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Laboratório de comunicações Opticas


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FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
FACULDADE FUCAPI (INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FUCAPI)
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES
ANDRIEL JAYME BATISTA
LABORATÓRIO PRÁTICO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS. 
MANAUS
2015
ANDRIEL JAYME BATISTA
 LABORATÓRIO PRÁTICO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS. 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações da Faculdade Fucapi (Instituto de Ensino Superior Fucapi), como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia de Telecomunicações. 
Orientador: Ingrid Sammyne Gadelha Figueiredo, M.Sc.
MANAUS
2015
ANDRIEL JAYME BATISTA
LABORATÓRIO PRÁTICO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICA. 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações da Faculdade Fucapi (Instituto do Ensino Superior Fucapi), como requisito parcial pra a obtenção do Título de Bacharel em Engenharia de Telecomunicações. Área de Comunicações Ópticas.
Aprovada em: / /2015, por:
___________________________________________
Ingrid Sammyne Gadelha Figueiredo, M.Sc.
Faculdade Fucapi
Orientadora
___________________________________________
Examinador
___________________________________________
Examinador
MANAUS
2015
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, que sempre foi em todos os sentidos a minha base de vida, em especial a minha companheira e esposa Michely de Souza Batista que sempre se preocupou com minha vida acadêmica incentivando-me através de conselhos e acima de tudo oferecendo-me apoio para nunca desistir da realização de mais essa nova conquista.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por ter por ter me dado capacidade intelectual de concluir este curso e permitido a realização deste trabalho.	
Á minha família, Michely, Yasmin e Isack Batista que sempre me incentivaram me ajudando nos meus momentos de dificuldade para conclusão de mais essa etapa de vida. Meus pais Raimundo Simão Batista e Nádia Jayme Vale que com exemplos me orientaram a ser um bom profissional fazendo o bom uso da ética e da honestidade. Minhas avós Darcy Duarte Jayme e Maria Eliza Simão Batista, pois com suas orações me mantiveram de pé pronto para os desafios.
Á minha orientadora, Prof.ª Ingrid Figueiredo, pela amizade e suporte no desenvolvimento desse trabalho.	
Ao meu Grande amigo e primeiro incentivador da área Públio Peres, e a toda família EQP Engenharia, que contribuíram direta ou indiretamente para a realização desta obra.
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original".
Albert Einstein
RESUMO
	O mercado de telecomunicações, esta crescendo exponencialmente, e a fibra óptica vem sendo o meio de transmissão de dados mais utilizados por todos os sistemas de comunicação, com esse crescimento a demanda por mão de obra qualificada e especializada aumenta cada vez mais, para isso os centros de treinamentos precisam estar prontos e equipados com uma estrutura que permita qualificar profissionais com o uso de técnicas reais ou semelhantes as utilizadas em campo. Ó presente projeto apresenta um laboratório pratico de comunicações ópticas, onde pode ser aplicado de formas reais exemplos de demandas deste mercado como: técnicas de reparo, certificações ópticas, instalação de infraestrutura de redes aéreas e subterrâneas, além de conhecer as principais ferramentas utilizadas durante o desempenho da função, ferramentas estas que permitiram um entendimento mais solido pois, o aluno apreenderá e conhecera equipamentos e os tipos de cabos ópticos. Também será apresentado relatos de empresários, gestores e profissionais da área onde os mesmos mostram uma grande expectativa de crescimento da área principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil. 
Palavras-chave: Fibra óptica, laboratório. 
ABSTRACT
The telecommunications market is growing exponentially, and the optical fiber has been the data communication medium most used by all communication systems, with this growth the demand for skilled and specialized workers is steadily increasing, for this the training centers need to be ready and equipped with a structure that allows qualified professionals with the use of real or similar techniques used in the field. O this project presents a practical laboratory of optical communications, which can be applied in real forms examples of demands of this market as repair techniques, optical certifications, installation of infrastructure overhead and underground networks, and know the main tools used during the depending on performance, these tools that allowed a more solid understanding for the student and met seize equipment and the types of optical cables. Also featured will be reports of entrepreneurs, managers and professionals where they show a great expectation of growth of the area mainly in the north and northeast of Brazil.
Keywords : Optical fiber, laboratory .
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Diagrama em blocos do sistema...........................................................................17
Figura 2 – Fluxo do sistema	...................................................................................................20
Figura 3 - IDE de desenvolvimento Arduino........................................................................22
Figura 4 - Ambiente de desenvolvimento DIA Portable	......................................................23
Figura 5 - Fritzing tela de desenvolvimento.........................................................................24
Figura 6 - Esquema elétrico do projeto	.................................................................................25
Figura 7 - Arduino Uno R3 frente e verso	...........................................................................26
Figura 8 - Ethernet Shield frente e verso .……......………………….........................…….27
Figura 9 - Bibliotecas .............................................................................................................28
Figura 10 - Algoritmo do sistema .........................................................................................30
Figura 11 - Hardware do protótipo.......................................................................................31
Figura 12 - Acoplagem Arduino Uno R3 + Shield Ethernet...............................................32
Figura 13 - Sensor de temperatura e umidade DHT11	.......................................................32
Figura 14 - Pinagem do sensor DHT11	.................................................................................33
Figura 15 - Ambiente de interação do Protótipo	..................................................................34
Figura 16 - Temperatura e/ou umidade acima dos limites..................................................39
Figura 17 - Temperatura e/ou umidade dentro dos limites	................................................39
Figura 18 - Arquivo de testo com as medições salvas	.....40
Figura 19 - Página WEB local	..........40
Figura 20 - Comparação do medidor digital com o sistema de monitoramento...............41
LISTA DE TABELAS
Tabela1- Descrição do fluxo do sistema.	21
Tabela 2 - Ícones de atalhos da IDE do Arduino	22
Tabela 3 - Resumo da placa Arduino	27
Tabela 4 - Tabela de estimativa de custo (ROBOCORE,2015)	41
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SD Card	Sucure Digital Card
LED		Light Emitting Diode
EEPROM	Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory
SPI		Serial Peripheral Interface
ICSP		In-Circuit Serial Programing
IDE		Integrated Development Environment
I/O		Input/Output
IP		Internet ProtocolNTC		Negative Temperature Coefficient
PWM		Pulse-width Modulation
DC		Direct current
AC		 Alternate Current
RH		Resistance Humidity
UML		Unified Modeling Language
USB		Universal Serial Bus
VCC		Tensão Comum
GND		Graduated Neutral Density Filter
SGI		Sistema de Gestão é Interação 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 
Nos últimos anos, a presença de projetos de controle e automação tem aumentado de forma acentuada em nossos ambientes fabril, com a utilização de placas open-souce, como o Arduino, onde a maior vantagem de sua utilização, comparado com outras plataformas de desenvolvimento de microcontroladores é a facilidade de utilização podendo criar seus próprios projetos em um intervalo de tempo relativamente curto e de baixo custo. 
	Desta forma, no projeto almeja-se utilizar esta placa de controle para medir a temperatura e a umidade em uma sala almoxarife de 232 m², permitindo assim, informar ao responsável do setor, em uma respectiva empresa, qual a temperatura e umidade ambiente. Tendo em vista como proposta, manter a qualidade dos serviços, e mais especificamente, dos componentes das placas de TV´s, os quais podem ultrapassar os valores de R$ 500.000,00. 
	Atualmente, a empresa escolhida para o desenvolvimento deste projeto utiliza o THERMO-HYGROGRAPH, um medidor de temperatura e umidade mecânico e com custo de calibração e manutenção elevado, onde as pontas da caneta e o rolo de papel precisam ser trocados diariamente, pois se trata de um equipamento antigo. Portanto, a proposta do presente trabalho é de transformar este monitoramento em algo prático e de custo relativamente baixo.
	Diante deste contexto, propôs-se a implementação de um sistema com três sensores de temperatura e umidade que estão distribuídos estrategicamente dentro da sala de almoxarife, a fim de identificar as medições, disponibilizando tal informação em uma página WEB local, através de uma conexão cliente/servidor, onde o Arduino estará funcionando como servidor e o responsável do setor como cliente e gravando as medições em um SD Card , para facilitar o monitoramento, e assim evitar danos causados por temperaturas e umidades elevadas e/ou irregulares.
	Dentro sistema proposto também estará disponível um alarme para que o mesmo emita um aviso sonoro caso os limites de temperatura e umidade, estejam fora do intervalo padrão definidos pela SGI da empresa. Desta forma, será possível identificar anormalidades, pelos próprios funcionários que estiverem presentes dentro do setor. Além do aviso sonoro, esse monitoramento poderá ser visualizado através de LEDs nas cores verde e vermelho.
	 Através desse sistema será possível melhorar a qualidade dos produtos e equipamentos que estão na sala de almoxarife, levando em consideração as necessidades de um monitoramento eficaz e de baixo custo.
Documento de projeto de Produto
Projeto: Laboratório de Comunicações Ópticas
Versão: 1.0
Responsável: Andriel J. Batista
Orientadora: Ingrid Sammyne Gadelha Figueiredo
Introdução ao documento
Tema
Laboratório para aplicações práticas de diagnóstico, reparo e soluções em Comunicações Ópticas.
Objetivo do Projeto
Desenvolver um ambiente laboratorial com infraestrutura adequada na qual um profissional de telecomunicações possa adquirira experiência prática na área de Comunicações Ópticas o mais próximo possível à realidade do mercado atual.
Delimitação do Problema
Especificação de toda a infraestrutura necessária à implantação de um laboratório acadêmico, dentro de uma instituição de ensino, para aplicações práticas voltadas a manutenção e implantação de redes de Comunicações Ópticas. 
Justificativa da Escolha do Tema
A principal justificativa da escolha do tema deste projeto se deve a verificação da real necessidade do mercado de comunicações ópticas por profissionais qualificados na região Norte, em função da ampla atuação pessoal na referida área. Tal carência é decorrente da metodologia altamente teórica, utilizada nas instituições de ensino. Esta teoria que é ministrada ao acadêmico é muito distante da realidade exercida por um profissional técnico da área. Neste sentido, a implantação deste laboratório proporcionará aos estudantes a obtenção de conteúdos práticos, de acordo com a real demanda de nosso mercado.
Método de Trabalho
A metodologia a ser adotada neste projeto se baseia no levantamento de requisitos e especificação dos itens fundamentais para a implantação de uma infraestrutura laboratorial adequada, voltada ao aprendizado prático de comunicações ópticas, no que se refere a equipamentos e ferramentas necessários para a manutenção e implantação de redes de comunicação ópticas. 
Organização do Trabalho
O presente documento está organizado da seguinte forma:
No item 2 será apresentada a descrição geral do Laboratório a ser implantado neste projeto, desenvolvidos em função do problema apresentado. Descrevendo todos os equipamentos, Materiais, tipos de fibras e cabos que serão utilizados.
No item 3 apresentaremos o protótipo desenvolvido e as possíveis experiências profissionais que este projeto proporcionará como: medições, certificações montagem de caixa de emenda óptica, estruturas de redes subterrâneas e aéreas.
No item 4 será exposto as vantagens e desvantagens da utilização de rede óptica sendo estas embasadas por depoimentos de gestores e profissionais referencias neste mercado.
Descrição Geral do Laboratório
Descrição do Problema
A infraestrutura das Telecomunicações antes era dominada por sistemas de satélites, radio-enlaces e cabos metálicos. No entanto, atualmente a tecnologia de Comunicações Ópticas está suplantando e dominando o mercado de transporte de dados. Por meio da tecnologia de comunicação óptica foi possível que a região Norte fosse inserida entre uma das possíveis sede de grandes eventos, mais especificamente, a capital do Amazonas, Manaus conseguiu ser credenciada e sediou a Copa do Mundo da FIFA em 2014. Tal realização só foi viável por conta da chegada de um cabo óptico da Hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará. A transmissão dos jogos na cidade de Manaus ocorreu com um elevado grau de qualidade, sem nenhuma falha e com um delay para o continente Europeu de 3,2 segundos. Para a realização desta transmissão de alta qualidade para o mundo, inúmeros profissionais foram importados para a cidade, com a intenção de atender esta relevante demanda que mesmo com o término da Copa continua crescendo. A carência de mão-de-obra qualificada tecnicamente na área de Comunicações Ópticas é extremamente elevada na região em função das inúmeras limitações de infraestrutura de telecomunicações existentes. Dentro deste contexto, a utilização deste laboratório visa qualificar na prática o profissional de telecomunicações que deseja atuar nesta área, uma vez que hoje depende da boa vontade de técnicos atuantes para suprir a grande demanda de nosso mercado.
Principais Envolvidos e suas Características
Usuários do Laboratório
	
Instituições de Ensino em nível Técnico e Superior
Empresas de Telecomunicações
Programas de Responsabilidade Social
Profissionais autônomos, entre outros.
Desenvolvedores do Laboratório
Profissional da área de construção civil, mais especificamente da classe G, para fixação de componentes de rede subterrânea e implantação de postes.
Técnico de reparo óptico, para lançar o cabo que simulará um anel óptico, e efetuar as fusões e implantação do Distribuidor Geral Óptico - DGO.
Itens do laboratório
Na construção deste laboratório serão utilizados os principais equipamentos, cabos e materiais de reparo óptico, discriminados a seguir:
Equipamentos
OTDR Optical Time Domain Reflectometer
(Refletômetro Óptico no Domínio do Tempo)
Equipamento utilizado para medições precisas do canal óptico identificando por gráficos uma possível falha. Esta ferramenta é fundamental para a certificação da fibra ótica, podendo gerar relatórios nas quatro (04) janelas de comprimento de onda (1310, 1490, 1550, 1625 m).
Máquinade Fusão
Equipamento utilizado para emendas ópticas. Atualmente, existem dois modelos de máquina de fusão, com alinhamento pela casca ou com alinhamento pelo núcleo. 
Clivador
Equipamento utilizado para cortar a fibra no ângulo de 90º, e desta forma possibilitar uma união precisa de maior contato entre a ponta “A” e a ponta “B”.
 
Alicate de Precisão
Equipamento utilizado para remover o acrilato (Tinta utilizada para diferenciar com cores as fibras dentro do mesmo grupo) e decapar a fibra, deixando-a limpa e pronta para o corte preciso no clivador.
Power Meter
Equipamento utilizado para medir em dB ou nW a potência transmitida pelo canal óptico.
Bobina de Teste
Equipamento utilizado para medir pequenos lances de fibra, pois, para uma melhor precisão da OTDR o lance deve ser maior que 200 metros.
Guia de Fibra
Equipamento utilizado para lançamento de cabo em redes subterrâneas.
Máquina de Espinar
Equipamento utilizado para unir cordoalha e cabos que não suportam o tencionamento.
Caneta Óptica
Equipamento utilizado para identificar visualmente a fibra dentro do equipamento ou DGO (Distribuidor Geral Óptico), através de um laser vermelho florescente.
Materiais de uso contínuo
Caixa de emenda
Em qualquer reparo óptico será imprescindível à utilização deste material, o qual acomoda e identifica todas as fibras danificadas, sendo ele de utilização única, para a emenda do cabo.
Protetor de emenda
Durante a instalação da caixa de emenda, para cada fibra fusionada será necessário à utilização de um protetor, o qual protegerá o ponto da fusão.
Álcool Isopropílico
Produto utilizado para a esterilização da fibra momentos antes da fusão.
DGO (Distribuidor Geral Óptico)
Ponto final de acoplagem da fibra, um DGO pode ter vários modelos e posições, variando em função do tipo de cabo e do conector.
Pigtail 
Ponta fusionada no final do cabo e acomodada no DGO, os Pigtail são instalados nos acopladores ópticos.
Duto PEAD ( Polietileno de Alta Densidade)
Duto homologado pela Anatel para construção de redes subterrâneas, este duto é capaz de suportar terraplanagem e compactação do solo.
Alça Performada
Alça utilizada para tencionar o cabo durante lançamento aéreo. Essa peça deve ser utilizada em esquinas curvas e pontos de tensão da rede.
Dielétrico
Componente utilizado para isolar o cabo de descargas elétricas e acomodação nos postes de passagem.
Cordoalha
Entre os modelos de cabo está o cabo DDG, o qual não suporta ser tencionado. Neste caso se faz necessário o lançamento de uma cordoalha que é um cabo de aço bem tencionado entre os postes e espinado junto ao cabo.
Arame de Espinar
Arame utilizado para juntar e “costurar” o cabo junto com a cordoalha.
Acoplador Óptico
Peça que acopla o Pic Tail aos equipamentos com terminações ópticas.
Cordões Ópticos
Extensões de conexões entre o DGO e os equipamentos ópticos.
Tipos de Fibras
SM – (Standard Single-mode Fiber)
A fibra mono-modo foi desenvolvida com o intuito de alcançar grandes distancias, com altas taxas de transmissão, sendo o transporte por esta fibra em um único modo, no comprimento de 1310 nm, seu núcleo tem um diâmetro que varia de 3 a 8 µn, e atualmente é a fibra mais utilizada no mercado.
MM – (Multimodo de Índice Degrau)
A fibra Óptica Multimodo tem um custo menor que a Monomodo, vários fabricantes já trabalham com núcleo de plástico, com diâmetros que variam de 50 a 100 µm seu alcance é muito limitado, sendo esta utilizada apenas para pequenas estruturas, o transporte do sinal é feito em 4 comprimentos de ondas em 3 meios diferentes, núcleo, casca e revestimento.
Cabos Ópticos
DD-G (Direto Dutado Geleado)
Cabo utilizado para redes subterrâneas dutadas, onde o cabo óptico fica acomodado dentro de dutos PEAD, e sua parte interna é imersa em geleia.
DD-S (Direto Dutado Seco)
Cabo semelhante ao cabo DDG, se diferenciando apenas na sua parte interna, que não possuem geleia deixando o cabo pouco flexível.
DDR (Direto Dutado Ant-Roedores)
Cabo utilizado para redes subterrâneas dutadas onde o cabo óptico fica acomodado dentro de dutos PEAD, e a borracha do seu revestimento externo contem substancia toxicas contra roedores.
AS-80 e AS-120 (Auto Sustentável)
Cabos Ópticos utilizados em infraestruturas de redes aéreas posteados, onde a numeração ao final da cada sigla especifica a capacidade em Newtons de tencionamento.
Indor e Drop (Cabo Óptico de Tubo Único)
Cabo Óptico utilizado para o atendimento final, tendo ele uma configuração com poucas fibras no geral de 2 a 12. Sua estrutura é pouco resistente, sendo indicado para lançamentos em calhas e tubos elétricos.
OPGW (Optical Groud Wire)
Também muito chamado de Cabo de Guarda com fibra Óptica, esta solução é utilizada em todas as linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica do Brasil, este mesmo cabo tem a função de proteção elétrica e provisão de canais para comunicação de alta capacidade por meio de um cabo óptico.
3	Protótipo
O referido projeto foi implantado em três instituições de ensino no estado do Pará (IFPA, UFPA e IESAM-Estacio), sendo utilizado para aulas acadêmicas de engenharia, técnico de telecomunicações e cursos profissionalizantes de Reparo óptico.
Nesta versão do projeto é possível praticar medições ópticas, montagem de caixa óptica com fusão, conhecer os diversos tipos de dutos e as formas de reparo, redes aéreas em suas duas modalidades. Este laboratório não abrange a área logica com Switch, roteador e conversores, A abrangência deste laboratório consiste na parte física da rede.
3.1	Medições Ópticas
 	Com o Laboratório será possível executar medições de redes e gerar relatórios de certificação do canal óptico.
3.2	Montagem de Caixa de Emenda Óptica
	
Em todo reparo óptico será necessário a instalação de uma caixa seja ela de modelo Fosc ou Fist.
3.3	Redes Subterrânea.
		Para a ANATEL apenas um modelo de duto é indicado para construção de redes subterrânea, no entanto, outros modelos também são usados para este fim os quais são apresentados neste laboratório.
3.4	Redes Aérea
		A construção de rede aérea esta dividida em dois modelos sento um Auto Sustentável e outro Espinado com Cordoalha.
4	Mercado
	
O mercado esta crescendo em grande escala, pois a demanda por maiores banda de trafego dependem cada vez mais de redes ópticas, ou ate mesmo de estruturas com o GPON e EPON, e a utilização da tecnologia 4G e 5G estão diretamente ligadas a essa infra estrutura. Em visita a FUTURECOM 2014 72% dos expositores estavam voltados para o mercado de redes ópticas, buscamos depoimentos de profissionais que participam deste mercado como gestores e empresários que demandam desta mão de obra.
	4.1	Tecnologias
Podemos enumerar diversas tecnologias das quais dependem ou estão voltadas para um tráfego de dados via fibra óptica, dentre as principais estão:
4.1.1	GPON (Gigabit Passive Óptical Network)
 	O GPON é uma tecnologia de acesso de grande largura de banda compartilhada, que é utilizada em todo o mundo, para FTTH sendo considerada como sucessora do BPON, a qual vem como complemento de uma rede já existente HFC muito utilizada no Brasil pela NET Serviços de telecomunicações, em resumo esta tecnologia possibilita que infraestruturas com o os da família FTTX, possam atender vários utilizadores por uma única fibra em diversos comprimentos de onda, seu alcance pode chegar a 22km da OLT a qual distribui este sinal.
4.1.2	4G 
 	A tecnologia chamada de quarta geração (4G) tem sua célula de cobertura quatro vezes menor que a utilizada na cobertura da terceira geração (3G). Para a utilização desta tecnologia, o uso de redes ópticas é imprescindível, pois, com o avanço dos aparelhos celulares para Smartfones, a demanda por grandes tráfegos de dados, vídeo chamada e um sinal de qualidade, levaram as operadores de telefonia a investir em tecnologias de ponta com alta qualidade de trafego em frequênciascada vez maiores.
		4.1.3 Backbone
Sua tradução é espinha dorsal, tem esse nome por ser o principal canal de saída de informações de uma cidade ou ate mesmo de um pais, o rompimento desta rede pode isolar um dos lados, geralmente estas rotas utilizam redes redundantes que consiste em no mínimo dois caminhos diferentes de abordagem 
	 4.2 	Vantagens e Desvantagens da Utilização de uma Rede Óptica
4.2.1 Vantagens
Podemos enumerar diversas vantagens da utilização de redes ópticas, dentre as principais citadas no livro comunicações ópticas de Ribeiro, Jose Antônio Justino estão:
4.2.1.1 Baixa Atenuação
 		A fibra óptica em comparação com sistemas que utilizam cabo coaxial, guias de onda ou transmissão pelo espaço livre, obtém uma perda muito menos que a outras. Um cabo coaxial que opera a 5GHz pode apresentar perda acima de 100dB/km enquanto que a em um canal óptico na janela de 1310 1550 (Nano Micron) a perda não supera os 0,3dB/km. Nos sistemas radioelétricos na faixa de micro-ondas, com antenas parabólicas de alto ganho, a perda por quilometro é menor que nos sistemas a cabos coaxiais ou a guias de ondas, mesmo inexpressível em comparação a perda com fibras ópticas, isso resulta para as comunicações ópticas uma quantidade menor de repetidores para a cobertura total do enlace, enquanto que em comunicação por micro-ondas no espaço aberto, as distancias entre repetidores é equivalente aos de sistemas ópticos, ainda assim, esses enlaces só podem alcançar distancias de muitos quilômetros com repetidores de grande potencia de transmissão, com instalações de torres de alturas elevadas.
4.2.1.2 Maior Capacidade de transmissão
 		Nas fibras ópticas, as portadoras alcançam frequências na escala de centenas de terá-hertz, esta característica permite o trafego de um taxa de centenas ou milhares de megabits/segundo. Está capacidade é aumentada ainda mais com a utilização de uma multiplexação por comprimento de onda chamada de WDM (wavelength division multiplexing), ou seja, esta transmissão pode ser distribuída para vários canais de uma única fibra, sem o risco de perda de informação.
4.2.1.3 Grande Redução nas Dimensões e no Peso dos Cabos
 		O diâmetro de uma fibra óptica é muito menor que os cabos coaxiais e pares metálicos utilizados atualmente, o diâmetro desta fibra equivale a 1/10 de milímetro, e com a adição das camadas de proteção, esta medida pode chegar entre 0,3 nm e 1mm dependendo do modelo e da técnica de fabricação, isso resultará em um peso menor, com uma cubagem pequena e baixo custo de transporte e armazenagem, mesmo em cabos que contenham grande quantidades de fibras.
4.2.1.4 Condutividade Elétrica Nula
 		A composição da fibra óptica é constituída de vidro proveniente da sílica (SiO²), com alta transparência para uma perfeita reflectância, o que resulta em uma alta resistência elétrica, da qual não necessita de aterramento e proteção contra descarga elétricas, proporcionando uma maior segurança no manuseio durante o sua instalação e manutenção.
4.2.1.5 Sigilo na transmissão
 		O meio óptico, já é muito utilizado em comunicações militares e governamentais, por se tratar de um meio com uma garantia quase absoluta no sigilo das informações transmitidas. Da mesma forma que o sinal óptico não sofre interferências externas e mesmo que sofra a percepção é instantânea, a segurança do trafego de dados por um canal óptico é atualmente a mais segura no meio das telecomunicações.
4.2.1.6 Facilidade de Obtenção da Matéria-Prima
 		A matéria prima da fibra óptica é a Sílica (SiO²), um dos matérias mais abundantes da terra, a Sílica é o principal componente da areia, no entanto, do ponto de vista tecnológico, não é conveniente, a fabricação da fibra a partir desta matéria, utiliza-se o quartzo cristalino, que também é abundante, e o Brasil é o principal detentor de grandes jazidas.
			4.2.1.7 Grande largura de faixa X Extensão do Enlace
 			As fibras ópticas, modernas têm largura de faixa muito grande (multigiga-hertz x quilômetros) com baixa atenuação (inferior a 0,3dB/km) comparando o volume de trafego com custo de canais instalados, o meio óptico apresenta grande vantagens em comparação a outros meios.
4.2.2 Desvantagens
 		No geral as vantagens superam em muitos as desvantagens da utilização de uma rede óptica, no entanto entre estas esta o principal motivador do setor de manutenção, que atua em função da vulnerabilidade que as redes tanto aéreas quanto subterrâneas tem.
4.2.2.1 Vulnerabilidade
 	Sistemas como radio-enlaces, link-Satelitais, na ocorrência de alguma interferência climática, em geral se normaliza sem a interferência do homem ou ate mesmo reprogramando de forma remota, para contornar esta interferência, nas redes ópticas, não temos esta vantagem, pois, na decorrência da interrupção de sinal, a intervenção técnica para um reparo emergencial é de suma importância, sendo impossível o reparo remoto.
4.2.2.2 Absorção de Hidrogênio
	Pode ocorrer difusão de moléculas de hidrogênio para o interior da sílica, acarretando alterações em suas características de transmissão. Será afetado principalmente a atenuação do sina guiado. Esse amento de perda é devido a dois fatores. Em primeiro lugar, moléculas de hidrogênio não reagem com sílica e absorvem parte da energia da luz em movimento de vibração dentro do vidro. Em segundo lugar o hidrogênio pode reagir com a sílica formando íons hidroxilas, acumulados em determinados pontos do vidro. A concentração desses íons depende da composição da fibra da temperatura e da composição do gás hidrogênio.
	4.3 Depoimentos de Gestores e Empresários
Durante a elaboração deste produto ate sua concepção coletamos diversos depoimentos de profissionais e gestores de operadoras quanto a sua perspectiva quanto a expansão de redes e manutenção óptica.
	Publio Peres, proprietário da linkfibra de Brasília-DF, atuante no mercado a mais de 5 anos com implantações de redes ópticas para diversas operadoras, comenta que em sua empresa a maioria de seus funcionários, técnicos de reparo óptico foram formados em sua própria empresa, e que para isso demandou muito tempo e atenção a estes profissionais, e que em muitos casos alguns não se identificavam com a função, sua empresa já deixou de assumir outros contratos pela falta de mão de obra qualificada, e que para que ele assuma novos contratos deve investir em media 6 messes em um profissional para deixa-lo com uma noção básica da função.
	Giorgio Gisbert, Gestor do CIRE (Centro Integrado da redes da VIVO / TELEFONICA), ressalta que em todo o Brasil a rede óptica vem dobrando a cada ano, como exemplo no estado do Amazonas o qual teve sua rede inaugurada em junho de 2013 com 16 km, hoje já passou de 42 km lançados, e que a expectativa é fibra mais de 14 cidades ate o final de 2015 e alcançar os 90 km lançados, e este crescimento abrira varias vagas de emprego para o setor de manutenção óptica.
	Rodrigo Zatz, Proprietário da Nova Engenharia, comenta que seus profissionais estão sobrecarregados com o grande volume de serviços e pela falta de auxiliares qualificados, e seu principal cliente CEB (Companhia elétrica de Brasília) vem dependendo e demandando cada vez mais de seus serviços.
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS