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Teste de Conhecimento 10 Direito do Consumidor

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Questões resolvidas

Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa do Consumidor.
Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de contrapropaganda ao anunciante que tenha feito anúncio publicitário abusivo ou enganoso.
Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por fazer reportagens televisivas e por ser escritor, se afirme que determinado sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se apure que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva.
Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de panfletos anunciando a venda de pacotes de turismo, a preços baixos, para praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período corresponde à temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é considerada simulada por omissão.
Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência de matéria jornalística desse jornal e sem indicação de se tratar de publicidade, publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa.
É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou enganosa, sendo aplicável a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem.

Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que
a sentença julgada improcedente por falta de provas fará coisa julgada erga omnes.
os efeitos da sentença julgada procedente serão erga omnes, mas não beneficiarão os sucessores das vítimas.
não podem ser propostas no domicílio do autor.
não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas.
induzem litispendência para ações individuais.

Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais.
Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.

Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta:
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal será apurada mediante a verificação de culpa.
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço.

Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor.
É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos não induzem litispendência para as ações individuais.
Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.
Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.

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Questões resolvidas

Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa do Consumidor.
Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de contrapropaganda ao anunciante que tenha feito anúncio publicitário abusivo ou enganoso.
Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por fazer reportagens televisivas e por ser escritor, se afirme que determinado sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se apure que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva.
Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de panfletos anunciando a venda de pacotes de turismo, a preços baixos, para praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período corresponde à temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é considerada simulada por omissão.
Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência de matéria jornalística desse jornal e sem indicação de se tratar de publicidade, publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa.
É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou enganosa, sendo aplicável a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem.

Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que
a sentença julgada improcedente por falta de provas fará coisa julgada erga omnes.
os efeitos da sentença julgada procedente serão erga omnes, mas não beneficiarão os sucessores das vítimas.
não podem ser propostas no domicílio do autor.
não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas.
induzem litispendência para ações individuais.

Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais.
Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.

Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta:
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal será apurada mediante a verificação de culpa.
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço.

Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor.
É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos não induzem litispendência para as ações individuais.
Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.
Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.

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07/10/2019 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1692236&courseId=10072&classId=1185625&topicId=2120747&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/3
 
 
 
 DIREITO DO CONSUMIDOR 10a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0023_EX_A10_201509827153_V1 02/10/2019
Aluno(a): MAURICIO KENJI SUEMORI 2019.2
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201509827153
 
 1a Questão
Se a DPE/AC propuser ação coletiva em defesa de interesses individuais homogêneos, a sentença que deverá ser proferida fará
coisa julgada
erga omnes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, sendo vedada nova ação por outro legitimado.
ultra partes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, sendo vedada nova ação por outro legitimado.
 erga omnes, somente se a ação for julgada procedente.
ultra partes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, podendo ser proposta nova ação por outro legitimado.
erga omnes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, sendo vedada nova ação pelo mesmo legitimado.
Respondido em 02/10/2019 20:11:44
 
 
Explicação:
Gabarito letra C
 
 
 2a Questão
Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa do Consumidor.
Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de panfletos anunciando a venda de pacotes de
turismo, a preços baixos, para praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período corresponde à
temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é considerada simulada por omissão.
É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou
enganosa, sendo aplicável a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem.
Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por fazer reportagens televisivas e por ser
escritor, se afirme que determinado sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se apure
que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva.
Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência de matéria jornalística desse jornal e sem
indicação de se tratar de publicidade, publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado
como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa.
 Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de contrapropaganda ao anunciante que tenha feito
anúncio publicitário abusivo ou enganoso.
Respondido em 02/10/2019 20:11:52
 
 
 3a Questão
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada:
07/10/2019 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1692236&courseId=10072&classId=1185625&topicId=2120747&p0=03c7c0ace395d80182db0… 2/3
ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, no caso de
a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de
que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
 erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de
interesses ou direitos difusos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, no caso de a
ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que
seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de
interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, no caso de
a ação visar à defesa de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem
comum.
Respondido em 02/10/2019 20:11:59
 
 
Explicação:
Gabarito Letra A 
 
 
 4a Questão
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que
a sentença julgada improcedente por falta de provas fará coisa julgada erga omnes.
não podem ser propostas no domicílio do autor.
 não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas.
induzem litispendência para ações individuais.
os efeitos da sentença julgada procedente serão erga omnes, mas não beneficiarão os sucessores das vítimas.
Respondido em 02/10/2019 20:12:06
 
 
Explicação:
Gabaaritto letra A
 
 
 5a Questão
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído
todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era
natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor
se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma
semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias.
Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos
morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar
que, por se tratar de vício oculto,
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
 o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de
noventa dias.
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a
decadência.
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável
para o uso.
Respondido em 02/10/2019 20:12:13
 
 
 6a Questão
A empresa ¿X¿, do ramo de atividade gráfica, adquiriu um veículo automotor, de fabricação da montadora ¿K¿, modelo novo, zero
quilômetro, na concessionária ¿Y¿. Dois meses após a compra, já efetuada a primeira revisão obrigatória durante o prazo da
garantia contratual, surgiram alguns problemas no sistema elétrico do veículo, em especial no sistema automático de abertura das
portas, não coberto na garantia contratual, diminuindo o seu valor de mercado. Imediatamente o veículo foi levado à
concessionária, mas o problema não foi solucionado, nem daquela vez, nem mesmo após inúmeras tentativas, com idas e vindas à
concessionária durante seis meses, até que aquela afirmasse que não tinha como solucionar o defeito. Passados mais de 30 dias da
última ida à concessionária, ¿X¿ ajuizou ação individual de reparação civil, em face da montadora ¿K¿, pedindo indenização por
dano moral e a restituição imediata da quantia que fora paga pelo veículo, monetariamente atualizada. Em sua contestação a
07/10/2019 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1692236&courseId=10072&classId=1185625&topicId=2120747&p0=03c7c0ace395d80182db0… 3/3
montadora ¿K¿ denunciou à lide a concessionária¿Y¿, aduzindo que as falhas seriam decorrentes de erro cometido na primeira
revisão feita pela concessionária, e preliminares de ilegitimidade ativa e passiva de parte e decadência do direito de reclamar do
vício do produto. A ilegitimidade ativa, por se tratar de pessoa jurídica; a passiva porque a responsabilidade objetiva seria
decorrente apenas do serviço e não do produto. Quanto à decadência porque o prazo não teria sido suspenso ou interrompido
apenas porque levado o veículo à concessionária para o concerto. No mérito, refutou a possibilidade das indenizações pedidas,
tanto a de dano material, porque legalmente incabível, bem como a de dano moral. O autor da demanda pleiteou em sua
manifestação na fase das providências preliminares que se declarasse, de imediato, a inversão do ônus da prova a seu favor.
Atenção: Para responder às questões, considere a hipótese de decisão na fase ordinatória do processo. A pretensão de inversão do
ônus da prova deveria ser
relegada para o término da fase instrutória do processo.
apreciada, por ser regra de instrução, mas rejeitada, porque não é possível considerar-se uma empresa como
hipossuficiente.
relegada para o momento da sentença, por ser regra de julgamento da ação.
 acatada porque sendo regra de instrução deve ocorrer preferencialmente na fase de saneamento do processo, desde que
presente a verossimilhança das alegações do autor.
acatada porque é regra absoluta de direito do consumidor.
Respondido em 02/10/2019 20:12:22
 
 
Explicação:
De acordo com a jurisprudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça, a inversão do ônus da prova não é automática,
depende de requerimento da parte e de apreciação do requerimento pelo magistrado. E, também de acordo com o Superior
Tribunal de Justiça, a inversão do ônus da prova é regra de instrução processual, de modo que o momento adequado de sua
apreciação é, preferencialmente, na fase de saneamento do processo para que seja assegurado à parte, a quem não incumbia
inicialmente o ônus probatório, a reabertura de oportunidade para requerimento das provas que entender necessárias para sua
defesa.
 
 
 7a Questão
Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta:
 A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual do
fornecedor.
Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a
substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia
paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço.
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal será apurada
mediante a verificação de culpa.
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento
comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento, os valores
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente
atualizados.
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado
defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
Respondido em 02/10/2019 20:12:30
 
 
 8a Questão
Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor.
 De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos
não induzem litispendência para as ações individuais.
Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga
omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.
É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos
de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a
execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.
Respondido em 02/10/2019 20:12:38

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