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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
UNIP INTERATIVA
ALCIONE FERREIRA KÜSTHER
RA 1734863
ALMIR SIMPLÍCIO SENA
RA 1754305
CLEBER ALVES FERREIRA
RA 1761756
EDMAR EVANGELISTA FILHO
RA 1752586
SILVIA VITORINO DOS SANTOS MENEGHETTI
RA 1743908
TONY HENRIQUE SILVEIRA PILONI
RA 1738811
PIM IX – MINERVA FOODS
São Paulo – SP.
2019
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IX, buscou estabelecer a relação entre as disciplinas Centro de Distribuição: Estratégias e Localização; Energia na Agricultura; Linhas de Financiamento e Créditos, utilizando como empresa a Minerva Foods. Analisando assim, a forma como a empresa trabalha com esses processos de grande importância para uma administração de qualidade. Verificou – se que, os centros de distribuição fazem parte do processo de logística, portanto, o estudo fez breves conceitos da mesma. São nesses centros que são considerados através dos conhecimentos acerca da logística, que se localiza estoque destes produtos para sua distribuição. Procedimentos este estratégico para o agronegócio, porém, utilizado mais por grandes empresas. E utilizado por nosso objeto de pesquisa, que utiliza os CDs em pontos estratégicos próximos à suas unidades industriais. Por fim, quanto a energia na Agricultura, o estudou buscou estabelecer foco na forma como o frigorífico age em relação a sustentabilidade no uso da energia para sua produção. Nas linhas de financiamento e crédito, foi analisado a forma como o Minerva utiliza das linhas de financiamento, sendo ela uma empresa de capital aberto portadora de ações. 
Palavras-chaves: Centro de Distribuição; Energia; Linhas de Financiamento.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IX tem como objetivo transferir os conhecimentos acadêmicos adquiridos através dos processos organizacionais da empresa Minerva Foods, de maneira prática afim de proporcionar a experiência na implantação, na execução e na avaliação dos modelos administrativos da empresa e analisar a integração multidisciplinar, fortalecendo a visão sistêmica.
Trata – se de uma metodologia científica de caráter exploratório para produção acadêmica, afim de aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos das disciplinas do curso de Agronegócios: Centro de Distribuição: Estratégias e Localização; Energia na Agricultura; Linhas de Financiamento e Créditos. Foram incluídos na metodologia materiais disponíveis pela UNIP interativa, artigos e referências bibliográficas, e levantamento das características e das práticas existentes na Minerva Foods, através do seu site oficial aberto ao público.
A Minerva Foods é uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura e seus derivados, exportação de gado vivo, além de atuar no processamento de carnes. Investe na modernização de suas unidades industriais, realiza aquisições estratégicas, mantém um portfólio amplo e personalizado de produtos de qualidade, e possui uma logística de distribuição integrada e eficiente. No Brasil, a Companhia oferece, através de seus 11 frigoríficos e 1 planta de processamento, produtos saudáveis e nutritivos, que são comercializados para clientes do mundo todo, por meio de seus 09 centros de distribuição e 13 escritórios internacionais. As plantas de abate e desossa, as unidades de processamento e os centros de distribuição localizados na Argentina, no Chile, na Colômbia, no Paraguai e no Uruguai compõem a empresa Athena Foods, subsidiária chilena da Minerva S/A, que já nasceu líder no mercado global de exportação de carnes bovinas da América do Sul para o mundo.
Assim, afim de garantir a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos de forma prática, o Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IX realizará a ligação entre as disciplinas acadêmicas já mencionadas, destacando a importância de um bom gestor de agronegócios com visão estratégica diante de novas mudanças e do mercado competitivo de grandes organizações como a Minerva Foods, empresa tema para o estudo.
1. CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: ESTRATÉGIAS E LOCALIZAÇÃO
De acordo com a Associação Brasileira de Logística (Abralog), o Centro de Distribuição (CD) é um armazém que tem por objetivo realizar a gestão dos estoques de mercadorias na distribuição física. Em geral este armazém recebe cargas consolidadas de diversos fornecedores. Estas cargas são então fracionadas com intuito de consolidar os produtos em quantidade e variedade corretas, para depois serem encaminhadas aos pontos de vendas, ou em alguns casos aos clientes finais, conforme ilustrado na Figura 1.
Figura 1: Processo de Centro de Distribuição.
Fonte: Almeida (2014).
Segundo Almeida (2014), os armazéns de produtos acabados, antes gerenciados pelas próprias indústrias, deram lugar aos CDs, visto que os CDs têm como principal desafio atender corretamente a crescente demanda de pedidos. Esta demanda vem aumentando por dois motivos: primeiro, devido a maior variedade de produtos (aumento do número de produtos e redução do ciclo de vida), e segundo, pela necessidade de melhor atendimento ao cliente. É possível observar também um aumento na frequência de atendimento, pois o número de entregas diretas ao consumidor vem crescendo com a utilização cada vez maior da Internet, venda por catálogo ou telemarketing. Como resposta, os responsáveis pelos CDs investiram em tecnologias que permitem reduzir o tempo de atendimento ao cliente e simultaneamente aumentar a sua produtividade.
Uma questão básica do gerenciamento logístico é como estruturar sistemas de distribuição capazes de atender de forma econômica os mercados geograficamente distantes das fontes de produção, oferecendo níveis de serviço cada vez mais altos em termos de disponibilidade de estoque e tempo de atendimento. Neste contexto, a atenção se volta para as instalações de armazenagem e como elas podem contribuir para atender de forma eficiente as metas estabelecidas de nível de serviço. A funcionalidade destas instalações dependerá da estrutura de distribuição adotada pela empresa (PIRES, 2011).
Desta forma, o CD tem um papel fundamental na cadeia logística. Quando operado de forma eficiente, permite o gerenciamento eficaz do fluxo de mercadorias e informações, e como consequência há uma melhoria no nível de atendimento do cliente e reduções de custo. O CD está relacionado, portanto, com diversas áreas da empresa: marketing, vendas, financeira, entre outras. Cada área interage com o CD de acordo com seus objetivos. Marketing e vendas estão interessados no pronto atendimento do cliente, para não ter nenhuma venda perdida, já a área financeira deseja que o estoque seja o menor possível, pois estoque é sinônimo de dinheiro parado que poderia estar gerando lucro para empresa se estivesse aplicado no mercado financeiro. As diversas áreas da empresa possuem objetivos diferentes com relação ao CD e cabe à empresa definir a melhor estratégia de acordo com seus objetivos e missões (ALMEIDA, 2014).
.
1.1 Centro de Distribuição Minerva Foods
Devido a competitividade e facilidade estratégica de logística é que atualmente diversas empresas em segmentos bastante diferentes vêm fazendo uso dos CDs.
Com a Minerva Foods não foi diferente. É uma companhia com qualidade na produção e comercialização de carne bovina, couro e derivados e na exportação de gado vivo, além de atuar também no processamento de carne. Utiliza – se de CDs, pois assim, é possível atender mais rápido o cliente, aumentando com isso o nível de serviço garantindo assim a fidelidade do mesmo. Além da necessidade de pontos de apoio em locais estrategicamente posicionados para assegurar a entrega dos produtos, num país tão grande como o Brasil.
A Minerva Foods investe diariamente na modernização de suas unidades industriais, realiza aquisições estratégicas, mantém um portfólio amplo e personalizado de produtos de qualidade, e possui uma logística de distribuição integrada e eficiente.
Atualmente, opera 26 plantasindustriais, sendo 11 no Brasil, 6 no Paraguai, 3 no Uruguai, 1 na Colômbia e 5 na Argentina, e conta com 14 Centros de Distribuição, localizados no Brasil, Paraguai, Colômbia, Chile e Argentina.
A Minerva Foods possui 14 Centros de Distribuição localizados próximos aos principais portos da América Latina e as mais importantes rodovias do Brasil, Paraguai, Chile, Colômbia e Argentina, garantindo ao mercado a entrega mais eficiente de uma ampla linha de proteínas animais. Ilustrado na figura abaixo.
Figura 2: Pontos de CDs Minerva Foods.
Fonte: Minerva Foods. Disponível em: <https://portal.minervafoods.com/centros-de-distribuicao>
Assim são distribuídos os CDs Minerva Foods:
BRASIL: Aparecida de Goiânia – GO; Araraquara – SP; Belo Horizonte – MG;
Cariacica – ES; Brasília – DF; Fortaleza – CE; Recife – PE; São Paulo – SP; Uberlândia – MG.
PARAGUAI: Assunção
COLÔMBIA: Bogotá
CHILE: Concepción; Santiago
ARGENTINA: Pilar
As informações disponibilizadas na página eletrônica da empresa possuem poucas informações sobre os CDs, mas pode – se observar que os CDs no Brasil estão localizados em estados estratégicos, onde estão próximo aos principais clientes. Além de estar localizado em 2 cidades próximas aos portos para exportações: Recife e São Paulo.
Os CDs no Paraguai, Colômbia, Chile e Argentina também são estratégicos, pois, a companhia possuí quatro unidades industriais no Paraguai; uma unidade industrial em Melo no Uruguai, que é uma das mais conceituadas do mercado, produzindo carne de qualidade, exportada principalmente para a Europa, Rússia, China, Israel e Brasil. Possuí ainda uma unidade industrial na Colômbia e uma comercializadora e exportadora de carne na Argentina.
2. ENERGIA NA AGRICULTURA
Pazzini et al. (1997) e Sauer et al. (2003) afirmam que a energia elétrica promove qualidade de vida e da produção agrícola, desenvolvimento e geração de emprego e renda. 
Cabral et al. (2005 apud RECH et.al, 2015) consideram que a concepção da energia elétrica, como fator impactante no desenvolvimento, deve incluir também, o fato de que esta é uma condição necessária para o desenvolvimento rural, porém não é por si só suficiente para provocar o impacto socioeconômico desejado.
A mudança da agricultura é resultado natural das transformações sociais e econômicas, e consequentemente, o desenvolvimento rural, absorve novas tecnologias, eleva a produção e a produtividade. A energia é um ingrediente essencial para o desenvolvimento das populações (NAVARRO, 2001).
A utilização da energia no campo, faz parte da modernização da agricultura no Brasil que tem origem na década de 1950 com as importações de meios de produção mais avançados. No entanto, é só na década de 1960 que esse processo vai se dar concretamente, com a implantação no país de um setor industrial voltado para a produção de equipamentos e insumos para a agricultura (TEIXEIRA, 20015).
Segundo o Ministério de Minas e Energias (MME/ EPE, 2017), o consumo final de energia passa a primeira metade da década crescendo a taxas de 1,4% a.a. que se aceleram no segundo quinquênio com 2,3% a.a. Dessa forma, o consumo cresce à taxa média de 1,9% anuais entre 2016 e 2026. Entre 2016 e 2026, o setor energético é o que mais ganha importância no consumo final de energia, influenciado principalmente pelo aumento de produção do pré-sal, aliado ao incremento da produção do setor sucroalcooleiro.
O processo de modernização agrícola, se por um lado aumentou a produtividade do campo, por outro, levou a impactos ambientais indesejáveis, como a utilização desenfreada dos recursos naturais.
Que a energia elétrica é fator essencial na produção agropecuária em seu desenvolvimento e na economia do país, isso é incontestável, como observado no contexto. 
E devido a essa importância e ao crescimento do uso da energia elétrica é que discussões acerca do desenvolvimento sustentável vem ganhando cada vez mais espaço, tornando a gestão eficiente dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente muito mais importantes. Embora a energia elétrica não seja diretamente um recurso natural, sua produção requer recursos naturais, como a água, o sol, o gás natural, a madeira, o vento, o petróleo, o magma, ondas de marés, biomassa, dentre outras formas (LIMA, 2006).
Entende-se por desenvolvimento sustentável a capacidade de uma sociedade atender às necessidades econômicas, sociais e ambientais da geração atual sem comprometer as demandas das gerações futuras. O conceito de desenvolvimento sustentável ergue-se sobre pilares da performance econômica, social e ambiental, estrutura também denominada triple bottom line ou tripé da sustentabilidade, conceito criado por John Elkington (1990) (VALLE, 2002).
2.1 Minerva Foods e Energia
Para o grupo Minerva Foods, a sustentabilidade é um componente essencial na execução estratégica dos negócios e na governança corporativa. Da origem da matéria-prima à mesa dos clientes, a Companhia assume uma posição pioneira em relação à essa área. As práticas de Pecuária Sustentável disciplinam o comprometimento social, ambiental e econômico para as cadeias de valor de produção, processamento e distribuição de alimentos de qualidade (MINERVA, 2019).
A Minerva Foods é a única do setor na América Latina a obter reconhecimento da International Finance Corporation, do Grupo Banco Mundial, por atuar com práticas sustentáveis e geração de valor para toda a cadeia produtiva (MINERVA, 2019).
Sendo assim, foi lançado o Minerva Energia, Parte do grupo Minerva S/A, a Minerva Energia foi criada para gerenciar a exposição das instalações da Minerva Foods no mercado brasileiro de eletricidade, incluindo o monitoramento do seu consumo de energia, o balanceamento das suas posições de curto e longo prazo e a administração dos contratos de compra de energia nos mercados de energia regulamentados e desregulamentados. Idealizada para também desenvolver atividades mercadológicas, a empresa de energia oferece aos seus parceiros comerciais produtos criativos, estruturados e personalizados no Mercado Desregulamentado de Energia brasileiro para reduzir diretamente e indiretamente os seus gastos com energia (MINERVA, 2019).
O grupo Minerva Energia é formado por profissionais com ampla experiência no mercado brasileiro de eletricidade. Tendo uma visão de mercado do ponto de vista do consumidor final, com uma ampla rede de contatos, e independência na geração de serviços e recursos, a Minerva Energia sempre pode oferecer aos seus clientes a melhor a oportunidade disponível no mercado (MINERVA, 2019).
Observa – se que essa criação do grupo Minerva, é de caráter sustentável e estratégico-econômico, gerando renda para o grupo que está ofertando ao mercado, e economia à sua produção, quando monitora e gera sua própria energia.
3. LINHAS DE FINANCIAMENTO E CRÉDITOS
Para Braga (1989), a implementação das políticas de crédito tem o objetivo de fornecer capital aos produtores em condições e prazos adequados às especificidades dos negócios agropecuários, seja ele crédito de custeio, recurso para comercialização ou para realizar investimento
Segundo Mayer (1993) o Sistema Financeiro consiste em esquemas utilizados para criar direitos, isto é direito de receber moeda ou ativos. Os sistemas financeiros englobam os mercados, os intermediários as empresas de serviços e outras instituições utilizadas para possibilitar decisões financeiras para as famílias, empresas e governos. Com isso as ações dos intermediários financeiros são definidas como empresas cujo principal objetivo é oferecer produtos e serviços financeiros. Portando com o sistema financeiro proporciona a transferências de recursos.
No Brasil o Sistema Financeiro Nacional é o conjunto formado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e as instituições financeiras públicas e privadas (FORTUNA, 1999).
De acordo com a Lei que institucionalizou o Crédito Rural no Brasil (Lei nº 4.829,de 5 de novembro de 1965), em seu Art. 3º, os objetivos do Crédito Rural são:
Estimular o incremento ordenado dos investimentos rurais, inclusive para armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agropecuários, quando efetuado por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural;
Favorecer o custeio oportuno e adequado da produção e a comercialização de produtos agropecuários;
Possibilitar o fortalecimento econômico dos produtores rurais, notadamente pequenos e médios;
Incentivar a introdução de métodos racionais de produção, visando o aumento da produtividade, a melhoria do padrão de vida das populações rurais e a adequada defesa do solo (BRASIL, 1965).
3.1 Linha de Financiamento Frigoríficos – MINERVA FOODS.
Em 2007, um grupo de empresas frigoríficas de carne bovina com capital nacional utilizou como estratégia de financiamento a abertura de seu capital na bolsa de valores através da emissão de novas ações ordinárias, em um processo conhecido como Oferta Pública Inicial, ou Initial Public Offering (IPO). Este grupo é formado pelas empresas JBS, Marfrig e Minerva, os únicos frigoríficos nacionais de carne bovina com o capital aberto na BM&F Bovespa. As três empresas, pelas estratégias de financiamento e investimento, embora em escalas diferentes, podem ser caracterizadas como o grupo estratégico na cadeia produtiva da carne bovina nacional. Esta inovação no modelo de financiamento dos investimentos nesta indústria está baseada numa nova estrutura de capital, que inclui captações de novos recursos financeiros através das emissões de títulos de dívidas e ações. Estas inovações financeiras reconfiguraram a estrutura de poder destes frigoríficos, antes centralizado nas famílias fundadoras, agora admitindo a entrada de novos sócios, inclusive estrangeiros, além do governo federal, que por meio do BNDES, injetou um grande volume de recursos financeiros, comprando participação societária e títulos de dívida, tornando-se o principal sócio e credor das famílias controladoras dos dois maiores frigoríficos brasileiros, JBS e Marfrig (MACEDO, 2011).
O acesso aos recursos financeiros necessários aos investimentos foi condição primária ao crescimento dos frigoríficos brasileiros de capital aberto. As novas estruturas de governança corporativa, agora com a participação de sócios estrangeiros, além do BNDES, alavancaram a captação de mais recursos financeiros por meio de instrumentos do mercado de capitais no Brasil e no exterior. Os investimentos estratégicos financiados por estes recursos foram essenciais ao desenvolvimento de vantagens competitivas que desequilibraram a competição entre o grupo estratégico (JBS, Marfrig e Minerva) e os outros frigoríficos de carne bovina que concorrem no Brasil e no resto do mundo (LIMA& MACEDO, 2011).
CONCLUSÃO
O projeto integrado multidisciplinar IX abordou os temas: Centro de Distribuição; Energia; Linhas de Financiamento, utilizando como como exemplo prático a empresa Minerva Foods, com o intuito de analisar como a empresa utiliza desses temas em sua administração.
Observa – se que o Minerva investe na modernização de sua companhia em suas unidades industriais, realiza aquisições estratégicas, mantém um portfólio amplo e personalizado de produtos de qualidade, e possui uma logística de centro de distribuição integrada eficiente, quando os localiza próximo a suas indústrias. 
Outro ponto positivo, mas que ainda não está disponível maiores informações, é o Minerva Energia, este setor na empresa que investe tanto na racionalização como na venda de energia com produtos criativos, estruturados e personalizados no Mercado Desregulamentado de Energia brasileiro para reduzir diretamente e indiretamente os seus gastos com energia. O ponto negativo seria a falta de maiores informações em sua página eletrônica sobre o processo que é realizado esses produtos e como eles realmente oferecem energia de forma racional.
Sendo empresa de capital aberto as linhas de financiamento ficam por conta de grandes bancos tanto privado quanto público. Quanto as informações de tipo de financiamento realizado pelo Minerva, a empresa fornece pouco ou quase nada de informações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ALMEIDA, Marcio Vieira de. A distribuição física como recurso estratégico de fabricantes de bens de consumo para a obtenção da vantagem competitiva. Revista de Adm., São Paulo, v.49, n.4, p.656-670, out./nov./dez. 2014.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas da administração financeira. São Paulo: Atlas, 1989.
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BRASIL. Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 de fev. 1965a.
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro, Produtos e Serviços. Rio de Janeiro. RJ: 2. ed, 1999.
LIMA, Alessandro Luciano de. Gestão e uso racional de energia elétrica: práticas e recomendações. São Paulo, 2006. 75 p. Disponível em: <http://poli-integra.poli.usp.br/library/pdfs/2f480e332584d468945041d17878efce.pdf> Acesso em 23 de Março 2019.
LIMA, L. C. O. e MACEDO, P. C. A. Sistema Produtivo da Carne Bovina: Oligopólio Mundial, Investimento Estratégico e Arena Competitiva. XLIX SOBER, 24 A 27 DE JULHO DE 2011, Belo Horizonte-MG.
MACEDO, P. C. A. Estratégias de Financiamento e Investimento Estratégico: Mudanças e Efeitos na Indústria Frigorífica da Carne Bovina Brasileira. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação de Gestão e Estratégias de Negócios, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011.
MAYER, Thomas, DUESENBERRY S. James, ALIBER Z. Robert. Moeda, Bancos e a Economia. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
MINERVA FOODS. Disponível em: <https://live.minervafoods.com/> Acesso em 4 de abril de 2019.
NAVARRO, Z. Desenvolvimento rural no Brasil: os limites do passado e os caminhos do futuro. Revista Estudos Avançados, São Paulo, USP, v. 16, n. 44, 2001.
PAZZINI, L. H. A. et al. Energia e desenvolvimento: modelo participativo de eletrificação rural. In: Conferência Latino-Americana de Eletrificação Rural, 16, Santiago do Chile, set. 1997.
PIRES, S. R. I. (2011). Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos (2a ed.). São Paulo: Atlas.
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SAUER, I. L. et al. A reconstrução do setor elétrico brasileiro. São Paulo: Paz e Terra, UFMS, 2003. 300p
TEIXEIRA, Jodenir Calixto. Modernização da agricultura no Brasil: impactos econômicos, sociais e ambientais. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Três Lagoas. Três Lagoas-MS, V 2 – n.º 2 – ano 2, setembro de 2005
VALLE, C. E. Qualidade Ambiental – ISO 1400. 11ª Edição. São Paulo: Senac, 205 p., 2002.