Definitivamente, sempre acreditei na lógica do planejamento e na busca do sentido da realização de meus sonhos e metas, e espero poder contribuir com o seu start-up do PEP – Planejamento Estratégico Pessoal. Muito sucesso, realizações e felicidades! Adir Ribeiro, Praxis Business, Presidente Presidente e fundador da Praxis Business. É Administrador de empresas, Pós-graduado em Marketing com especialização em Varejo (FGV-SP) e Executive MBA in Franchising. Atua há 19 anos em Franchising, Varejo e Canais de Vendas como Franqueador, Franqueado, Consultor. É um Palestrante especializado em Varejo e Franchising e co-autor dos livros: Gestão Estratégica do Franchising – Como construir redes de franquias de sucesso e Franchising – Uma Estratégia para a Expansão de Negócios. É Diretor Vogal do IBEVAR - Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo, colaborador do ICF – Instituto CEO do Futuro e Colaborador do MBA 60 segundos. É mentor da Endeavor. Colunista no Portal Endeavor e na ExamePME.com. Atua como membro do Conselho de Administração de Empresas Nacionais. E é professor de grandes Escolas de Negócios no Brasil: ABF, FGV, FAAP, FIA, Provar, Ibmec, Sebrae e Trevisan.