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RESUMO DE ODONTO-PEDIATRIA Aula 1 – Aplicação de várias técnicas dependendo do comportamento de cada criança, sendo um método contínuo. 4 Tipos de Criança -> Escala de Franke 1: Definitivamente negativa 2: Relutante, emburrada, negativa 3: Aceita o tratamento com reservas 4: Ótima (criança dos sonhos) Irrupção dos dentes decíduos: Molares Inferiores sempre devem se irrupcionar antes dos Superiores, para ser um Plano Guia. Sequência favorável para irrupção dos dentes: Prova! 81-71 Incisivos Centrais Inferiores 51-61 Incisivos Centrais Superiores 52-62 Incisivos Laterais superiores 82-72 Incisivos Laterais Inferiores 84-74 1º molar inferior 54-64 1º molar superior 83-73 Canino inferior 53-63 Canino superior 85-75 2º molar inferior 55-65 2º molar superior Características da Dentina Decídua: Classificação de Baume: Arco tipo 1, 2 e Misto. Arco Tipo I Presença de Diastemas na região Anterior, espaço entre os incisivos e caninos Arco Tipo II Ausência de Diastemas na região anterior Arco Tipo Misto de Baume Mistura do arco tipo I e II Prova: Qual será o tipo de arco provavelmente mais favorável para o posicionamento dos permanentes? R: Arco tipo I por ter mais espaço Quanto mais espaço menor o apinhamento. Espaço Primata -> Espaço para o Canino permanente Em Maxila, diastema entre lateral e canino decíduo Em Mandíbula, Diastema Canino decíduo e 1º Molar Superior Plano Terminal dos Segundos Molares Decíduos Plano terminal Reto – TOPO A TOPO Distal do Molar Superior estando topo a topo com o molar inferior Plano Terminal com degrau Mesial Quando a face do mesial do segundo molar inferior está a frente da mesial do 2 molar superior (favorável para o 1º molar permanente se romper) Plano Terminal com degrau Distal Distal do 2 molar D.Inf. está para trás da Distal do 2 molar M.D.Inf (não favorece, pode ter uma má oclusão) PROVA: Sempre ter o Dente inferior como referência. Classificação da Chave de Caninos: Classe I Classe II Classe III (pesquisar sobre) OVERJET -> Distância entre a face Vestibular de Incisivo Central Superior e a borda Incisal do Inc. C. S de 0-3 mm Sobresaliência normal 0-3 mm Sobresaliência acentuada >3 mm Sobresaliência negativa <0 mm mordida cruzada anterior OVERBITE -> Distância no sentido vertical sobremordida entre bordas dos incisivos centrais inferiores e superiores, normal de 0-3 mm Mordida Profunda: >3mm Mordida Aberta: <0mm A Dentadura decídua se diferencia de permanente em vários aspectos. Vista Vestibular-Lingual Dentes com implantação vertical na base óssea. Ausência da curva de Spee Posteriores – eixo axial não é inclinado para a mesial Anteriores – Eixo axial não é inclinado para a Vestibular Decíduos – Vertical e ausência de curvas Vista anterô-posterior Implantação vertical na base óssea Ausência da curva de Wilson PROVA: Quais as características de Dentes Decíduos? R: O que pode acontecer caso os incisivos centrais superiores irrupcionem antes dos inferiores? R: Mordida Cruzada anterior funcional Estágio de Nolla Processo de irrupção dos dentes permanentes pode ser acelerado ou retardado, conforme a exodontia dos seus antecessores (decíduos). É utilizado para avaliação do desenvolvimento dentário individual através de radiografias. Todos os dentes permanentes intra-óssea tem cripta- Bolsa ou película que fica em volta do dente que precisa de proteger o dente em formação. PROVA: Qual é o estágio 6 de nolla? R: Coroa Completa, quando começa o movimento de corpo. Qual é o estágio 8? R: Dois terços de raíz completa, início da irrupção do dente na cavidade bucal. Porquê importante saber o estágio de nolla? R: Para saber se irá realizar extração ou não. Em casos de ruptura da cripta é necessário extrair o dente decíduo. Após o estágio 6 de nolla -> erupção precoce do permanente sucessor ou retenção prolongada. Antes do estágio 6 de nolla -> Retardo na irrupção (OPERÁCULO GENGIVAL – gengiva que recobre uma parte do dente) (RISÓLISE- esfoliação natural dos dentes decíduos) Períodos de Irrupção: Pré-Irruptivo – Desde a formação dos dentes até a computa formação da coroa Irrupção propriamente dita – Do estágio de coroa completa até chegar na formação antagonista Pós-Irruptura – Inicia-se Características de irrupção dos Permanentes: (PESQUISAR SOBRE) Fase do Patinho feio: características Os incisivos Superiores apresentam-se projetado vertibularmente, com diringências nas raízes e sobremordida profunda e diastemas. (confundida com má-oclusão) Classificação de Angle: Classe I: Cúspide mésio-vestibular do 1º molar superior se oclui no sulco mésio-vestibular do 1º molar inferior. Classe II: 1º Molar permanente inferior situa-se distalmente ao 1º molar superior. Divisão 1 - Vesitbularização dos incisivos superiores Divisão 2 – Lingualizado Incisivos superiores Classe III: 1º Molar inferior encontra-se mesializado em relação ao primeiro molar permanente superior Espaço Livre de Nance: Discrepância de tamanho entre a soma da distância dos caninos e molares decíduos e dos caninos e pré-molares permanentes. PROVA: Qual técnica indicada para o caso?.... Diagnóstico de Cárie: ICDAS 0- Nenhuma translucidez no esmalte após secagem de 5 seg Opacidade visível após secagem de 5 seg Opacidade visível mesmo em presença de umidade Cavidade localizada em esmalte opaco ou pigmentado Sombreamento da dentina subjacente Cavidade em esmalte opaco ou pigmentado Cavidade em esmalte opaco ou pigmentado com exposição de dentina subjacente, uma parte ou envolvendo mais da metade da superfície Radiografias: Complemento de exame clínico (Detecção mais sensível em proximais oclusais envolve dentina) Anamnese -> E.X -> Diagnóstico -> Radiografia -> Plano de Tratamento Manejo em Radiografia: Falar – mostrar – fazer Familiavização com o aparelho Comunicação Ensaio – prévio (se necessário) Deixar criança manipular o filme Auxílio do acompanhante – criança no colo da mãe Posicionar a cadeira Posicionar criança e aparelho Colocação do filme PROVA: Radiografias mais fáceis, primeiro oclusal modificado superior, Periapical mod. Sup. (não precisa de posicionador) Filmes infantil: F. infantil (o) -2,2 x 3,4 cm F. Periapical padrão (2) -3,1 x 4,0 cm F. Oclusal – Uso de aventais de chumbo: gônadas e tireóide. (crianças são mais susceptíveis as radiações) Picote voltada para oclusal -> Periapical Picote para mesial -> Interproximal Revelador: 1 á 2 min Lavagem: 20 seg Fixador: 3 a 5 min Lavagem final: 5 min PROVA: Só é realizado radiografia nos ICDAS 4, 5 e 6 os 1, 2 e 3 não, pelo fato de não serem visíveis na radiografia. Aspectos legais da Documentação: Arquivo Obrigatório – 10 anos Técnicas: Panorâmica, Elucidação de nº, localização, relação de tamanho dos dentes Análise do desenvolvimento das dentições Detecção de fraturas Assinetneas, dores e edemas nos maxilares Vantagens -> Permite a visão do conjunto, identificação de dentes e estrutruas de suporte, pequenos doses de radiação, facilidade de tomada. Desvantagem -> Não é panorâmica que faz diagnóstico de cárie, difícil indicação para crianças, maior custo, necessidade. Qual a diferença entre Periapical e Panorâmica? R: O campo de tamanho Qual o processo de reabsorção da gengiva? R: Risólise Técnica Interproximal: Exame das faces interproximais Diagnóstico de lesões de cárie Diagnóstico de fissuras BITE-WING-INTERPROXIMAL -> Retenção prolongada: Tecido não esfoliado e um permanente querendo nascer e se ocluir. Tratamento Restaurador: Preparar ou limitar os danos causadores pela doença cárie Proteger e preservar as estruturas dentárias Reestabelecer a função Manutenção de uma boa higiene bucal PROVA: Acompanhar ICDAS 1 e 2, selante anti iatrogênia (não é invasivo e usa-se só quando está em falta de oclusão) PROVA: SELAMENTO A utilização dos selantespode ser preventiva ou terapêutica. Preventiva: em superfícies de risco para desenvolvimento de lesões de cárie. Terapêutica: como uma alternativa em lesões de cárie presentes e limitadas ao esmalte – mancha branca ativa ou cavidade em esmalte. Utilização terapêutica Após a aplicação dos selantes: • Redução superior a 75% do número de microrganismos viáveis; • Supressão virtual da fonte de nutrição das bactérias; • Paralização da evolução do processo carioso. Determinantes • Correto diagnóstico; • Senso clínico. Critérios para avaliação • Tempo de erupção; • Anatomia do dente; • Estado motivacional do paciente; • Controle do biofilme bacteriano; • Avaliação do risco ou atividade de cárie do paciente. Materiais Selantes resinosos (à base de Bis-GMA); Cimentos de ionômero de vidro. Selantes resinosos Maior adesão Técnica “sensível” (exige cautela na realização). Na realização de isolamento e condicionamento ácido inadequados, ocorre a diminuição da união mecânica → Infiltração e progressão da lesão. Aplicação de um agente de união Uso de um sistema adesivo como uma camada entre o esmalte e o selante: • Diminuição do risco de fratura dos selantes oclusais em 47%; • Redução em 65% do risco de fratura dos selantes aplicados nas superfícies vestibulares e linguais; • Com a utilização do sistema adesivo Melhor ligação inicial e uma ligação resiliente por tempo mais longo; Profilaxia • As superfícies a serem seladas devem ser minuciosamente limpas; • Remoção de resíduos e/ou camada de proteína que estejam cobrindo o esmalte dentro ou ao redor das fissuras; • A falha na limpeza pode inibir a penetração do agente condicionador e prejudicar a técnica de aplicação; • Agente de união + selante; • Aplica-se o agente de união sobre toda a área condicionada, espalhando cuidadosamente com o ar comprimido; • Imediatamente aplica-se o selante distribuindo-o sobre todas as fóssulas e fissuras; • Polimerização conjunta. Cimentos de ionômero de vidro Quando o controle da umidade for limitado, em dentes parcialmente irrompidos ou hipoplásicos, ou em pacientes com risco específico para o desenvolvimento ou evolução de lesões que estão em esmalte, este material é uma alternativa • Menor resistência e menor retenção • Presença contínua de pequenas quantidades de fluoretos na base aquosa ao redor do dente (↑ do pH) → Propriedades cariostáticas semelhantes aos selantes resinosos. Vitremer • Ionômero de vidro modificado por resina • Pode ser utilizado para selar fóssula e fissuras • Desempenho clínico melhor que os ionômeros convencionais • No esmalte: ataque com ácido fosfórico pode melhorar a adesão Protocolo Clínico – Selante resinoso • Anestesia • Isolamento absoluto • Profilaxia com pedra pomes e água • Condicionamento ácido fosfórico 37% por 15 seg – lavagem e secagem • Aplicação do agente de união • Leve jato de ar para espalhar o agente de união • Aplicação do selante • Polimerização por 40 seg – agente de união + selante • Verificação e ajuste da oclusão • Acompanhamento clínico Decisão de tratamento: Em cárie inativa -> ICDAS: 1 e 2 acompanhamento 3 acompanhamento e selante estético 5 e 6 Restauração e acompanhamento conservador. Em cárie ativa (paralisar a lesão) -> 1 e 2 aplicação de flúor 4x semana, (em crianças menores usar gel, mousse ou verniz) ou/ + selante ionomérico 3 Selante Resinoso (Dente em oclusão) 5 e 6 Restauração com RESINA COMPOSTA, AMALGAMA OU CIV Curiosidades: ICDAS 5, 6 e 4 realizar radiografia interproximal Periapical observar se há rompimento no ápice e rompimento da cripta do sucessor permanente Acima de 1000 ppms (flúor no creme dental) Tratamento de choque (aplicação de flúor) Remoção seletiva de tecido cariado -> icdas 4 Não usar HC em dente decíduo ICDAS 4 = Externo -> RC, CIV, AMALGAMA Interno -> Selante Resinoso ou selante ionomérico
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