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A artrite reativa é considerada uma reação inflamatória secundaria a uma infecção de origem no trato digestivo (gastrointestinal) ou órgãos genitais ou urinários. Há duas formas mais comuns de surgimento da doença, sendo predominante em homens de 20 a 50 anos: pessoas com doenças sexualmente transmissíveis causando infecção genital ou após uma infecção no trato gastrointestinal. Atualmente associa-se a infecção causada por bactérias a um fator de pré-disposição genética para o desenvolvimento da doença. Acredita-se que em uma tentativa de controlar essas infecções o corpo desenvolve um ambiente propicio p/ essas manifestações mucocutâneas, articulares e oculares. • Dor e edema nas articulações; • Lombalgia persistente; • Irritação ocular; • Dor durante micção; • Erupções cutâneas palmares e plantares. As articulações do joelho, tornozelo e pé são mais acometidas. Analisa-se o quadro clinico do paciente se há combinação de sintomas articulares e musculares comuns com uma infecção prévia (genitais, urinários, cutâneos e oculares), Radiografia pode ser feita para ver a integridade das articulações e exame de urina para análise de infecção. • Repouso; • Anti-inflamatórios; • Fisioterapia. Objetivos: 1. Aliviar dores do paciente 2. Promover mobilidade articular; 3. Evitar deformidades; 4. Reestabelecer o equilíbrio muscular das articulações acometidas; 5. Preservar funcionalidade de musculatura respiratória; 6. Promover melhor cicatrização de erupções cutâneas; 7. Orientar o paciente. Exemplo de Condutas: Corrente Aussie (1): • Portadora 4KHz; • Burst 4 ms; • Freq. 100 a 120 Hz; • Tempo: 20 – 30 min; • Intensidade: Contínua; • Eletrodos de borracha. Mobilização articular (2 e 3): giro rolamento ou deslizamento; Alongamentos passivos (3 e 4): Artrite Reativa ou Síndrome de Reiter Definição Fisiopatologia Sintomas Diagnóstico Tratamento Fisioterapia Isquiotibiais Coloque a mão sob o calcanhar do paciente e a outra mão envolvendo a face anterior do joelho do paciente. Mantenha o joelho em extensão enquanto o quadril é flexionado. Quadríceps femoral e dorsi flexores plantares Com o paciente em decúbito ventral, estabilize sua pelve com uma mão. Flexione o joelho do paciente até que seja percebida a resistência oferecida pelos tecidos anteriores da coxa. Tríceps Sural Paciente em pé, de frente para uma parede, com as mãos colocadas contra a parede no nível do ombro. Ele inclina-se na parede, mantendo os calcanhares no solo. Para aumentar a força de alongamento, aumente a distância dos pés em relação ao solo. Exercícios resistidos (4 e 5) “Para recuperar o equilíbrio na força muscular inicie exercícios resistidos no nível apropriado para os músculos enfraquecidos. Comece com resistência isométrica em posições livres de dor e progrida para isotônicos nas posições livres de dor. Exercícios de sustentação de peso com baixa carga podem ser feitos em uma piscina ou tanque” - Carolyn Kisner. Dorsiflexores plantares e quadríceps Paciente em sedestação, com pernas estendidas, irá manter quadríceps em contração isométrica e com uma faixa elástica presa aos pés irá fazer contrações isotônicas de dorsiflexão. Tríceps Sural Paciente em sedestação, com joelhos fletidos com uma bolinha sob o antepé irá fazer contração isométrica de tríceps sural pressionando a bolinha. Obs.: os exercícios resistidos podem ser combinados com inspirações e expirações respiratórias para trabalho de musculatura respiratória Laser terapia (6) • Tipo: AlGaInP; • Técnica: pontual; • Dose: 3 J/cm2 Com uma onda continua, visível de 670 nm, esse tipo de laser é recomendado para ação anti-inflamatória e de melhora na cicatrização de feridas. Orientações ao paciente (7) Orientar o paciente sobre posições que mais lhe causem conforto e não aumente o grau de dor assim como ações como crioterapia para efeito analgésico em agudização do quadro álgico.
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