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Farmacocinética A concentração plasmática eficaz é a concentração mínima da droga para gerar efeitos farmacológicos. Concentração máxima tolerada: gráfico de [ ] vs Tempo Quando a droga é introduzida via endovenosa não há absorção pois ela já vai direto para a corrente sanguínea. Não tem o pico no gráfico. A [ ] começa já alta e vai caindo com o tempo. Para saber se a droga teve efeito farmacológico, tem que estar acima da [ ] plasmática eficaz. A absorção da droga é a passagem da droga para o sangue. Os principais sítios de absorção são: o trato gastrointestinal, via pulmonar, via cutânea, mucosas, etc. PROVA: o pH do meio e o pKa da droga influenciam a absorção da droga no trato gastrointestinal. Os fatores gerais que influenciam na absorção são: a via de administração ou de exposição, concentração da substância no sítio de contato e propriedades físico-químicas da droga. Os fatores relacionados à droga que influenciam na absorção são: lipossolubilidade, propriedades irritativas e eméricas, sensibilidade a pH estomacal, enzimas digestivas e intestinais e problema manejado por tecnologia farmacêutica. Os fatores relacionados ao organismo que influenciam na absorção é o estado de plenitude ou vacuidade do TGI, interação entre compostos no conteúdo intestinal e a interação entre fármaco e metais que gera um quelato e diminui a sua absorção, por isso não se deve tomar remédio com leite. PROVA: o citocromo P540 catalisa reações de fase I. PROVA: Todo fármaco ingerido via oral passa pelo fígado que é o principal órgão metabolizador de fármacos. Na metabolização pré sistêmica, “Efeito de Primeira Passagem” o fármaco é metabolizado (fígado e intestino) antes da sua distribuição, parte será absorvida e parte será excretada. Um pró fármaco são fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação (metabolização), ou seja, precisam ser metabolizados para exercerem seus efeitos. A biodisponibilidade é afetada pela metabolização pré sistêmica. É a quantidade de fármaco disponível na circulação sistêmica que está disponível para distribuição. Na via endovenosa a biodisponibilidade é de 100%. Os fatores que influenciam na biodisponibilidade são: o tipo de formulação, a via de administração e o efeito de primeira passagem. PROVA: a formulação farmacológica pode alterar a biodisponibilidade de um princípio ativo. A distribuição do fármaco é a saída do fármaco da circulação local para a circulação sistêmica. Ele atinge o órgão efetor. O fármaco pode estar na forma livre ou ligado a uma proteína plasmática (P.P). Aquele que está ligado a P.P não atravessa membranas, é inativo. O fármaco livre é a forma ativa. Para o fármaco ser administrado via endovenosa ele tem que ser hidrossolúvel para passar pelo plasma e lipossolúvel para atravessar membranas. Os fatores que influenciam na distribuição dos fármacos são: a taxa de ligação a proteínas plasmáticas, a diferença de pH, o débito cardíaco, fluxo sanguíneo tecidual, permeabilidade das membranas, afinidade química do fármaco por algum componente celular. O aprisionamento iônico ocorre quando um fármaco passa de um meio para outro (meio extra para o meio intracelular por exemplo) e é ionizado, formando um acúmulo desse fármaco em um dos meios. Outros fatores que influenciam na distribuição do fármaco são as barreiras hematoencefálica, hemato placentária. Essas, contém glicoproteína P que é uma proteína de efluxo, não deixa o fármaco passar e “joga” ele pra fora. PROVA: fármacos polares são reabsorvidos com maior frequência nos túbulos renais. PROVA: drogas lipossolúveis atravessam facilmente a barreira hematoencefálica. PROVA: considerando a quantidade de proteínas plasmáticas disponíveis, em uma pessoa desnutrida, o efeito farmacológico de uma droga deverá ser mais intenso. Farmacodinâmica As drogas não criam novas funções no organismo, elas modificam funções já existentes. O modo de ação pode ser específico ou inespecífico. O alvo farmacológico será seu sítio de ação que podem ser: enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos e ácidos nucleicos. As proteínas receptoras e/ou reguladoras podem ser: acopladas à proteína G, acopladas à canais iônicos, ligadas à quinases e intracelulares, e funcionam como receptores. Nas enzimas, podem atuar como: inibidores, nesse caso o fármaco impede a ligação do substrato no seu sítio de ação. Ou, como falso substrato, o fármaco ocupa o sítio do substrato e forma um produto sem ação biológica. A maioria irá atuar como um inibidor. Nas moléculas transportadoras, o fármaco impede o transporte do substrato para o interior da célula. Nos canais iônicos, os fármacos bloqueiam os canais iônicos que se tornam voltagem dependentes. Os canais são entupidos. Nos ácidos nucleicos, os fármacos impedem a leitura do material genético. Nos receptores que controlam canais iônicos, os fármacos controlam a abertura dos canais, são ativados por neurotransmissores. São os que exercem efeito mais rápido na célula. Nos receptores ligados a proteína G (metabotrópicos), passam várias vezes pela membrana, o fármaco se liga ao receptor, a proteína G se liga ao receptor e transmite o sinal para o interior da célula. O receptor GS, quando ativado, gera um segundo mensageiro. Já o Gim inibe a adenilato ciclase. PROVA: a região intracelular é ligada a uma proteína G, a qual afeta moléculas de sinalização após a ligação a um agonista. Nos receptores ligados à quinases, quando ativados, ativam a quinase ativando uma cascata de fosforilação. Nos receptores intracelulares, estão localizados no citoplasma, modificam e/ou aumentam a expressão de um determinado gene. PROVA: o complexo fármaco-receptor ativa ou inibe a transcrição de genes. Teorias da Ação de Fármacos: Teoria da Ocupação: quanto maior a [ ] de um fármaco, maior a resposta biológica. Quando maior a afinidade do fármaco, maior a chance de ele estar ligado ao receptor. Teoria da Eficácia e Afinidade: quanto maior a afinidade, maior a eficácia. Há casos em que, após atingir 100% do efeito, se continuar aumentando a dose, o efeito é diminuído. A eficácia é a capacidade de um fármaco de produzir resposta, para que isso aconteça ele precisa ter uma afinidade pelo receptor. A potência máxima do fármaco é a dose que causa 50% da resposta, quanto menor a dose até 50%, maior a potência. Agonista VS Antagonista Um agonista é um fármaco que possui afinidade e eficácia. Ele pode ser pleno/total que é aquele que atinge 100% da resposta ou, parcial que nunca promove a resposta máxima. Um antagonista é um fármaco que possui afinidade, mas tem eficácia nula, impede que o agonista exerça algum efeito. Ele inibe o agonista. O antagonista pode ser um antagonista competitivo irá se ligar ao mesmo sítio do agonista, e irá interferir na potência. Já o antagonista não competitivo, faz uma ligação halostérica em um receptor diferente do agonista, mas que impede a ligação dele através de modificações, ele interfere na eficácia. Relação Dose/[ ] X Resposta/Efeito Podem ser relações quantitativas ou quantais. As quantais determinam uma margem de segurança (efeito desejado, efeito indesejado). Elas determinam o índice terapêutico. O índice terapêutico determina a segurança de um fármaco. Quanto maior o índice terapêutico, maior a segurança. Maior será a diferença entre a dose letal e dose efetiva. > 1 Os fatores que alteram a ação do fármaco em relação ao paciente, os fatores são: peso e composição corporal, idade, gravidez e dieta. Sistema Nervoso Autônomo No SNA Simpático, os neurônios partem da medula espinhal na região torácica e lombar. O gânglio está localizado na cadeia para-vertebral, estando perto da medula espinhal. Possui características de luta e fuga. No SNA Parassimpático, os neurônios partem da medula na região craniana e sacral. O gânglio está perto do órgão alvo. Possui características de repouso e digestão. Em relação aos neurotransmissores, no SNAS, no pré-ganglionar é a Acetilcolina(Ach) ou Nicotínico (Nic) e chegando no pós-ganglionar libera Noradrenalina (NOR) ou Adrenalina (Ad). Já no SNAP, no pré-ganglionar é a Ach, e no pós-ganglionar é a Ach. Sistema Nervoso Simpático PROVA: os agonistas endógenos do sistema nervoso simpático em órgãos efetores são a noradrenalina e a adrenalina Os receptores adrenérgicos são: α1, α2, β1, β2 e β3. Os efeitos do receptor α1 são: Contrai músculo liso (rins, bexiga, vasos, pupila, esfíncteres) Vasoconstrição Broncoconstrição Relaxa músculo liso do TGI Contrai útero Aumenta secreção salivar Aumenta glicogenólise no fígado Ativam enzimas quinases (aumenta DAG, IP3 e [Ca]) Midríase (olhos): contração muscular radial e dilatação da pupila Estimula a gliconeogênese no fígado Os efeitos do receptor α2 são: Relaxa o músculo liso Inibe a liberação de transmissores Inibem ciclase (fecha canais de cálcio, e menos cálcio significa menos exocitose) Inibe liberação de NOR Promove agregação plaquetária Diminui secreção de insulina Relaxa musculatura lisa visceral Contrai músculo liso vascular PROVA: um antagonista α2-adrenérgico aumenta a exocitose de noradrenalina por neurônios adrenérgicos. PROVA: os antidepressivos que causam visão borrada, constipação e retenção urinária são antagonistas α2. Os efeitos do receptor β1 são: Ativam adenililciclases (aumenta AMPc, aumenta [Ca]) Aumenta secreção de amilase Aumenta frequência cardíaca Aumenta força de contração Conotropismo e inotropismo Aumenta velocidade de condução do nó alveolar Aumenta a renina Aumenta aldosterona – antidiurético Ativação do sistema renina-angiotesina-aldosterora Aumenta lipólise Aumenta contração do miocárdio PROVA: um antagonista beta1-adrenérgico, formulado como colírio, reduz a produção de humor aquoso Os efeitos do receptor β2 são: Promove vasodilatação Diminui a resistência periférica Promove broncodilatação Aumenta glicogenólise muscular e hepática Aumenta liberação de glucagon Relaxa musculatura uterina Relaxa TGI Aumento da frequência cardíaca Aumento da força de contração Tremor no músculo esquelético Aumento da massa muscular e da velocidade de contração do músculo esquelético Aumento da liberação de adrenérgicos Os efeitos do receptor β3 são: Ativa guanilato ciclase Aumenta GMPc, fechando canais de Ca, promovendo relaxamento Aumenta lipólise Promove termogênese no músculo esquelético PROVA: a ativação de receptor β3 no tecido adiposo causa lipólise. Agonistas de receptores adrenérgicos: A noradrenalina e a adrenalina mostram relativamente pouca seletividade de receptor. Agonistas α1 seletivos incluem fenilefrina e oximetazolina. Agonistas α2 seletivos incluem clonidina e α-metilnoradrenalina. Esses agentes causam queda da pressão sanguínea, em parte por inibição da liberação de noradrenalina e em parte por uma ação central. A metilnoradrenalina é formada como falso transmissor a partir da metildopa, desenvolvida como um fármaco hipotensor. Agonistas β1 seletivos incluem a dobutamina. O aumento de contratilidade cardíaca pode ser útil clinicamente, mas todos os agonistas β1-adrenérgicos podem causar arritmias cardíacas. Agonistas β2 seletivos incluem salbutamol, terbutalina e salmeterol, usados principalmente na asma por sua ação broncodilatadora. PROVA: o mecanismo de ação dos agonistas beta2-adrenérgicos se dá pela ativação da adenilil-ciclase, aumentando a [AMPc], levando a ativação de uma proteína que fosforila a miosina e reduz a concentração intracelular de cálcio. Com isso, ocorre o relaxamento da musculatura lisa das vias respiratórias e uterina. Agonistas β3 seletivos podem ser desenvolvidos para o controle da obesidade Drogas adrenérgicas ou Simpatomiméticas Drogas de ação direta: Agonistas não seletivos Adrenalina: agonista de todos os receptores. Aumenta a pressão arterial, débito cardíaco, aumenta força de contração e, diminuí a resistência vascular periférica. Promove vasoconstrição na pele e nas mucosas. Vasodilatação nos vasos do músculo esquelético. Promove liberação de renina nos rins. Promove contração do músculo esquelético. Reduz a secreção de insulina no pâncreas. E, promove broncodilatação. Não atravessa a barreira hematoencefálica. A metabolização é por via da MAO e CONT, controlam a biodisponibilidade de adrenalina. É utilizada em casos de parada cardíaca, alergias, associada com anestésico local, pois promove vasoconstrição. Noradrenalina: é armazenada em vesículas para não ser metabolizada por MAO e CONT. Aumenta a pressão arterial, aumenta o débito cardíaco, aumenta a resistência vascular periférica, aumenta a força de contração, aumentando o retorno venoso. Tem a mesma afinidade aos receptores da adrenalina. PROVA: a captação da noradrenalina se dá pela retirada do neurotransmissor da fenda sináptica, por transporte ativo, ela será estocada em vesículas. Quando não está em vesículas é metabolizada pela MAO e pela COMT. Dopamina: é um neurotransmissor central. É agonista de receptores α1 e β1. E tem receptor D1 (liberação de NOR) Diminui pressão arterial e diminui resistência vascular periférica (ação da D1). A D1 causa relaxamento cardiovascular, em baixas doses. Aumenta o fluxo sanguíneo nos rins, aumentando a taxa de filtração e excreção de Na+. O β1, no coração, aumenta a pressão sistólica. No sistema nervoso, aumenta a liberação de NOR. E promove vasoconstrição de aumento da RVP. É utilizada em casos de hipotensão com RVP baixa. Agonistas seletivos Agonistas β1 seletivos: Dobutamina: é uma catecolamina sintética. Aumenta a força de contração e a contração do coração. É usada em pacientes com bradicardia, parada ou insuficiência cardíaca para aumentar a força de contração. Tem efeitos colaterais em altas concentrações, pois causa arritmias, fibrilação e aumento da pressão arterial. Agonistas β2 seletivos: São broncodilatadores ou aumentam o relaxamento do músculo liso uterino. Quanto maior for o substituinte do grupamento amina terminal, mais seletivo para β2 ele será. Salbutamol: é usado para asma, pois é um broncodilatador. Pode ser usado também para retardar o parto pois causa o relaxamento da musculatura lisa uterina. Como efeitos colaterais pode causar taquicardia, tremor fino nas mãos e, tolerância por uso crônico via sistêmica. É metabolizado somente pela MAO. Agonistas α1 seletivos: Fenilefrina, etilefrina ou oximetazolina. Causa vaso contração, aumenta a pressão arterial, diminui a mucosa nasal. É usada em casos de estados hipotensivos, como descongestionante nasal (pode causar efeito reboot), e também é usada em associação com anestésico local. Como efeitos colaterais, pode causa bradicardia reflexa, diminuição da oxigenação da mucosa nasal podendo gerar uma necrose tecidual e perda do olfato. Agonistas α2 seletivos: Clonidina, guanabenzo: Causa contração dos vasos sanguíneos, diminui a liberação de NOR e diminui a atividade simpática. É usada em casos de hipertensão grave e espasmos musculares. Como efeitos colaterais, pode causar sedação, secura na boca e impotência. Drogas de Ação Indireta Aumentam a liberação ou diminuem a captação de catecolaminas. Tiramina: aumenta a liberação de NOR. Vai entrar no neurônio adrenérgico no lugar da tirosina, sendo sintetizado um falso neurotransmissor, a Octopamina, que vai ocupar o lugar da NOR na vesícula, expulsando a NOR do neurônio, aumentando a liberação de NOR. Anfetamina: vai aumentar a liberação de NOR. É de ação central e periférica. Aumenta a exocitose de NOR, deslocando a NOR da vesícula. Inibe a MAO, bloqueia NET e DAT. Afeta o centro de fome do hipotálamo, diminuindo o apetite e induzindo saciedade. Aumenta a respiração, causa euforia, melhora do humor, aumenta a atenção, pode causar insônia, aumenta a atividade motora, aumenta a força de contração e a contração. Como efeitos colaterais, quando por uso crônico, pode causar fadiga, depressão, dor de cabeça, insônia, queda de libido, irritabilidade e agressividade,dependência, hipertensão, náuseas e vômito. Também pode causar ansiedade, alucinações e estado de pânico. Cocaína e desipramina: reduzem a captação de NOR. Inibe o transportador neuronal de NOR (NET), inibindo a recaptação de NOR. Drogas de ação mista Efedrina e pseudoefedrina: aumentam a liberação de NOR, reduz a recaptação. É usada com descongestionante nasal. Como efeitos colaterais, pode causar taquicardia, palidez, hipertensão e insônia. PROVA: a efedrina atua como agonista de receptores alfa e beta-adrenérgicos e reduz a recaptação de noradrenalina pelos neurônios pós-ganglionares Fármacos Anti-adrenérgicos ou Simpatolíticos Drogas de ação direta Antagonistas α adrenérgico não seletivo: Fenoxibenzamina (irreversível) e fentolamina (competitivo): fazem ligação covalente com o receptor não seletivo α1 e α2. Antagonista α1 seletivo: Prazosina: tem ação na musculatura lisa vascular, reduzindo a resistência vascular periférica. Antagonista α2 seletivo: Ioimbina: atua no sistema nervoso simpático, aumentando o tônus simpático, inibe a entrada de Ca no neurônio, inibindo a exocitose de NOR. É usado na síndrome simpaticotônica, astenia neuromuscular e disfunção erétil. Antagonistas β não seletivos: Propranolol: gera ausência de vasodilatação, reduz a força de contração e a contração, reduz contração da musculatura esquelética, reduz o tônus simpático pelo SNC, reduz a liberação de renina. É metabolizado no fígado. É usado em casos de hipertensão, angina, arritmias, glaucoma (estimula produção de humor aquoso). É contraindicado em casos de diabetes e asmáticos. Os efeitos adversos são: broncoconstrição no pulmão, hipoglicemia pois reduz a liberação de insulina, depressão e fadiga. PROVA: o propranolol e o atenolol são antagonistas de receptores beta-adrenérgicos, a diferença entre eles encontra-se na seletividade e na lipossolubilidade Antagonistas β1 seletivos: Atenolol: reduz a força de contração e a contração e reduz a liberação de renina. É metabolizado no fígado. É usado em casos de hipertensão, arritmias e angina. Tem efeitos adversos no pulmão, pois aumenta a resistência das vias aéreas, e no músculo esquelético onde reduz a tolerância ao exercício. Drogas de ação direta (interferem na síntese) Metildopa: forma um falso neurotransmissor, a metilnoradrenalina. É um agonista α2, com ações periféricas e centrais. É usado para hipertensão na gravidez. Como efeitos adversos, pode causa depressão, dificuldade de concentração, sedação, disfunção sexual e hipotensão postural. Carbidopa: inibe a DOPA descarboxilase. É usado no parkinsonismo. E reduz a dopamina periférica. Guanetidina: é captada pelo neurônio e acumula nas terminações nervosas. Compete pelo transporte vesicular. Possui depleção gradual e de longa duração. Reduz a exocitose de NOR. Possui ação periférica e não é usada na clínica. Reserpina: irá bloquear o transporte de NOR para a vesícula. Gera depleção central e periférica. É usada em casos de hipertensão graves. Sistema Nervoso Parassimpático A síntese da acetilcolina de dá pela união de uma colina a um acetil-CoA. Sua metabolização se dá pela acetilcolinesterase (AchE) e pela butirilcolinesterase (BuchE). Ambas estão presentes na junção neuromuscular, sinapses colinérgicas e terminações nervosas. A diferença entre elas está na sua ação e nos produtos formados. Os efeitos da acetilcolina são: contração da íris, contração do musculo ciliar, secreção rala e aquosa (salivar e lacrimal), constrição dos brônquios, bradicardia, contração do músculo liso na bexiga, ereção e aumento do tônus e secreção no TGI. Os receptores colinérgicos (de Ach) podem ser classificados em nicotínicos e muscarínicos. Os receptores nicotínicos estão ligados diretamente a canais de cátions e medeiam a transmissão sináptica excitatória. Os receptores muscarínicos estão acoplados à proteína G e produzem ativação da fosfolipase C, a inibição da adenilil-ciclase e a ativação dos canais de potássio ou a inibição dos canais de cálcio. Os muscarínicos medeiam os efeitos da acetilcolina nas sinapses pós-ganglionares parassimpáticas e contribuem para a estimulação ganglionar. Muscarínicos: são acoplados à proteína G. Todos os receptores muscarínicos são ativados pela acetilcolina e bloqueados pela atropina. M1 (neurais): gânglios autônomos e SNC, irá despertar, gerar mais atenção e tem efeitos analgésicos. Aumenta a IP3 e DAG, gera despolarização celular e excitação. Aumenta a secreção gástrica. Produzem a excitação lenta dos gânglios e são bloqueados de modo seletivo pela pirenzepina. M2 (cardíacos): coração, átrios e SNC. Diminui o AMPc, diminui o Ca e aumenta K. Provocam a diminuição da frequência cardíaca e da força de contração. São bloqueados seletivamente pela galamina. M3 (glandulares): músculo liso, glândulas exócrinas e vasos sanguíneos. Irá aumentar o IP3, e aumenta a [Ca]. Aumenta a secreção gástrica e salivar, contrai a musculatura lisa do TGI e promove vasodilatação. São responsáveis por fenômenos como secreção, contração do músculo liso e relaxamento vascular. M4: SNC. Diminui o AMPc. M5: SNC e glândulas salivares. Aumenta o IP3 gerando excitação. Nicotínicos: tem estrutura pentamérica que age como canal iônico. Irá abrir canais de cálcio voltagem dependentes. Nm: músculo esquelético na JNM. Nn: gânglio autônomo, medula suprarrenal e cérebro. Drogas Parassimpatomiméticas Drogas de ação direta: irão ocupar e ativar receptores muscarínicos e/ou nicotínicos. A acetilcolina sem uso é rapidamente metabolizada pelas colinesterases. Por isso, são usados ésteres de colina, que são modificações na colina para que fiquem menos suscetíveis à ação das colinesterases. Agonistas muscarínicos: Ésteres de colina: Carbacol: tem atividade em receptores nicotínicos e não é metabolizado por colinesterases. Pode ser usado em glaucoma, pois aumenta a drenagem de humor aquoso. Betanecol: é resistente a colinesterases. É usado para retenção urinária após cirurgias e é contraindicado em asmáticos. Cevimeline: irá aumentar a secreção de saliva, não tem uso clínico. Alcaloides naturais: Pilocarpina: é um agonista não seletivo. Não é metabolizado pelas colinesterases. Pode ser usado em casos de glaucoma. Muscarina: envenenamento. Os efeitos gerais dos agonistas muscarínicos são: diminui a força de contração e o débito cardíaco, diminui a pressão arterial e a resistência vascular periférica. Contrai a musculatura lisa do intestino, brônquios e pupila. Relaxa a musculatura lisa dos vasos sanguíneos. Aumenta as secreções. Drogas de ação indireta: inibem a AchE e/ou BuchE, aumenta a [Ach] e potencializa seus efeitos. Os anticolinesterásicos (Anti-chE) irão inibir AchE e BuchE. Irão prolongar a ação muscarínica e nicotínica. Podem ser de ação curta, média e de ação irreversível. Ação curta: Edrofônio: faz ligação com a enzima e é facilmente reversível. É usado em casos de fraqueza muscular causada pela redução de receptores para Ach no músculo esquelético. Ação média: a ligação com a enzima dura alguns minutos. Alguns exemplos são a prostigmina, neostigmina e fisostigmina. Ação irreversível: Organofosforados: tem finalidade química e tóxica. É usado como pesticida (Paration – tem alta lipossolubilidade) e nas guerras, como o gás sarin. É uma substância volátil e apolar. Gera paralisia e broncoconstrição. Ele irá fosforilar a enzima, inativando-a, então outra enzima deve ser sintetizada. Em caso de intoxicação com organofosforados que gera broncoconstrição e paralisia dos músculos respiratórios, utiliza-se a atropina. Alguns efeitos dos Anti-chE são: aumenta secreções glandulares, contrai a musculatura lisa do intestino e dos brônquios, gera bradicardia e hipotensão. Inicialmente causa a depressão do SNC, levando a perda da consciência. PROVA: em casos de intoxicação com anticolinesterásicos, que são agonistas de receptores muscarínicos, utiliza-se a atropina. Os efeitos da intoxicação por anticolinesterásicossão broncoconstrição, bradicardia, depressão do SNC, etc. A atropina é um antagonista dos receptores muscarínicos, portanto irá fazer os efeitos contrários aos dos anticolinesterásicos. Drogas Parassimpatolíticas As drogas de ação direta são antagonistas de receptores muscarínicos. Os efeitos dessas drogas são: aumento da força de contração – taquicardia, diminui o tônus e a motilidade do TGI, diminui a secreção das glândulas, podendo aumentar a temperatura corpora. Relaxa brônquios e tem efeito excitatório no SNC. Alcaloides naturais: não são seletivos. Atropina: é um antagonista competitivo dos receptores muscarínicos. Não tem efeitos no SNC. É usada em casos de intoxicação com anticolinesterásicos. Escopolamina: usada como antiemético. É contraindicado em casos de glaucoma. Tem efeitos no SNC. Pode ser usada em casos de asma (raro) e cinetose. Derivados sintéticos Ipatrópio: não é seletivo. É pouco absorvido no TGI e é usado na forma de inalação em casos de asma. Ele não atravessa a barreira hematoencefálica. Pirenzepina: é um antagonista M1 e M4. Reduz a secreção gástrica. É usado em casos de úlcera. As drogas de ação indireta irão diminuir a liberação de Ach. Analgésicos Opioides Os fármacos para dor possuem mecanismos de ação que interferem na resposta dos neurônios sensitivos primários a estímulos sensoriais somáticos ou viscerais, com transmissão da informação ao cérebro e resposta perceptual a um estímulo doloroso. Os analgésicos opioides produzem efeitos semelhantes aos da morfina. Os analgésicos opioides são depressores do SNC. São agonistas de receptores opioides µ, k e ∂ (acoplados a proteína G) Eles fazem a abertura de canais de K (sai K, hiperpolariza a membrana) e fecham canais de Ca (impedem exocitose). PROVA: Alguns opioides são pró-fármacos e precisam ser metabolizados pela CYP 3ª4 para agirem. Os analgésicos opioides podem ser análogos da morfina: Agonistas: morfina, diamorfina (heroína) e codeína (semissintético). Agonistas parciais: nalorfina e levalorfano Antagonistas: naloxona Ou, podem ser derivados sintéticos com estruturas não relacionadas à da morfina: Série da fenilpiperidina: petidina e fentanila Série da metadona: metadona e dextropropoxifeno Série do benzomorfano: pentazocina e ciclazocina Derivados semissintéticos da tebaína: etorfina e buprenorfina Em casos de intoxicação aguda (superdosagem) o tratamento é feito através da naloxona (Narcan) que é um antagonista opioide. No caso de dependência, o tratamento é feito com Metadona (fase 1) e Naltrexona (Revia – fase 2) para evitar recaída. PROVA: a morfina é um agonista de receptores opioides. Seu mecanismo de ação de dá pela abertura de canais de potássio e fechamento de canais de cálcio. Isso gera uma hiperpolarização da membrana e impede que ocorra exocitose. PROVA: o óbito por intoxicação aguda com opioides ocorre por depressão respiratória. PROVA: a pupila contraída é um indicador de uso de opioides PROVA: não devem ser utilizados outras drogas depressoras do SNC no manejo da intoxicação aguda Insulina e Antidiabéticos São usados no tratamento do diabetes (doença metabólica) que é caracterizada como hiperglicemia crônica (aumento da glicose no sangue). A hiperglicemia é resultante de um defeito na secreção de insulina ou na captação de insulina, quando ela não é reconhecida pelos tecidos. No diabetes tipo 1, o defeito está no pâncreas que não produz insulina. Já no diabetes tipo 2, o defeito está na captação da insulina pelos tecidos. Quando há um caso de hiperglicemia + hipoinsulinemia é diabetes tipo 1. Já quando há hiperglicemia + hiperinsulinemia é diabetes tipo 2. A insulina é secretada pelas células β do pâncreas. É armazenada em vesículas e é liberada por exocitose. Quando há um aumento da glicemia, na célula β há a ativação de um transportador de glicose (GLUT2) que vai transportar glicose para o interior da célula, a glicose vai passar pela glicólise e vai gerar ATP, o aumento de ATP vai fechar o canal para potássio que vai gerar uma despolarização da célula que vai abrir canais para cálcio, o cálcio entra na célula e movimenta as vesículas de insulina através da membrana, levando a sua exocitose, para a circulação sanguínea. Essa insulina pode atuar em receptores específicos, fazendo com que os tecidos captem glicose, esse transporte de glicose faz síntese de glicogênio e também aumenta a síntese proteica levando a um aumento da massa muscular. No tecido adiposo a glicose não precisa de um transportador para ser captada, mas ela depende da insulina para ser captada, a insulina se liga aos seus receptores no tecido adiposo e aumenta a captação de glicose, aumentando o metabolismo da glicose e produzindo glicerol, ácido graxo e glicerídeos. No diabetes tipo 2, o músculo esquelético e todos os tecidos que deveriam ser sensíveis a insulina, passam a não serem sensíveis a insulina, nesse caso o músculo deixa de captar glicose, a massa muscular vai diminuir. O tecido adiposo no diabetes tipo 2, demora muito para ficar resistente a insulina, e ele vai ter disponível para ele toda a glicose que o tecido muscular não captou, o tecido adiposo vai aumentar. No fígado, a insulina inibe a degradação de glicogênio, pois ela capta glicose e, portanto, os estoques de glicogênio podem ser mantidos. O efeito global da insulina é o armazenamento de energia e redução da glicemia. Os efeitos da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos são: Nas células hepáticas: diminui a gliconeogênese, diminui a glicogenólise, aumenta a glicólise e aumenta a glicogênese. Nas células adiposas: aumenta a captação de glicose e aumenta a síntese de glicerol. No músculo: aumenta a captação de glicose, aumenta a glicólise e aumenta a glicogênese. Os efeitos da insulina sobre o metabolismo de gorduras são: Nas células hepáticas: aumenta a lipogênese e diminui a lipólise. Nas células adiposas: aumenta a síntese de triglicerídeos, aumenta a síntese de ácidos graxos e diminui a lipólise. Os efeitos da insulina sobre o metabolismo de proteínas são: Nas células hepáticas: diminui a degradação de proteínas No músculo: aumenta a captação de aminoácidos e aumenta a síntese de proteínas. Tratamento do diabetes melito No diabetes tipo 1, o tratamento é feito direto na insulina. A reposição de insulina deve ser feita antes e após a refeição. A insulina é uma proteína que tem sua ação através da ativação de um receptor acoplado a tirosina quinase que, quando ativado faz fosforilação, são essas fosforilações que levam a captação de glicose e, consequentemente, redução da glicemia. No jejum, a secreção de insulina é baixa e constante. No período após a refeição, é alta e rápida. A insulina pode ser de ação ultrarrápida, rápida, intermediária e lenta. A velocidade de ação é diferente devido as diferentes capacidades de absorção. A insulina forma polímeros e isso dificulta a passagem pelas membranas. A insulina na forma de dímero atravessa a membrana mais rápido. Essas são as modificações que causam as diferenças nos tempos de ação. No diabetes tipo 2, o tratamento é feito com hipoglicemiantes orais. Os principais são a metformina (uma biguanida), as sulfoniluréias e outros fármacos que atuam sobre o receptor das sulfoniluréias, e as glitazonas. Biguanidas: a metformina é o único fármaco dessa classe disponível. O mecanismo de ação das biguanidas se dá através da redução da glicemia por mecanismos complexos e desconhecidos. Aumentam a captação de glicose e utilização no músculo esquelético (reduzindo a resistência a insulina). Também reduz LDL e VLDL). É usada também para tratar a síndrome do ovário policístico e para diminuir o apetite. Os efeitos adversos são distúrbios gastrointestinais e por longo prazo pode interferir com a absorção da vitamina B12. Sulfoniluréias: alguns exemplos dessa classe são a tolbutamida, a clorpropamida (não é mais utilizada, pois causa um quadro grave de hipoglicemia em idosos) e as sulfoniluréias de segunda geração(glibenclamida e glipizida). O mecanismo de ação das sulfoniluréias se dá principalmente pela sua ação sobre as células β, estimulando a secreção de insulina e, deste modo, reduzindo a glicemia. Receptores de alta afinidade para sulfoniluréias estão presentes nos canais de potássio. O bloqueio dos canais de potássio causa despolarização e abre canais de cálcio, estimulando a secreção de insulina. As glibenclamidas é pouco específica para canais de potássio nas células e no músculo liso vascular, podendo causar insuficiência renal. O uso de sulfoniluréias é contraindicado na gravidez e lactantes, pois ela atravessa a placenta e entra no leite materno. As sulfoniluréias estimulam o apetite. As interações medicamentosas da sulfoniluréias se dá pelo aumento do efeito hipoglicêmico causado por alguns fármacos, como por exemplo os anti-inflamatórios não-esteroidais, álcool e alguns antibacterianos. As sulfoniluréias dependem de células β funcionais, são uteis nos estágios iniciais do diabetes tipo 2. Repaglinida e nateglinida: novos fármacos que atuam como as sulfoniluréias, mas não possuam a parte sulfoniluréias. Tiazolidinadionas (glitazonas): reduzem a saída de glicose hepática e aumentam a captação de glicose para o músculo, aumentando a eficácia de insulina endógena. O mecanismo de ação das glitazonas se dá através da ligação a um receptor nuclear (PPARy) que fica complexado com o receptor X retinóide. Aumenta a lipogênese e amplia a captação de glicose e ácidos graxos. A rosiglitazona e a pioglitazona são altamente ligadas às proteínas plasmáticas e estão sujeitas a metabolismo hepático. A rosiglitazona é metabolizada pela CYPC2C8 e a pioglitazona pela CYP2C e CYP3A4. A rosi é eliminada na urina e a pio, na bile. Os efeitos adversos da rosi e da pio são, ganho de peso e retenção hídrica. Inibidores da α-glicosidase: a acarbose retarda a absorção de carboidratos, reduzindo o aumento pós-prandial da glicemia. Pode ser administrada com a metformina. Questões de provas anteriores PROVA: o pH do meio e o pKa da droga influenciam a absorção da droga no trato gastrointestinal. PROVA: o citocromo P540 catalisa reações de fase I. PROVA: Todo fármaco ingerido via oral passa pelo fígado que é o principal órgão metabolizador de fármacos. Na metabolização pré sistêmica, “Efeito de Primeira Passagem” o fármaco é metabolizado (fígado e intestino) antes da sua distribuição, parte será absorvida e parte será excretada. Um pró fármaco são fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação (metabolização), ou seja, precisam ser metabolizados para exercerem seus efeitos. PROVA: a formulação farmacológica pode alterar a biodisponibilidade de um princípio ativo. PROVA: fármacos polares são reabsorvidos com maior frequência nos túbulos renais. PROVA: drogas lipossolúveis atravessam facilmente a barreira hematoencefálica. PROVA: considerando a quantidade de proteínas plasmáticas disponíveis, em uma pessoa desnutrida, o efeito farmacológico de uma droga deverá ser mais intenso. PROVA: a região intracelular é ligada a uma proteína G, a qual afeta moléculas de sinalização após a ligação a um agonista. PROVA: o complexo fármaco-receptor ativa ou inibe a transcrição de genes. PROVA: cálculo do índice terapêutico, quanto maior o IT, mais seguro é o fármaco. > 1 PROVA: os agonistas endógenos do sistema nervoso simpático em órgãos efetores são a noradrenalina e a adrenalina PROVA: um antagonista α2-adrenérgico aumenta a exocitose de noradrenalina por neurônios adrenérgicos. PROVA: os antidepressivos que causam visão borrada, constipação e retenção urinária são antagonistas α2. PROVA: um antagonista beta1-adrenérgico, formulado como colírio, reduz a produção de humor aquoso PROVA: a ativação de receptor β3 no tecido adiposo causa lipólise. PROVA: o mecanismo de ação dos agonistas beta2-adrenérgicos se dá pela ativação da adenilil-ciclase, aumentando a [AMPc], levando a ativação de uma proteína que fosforila a miosina e reduz a concentração intracelular de cálcio. Com isso, ocorre o relaxamento da musculatura lisa das vias respiratórias e uterina. PROVA: a captação da noradrenalina se dá pela retirada do neurotransmissor da fenda sináptica, por transporte ativo, ela será estocada em vesículas. Quando não está em vesículas é metabolizada pela MAO e pela COMT. PROVA: a efedrina atua como agonista de receptores alfa e beta-adrenérgicos e reduz a recaptação de noradrenalina pelos neurônios pós-ganglionares PROVA: o propranolol e o atenolol são antagonistas de receptores beta-adrenérgicos, a diferença entre eles encontra-se na seletividade e na lipossolubilidade PROVA: em casos de intoxicação com anticolinesterásicos, que são agonistas de receptores muscarínicos, utiliza-se a atropina. Os efeitos da intoxicação por anticolinesterásicos são broncoconstrição, bradicardia, depressão do SNC, etc. A atropina é um antagonista dos receptores muscarínicos, portanto irá fazer os efeitos contrários aos dos anticolinesterásicos. PROVA: Alguns opioides são pró-fármacos e precisam ser metabolizados pela CYP 3ª4 para agirem. PROVA: a morfina é um agonista de receptores opioides. Seu mecanismo de ação de dá pela abertura de canais de potássio e fechamento de canais de cálcio. Isso gera uma hiperpolarização da membrana e impede que ocorra exocitose. PROVA: o óbito por intoxicação aguda com opioides ocorre por depressão respiratória. PROVA: a pupila contraída é um indicador de uso de opioides PROVA: não devem ser utilizados outras drogas depressoras do SNC no manejo da intoxicação aguda