Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Farmacocinética
A concentração plasmática eficaz é a concentração mínima da droga para gerar efeitos farmacológicos.
Concentração máxima tolerada: gráfico de [ ] vs Tempo
Quando a droga é introduzida via endovenosa não há absorção pois ela já vai direto para a corrente sanguínea. Não tem o pico no gráfico. A [ ] começa já alta e vai caindo com o tempo.
Para saber se a droga teve efeito farmacológico, tem que estar acima da [ ] plasmática eficaz.
A absorção da droga é a passagem da droga para o sangue. Os principais sítios de absorção são: o trato gastrointestinal, via pulmonar, via cutânea, mucosas, etc.
PROVA: o pH do meio e o pKa da droga influenciam a absorção da droga no trato gastrointestinal.
Os fatores gerais que influenciam na absorção são: a via de administração ou de exposição, concentração da substância no sítio de contato e propriedades físico-químicas da droga.
Os fatores relacionados à droga que influenciam na absorção são: lipossolubilidade, propriedades irritativas e eméricas, sensibilidade a pH estomacal, enzimas digestivas e intestinais e problema manejado por tecnologia farmacêutica. 
Os fatores relacionados ao organismo que influenciam na absorção é o estado de plenitude ou vacuidade do TGI, interação entre compostos no conteúdo intestinal e a interação entre fármaco e metais que gera um quelato e diminui a sua absorção, por isso não se deve tomar remédio com leite.
PROVA: o citocromo P540 catalisa reações de fase I.
PROVA: Todo fármaco ingerido via oral passa pelo fígado que é o principal órgão metabolizador de fármacos. Na metabolização pré sistêmica, “Efeito de Primeira Passagem” o fármaco é metabolizado (fígado e intestino) antes da sua distribuição, parte será absorvida e parte será excretada. 
Um pró fármaco são fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação (metabolização), ou seja, precisam ser metabolizados para exercerem seus efeitos. 
A biodisponibilidade é afetada pela metabolização pré sistêmica. É a quantidade de fármaco disponível na circulação sistêmica que está disponível para distribuição. Na via endovenosa a biodisponibilidade é de 100%.
Os fatores que influenciam na biodisponibilidade são: o tipo de formulação, a via de administração e o efeito de primeira passagem.
PROVA: a formulação farmacológica pode alterar a biodisponibilidade de um princípio ativo.
A distribuição do fármaco é a saída do fármaco da circulação local para a circulação sistêmica. Ele atinge o órgão efetor. O fármaco pode estar na forma livre ou ligado a uma proteína plasmática (P.P). Aquele que está ligado a P.P não atravessa membranas, é inativo. O fármaco livre é a forma ativa.
Para o fármaco ser administrado via endovenosa ele tem que ser hidrossolúvel para passar pelo plasma e lipossolúvel para atravessar membranas.
Os fatores que influenciam na distribuição dos fármacos são: a taxa de ligação a proteínas plasmáticas, a diferença de pH, o débito cardíaco, fluxo sanguíneo tecidual, permeabilidade das membranas, afinidade química do fármaco por algum componente celular.
O aprisionamento iônico ocorre quando um fármaco passa de um meio para outro (meio extra para o meio intracelular por exemplo) e é ionizado, formando um acúmulo desse fármaco em um dos meios.
Outros fatores que influenciam na distribuição do fármaco são as barreiras hematoencefálica, hemato placentária. Essas, contém glicoproteína P que é uma proteína de efluxo, não deixa o fármaco passar e “joga” ele pra fora. 
PROVA: fármacos polares são reabsorvidos com maior frequência nos túbulos renais.
PROVA: drogas lipossolúveis atravessam facilmente a barreira hematoencefálica.
PROVA: considerando a quantidade de proteínas plasmáticas disponíveis, em uma pessoa desnutrida, o efeito farmacológico de uma droga deverá ser mais intenso. 
Farmacodinâmica
As drogas não criam novas funções no organismo, elas modificam funções já existentes. O modo de ação pode ser específico ou inespecífico. 
O alvo farmacológico será seu sítio de ação que podem ser: enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos e ácidos nucleicos. As proteínas receptoras e/ou reguladoras podem ser: acopladas à proteína G, acopladas à canais iônicos, ligadas à quinases e intracelulares, e funcionam como receptores. 
Nas enzimas, podem atuar como: inibidores, nesse caso o fármaco impede a ligação do substrato no seu sítio de ação. Ou, como falso substrato, o fármaco ocupa o sítio do substrato e forma um produto sem ação biológica. A maioria irá atuar como um inibidor. 
Nas moléculas transportadoras, o fármaco impede o transporte do substrato para o interior da célula.
Nos canais iônicos, os fármacos bloqueiam os canais iônicos que se tornam voltagem dependentes. Os canais são entupidos. 
Nos ácidos nucleicos, os fármacos impedem a leitura do material genético.
Nos receptores que controlam canais iônicos, os fármacos controlam a abertura dos canais, são ativados por neurotransmissores. São os que exercem efeito mais rápido na célula.
Nos receptores ligados a proteína G (metabotrópicos), passam várias vezes pela membrana, o fármaco se liga ao receptor, a proteína G se liga ao receptor e transmite o sinal para o interior da célula. O receptor GS, quando ativado, gera um segundo mensageiro. Já o Gim inibe a adenilato ciclase. 
PROVA: a região intracelular é ligada a uma proteína G, a qual afeta moléculas de sinalização após a ligação a um agonista.
Nos receptores ligados à quinases, quando ativados, ativam a quinase ativando uma cascata de fosforilação.
Nos receptores intracelulares, estão localizados no citoplasma, modificam e/ou aumentam a expressão de um determinado gene. 
PROVA: o complexo fármaco-receptor ativa ou inibe a transcrição de genes.
Teorias da Ação de Fármacos:
Teoria da Ocupação: quanto maior a [ ] de um fármaco, maior a resposta biológica. Quando maior a afinidade do fármaco, maior a chance de ele estar ligado ao receptor.
Teoria da Eficácia e Afinidade: quanto maior a afinidade, maior a eficácia.
Há casos em que, após atingir 100% do efeito, se continuar aumentando a dose, o efeito é diminuído.
A eficácia é a capacidade de um fármaco de produzir resposta, para que isso aconteça ele precisa ter uma afinidade pelo receptor.
A potência máxima do fármaco é a dose que causa 50% da resposta, quanto menor a dose até 50%, maior a potência.
Agonista VS Antagonista
Um agonista é um fármaco que possui afinidade e eficácia. Ele pode ser pleno/total que é aquele que atinge 100% da resposta ou, parcial que nunca promove a resposta máxima.
Um antagonista é um fármaco que possui afinidade, mas tem eficácia nula, impede que o agonista exerça algum efeito. Ele inibe o agonista. O antagonista pode ser um antagonista competitivo irá se ligar ao mesmo sítio do agonista, e irá interferir na potência. Já o antagonista não competitivo, faz uma ligação halostérica em um receptor diferente do agonista, mas que impede a ligação dele através de modificações, ele interfere na eficácia.
Relação Dose/[ ] X Resposta/Efeito
Podem ser relações quantitativas ou quantais.
As quantais determinam uma margem de segurança (efeito desejado, efeito indesejado). Elas determinam o índice terapêutico.
O índice terapêutico determina a segurança de um fármaco. Quanto maior o índice terapêutico, maior a segurança. Maior será a diferença entre a dose letal e dose efetiva.
 > 1
Os fatores que alteram a ação do fármaco em relação ao paciente, os fatores são: peso e composição corporal, idade, gravidez e dieta.
Sistema Nervoso Autônomo
No SNA Simpático, os neurônios partem da medula espinhal na região torácica e lombar. O gânglio está localizado na cadeia para-vertebral, estando perto da medula espinhal. Possui características de luta e fuga.
No SNA Parassimpático, os neurônios partem da medula na região craniana e sacral. O gânglio está perto do órgão alvo. Possui características de repouso e digestão.
Em relação aos neurotransmissores, no SNAS, no pré-ganglionar é a Acetilcolina(Ach) ou Nicotínico (Nic) e chegando no pós-ganglionar libera Noradrenalina (NOR) ou Adrenalina (Ad). Já no SNAP, no pré-ganglionar é a Ach, e no pós-ganglionar é a Ach.
Sistema Nervoso Simpático
PROVA: os agonistas endógenos do sistema nervoso simpático em órgãos efetores são a noradrenalina e a adrenalina
Os receptores adrenérgicos são: α1, α2, β1, β2 e β3.
Os efeitos do receptor α1 são:
Contrai músculo liso (rins, bexiga, vasos, pupila, esfíncteres)
Vasoconstrição
Broncoconstrição
Relaxa músculo liso do TGI
Contrai útero
Aumenta secreção salivar
Aumenta glicogenólise no fígado
Ativam enzimas quinases (aumenta DAG, IP3 e [Ca])
Midríase (olhos): contração muscular radial e dilatação da pupila
Estimula a gliconeogênese no fígado
Os efeitos do receptor α2 são:
Relaxa o músculo liso
Inibe a liberação de transmissores
Inibem ciclase (fecha canais de cálcio, e menos cálcio significa menos exocitose)
Inibe liberação de NOR
Promove agregação plaquetária
Diminui secreção de insulina
Relaxa musculatura lisa visceral
Contrai músculo liso vascular
PROVA: um antagonista α2-adrenérgico aumenta a exocitose de noradrenalina por neurônios adrenérgicos.
PROVA: os antidepressivos que causam visão borrada, constipação e retenção urinária são antagonistas α2.
Os efeitos do receptor β1 são:
Ativam adenililciclases (aumenta AMPc, aumenta [Ca])
Aumenta secreção de amilase
Aumenta frequência cardíaca
Aumenta força de contração
Conotropismo e inotropismo
Aumenta velocidade de condução do nó alveolar
Aumenta a renina
Aumenta aldosterona – antidiurético 
Ativação do sistema renina-angiotesina-aldosterora
Aumenta lipólise
Aumenta contração do miocárdio
PROVA: um antagonista beta1-adrenérgico, formulado como colírio, reduz a produção de humor aquoso
Os efeitos do receptor β2 são:
Promove vasodilatação 
Diminui a resistência periférica
Promove broncodilatação
Aumenta glicogenólise muscular e hepática
Aumenta liberação de glucagon
Relaxa musculatura uterina
Relaxa TGI
Aumento da frequência cardíaca
Aumento da força de contração 
Tremor no músculo esquelético
Aumento da massa muscular e da velocidade de contração do músculo esquelético
Aumento da liberação de adrenérgicos
Os efeitos do receptor β3 são:
Ativa guanilato ciclase 
Aumenta GMPc, fechando canais de Ca, promovendo relaxamento
Aumenta lipólise
Promove termogênese no músculo esquelético
PROVA: a ativação de receptor β3 no tecido adiposo causa lipólise.
Agonistas de receptores adrenérgicos: 
A noradrenalina e a adrenalina mostram relativamente pouca seletividade de receptor.
Agonistas α1 seletivos incluem fenilefrina e oximetazolina.
Agonistas α2 seletivos incluem clonidina e α-metilnoradrenalina. Esses agentes causam queda da pressão sanguínea, em parte por inibição da liberação de noradrenalina e em parte por uma ação central. A metilnoradrenalina é formada como falso transmissor a partir da metildopa, desenvolvida como um fármaco hipotensor.
Agonistas β1 seletivos incluem a dobutamina. O aumento de contratilidade cardíaca pode ser útil clinicamente, mas todos os agonistas β1-adrenérgicos podem causar arritmias cardíacas.
Agonistas β2 seletivos incluem salbutamol, terbutalina e salmeterol, usados principalmente na asma por sua ação broncodilatadora. 
PROVA: o mecanismo de ação dos agonistas beta2-adrenérgicos se dá pela ativação da adenilil-ciclase, aumentando a [AMPc], levando a ativação de uma proteína que fosforila a miosina e reduz a concentração intracelular de cálcio. Com isso, ocorre o relaxamento da musculatura lisa das vias respiratórias e uterina.
Agonistas β3 seletivos podem ser desenvolvidos para o controle da obesidade
Drogas adrenérgicas ou Simpatomiméticas
Drogas de ação direta:
Agonistas não seletivos
Adrenalina: agonista de todos os receptores. 
Aumenta a pressão arterial, débito cardíaco, aumenta força de contração e, diminuí a resistência vascular periférica. Promove vasoconstrição na pele e nas mucosas. Vasodilatação nos vasos do músculo esquelético. Promove liberação de renina nos rins. Promove contração do músculo esquelético. Reduz a secreção de insulina no pâncreas. E, promove broncodilatação.
Não atravessa a barreira hematoencefálica.
A metabolização é por via da MAO e CONT, controlam a biodisponibilidade de adrenalina.
É utilizada em casos de parada cardíaca, alergias, associada com anestésico local, pois promove vasoconstrição. 
Noradrenalina: é armazenada em vesículas para não ser metabolizada por MAO e CONT.
Aumenta a pressão arterial, aumenta o débito cardíaco, aumenta a resistência vascular periférica, aumenta a força de contração, aumentando o retorno venoso.
Tem a mesma afinidade aos receptores da adrenalina.
PROVA: a captação da noradrenalina se dá pela retirada do neurotransmissor da fenda sináptica, por transporte ativo, ela será estocada em vesículas. Quando não está em vesículas é metabolizada pela MAO e pela COMT. 
Dopamina: é um neurotransmissor central.
É agonista de receptores α1 e β1. E tem receptor D1 (liberação de NOR)
Diminui pressão arterial e diminui resistência vascular periférica (ação da D1). A D1 causa relaxamento cardiovascular, em baixas doses. Aumenta o fluxo sanguíneo nos rins, aumentando a taxa de filtração e excreção de Na+. O β1, no coração, aumenta a pressão sistólica. No sistema nervoso, aumenta a liberação de NOR. E promove vasoconstrição de aumento da RVP.
É utilizada em casos de hipotensão com RVP baixa.
Agonistas seletivos
Agonistas β1 seletivos:
Dobutamina: é uma catecolamina sintética.
Aumenta a força de contração e a contração do coração. 
É usada em pacientes com bradicardia, parada ou insuficiência cardíaca para aumentar a força de contração. Tem efeitos colaterais em altas concentrações, pois causa arritmias, fibrilação e aumento da pressão arterial.
Agonistas β2 seletivos: 
São broncodilatadores ou aumentam o relaxamento do músculo liso uterino. 
Quanto maior for o substituinte do grupamento amina terminal, mais seletivo para β2 ele será.
Salbutamol: é usado para asma, pois é um broncodilatador. 
Pode ser usado também para retardar o parto pois causa o relaxamento da musculatura lisa uterina. Como efeitos colaterais pode causar taquicardia, tremor fino nas mãos e, tolerância por uso crônico via sistêmica. É metabolizado somente pela MAO. 
Agonistas α1 seletivos:
Fenilefrina, etilefrina ou oximetazolina.
Causa vaso contração, aumenta a pressão arterial, diminui a mucosa nasal. 
É usada em casos de estados hipotensivos, como descongestionante nasal (pode causar efeito reboot), e também é usada em associação com anestésico local. 
Como efeitos colaterais, pode causa bradicardia reflexa, diminuição da oxigenação da mucosa nasal podendo gerar uma necrose tecidual e perda do olfato.
Agonistas α2 seletivos:
Clonidina, guanabenzo:
Causa contração dos vasos sanguíneos, diminui a liberação de NOR e diminui a atividade simpática.
É usada em casos de hipertensão grave e espasmos musculares. 
Como efeitos colaterais, pode causar sedação, secura na boca e impotência. 
Drogas de Ação Indireta 
Aumentam a liberação ou diminuem a captação de catecolaminas.
Tiramina: aumenta a liberação de NOR. 
Vai entrar no neurônio adrenérgico no lugar da tirosina, sendo sintetizado um falso neurotransmissor, a Octopamina, que vai ocupar o lugar da NOR na vesícula, expulsando a NOR do neurônio, aumentando a liberação de NOR.
Anfetamina: vai aumentar a liberação de NOR.
É de ação central e periférica. Aumenta a exocitose de NOR, deslocando a NOR da vesícula. Inibe a MAO, bloqueia NET e DAT. Afeta o centro de fome do hipotálamo, diminuindo o apetite e induzindo saciedade.
Aumenta a respiração, causa euforia, melhora do humor, aumenta a atenção, pode causar insônia, aumenta a atividade motora, aumenta a força de contração e a contração.
Como efeitos colaterais, quando por uso crônico, pode causar fadiga, depressão, dor de cabeça, insônia, queda de libido, irritabilidade e agressividade,dependência, hipertensão, náuseas e vômito. Também pode causar ansiedade, alucinações e estado de pânico. 
Cocaína e desipramina: reduzem a captação de NOR. 
Inibe o transportador neuronal de NOR (NET), inibindo a recaptação de NOR. 
Drogas de ação mista
Efedrina e pseudoefedrina: aumentam a liberação de NOR, reduz a recaptação. 
É usada com descongestionante nasal. Como efeitos colaterais, pode causar taquicardia, palidez, hipertensão e insônia.
PROVA: a efedrina atua como agonista de receptores alfa e beta-adrenérgicos e reduz a recaptação de noradrenalina pelos neurônios pós-ganglionares
Fármacos Anti-adrenérgicos ou Simpatolíticos
Drogas de ação direta
Antagonistas α adrenérgico não seletivo: 
Fenoxibenzamina (irreversível) e fentolamina (competitivo): fazem ligação covalente com o receptor não seletivo α1 e α2.
Antagonista α1 seletivo:
Prazosina: tem ação na musculatura lisa vascular, reduzindo a resistência vascular periférica. 
Antagonista α2 seletivo:
Ioimbina: atua no sistema nervoso simpático, aumentando o tônus simpático, inibe a entrada de Ca no neurônio, inibindo a exocitose de NOR.
É usado na síndrome simpaticotônica, astenia neuromuscular e disfunção erétil.
Antagonistas β não seletivos:
Propranolol: gera ausência de vasodilatação, reduz a força de contração e a contração, reduz contração da musculatura esquelética, reduz o tônus simpático pelo SNC, reduz a liberação de renina.
É metabolizado no fígado.
É usado em casos de hipertensão, angina, arritmias, glaucoma (estimula produção de humor aquoso). É contraindicado em casos de diabetes e asmáticos.
Os efeitos adversos são: broncoconstrição no pulmão, hipoglicemia pois reduz a liberação de insulina, depressão e fadiga. 
PROVA: o propranolol e o atenolol são antagonistas de receptores beta-adrenérgicos, a diferença entre eles encontra-se na seletividade e na lipossolubilidade
Antagonistas β1 seletivos:
Atenolol: reduz a força de contração e a contração e reduz a liberação de renina.
É metabolizado no fígado.
É usado em casos de hipertensão, arritmias e angina. 
Tem efeitos adversos no pulmão, pois aumenta a resistência das vias aéreas, e no músculo esquelético onde reduz a tolerância ao exercício. 
Drogas de ação direta (interferem na síntese)
Metildopa: forma um falso neurotransmissor, a metilnoradrenalina. 
É um agonista α2, com ações periféricas e centrais. 
É usado para hipertensão na gravidez.
Como efeitos adversos, pode causa depressão, dificuldade de concentração, sedação, disfunção sexual e hipotensão postural.
Carbidopa: inibe a DOPA descarboxilase. 
É usado no parkinsonismo. E reduz a dopamina periférica. 
Guanetidina: é captada pelo neurônio e acumula nas terminações nervosas. Compete pelo transporte vesicular. Possui depleção gradual e de longa duração. Reduz a exocitose de NOR. Possui ação periférica e não é usada na clínica.
Reserpina: irá bloquear o transporte de NOR para a vesícula. Gera depleção central e periférica. É usada em casos de hipertensão graves. 
Sistema Nervoso Parassimpático
A síntese da acetilcolina de dá pela união de uma colina a um acetil-CoA. Sua metabolização se dá pela acetilcolinesterase (AchE) e pela butirilcolinesterase (BuchE). Ambas estão presentes na junção neuromuscular, sinapses colinérgicas e terminações nervosas. A diferença entre elas está na sua ação e nos produtos formados.
Os efeitos da acetilcolina são: contração da íris, contração do musculo ciliar, secreção rala e aquosa (salivar e lacrimal), constrição dos brônquios, bradicardia, contração do músculo liso na bexiga, ereção e aumento do tônus e secreção no TGI.
Os receptores colinérgicos (de Ach) podem ser classificados em nicotínicos e muscarínicos. Os receptores nicotínicos estão ligados diretamente a canais de cátions e medeiam a transmissão sináptica excitatória. Os receptores muscarínicos estão acoplados à proteína G e produzem ativação da fosfolipase C, a inibição da adenilil-ciclase e a ativação dos canais de potássio ou a inibição dos canais de cálcio. Os muscarínicos medeiam os efeitos da acetilcolina nas sinapses pós-ganglionares parassimpáticas e contribuem para a estimulação ganglionar.
Muscarínicos: são acoplados à proteína G. 
Todos os receptores muscarínicos são ativados pela acetilcolina e bloqueados pela atropina.
M1 (neurais): gânglios autônomos e SNC, irá despertar, gerar mais atenção e tem efeitos analgésicos. Aumenta a IP3 e DAG, gera despolarização celular e excitação. Aumenta a secreção gástrica. Produzem a excitação lenta dos gânglios e são bloqueados de modo seletivo pela pirenzepina. 
M2 (cardíacos): coração, átrios e SNC. Diminui o AMPc, diminui o Ca e aumenta K. Provocam a diminuição da frequência cardíaca e da força de contração. São bloqueados seletivamente pela galamina. 
M3 (glandulares): músculo liso, glândulas exócrinas e vasos sanguíneos. Irá aumentar o IP3, e aumenta a [Ca]. Aumenta a secreção gástrica e salivar, contrai a musculatura lisa do TGI e promove vasodilatação. São responsáveis por fenômenos como secreção, contração do músculo liso e relaxamento vascular.
M4: SNC. Diminui o AMPc.
M5: SNC e glândulas salivares. Aumenta o IP3 gerando excitação.
Nicotínicos: tem estrutura pentamérica que age como canal iônico. Irá abrir canais de cálcio voltagem dependentes.
Nm: músculo esquelético na JNM.
Nn: gânglio autônomo, medula suprarrenal e cérebro.
Drogas Parassimpatomiméticas
Drogas de ação direta: irão ocupar e ativar receptores muscarínicos e/ou nicotínicos. A acetilcolina sem uso é rapidamente metabolizada pelas colinesterases. Por isso, são usados ésteres de colina, que são modificações na colina para que fiquem menos suscetíveis à ação das colinesterases.
Agonistas muscarínicos: 
Ésteres de colina:
Carbacol: tem atividade em receptores nicotínicos e não é metabolizado por colinesterases. Pode ser usado em glaucoma, pois aumenta a drenagem de humor aquoso.
Betanecol: é resistente a colinesterases. É usado para retenção urinária após cirurgias e é contraindicado em asmáticos.
Cevimeline: irá aumentar a secreção de saliva, não tem uso clínico.
Alcaloides naturais:
Pilocarpina: é um agonista não seletivo. Não é metabolizado pelas colinesterases. Pode ser usado em casos de glaucoma.
Muscarina: envenenamento. 
Os efeitos gerais dos agonistas muscarínicos são: diminui a força de contração e o débito cardíaco, diminui a pressão arterial e a resistência vascular periférica. Contrai a musculatura lisa do intestino, brônquios e pupila. Relaxa a musculatura lisa dos vasos sanguíneos. Aumenta as secreções.
Drogas de ação indireta: inibem a AchE e/ou BuchE, aumenta a [Ach] e potencializa seus efeitos. Os anticolinesterásicos (Anti-chE) irão inibir AchE e BuchE. Irão prolongar a ação muscarínica e nicotínica. Podem ser de ação curta, média e de ação irreversível.
Ação curta: 
Edrofônio: faz ligação com a enzima e é facilmente reversível. É usado em casos de fraqueza muscular causada pela redução de receptores para Ach no músculo esquelético. 
Ação média: a ligação com a enzima dura alguns minutos. Alguns exemplos são a prostigmina, neostigmina e fisostigmina. 
Ação irreversível: 
Organofosforados: tem finalidade química e tóxica. É usado como pesticida (Paration – tem alta lipossolubilidade) e nas guerras, como o gás sarin.
É uma substância volátil e apolar. Gera paralisia e broncoconstrição. 
Ele irá fosforilar a enzima, inativando-a, então outra enzima deve ser sintetizada. 
Em caso de intoxicação com organofosforados que gera broncoconstrição e paralisia dos músculos respiratórios, utiliza-se a atropina. 
Alguns efeitos dos Anti-chE são: aumenta secreções glandulares, contrai a musculatura lisa do intestino e dos brônquios, gera bradicardia e hipotensão. Inicialmente causa a depressão do SNC, levando a perda da consciência. 
PROVA: em casos de intoxicação com anticolinesterásicos, que são agonistas de receptores muscarínicos, utiliza-se a atropina. Os efeitos da intoxicação por anticolinesterásicossão broncoconstrição, bradicardia, depressão do SNC, etc. A atropina é um antagonista dos receptores muscarínicos, portanto irá fazer os efeitos contrários aos dos anticolinesterásicos.
Drogas Parassimpatolíticas
As drogas de ação direta são antagonistas de receptores muscarínicos. 
Os efeitos dessas drogas são: aumento da força de contração – taquicardia, diminui o tônus e a motilidade do TGI, diminui a secreção das glândulas, podendo aumentar a temperatura corpora. Relaxa brônquios e tem efeito excitatório no SNC.
Alcaloides naturais: não são seletivos. 
Atropina: é um antagonista competitivo dos receptores muscarínicos. Não tem efeitos no SNC. É usada em casos de intoxicação com anticolinesterásicos. 
Escopolamina: usada como antiemético. É contraindicado em casos de glaucoma. Tem efeitos no SNC. Pode ser usada em casos de asma (raro) e cinetose.
Derivados sintéticos
Ipatrópio: não é seletivo. É pouco absorvido no TGI e é usado na forma de inalação em casos de asma. Ele não atravessa a barreira hematoencefálica.
Pirenzepina: é um antagonista M1 e M4. Reduz a secreção gástrica. É usado em casos de úlcera.
As drogas de ação indireta irão diminuir a liberação de Ach.
Analgésicos Opioides 
Os fármacos para dor possuem mecanismos de ação que interferem na resposta dos neurônios sensitivos primários a estímulos sensoriais somáticos ou viscerais, com transmissão da informação ao cérebro e resposta perceptual a um estímulo doloroso. 
Os analgésicos opioides produzem efeitos semelhantes aos da morfina. 
Os analgésicos opioides são depressores do SNC. 
São agonistas de receptores opioides µ, k e ∂ (acoplados a proteína G)
Eles fazem a abertura de canais de K (sai K, hiperpolariza a membrana) e fecham canais de Ca (impedem exocitose). 
PROVA: Alguns opioides são pró-fármacos e precisam ser metabolizados pela CYP 3ª4 para agirem.
Os analgésicos opioides podem ser análogos da morfina:
Agonistas: morfina, diamorfina (heroína) e codeína (semissintético).
Agonistas parciais: nalorfina e levalorfano 
Antagonistas: naloxona
Ou, podem ser derivados sintéticos com estruturas não relacionadas à da morfina: 
Série da fenilpiperidina: petidina e fentanila
Série da metadona: metadona e dextropropoxifeno
Série do benzomorfano: pentazocina e ciclazocina
Derivados semissintéticos da tebaína: etorfina e buprenorfina 
Em casos de intoxicação aguda (superdosagem) o tratamento é feito através da naloxona (Narcan) que é um antagonista opioide. 
No caso de dependência, o tratamento é feito com Metadona (fase 1) e Naltrexona (Revia – fase 2) para evitar recaída. 
PROVA: a morfina é um agonista de receptores opioides. Seu mecanismo de ação de dá pela abertura de canais de potássio e fechamento de canais de cálcio. Isso gera uma hiperpolarização da membrana e impede que ocorra exocitose. 
PROVA: o óbito por intoxicação aguda com opioides ocorre por depressão respiratória.
PROVA: a pupila contraída é um indicador de uso de opioides
PROVA: não devem ser utilizados outras drogas depressoras do SNC no manejo da intoxicação aguda
Insulina e Antidiabéticos 
São usados no tratamento do diabetes (doença metabólica) que é caracterizada como hiperglicemia crônica (aumento da glicose no sangue).
A hiperglicemia é resultante de um defeito na secreção de insulina ou na captação de insulina, quando ela não é reconhecida pelos tecidos.
No diabetes tipo 1, o defeito está no pâncreas que não produz insulina. Já no diabetes tipo 2, o defeito está na captação da insulina pelos tecidos.
Quando há um caso de hiperglicemia + hipoinsulinemia é diabetes tipo 1.
Já quando há hiperglicemia + hiperinsulinemia é diabetes tipo 2.
A insulina é secretada pelas células β do pâncreas. É armazenada em vesículas e é liberada por exocitose. Quando há um aumento da glicemia, na célula β há a ativação de um transportador de glicose (GLUT2) que vai transportar glicose para o interior da célula, a glicose vai passar pela glicólise e vai gerar ATP, o aumento de ATP vai fechar o canal para potássio que vai gerar uma despolarização da célula que vai abrir canais para cálcio, o cálcio entra na célula e movimenta as vesículas de insulina através da membrana, levando a sua exocitose, para a circulação sanguínea. Essa insulina pode atuar em receptores específicos, fazendo com que os tecidos captem glicose, esse transporte de glicose faz síntese de glicogênio e também aumenta a síntese proteica levando a um aumento da massa muscular.
No tecido adiposo a glicose não precisa de um transportador para ser captada, mas ela depende da insulina para ser captada, a insulina se liga aos seus receptores no tecido adiposo e aumenta a captação de glicose, aumentando o metabolismo da glicose e produzindo glicerol, ácido graxo e glicerídeos. 
No diabetes tipo 2, o músculo esquelético e todos os tecidos que deveriam ser sensíveis a insulina, passam a não serem sensíveis a insulina, nesse caso o músculo deixa de captar glicose, a massa muscular vai diminuir. O tecido adiposo no diabetes tipo 2, demora muito para ficar resistente a insulina, e ele vai ter disponível para ele toda a glicose que o tecido muscular não captou, o tecido adiposo vai aumentar.
No fígado, a insulina inibe a degradação de glicogênio, pois ela capta glicose e, portanto, os estoques de glicogênio podem ser mantidos.
O efeito global da insulina é o armazenamento de energia e redução da glicemia. 
Os efeitos da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos são:
Nas células hepáticas: diminui a gliconeogênese, diminui a glicogenólise, aumenta a glicólise e aumenta a glicogênese.
Nas células adiposas: aumenta a captação de glicose e aumenta a síntese de glicerol.
No músculo: aumenta a captação de glicose, aumenta a glicólise e aumenta a glicogênese.
Os efeitos da insulina sobre o metabolismo de gorduras são: 
Nas células hepáticas: aumenta a lipogênese e diminui a lipólise.
Nas células adiposas: aumenta a síntese de triglicerídeos, aumenta a síntese de ácidos graxos e diminui a lipólise.
Os efeitos da insulina sobre o metabolismo de proteínas são: 
Nas células hepáticas: diminui a degradação de proteínas
No músculo: aumenta a captação de aminoácidos e aumenta a síntese de proteínas.
Tratamento do diabetes melito
No diabetes tipo 1, o tratamento é feito direto na insulina. A reposição de insulina deve ser feita antes e após a refeição. A insulina é uma proteína que tem sua ação através da ativação de um receptor acoplado a tirosina quinase que, quando ativado faz fosforilação, são essas fosforilações que levam a captação de glicose e, consequentemente, redução da glicemia. 
No jejum, a secreção de insulina é baixa e constante. No período após a refeição, é alta e rápida.
A insulina pode ser de ação ultrarrápida, rápida, intermediária e lenta.
A velocidade de ação é diferente devido as diferentes capacidades de absorção.
A insulina forma polímeros e isso dificulta a passagem pelas membranas. A insulina na forma de dímero atravessa a membrana mais rápido. Essas são as modificações que causam as diferenças nos tempos de ação.
No diabetes tipo 2, o tratamento é feito com hipoglicemiantes orais. Os principais são a metformina (uma biguanida), as sulfoniluréias e outros fármacos que atuam sobre o receptor das sulfoniluréias, e as glitazonas. 
Biguanidas: a metformina é o único fármaco dessa classe disponível.
O mecanismo de ação das biguanidas se dá através da redução da glicemia por mecanismos complexos e desconhecidos. Aumentam a captação de glicose e utilização no músculo esquelético (reduzindo a resistência a insulina). Também reduz LDL e VLDL). É usada também para tratar a síndrome do ovário policístico e para diminuir o apetite.
Os efeitos adversos são distúrbios gastrointestinais e por longo prazo pode interferir com a absorção da vitamina B12. 
Sulfoniluréias: alguns exemplos dessa classe são a tolbutamida, a clorpropamida (não é mais utilizada, pois causa um quadro grave de hipoglicemia em idosos) e as sulfoniluréias de segunda geração(glibenclamida e glipizida). 
O mecanismo de ação das sulfoniluréias se dá principalmente pela sua ação sobre as células β, estimulando a secreção de insulina e, deste modo, reduzindo a glicemia. Receptores de alta afinidade para sulfoniluréias estão presentes nos canais de potássio. O bloqueio dos canais de potássio causa despolarização e abre canais de cálcio, estimulando a secreção de insulina. 
As glibenclamidas é pouco específica para canais de potássio nas células e no músculo liso vascular, podendo causar insuficiência renal.
O uso de sulfoniluréias é contraindicado na gravidez e lactantes, pois ela atravessa a placenta e entra no leite materno. 
As sulfoniluréias estimulam o apetite. 
As interações medicamentosas da sulfoniluréias se dá pelo aumento do efeito hipoglicêmico causado por alguns fármacos, como por exemplo os anti-inflamatórios não-esteroidais, álcool e alguns antibacterianos.
As sulfoniluréias dependem de células β funcionais, são uteis nos estágios iniciais do diabetes tipo 2.
Repaglinida e nateglinida: novos fármacos que atuam como as sulfoniluréias, mas não possuam a parte sulfoniluréias. 
Tiazolidinadionas (glitazonas): reduzem a saída de glicose hepática e aumentam a captação de glicose para o músculo, aumentando a eficácia de insulina endógena.
O mecanismo de ação das glitazonas se dá através da ligação a um receptor nuclear (PPARy) que fica complexado com o receptor X retinóide. Aumenta a lipogênese e amplia a captação de glicose e ácidos graxos. 
A rosiglitazona e a pioglitazona são altamente ligadas às proteínas plasmáticas e estão sujeitas a metabolismo hepático. A rosiglitazona é metabolizada pela CYPC2C8 e a pioglitazona pela CYP2C e CYP3A4. A rosi é eliminada na urina e a pio, na bile. 
Os efeitos adversos da rosi e da pio são, ganho de peso e retenção hídrica.
Inibidores da α-glicosidase: a acarbose retarda a absorção de carboidratos, reduzindo o aumento pós-prandial da glicemia. Pode ser administrada com a metformina.
Questões de provas anteriores 
PROVA: o pH do meio e o pKa da droga influenciam a absorção da droga no trato gastrointestinal.
PROVA: o citocromo P540 catalisa reações de fase I.
PROVA: Todo fármaco ingerido via oral passa pelo fígado que é o principal órgão metabolizador de fármacos. Na metabolização pré sistêmica, “Efeito de Primeira Passagem” o fármaco é metabolizado (fígado e intestino) antes da sua distribuição, parte será absorvida e parte será excretada. 
Um pró fármaco são fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação (metabolização), ou seja, precisam ser metabolizados para exercerem seus efeitos. 
PROVA: a formulação farmacológica pode alterar a biodisponibilidade de um princípio ativo.
PROVA: fármacos polares são reabsorvidos com maior frequência nos túbulos renais.
PROVA: drogas lipossolúveis atravessam facilmente a barreira hematoencefálica.
PROVA: considerando a quantidade de proteínas plasmáticas disponíveis, em uma pessoa desnutrida, o efeito farmacológico de uma droga deverá ser mais intenso. 
PROVA: a região intracelular é ligada a uma proteína G, a qual afeta moléculas de sinalização após a ligação a um agonista.
PROVA: o complexo fármaco-receptor ativa ou inibe a transcrição de genes.
PROVA: cálculo do índice terapêutico, quanto maior o IT, mais seguro é o fármaco.
 > 1
PROVA: os agonistas endógenos do sistema nervoso simpático em órgãos efetores são a noradrenalina e a adrenalina
PROVA: um antagonista α2-adrenérgico aumenta a exocitose de noradrenalina por neurônios adrenérgicos.
PROVA: os antidepressivos que causam visão borrada, constipação e retenção urinária são antagonistas α2.
PROVA: um antagonista beta1-adrenérgico, formulado como colírio, reduz a produção de humor aquoso
PROVA: a ativação de receptor β3 no tecido adiposo causa lipólise.
PROVA: o mecanismo de ação dos agonistas beta2-adrenérgicos se dá pela ativação da adenilil-ciclase, aumentando a [AMPc], levando a ativação de uma proteína que fosforila a miosina e reduz a concentração intracelular de cálcio. Com isso, ocorre o relaxamento da musculatura lisa das vias respiratórias e uterina.
PROVA: a captação da noradrenalina se dá pela retirada do neurotransmissor da fenda sináptica, por transporte ativo, ela será estocada em vesículas. Quando não está em vesículas é metabolizada pela MAO e pela COMT. 
PROVA: a efedrina atua como agonista de receptores alfa e beta-adrenérgicos e reduz a recaptação de noradrenalina pelos neurônios pós-ganglionares
PROVA: o propranolol e o atenolol são antagonistas de receptores beta-adrenérgicos, a diferença entre eles encontra-se na seletividade e na lipossolubilidade
PROVA: em casos de intoxicação com anticolinesterásicos, que são agonistas de receptores muscarínicos, utiliza-se a atropina. Os efeitos da intoxicação por anticolinesterásicos são broncoconstrição, bradicardia, depressão do SNC, etc. A atropina é um antagonista dos receptores muscarínicos, portanto irá fazer os efeitos contrários aos dos anticolinesterásicos.
PROVA: Alguns opioides são pró-fármacos e precisam ser metabolizados pela CYP 3ª4 para agirem.
PROVA: a morfina é um agonista de receptores opioides. Seu mecanismo de ação de dá pela abertura de canais de potássio e fechamento de canais de cálcio. Isso gera uma hiperpolarização da membrana e impede que ocorra exocitose. 
PROVA: o óbito por intoxicação aguda com opioides ocorre por depressão respiratória.
PROVA: a pupila contraída é um indicador de uso de opioides
PROVA: não devem ser utilizados outras drogas depressoras do SNC no manejo da intoxicação aguda

Mais conteúdos dessa disciplina