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Trabalho Ana Paula AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Proposta de Prática como componente Curricular – 2019 - Avaliação Institucional
Nome da aluna: Ana Paula da Silva Dias
Matrícula: 201512998133
Cidade: Goiânia – Goiás
Introdução
Não consegui nenhuma informação e nem pude realiza a pesquisa em escolas públicas, pois, não se disponibilizaram para minha pesquisa, então, por isso faltará esta parte. Lamentável...
Avaliação da Aprendizagem
As avaliações da aprendizagem são coordenadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. O Inep é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação MEC, cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - O Ideb foi criado INEP em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
 
A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.
Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB - O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb é composto por dois processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – Anresc. A Aneb é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade da Federação e tem foco nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as mesmas características, a Aneb recebe o nome do Saeb (http://portal.inep.gov.br/web/guest/caracteristicas-saeb) em suas divulgações. A Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas divulgações. A partir de 2013, haverá a Avaliação Nacional de Alfabetização – ANA. Esta nova avaliação, que deve ser aplicada anualmente a partir deste ano, terá caráter censitário e avaliará a qualidade, equidade e eficiência do ciclo de alfabetização das redes públicas.
 
Prova Brasil - A Prova Brasil é aplicada censitariamente aos alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. A Prova Brasil oferece resultados por escola, município, Unidade da Federação e país que são utilizados no cálculo do Ideb.
 
As avaliações realizadas a cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade escolar.
Provinha Brasil - A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado.
 
 O IDEB e a sua funcionalidade na avaliação escolar 
Ideb é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. 
As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.  
 
sistema de avaliação da educação básica 
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto por um conjunto de avaliações externas em larga escala que permitem ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do estudante, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado.
Por meio de provas e questionários, aplicados periodicamente pelo Inep, o Saeb permite que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação praticada no país, de modo a oferecer subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas com base em evidências.
As médias de desempenho do Saeb, juntamente com os dados sobre aprovação, obtidos no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Desde 1990, quando foi criado, o Saeb teve algumas reestruturações. Em 2005, passou a ser composto por duas avaliações: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), que manteve as características, os objetivos e os procedimentos da avaliação efetuada até aquele momento, e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil, criada com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas das redes públicas.
Em 2013, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) foi incorporada ao Saeb para melhor aferir os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática. Em 2017, não só as escolas públicas do ensino fundamental, mas também as de ensino médio, públicas e privadas, passaram a ter resultados no Saeb e, consequentemente, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Em 2019, as siglas ANA, Aneb e Anresc deixarão de existir e todas as avaliações passarão a ser identificadas pelo nome Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos de instrumentos envolvidos. As aplicações se concentrarão nos anos ímpares e a divulgação dos resultados, nos anos pares. Um dos destaques da reestruturação é a afirmação de dimensões da qualidade educacional que extrapolam a aferição de proficiências em testes cognitivos. As condições de acesso e oferta das instituições de Educação Infantil passarão a ser avaliadas. Mesmo com as alterações, o sistema não perderá a comparabilidade entre edições.
PNE- Plano nacional da educação básica 2014-2014
Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20metas a serem atingidas nos próximos 10 anos.
Os principais desafios do plano estão relacionados à evolução dos indicadores de alfabetização e inclusão, à formação continuada dos professores e à expansão do ensino profissionalizante para adolescentes e adultos. Não parece interessante? Então continue acompanhando nosso guia para conhecer mais detalhes sobre o PNE!
O que é Plano Nacional de Educação?
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado em 26 de junho de 2014 e terá validade de 10 anos. Esse plano estabelece diretrizes, metas e estratégias que devem reger as iniciativas na área da educação. Por isso, todos os estados e municípios devem elaborar planejamentos específicos para fundamentar o alcance dos objetivos previstos — considerando a situação, as demandas e necessidades locais.
O acompanhamento do PNE deve ser feito a cada dois anos. O primeiro relatório com os resultados para cada meta foi divulgado em novembro de 2016 e um novo acompanhamento foi divulgado este mês, então incluímos para cada meta o seu andamento de acordo com os dados apresentados. Até o momento, apenas uma meta foi cumprida integralmente, enquanto outras mostraram um recuo desde a divulgação do primeiro relatório.
Quais são as metas do PNE?
O Plano é composto por 20 metas que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até o ensino superior, garantindo foco em questões especialmente importantes (como a educação inclusiva, o aumento da taxa de escolaridade média dos brasileiros, a capacitação e o plano de carreira dos professores), além de aspectos que envolvem a gestão e o financiamento desse imenso projeto.
Confira agora quais são as 20 metas do Plano Nacional de Educação:
1. Educação infantil
No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que, até 2016, todas as crianças com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na pré-escola. Além disso, o plano estabelece que a oferta de vagas em creches seja ampliada em 10 anos, de forma a atender no mínimo 50% das crianças com menos de 3 anos.
Status: a matrícula de crianças de 4 a 5 anos passou de 89,1% (2014) para 90,5% em 2015. Ainda assim, expandir esse número para 100% em 2016 representava um grande desafio. Ainda assim, os dados sugeriam que o cumprimento da meta era possível.
Em relação à oferta de vagas em creches, em 2014 o atendimento foi de 29,6% e em 2015 foi de 30,4%. A meta estabelecida para 2024 é que esse número chegue em 50%. Entretanto, identificou-se uma crescente desigualdade de acesso nos últimos anos que indica a necessidade de políticas específicas.
2. Ensino fundamental
Nesse caso, a meta determina que, até o último ano de vigência do Plano, toda a população brasileira entre 6 a 14 anos de idade deve estar matriculada no ensino fundamental com duração de 9 anos. Além do mais, a taxa de conclusão dessa etapa deve ser de ao menos 95%, garantindo a formação básica dos alunos na idade correta.
Status: Em 2014, a taxa de matrículas das crianças de 6 a 14 anos alcançou 97,5% e em 2015 aumentou para 97,7%. Por outro lado, 76% dos alunos completaram o ensino fundamental na idade correta no mesmo ano. Sendo assim, a meta de que esse número alcance o patamar de 95% até 2024 representa um desafio maior para o país.
3. Ensino médio
O Plano Nacional de Educação decreta que, até 2016, toda a população brasileira entre 15 a 17 anos esteja frequentando o ensino médio. A meta também inclui elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas para 85%.
Status: Os dados revelam que 82,6% dos jovens entre 15 e 17 anos estavam matriculados em 2014 e em 2015 esse número aumentou para 84,3%, o que representava um desafio para cumprir a meta de 100% até 2016. Além diss, a taxa líquida de matrículas foi de 62,7% em 2015 - a meta para 2024 é alcançar 85%.
4. Educação inclusiva
O Plano também prevê que todas as crianças e os adolescentes entre 4 a 17 anos com algum tipo de deficiência, transtornos de desenvolvimento, habilidades especiais ou superdotação devem ter acesso à educação básica e ao atendimento especializado — preferencialmente por meio da rede regular de ensino e de um sistema efetivo de educação inclusiva.
Status: Os dados coletados pelo IBGE não permitiram diagnosticar a situação em relação a essa meta. Por causa disso, os dados mais recentes a respeito da educação inclusiva são de 2010. Naquele ano, 82,5% da população entre 4 e 17 anos com algum tipo de deficiência estava matriculada.
 O cenário educacional e a avaliação institucional após os anos 90 
AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
O objetivo dessa pesquisa é relatar sobre a Avaliação Institucional da Educação Básica no Brasil, observando a importância da avaliação para o aprimoramento da educação, conhecer os métodos utilizados para a avaliação em grande escala no pais, como SAEB, IDEB, PROVA BRASIL
Através do Portal do MEC foi possível compreender como atuam os sistemas de avaliação no Brasil e como essa avaliação contribui para fornecer dados importantes para educação nacional. \u201cA avaliação não é só uma questão técnica, é também um forte instrumento de poder\u201d (Sinaes,2003 p.90)
IDEB- O Ideb é uma iniciativa do Inep para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar, ou seja, na progressão dos estudantes entre etapas/anos nos ensinos fundamental e médio. Essas duas dimensões, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e para a garantia do direito educacional expresso em nossa constituição federal. (Brasil, 2015)
Os resultados do IDEB apresentam o desempenho de todas as instituições da rede ensino do país podemos constatar através de números e gráficos que a educação no Brasil tem apresentado melhoras nos seus índices em relação aos anos iniciais do ensino fundamental alcançando em 2017, um índice igual a 5,8. A meta proposta foi superada em 0,3 ponto. Apenas os estados do Amapá, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul não alcançaram suas metas. Cabe destacar o estado do Ceará, que superou a meta proposta para 2017 em 1,4 ponto. Outro ponto de destaque é que 8 estados alcançaram um Ideb maior ou igual a 6,0, são eles: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal.
Sem a rede privada, o Ideb do Brasil, nos Anos iniciais, é 0,3 ponto inferior. Apesar disso, o país mantém uma trajetória consistente de melhoria, superando a meta proposta e atingindo um valor igual a 5,5 em 2017. Esse comportamento proporcionou um aumento de 1,9 ponto no Ideb da rede pública entre 2005 e 2017. A rede pública do estado do Ceará apresentou a melhor evolução nesse mesmo período, passando de 2,8, em 2005, para 6,1, em 2017, ritmo de crescimento quase duas vezes superior à média nacional. Com exceção dos estados do Amapá, Sergipe, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, as demais unidades da federação alcançaram suas metas (Brasil, 2015).
Os levantamentos do ideb demonstram que apesar das melhoras nos índices para as séries finais do ensino fundamental, a meta proposta não foi atingida, Das 27 unidades da Federação, 23 aumentaram o Ideb, todavia apenas 7 (sete) alcançaram a meta proposta para 2017: Rondônia, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso e Goiás. O registro negativo foi a queda do Ideb nos anos finais do ensino fundamental no estado de Minas Gerais. (Brasil, 2015)
A partir da edição de 2017, o Saeb passou a ser aplicado a todas as escolas públicas e, por adesão, às escolas privadas. Pela primeira vez o Inep passou a calcular Ideb para as escolas de ensino médio. A tabela 20 apresenta os resultados do Ideb do ensino médio em suas sete edições. Depois de três edições consecutivas sem alteração, o Ideb do ensino médio avançou 0,1 pontoem 2017. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada. Neste cenário, cinco estados tiveram redução no valor do Ideb. O registro positivo vai para o Espírito Santo, estado com o melhor desempenho no país.
Os números mostram alguns avanços importantes, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental, mas também, algumas preocupações que precisarão ser discutidas no âmbito das escolas, com o indispensável apoio e colaboração dos níveis mais elevados de gestão nos municípios, nos estados e no Ministério da Educação, para que o desempenho dos estudantes brasileiros possa seguir uma trajetória de melhoria. Não é tarefa fácil, mas os desafios estão postos. (Brasil, 2015)
SAEB- Sistema de Avaliação da Educação Básica/Prova Brasil \u2013 A Prova Brasil e o Saeb constituem a base para a definição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007. De acordo com a coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica, Edna Borges, a tiragem do caderno informativo da Prova Brasil é de 512,9 mil exemplares. A Prova Brasil avalia todas as turmas da 4ª (5º ano) e 8ª (9º) séries do ensino fundamental com mais de 20 alunos das escolas públicas, urbanas e rurais.
As avaliações da Prova Brasil e do Saeb são construídas tendo por referência os parâmetros curriculares nacionais (PCN), consultas sobre currículos das redes estaduais e municipais, além de diálogo com especialistas das áreas de língua portuguesa e matemática. As questões são elaboradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplicadas por empresa vencedora de licitação pública e corrigidas pelo instituto.
O Saeb foi criado em 1995 e se mantém até hoje como prova por amostragem. A Prova Brasil foi criada em 2005 para avaliar a classe inteira.
PNE-PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO- O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito a educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais. Um segundo grupo de metas diz respeito especificamente à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro bloco de metas trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas, e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino superior.
O Ministério da Educação se mobilizou de forma articulada com os demais entes federados e instâncias representativas do setor educacional, direcionando o seu trabalho em torno do plano em um movimento inédito: referenciou seu Planejamento Estratégico Institucional e seu Plano Tático Operacional a cada meta do PNE, envolveu todas as secretarias e autarquias na definição das ações, dos responsáveis e dos recursos. A elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 também foi orientada pelo PNE. (Brasil, 2015)
O cenário educacional e a avaliação institucional no Brasil após os anos 90
Desde os meados dos anos 70 houve se a necessidade de mudanças no sistema educacional brasileiro, a garantia de uma educação pública de qualidade e gratuita era a bandeira levantada por muitos movimentos de luta no país assim como a erradicação do analfabetismo e a garantia de uma escola pública para todos.
Somava\u2010se a isso, nos anos 90, o cenário educacional vigente no país, com 22% da população analfabeta e 38% somente com o primeiro segmento do ensino fundamental (antiga 4ª série), ou seja, 60% da população era muito desqualificada. A evasão escolar também era bastante expressiva: das 22 milhões de matrículas feitas em 1982, pouco mais de 3 milhões chegaram ao ensino médio em 1991 (SANTOS, 2010).
A reforma que se necessitava na educação não era apenas para atender a universalização da escola, mas também para atender uma demanda social, pois se tratava também de qualificar a população para nova realidade social, econômica e cultural do pais, nesse contexto a educação ganhou mais centralidade.
Metas educacionais propostas no IDEB
Metas do Ideb
O Brasil possui metas claras para indicar se a educação básica do país está melhorando e avançando com qualidade. Essas metas foram instituídas em 2005 e são aferidas a cada dois anos pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), criado dois anos depois.
Para verificar se o Brasil vai atingir até 2021 a nota 6.0, patamar educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) -, foram instituídas metas bienais, que por sua vez devem ser atingidas não apenas pelo país, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A ideia é que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o país alcance a meta final. Nas páginas das escolas, cidades e estados no QEdu, na aba “Ideb”, você sempre verá o gráfico das metas e dos valores alcançados desde 2005.
Metas intermediárias
O Inep também estabeleceu metas intermediárias, que devem ser alcançadas pelo Brasil, estados, cidades e escolas a cada dois anos, como pode ser percebido na imagem acima. Com início em 2007, essas metas intermediárias foram calculadas a partir de três premissas:
P1: As trajetórias do Ideb, para o Brasil e para todas as redes, têm o comportamento de uma função Logística. Para um dado ‘esforço’ obtêm-se uma melhora cada vez menor do indicador.
P2: As trajetórias do Ideb por rede de ensino devem contribuir para a redução das desigualdades em termos de qualidade educacional. Isso significa que no esforço empregado por cada rede (municipal ou estadual) estarão implícitos os objetivos de atingir as metas intermediárias de curto prazo e alcançar a convergência dos Idebs atingidos pelas redes no médio ou longo prazo.
P3: Para que o Brasil alcance a meta estipulada no tempo adequado, o esforço de cada rede de ensino, estadual ou municipal, deve contribuir, a partir de metas individuais diferenciadas.
Para calcular a trajetória do Ideb, é preciso, além das premissas acima, dispor necessariamente de três das quatro informações:
(I) valor do Ideb inicial (t=0) – último observado;
(II) valor da meta para o Ideb;
(III) tempo para atingir a meta;
(IV) ‘esforço’ ou velocidade empregada.
 
Projeções do Ideb para o Brasil
(I) o valor do Ideb em 2005 (t = 0) como o valor inicial;
(II) a meta para o Brasil e;
(III) tempo para o seu alcance.4
Projeções do Ideb para estados e municípios
A ideia do governo é reduzir a zero a desigualdade observada no Ideb de estados e municípios brasileiros, de acordo com a permissão P2, o que não se dará necessariamente no ano em que o Brasil atingir sua meta, mas sim quando o resultado geral do país atingir um valor próximo a seu máximo (9,9).
Para o cálculo das metas intermediárias e final dos estados e municípios, adota-se processo semelhante ao do Brasil. No entanto, no caso do Brasil como um todo, tomam-se os parâmetros de cálculo com base em um objetivo de curto prazo (atingir a média 6,0 até 2021). Já para definir as trajetórias de estados e municípios, os parâmetros de cálculo foram definidos com base em um objetivo de longo prazo: a convergência entre as redes, momento que todas devem alcançar uma mesma média no Ideb, 9.9.
No caso dos anos iniciais do ensino fundamental, tem-se, então, os seguintes parâmetros, que serão substituídos na equação para calcular o esforço necessário a cada rede i:
(I) Ideb inicial (2005) de i;
(II) Meta = 9,9 (valor escolhido para convergência entre as redes);
(III) Ano para atingir a meta = 2096 (tempo necessário para o Brasil atingir o Ideb de 9,9, considerando-se o esforço necessário para atingir a meta 6,0 no ano de 2021).
Por que a nota 6.0?
A definição da meta nacional do Ideb de 6.0 significa que o país deve atingir em 2021,considerando os anos iniciais do ensino fundamental, o nível de qualidade educacional, em termos de proficiência e rendimento (taxa de aprovação), da média dos países desenvolvidos (média dos países membros da OCDE) observada atualmente.
Segundo o Inep, isso significa progredir do valor nacional 3,8, registrado em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2021. Com isso, espera-se que o Brasil se posicione entre os países com os melhores sistemas de ensino do mundo.
Essa comparação internacional foi possível devido a uma técnica de compatibilização entre a distribuição das proficiências observadas no Pisa (Programme for Internacional Student Assessment) e no Saeb. A partir disso derivou-se a proposta de uma meta de desempenho médio para o Brasil nas avaliações de 2021. A taxa de aprovação sugerida para compor a meta relativa ao Ideb é de 96%
Ideb é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. 
As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos. 
IDEB do município de Goiânia
A rede municipal de educação de Goiânia superou as metas projetas pelo Ministério da Educação (MEC) para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) anunciados na última semana em Brasília, com a presença do secretário de Educação de Goiânia, Marcelo Costa, colocaram Goiânia em patamar de crescimento acima da média para o ensino público municipal.
Segundo o resultado, os alunos do Ensino Fundamental obtiveram nota 5.8 nos anos iniciais e 4.7 nos anos finais, metas que estavam projetadas para 2019. A média nacional das redes municipais registrou índice de 5.6 nos anos iniciais e 4.3 nos anos finais.
Para a Secretaria Municipal de Educação (SME), a evolução dos indicadores de qualidade da educação municipal de Goiânia é resultado de investimentos em formação continuada, planejamento pedagógico, valorização dos profissionais e reestruturação física das escolas.
“Os estados que têm maior sucesso no trabalho com os anos finais são aqueles que têm avançado mais no regime de colaboração. A Undime apoia o regime de colaboração como forma de trabalhar estados e municípios juntos”, ressalta o professor Marcelo Costa, secretário municipal de Educação e Esporte de Goiânia e presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Além do avanço de modo geral, individualmente as escolas avaliadas cresceram e atingiram os resultados esperados pelo governo federal. A análise dos dados demonstra que 72% das instituições alcançaram o índice projetado nas metas para 2017. Ao todo são 173 escolas municipais que atendem 68 mil alunos no ensino fundamental, sendo 44 mil nos anos iniciais e 23 mil nos anos finais.
De acordo com a SME, cada unidade educacional atua dentro da proposta político-pedagógica da secretaria municipal, que está baseada em princípios como gestão democrática, trabalho coletivo, inclusão, formação integral e centralidade dos processos educativos nos alunos, com respeito aos ritmos de aprendizagem e desenvolvimento humano.
Entenda o indicador
O Ideb é um indicador educacional que considera informações de rendimento escolar, taxa de aprovação e desempenho em exames padronizados nacionalmente, como a Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O índice é mensurado a cada dois anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que avalia as redes municipais, estaduais e particulares do Ensino Fundamental e Ensino Médio de todo o país.
 Avaliaçao institucional e o PNE	
A avaliação educacional no Plano Nacional de Educação-PNE Por Claudia Bandeira, assessora da Ação Educativa O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica1 O principal artigo que trata da avaliação educacional no Plano Nacional de Educação (PNE) é o 11, que faz referência ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica como fonte de informação e como orientador das políticas públicas educacionais. As informações que irão compor esse Sistema são referentes aos indicadores nacionais de rendimento escolar que medem desempenho dos estudantes e indicadores de avaliação institucional com informações sobre o perfil de alunos e profissionais da educação, as relações entre as equipes docente e técnica e corpo discente, aspectos estruturais, recursos pedagógicos e processos de gestão. Interessante comentar que a coleta de informações de contexto institucional para compor a avaliação educacional, mencionada no Art. 11, inciso II do § 1º, não é detalhada nos parágrafos que seguem (2º, 3º, 4º e 5º). Assim, não há informações mais precisas sobre como essa avaliação será realizada, o que há é uma grande ênfase nos exames de rendimento escolar, na divulgação de seus resultados, na abrangência e nos responsáveis pelo cálculo e aplicação dos exames. Para além do artigo 11 a discussão sobre avaliação educacional está presente em metas e estratégias específicas do PNE. As metas que tratam mais enfaticamente do tema são as 07 e 13. A meta 7 remete a melhoria da qualidade da educação básica às médias nacionais para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Alcançar as metas do Ideb pretendidas se relaciona, segundo o documento, ao estabelecimento de diretrizes pedagógicas e à criação de uma base curricular nacional comum com definições de objetivos de aprendizagem para cada nível/série que serão medidos ao longo da vigência do PNE. Assim, o texto sugere uma relação entre alcance dos objetivos de aprendizagem estipulados pela base curricular nacional comum e a melhoria do Ideb. Para que isso ocorra os testes em larga escala teriam que dialogar com a base curricular nacional comum, ou seja, os processos teriam que ser pensados de maneira articulada e não isoladamente. O Plano Nacional de Educação prevê a constituição de um conjunto nacional de indicadores de avaliação institucional com base no perfil do alunado e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino. A divulgação e o acompanhamento bienal dos resultados do sistema nacional da educação básica e do Ideb foi prevista para que ocorra articulada aos dados de contexto e em dois anos serão criados, em 1 Os depoimentos dos especialistas foram coletados em 2014 no Seminário GEPAVE de Avaliação Educacional da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e no Seminário sobre Avaliação Educacional realizado na Fundação Carlos Chagas. Regime de colaboração, “parâmetros mínimos de qualidade dos serviços da educação básica, a serem utilizados como referência para infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, entre outros insumos relevantes, bem como instrumento para adoção de medidas para a melhoria da qualidade do ensino”. Sobre a contextualização de dados de avalições externas em larga escala vale ressaltar a criação, em meadosde fevereiro de 2015, de uma ferramenta desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que procura dar subsídios para as escolas compreenderem melhor seus resultados no Ideb. O Inep criou os novos indicadores a partir das informações coletadas pelo Censo Escolar da Educação Básica, são eles: nível socioeconômico, adequação da formação docente; esforço docente, e complexidade da gestão escolar. Sobre esse Portal vale acessar entrevista com o professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Carlos de Freitas. A autoavaliação das escolas de educação básica está presente na estratégia 7.4 do Plano. De acordo com o texto essa autoavaliação estaria articulada ao planejamento, formação dos profissionais e gestão democrática. A proposta é de constituição de instrumentos de avaliação que orientem as ações. Porém, não há mais informação sobre como esse instrumento será elaborado e disseminado junto às escolas e redes de ensino. Seria importante aprofundar a discussão sobre a autoavaliação institucional e definir estratégias complementares, sobretudo com relação a dois aspectos: o primeiro deles se refere ao estímulo, adesão e participação das unidades educacionais nos processos de constituição e utilização dos instrumentos de autoavaliação. De acordo com o professor Licínio Lima, da Universidade do Minho (Portugal), “a autoavaliação institucional se relaciona com a autonomia para avaliar, trata-se da escola ter seus referenciais ou pelo menos negociar parte dos referenciais que serão utilizados na avaliação”. O outro aspecto é sobre os usos que se pretende fazer dos resultados de avaliações desta natureza, já que a autoavaliação depende do grau de criticidade das equipes e comunidades escolares envolvidas e assim não seria possível criar ranking ou comparar as escolas. A discussão sobre avaliação e equidade aparece somente na meta 7.9 e está articulada ao desempenho no Ideb. A meta prevê “orientar as políticas das redes e sistemas de ensino, de forma a buscar atingir as metas do Ideb, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo pela metade, até o último ano de vigência deste PNE, as diferenças entre as médias dos índices dos Estados, inclusive do Distrito Federal, e dos Municípios”. Se deixarmos de discutir equidade em um indicador como o Ideb, o risco de aumentar as desigualdades é grande. O Ideb não considera insumos e processos e a proficiência em português e matemática é insuficiente para avaliar a qualidade educacional, apesar da meta 7.7 prever a inclusão do ensino de ciências nos exames aplicados nos anos finais do ensino fundamental. Ainda assim insuficiente.

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