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07/10/2019 EPS estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1692236&courseId=10072&classId=1185625&topicId=2120747&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/3 DIREITO DO CONSUMIDOR 10a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0023_EX_A10_201509827153_V1 02/10/2019 Aluno(a): MAURICIO KENJI SUEMORI 2019.2 Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201509827153 1a Questão Se a DPE/AC propuser ação coletiva em defesa de interesses individuais homogêneos, a sentença que deverá ser proferida fará coisa julgada erga omnes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, sendo vedada nova ação por outro legitimado. ultra partes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, sendo vedada nova ação por outro legitimado. erga omnes, somente se a ação for julgada procedente. ultra partes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, podendo ser proposta nova ação por outro legitimado. erga omnes, se a ação for julgada improcedente por falta de provas, sendo vedada nova ação pelo mesmo legitimado. Respondido em 02/10/2019 20:11:44 Explicação: Gabarito letra C 2a Questão Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa do Consumidor. Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de panfletos anunciando a venda de pacotes de turismo, a preços baixos, para praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período corresponde à temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é considerada simulada por omissão. É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou enganosa, sendo aplicável a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem. Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por fazer reportagens televisivas e por ser escritor, se afirme que determinado sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se apure que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva. Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência de matéria jornalística desse jornal e sem indicação de se tratar de publicidade, publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa. Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de contrapropaganda ao anunciante que tenha feito anúncio publicitário abusivo ou enganoso. Respondido em 02/10/2019 20:11:52 3a Questão Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada: 07/10/2019 EPS estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1692236&courseId=10072&classId=1185625&topicId=2120747&p0=03c7c0ace395d80182db0… 2/3 ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos difusos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Respondido em 02/10/2019 20:11:59 Explicação: Gabarito Letra A 4a Questão Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que a sentença julgada improcedente por falta de provas fará coisa julgada erga omnes. não podem ser propostas no domicílio do autor. não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas. induzem litispendência para ações individuais. os efeitos da sentença julgada procedente serão erga omnes, mas não beneficiarão os sucessores das vítimas. Respondido em 02/10/2019 20:12:06 Explicação: Gabaaritto letra A 5a Questão Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto, o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto. o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias. o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência. o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso. Respondido em 02/10/2019 20:12:13 6a Questão A empresa ¿X¿, do ramo de atividade gráfica, adquiriu um veículo automotor, de fabricação da montadora ¿K¿, modelo novo, zero quilômetro, na concessionária ¿Y¿. Dois meses após a compra, já efetuada a primeira revisão obrigatória durante o prazo da garantia contratual, surgiram alguns problemas no sistema elétrico do veículo, em especial no sistema automático de abertura das portas, não coberto na garantia contratual, diminuindo o seu valor de mercado. Imediatamente o veículo foi levado à concessionária, mas o problema não foi solucionado, nem daquela vez, nem mesmo após inúmeras tentativas, com idas e vindas à concessionária durante seis meses, até que aquela afirmasse que não tinha como solucionar o defeito. Passados mais de 30 dias da última ida à concessionária, ¿X¿ ajuizou ação individual de reparação civil, em face da montadora ¿K¿, pedindo indenização por dano moral e a restituição imediata da quantia que fora paga pelo veículo, monetariamente atualizada. Em sua contestação a 07/10/2019 EPS estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1692236&courseId=10072&classId=1185625&topicId=2120747&p0=03c7c0ace395d80182db0… 3/3 montadora ¿K¿ denunciou à lide a concessionária¿Y¿, aduzindo que as falhas seriam decorrentes de erro cometido na primeira revisão feita pela concessionária, e preliminares de ilegitimidade ativa e passiva de parte e decadência do direito de reclamar do vício do produto. A ilegitimidade ativa, por se tratar de pessoa jurídica; a passiva porque a responsabilidade objetiva seria decorrente apenas do serviço e não do produto. Quanto à decadência porque o prazo não teria sido suspenso ou interrompido apenas porque levado o veículo à concessionária para o concerto. No mérito, refutou a possibilidade das indenizações pedidas, tanto a de dano material, porque legalmente incabível, bem como a de dano moral. O autor da demanda pleiteou em sua manifestação na fase das providências preliminares que se declarasse, de imediato, a inversão do ônus da prova a seu favor. Atenção: Para responder às questões, considere a hipótese de decisão na fase ordinatória do processo. A pretensão de inversão do ônus da prova deveria ser relegada para o término da fase instrutória do processo. apreciada, por ser regra de instrução, mas rejeitada, porque não é possível considerar-se uma empresa como hipossuficiente. relegada para o momento da sentença, por ser regra de julgamento da ação. acatada porque sendo regra de instrução deve ocorrer preferencialmente na fase de saneamento do processo, desde que presente a verossimilhança das alegações do autor. acatada porque é regra absoluta de direito do consumidor. Respondido em 02/10/2019 20:12:22 Explicação: De acordo com a jurisprudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça, a inversão do ônus da prova não é automática, depende de requerimento da parte e de apreciação do requerimento pelo magistrado. E, também de acordo com o Superior Tribunal de Justiça, a inversão do ônus da prova é regra de instrução processual, de modo que o momento adequado de sua apreciação é, preferencialmente, na fase de saneamento do processo para que seja assegurado à parte, a quem não incumbia inicialmente o ônus probatório, a reabertura de oportunidade para requerimento das provas que entender necessárias para sua defesa. 7a Questão Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta: A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor. Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal será apurada mediante a verificação de culpa. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. Respondido em 02/10/2019 20:12:30 8a Questão Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos não induzem litispendência para as ações individuais. Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas. É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia. Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória. Respondido em 02/10/2019 20:12:38