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PROPOSTA DE PRATICA COMO 
COMPONENTE CURRICULAR- 2019.
PESQUISA E ANALISE DE PRATICAS 
PEDAGOGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA.
Curso - Pedagogia
Disciplina – Educação Especial / Inclusiva
Docente – Gabriela Maffei Moreira Malagolli
Discente - Rachel da Rocha Santos
Matrícula - 201908464348
I) INTRODUÇÃO:
Uma das dificuldades para se implementar o modelo educacional inclusivo, refere-se ao uso do termo Necessidades Educacionais Especiais. No Brasil, o termo foi incorporado à Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, englobando todos os alunos excluídos do processo educacional e não apenas os alunos com deficiência. Tal fato gerou uma confusão conceitual, pois, alunos que tinham condições socioeconômicas precárias - situação muito comum no Brasil - passaram a ser rotulados e encaminhados para atendimento da Educação Especial, prejudicando alunos com deficiência que, por suas diferentes condições sensoriais, intelectuais, físicas ou comportamentais, precisavam de um apoio ou suporte educacional especializado. Isso se modificou. Atualmente, as políticas protetivas na esfera educacional apontam que são considerados público-alvo da Educação Especial, tendo direito a tais apoios e serviços especializados, somente alunos com deficiência, alunos com transtorno global de desenvolvimento e alunos com altas habilidades/superdotação. Entretanto, é preciso ressaltar que a ideia da educação inclusiva permanece global, ou seja, cabe aos sistemas educacionais acolher e se preparar para atender, com qualidade, toda a diversidade de alunos.
Na lógica da educação inclusiva, todos os alunos devem aprender juntos na sala de aula comum, e a Educação Especial deve ser oferecida como suplementar e/ou complementar no contraturno. Seguindo essa lógica, constata-se a necessidade de sérias mudanças conceituais que subsidiem as mediações pedagógicas ora propostas nas escolas.
II) OBJETIVO:
Observar como a educação inclusiva acontece de fato; como são tratados os alunos com necessidades especiais em todos os ambientes da escola, como os professores adaptam o currículo as necessidades desses alunos e fazem a avaliação de aprendizagem dos mesmos. Refletir sobre o processo de ensino – aprendizagem e da pratica docente que precisa estar em constante atualização.
III) DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OBSERVADA:
Em 22 de outubro de 2019, tive a oportunidade de visitar e conhecer as dependências do (informação ocultada) que atende crianças do maternal ao 5º ano do ensino fundamental.
Observei que a escola não possui um prédio adaptado, a quadra poliesportiva, por exemplo, fica no terceiro andar do prédio que não possui rampas ou elevadores, somente escadas. Os banheiros não são adaptados. O piso é totalmente liso, e segundo a professora entrevistada, quando chove fica muito escorregadio.
Durante essa visita tive a oportunidade de entrevistar a professora (informação ocultada) , professora do 1º ano do ensino fundamental, docente há sete anos e que tem em sua turma quatro alunos com necessidades especiais incluídos.
Qual a formação do professor? 
Curso normal, graduação em biologia e pós-graduação em alfabetização e letramento.
Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na turma apresenta? 
Um aluno com autismo, dificuldade em socializar e dificuldades motoras; um aluno com Down com dificuldade intelectual e alteração na motricidade oral; um aluno com paralisia cerebral leve, dificuldade para caminhar, falar e na coordenação motora; um aluno com TDAH que faz uso de medicação.
Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?
Trabalho com material adaptado e concreto. Faço uso de lápis mais grossos, folhas grandes e avulsas, tintas, texturas diferentes, associação com gravuras, alfabeto móvel entre outros.
O tempo e os recursos são adequados? 
Não. Falta tempo e mediador. E quando tem mediador, falta capacitação.
Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído?  
Não. O professor tenta de todas as formas ajudar o aluno, mas não há apoio por parte da gestão. Em relação a família, nem sempre temos ajuda. Algumas famílias, embora facão a inclusão na escola regular, ainda rejeitam o diagnostico da criança, fazendo com que ele perca parte do tratamento. Os pais aceitam a fonoaudióloga porque a fala é o mais visível, porém rejeitam a psicóloga e a neurologista principalmente
.
Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é realizada? 
A avaliação é diferenciada, cada aluno tem uma avaliação dentro de seus limites. É considerado o desenvolvimento da criança por completo, não só através de testes ou provas, é avaliado todo o seu material.
Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação?
O maior desafio é o apoio da própria escola. A gestão tem que estar capacitada para orientar os professores e fazer daquele ambiente um ambiente acolhedor e inclusivo. O que vejo é apenas a diversidade. Se eu não tenho recursos suficientes para que meu aluno faça a mesma coisa que as outras crianças fazem, isso não é inclusão, é apenas uma escola com uma diversidade de alunos. Inclusão é o aluno participar de todos os eventos da escola, o aluno precisa de socialização. Falte empenho da parte gestora. Por ser uma escola particular, infelizmente vivemos num sistema extremamente capitalista, e o que a gestão visa em primeiro lugar, é o numero de matriculas. Em uma turma grande, com quatro alunos inclusos, sem mediador, fica impossível ter uma educação de qualidade. E isso é ruim para eles, e para os outros alunos que, com a falta do mediador, a professora tem que para a aula o tempo todo para dar atenção aos alunos inclusos. Muitas vezes precisamos sair da sala sem nenhum auxiliar. Acho que no momento, inclusão de verdade, não temos nas escolas. Acredito na inclusão? Sim. Mas a sociedade anda não está madura o suficiente para receber esses alunos, há muita rejeição por falta de informação, as escolas não tem estrutura, e o governo não faz a fiscalização necessária. É um perto, longe. Já sabemos o que fazer, acreditamos na inclusão, ma ainda está muito longe de acontecer. Ficamos entre o que eu devo fazer e o que eu posso fazer.
IV) CONCLUSÃO:
Diante do relato da professora, pude perceber que a instituição de ensino ainda não está dentro das normas que regem a educação inclusiva no Brasil, com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) – 2007, a Lei nº 13.146 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) – 2015, e também as demais normas e determinações que a Educação Inclusiva necessita.
É interessante pensar que, quando se trata de educação inclusiva, as escolas públicas estão mais preparadas do que as escolas particulares. No município do Rio de Janeiro as escolas públicas contam com profissional de AAEE – agente de apoio a educação especial - concursados atuando em parceria com os professores da classe regular e também nas salas de recurso. Esses profissionais passam por constantes capacitações e muitos deles têm cursos específicos na área da educação inclusiva.
Para atingirmos o ideal da educação inclusiva em todas as escolas, sejam elas públicas ou não, é necessária uma mudança de pensamento, investimento em contratação e capacitação de pessoal para atuar junto a esses alunos, investimento na infraestrutura predial, e principalmente o cumprimento das leis e normas que regem o ensino brasileiro atualmente.
V) REFERENCIAS
https://novaescola.org.br/conteudo/588/educacao-inclusiva-desafios-da-formacao-e-da-atuacao-em-sala-de-aula
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602017000700193
http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-especial-sp-598129159/legislacao
https://www.diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-com-deficiencia/

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