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Processo do Trabalho - Apostila 7 - Recursos Trabalhistas

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PROCESSO DO TRABALHO
Profª Ana Carolina A. P. Peixoto
9º Semestre de Direito
Apostila 7 – Recursos Trabalhistas
RECURSOS TRABALHISTAS
Recurso é o meio de impugnação voluntária através do qual se provoca o reexame de determinada decisão com o fim de reforma-la.
Princípios Gerais:
Duplo grau de jurisdição – exceção Súmula 303 e 356 do TST
Unirrecorribilidade recursal – Impossibilidade de interposição de dois recursos ao mesmo tempo
Conversibilidade ou Fungibilidade recursal – Refere-se ao aproveitamento dos atos, não importando a nomenclatura do recurso, desde que observados os requisitos intrínsecos e extrínsecos, inexista erro grosseiro e haja dúvida razoável. (Súmula 421, II TST, OJ 69 e 152 da SBDI-2/TST.
Voluntariedade- Os Tribunais só poderão conhecer da matéria quando provocados, salvo matéria de ordem pública, a parte tem que querer recorrer.
Proibição da reformatio in pejus - o juízo ad quem não pode agravar a parcela da decisão que não foi objeto de recurso tantum devolutum quantum appellatum.
Princípios Recursais Trabalhistas:
Concentração ou Irrecorribilidade Imediata (art. 893, § 1º da CLT) – Vedado o recurso de decisões interlocutórias, salvo requisitos da súmula 214 do TST:
Súmula nº 214 do TST
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
Interposição do recurso por “simples petição” e Princípio da Dialeticidade – Cabe ao recorrente indicar as razões com que impugna a decisão para que esta possa ser reexaminada pelo órgão jurisdicional.
Manutenção dos efeitos da sentença – em regra o efeito recursal é devolutivo, podendo ser extraída carta de sentença e realizada a execução provisória.
Uniformidade dos prazos recursais – 8 (oito) dias
Efeito dos Recursos: 
Devolutivo: transfere toda a matéria ao órgão ad quem art. 899 CLT
No Processo do Trabalho, os recursos têm, em regra, apenas efeito devolutivo.
Suspensivo: a execução de sentença permanece suspensa
Translativo: Só em Recurso Ordinário, matérias de ordem pública; pressupostos processuais, condições da ação, matérias de direito *prescrição não!!!
Substitutivo: O julgamento proferido pelo Tribunal substituirá a sentença ou decisão recorrida no que tiver sido objeto do recurso.
Extensivo: o recurso interposto por litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos seus interesses. Logo, o recurso interposto por um dos litisconsortes beneficia a todos.
Regressivo: trata-se de possibilidade de retratação ou reconsideração pelo mesmo juízo prolator do decisum.
Pressupostos: 
Intrínsecos ou subjetivos
Legitimidade – tenha participado como parte, ainda que revel, e o Ministério Público.
Capacidade – deve a parte ser capaz, caso contrário, deverá ser representada.
Interesse – deve ser sucumbente, utilidade da providência requerida
Extrínsecos ou objetivos
Recorribilidade do ato
Adequação – para cada ato corresponde um recurso
Tempestividade – o direito de recorrer deve ser realizado no prazo previamente fixado. 
Obs: No processo do trabalho não se aplica o prazo em dobro para recorrer em caso de lisconsortes com procuradores diferentes em razão do princípio da celeridade. OJ 310 da SDI-1 do TST
Representação – advogado devidamente constituído nos autos, por meio de procuração, salvo os recursos que comportem o jus postulandi, Súmula 415 do TST.
Preparo- custas e depósito recursal, que devem ser observados sob pena de deserção.
O depósito recursal visa garantir o pagamento da execução, sua comprovação deve ocorrer dentro do prazo para a interposição do recurso.
O valor do depósito vai até o limite da condenação ou, se maior, ao teto estabelecido pelo TST.
O depósito recursal só é exigido do empregador e nas relações de trabalho.
O depósito recursal tem cabimento apenas nas decisões condenatórias em pecúnia (Súmula 161 do TST.
CLT -Art.899      § 4o  O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança.                         (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
 § 9o  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.                 (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
  § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.   
 § 11.  O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial.                           (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Súmula nº 128 do TST DEPÓSITO RECURSAL (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 139, 189 e 190 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso. (ex-Súmula nº 128 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.03, que incorporou a OJ nº 139 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998)
II - Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. (ex-OJ nº 189 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide. (ex-OJ nº 190 da SBDI-1 - inserida em 08.11.200
Súmula nº 245 do TST -DEPÓSITO RECURSAL. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal.
OJ 140. DEPÓSITO RECURSAL E CUSTAS PROCESSUAIS. RECOLHIMENTO INSUFICIENTE. DESERÇÃO.  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 217/2017 - DEJT divulgado em 20, 24 e 25.04.2017
Em caso de recolhimento insuficiente das custas processuais ou do depósito recursal, somente haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de 5 (cinco) dias previsto no § 2º do art. 1.007 do CPC de 2015, o recorrente não complementar e comprovar o valor devido.
	DE DIVULGAÇÃO
	DATA DE INÍCIO DA VIGÊNCIA
	LEGISLAÇÃO
	RECURSO
ORDINÁRIO
	RECURSO DE REVISTA, EMBARGOS,RECURSO EXTRAORDINÁRIO
	RECURSO EM AÇÃO RESCISÓRIA
	DEJT-17/07/2018
	01/08/2018
	ATO.SEGJUD.GP Nº 329/2018
	R$ 9.513,16
	R$ 19.026,32
	R$ 19.026,32
Juntada de Documentos na fase recursal: 
Súmula nº 8 do TST - JUNTADA DE DOCUMENTO 
A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença.
Contrarrazões
O artigo 900 da CLT estabelece que interposto o recurso, será notificado o recorrido para oferecer as suas razões em prazo igual ao que tiver o recorrente.
Recurso Adesivo
Não há previsão expressa na CLT, mas o instituto encontra-se regulamentado pela Súmula 283 do TST:
Súmula nº 283 do TST
RECURSO ADESIVO. PERTINÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO. CORRELAÇÃO DE MATÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recursoordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
A matéria não está vinculada, mas o recurso é dependente do principal.
Recursos em espécie:
RECURSO ORDINÁRIO (ART. 895 CLT)
Cabe recurso ordinário para a instância superior, no prazo de 8 (oito) dias:
          I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos
          II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos
Tem competência para julgar o Recurso Ordinário:
TRT – quando se tratar de sentença
TST – quando for o caso de competência originária do TRT.
Art. 895 CLT § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário
            II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor; 
            III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;       
            IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva (dispensa relatório), e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ART. 897-A DA CLT)
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso
    § 1o Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.            
    § 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias.  
    § 3o Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura.
Agravo de Instrumento (Art. 897, b da CLT)
No Processo do Trabalho, o agravo de instrumento tem a função específica de destrancar o recurso obstado, ou seja, cabe das decisões que denegarem a interposição do recurso (Art. 897, b da CLT)
O depósito recursal no agravo de instrumento é de 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar (art. 899, § 7º), mas será dispensado nos casos do art. 899 § 8º da CLT:
§ 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7o deste artigo.
AGRAVO DE PETIÇÃO (ART. 897, A DA CLT)
Cabe agravo de petição, prazo de 8 (oito) dias, das decisões do juiz nas execuções.
O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.   (Art. 897, a § 1º da CLT).
RECURSO DE REVISTA (ART. 896 DA CLT)
Cabe Recurso de Revista para Turma do TST:
Em 8 (oito) dias;
Serve para impugnar as decisões proferidas em grau de recurso ordinário;
Aplica-se somente aos dissídios individuais;
Exige a comprovação de (requisitos):
Divergência jurisprudencial;
Violação à lei federal;
Violação à constituição Federal;
Entende-se como divergência jurisprudencial: 
as decisões que derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
as decisões que derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;
Têm competência para julgar o recurso de revista as Turmas do TST;
No recurso de Revista, não se admite o reexame de faros e provas (Súmula 126 do TST);
Não cabe Recurso de Revista de:
Decisões conflitantes do mesmo TRT;
Acórdão prolatado em agravo de instrumento (Súmula 218 do TST);
Quando o ente público não interpôs recurso ordinário voluntário da decisão de 1ª Instância, ressalvadas as hipóteses de ter sido agravada na 2ª Instância, a condenação imposta (OJ 334 da SDI-1 do TST)
Ao constatar, de ofício ou mediante provocação de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, a existência de decisões atuais e conflitantes no âmbito do mesmo Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revista, o Tribunal Superior do Trabalho determinará o retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que proceda à uniformização da jurisprudência. Após o julgamento do incidente, unicamente a súmula regional ou a tese jurídica prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho servirá como paradigma para viabilizar o conhecimento do recurso de revista, por divergência.
No rito sumaríssimo cabe recurso de revista somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal – (Art. 896, § 9º da CLT)
*Não cabe por violação à Orientação Jurisprudencial – OJ – Súmula 442 do TST)
Em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal. (Art. 896, § 2º da CLT)
 
Cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) (Art. 896, § 10º da CLT)
Resumo de cabimento do Recurso de Revista:
	Rito Ordinário
	Rito Sumaríssimo
	Execução*
	Afronta à Constituição Federal
	Afronta à Constituição Federal
	Afronta à Constituição Federal
	Contrariar Súmula do TST
	Contrariar Súmula do TST
	
	Contrariar Súmula Vinculante do STF
	Contrariar Súmula Vinculante do STF
	
	Violar lei federal
Contrariar OJ
Divergência Jurisprudencial
	
	
	*Apenas quando se tratar de execução fiscal e controvérsias que envolvam CNDT, o recurso de revista será admitido por: violar lei federal, divergência jurisprudencial e ofensa à Constituição Federal
Reforma: 
IV - transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência da omissão.
EMBARGOS PARA A SDI (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA) ART. 894 DA CLT
Cabem embargos à SDI em 8 (oito) dias, das decisões das Turmasque divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do TST ou súmula vinculante do STF.
	Decisão Recorrida
	
X
	Decisão Divergente
	
Turma do TST
	
	Outra Turma do TST
	
	
	SDI
	
	
	Súmula e OJ do TST
	
	
	Súmula Vinculante do STF
No procedimento sumaríssimo, cabem embargos de divergência quando demonstrada a divergência jurisprudencial entre Turmas do TST, fundada em interpretações diversas acerca da aplicação de mesmo dispositivo constitucional ou de matéria sumulada (Súmula nº 458 do TST)
Na fase de execução, a interposição dos embargos de divergência, condiciona-se à demonstração de divergência jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seção Especializada de Dissídios Individuais do TST em relação à interpretação de dispositivo constitucional.
RECURSO DE REVISTA RECURSOS REPETITIVOS – (896 B E C DA CLT)
Quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idêntica questão de direito considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribunal, a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada.
→Competência para o julgamento é da SDI ou Pleno.
Fundado em matéria de direito (idêntica questão de direito).
RR Repetitivo sai da turma e vai pra SDI, ou se muito importante vai pro Pleno.
→O Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos deverá expedir comunicação aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada, que poderão afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão global da questão. (Art. 896-C, §2º CLT)
Proposta de afetação – Relator comunica ao PR da Turma que encaminha para a SDI.
SDI verifica se é ou não repetitivo, não sendo, volta pra turma.
Se for, é distribuído pro relator e revisor da SDI
→O relator do TST, constata a presença do pressuposto do caput do art. 896-C CLT, proferirá decisão de afetação, na qual identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento (art. 896-C CLT §6º)
O relator analisa o que vai ser afetado, faz um decisão inicial identificando qual a questão submetida à afetação.
→O relator no Tribunal Superior do Trabalho poderá determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embargos que tenham como objeto controvérsia idêntica à do recurso afetado como repetitivo (art. 896-C CLT §5º). Por sua vez, o presidente do TST oficiará, por meio de carta de ordem, os presidentes dos TRTs para que suspendam os recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do TST (art. 896-C CLT §3º).
O relator determina a suspensão de todos os processos com este tema – para tudo sobre o tema.
→Haverá suspensão dos recursos ordinários pendentes de julgamento no TRT, bem como dos processos em 1º grau de jurisdição (Ato Normativo 491 TST)
O relator também comunica o PR do TST, que oficia os presidentes dos TRTs para suspenderem os RR e os ROs (para evitar julgamentos contrários).
Ato normativo 491 – RR, RO e Varas – TST manda parar TUDO!!!!
Suspensão no máximo 1 ano!! Prioridade para julgamento, senão cessam automaticamente a afetação e a suspensão dos processos. (Ato Normativo 491 TST)
→ o relator do recurso repetitivo poderá solicitar aos TRTs informações a respeito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 dias.
→Como tem muita influência, é admitido o amicus curie e o MP tem que se manifestarem 15 dias.
→Julgado o Recurso Repetitivo, representativo da controvérsia (recurso paradigma), os recursos sobrestados na origem:
    I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação a respeito da matéria no Tribunal Superior do Trabalho; ou
→Se for igual a decisão do TST mantém.
    II - serão novamente examinados pelo Tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da matéria
→ Se o acórdão recorrido divergir, volta pra turma do tribunal, a turma torna a julgar, deve se adaptar ao TST, hipótese de retratação – caso de reabertura de julgamento.
→Se a parte entender que não é o caso por amostragem, pode se insurgir por simples petição normal para demostrar o distinguish e overuling.
Se o TRT mantiver o posicionamento deve demonstrar que o caso é diferente do decidido no TST. – distinguish.
Modulação
    § 17.  Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos quando se alterar a situação econômica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a segurança jurídica das relações firmadas sob a égide da decisão anterior, podendo o Tribunal Superior do Trabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado.   
→Reflete em diversos processos e também serve de paradigma, podendo ter uma modulação dos efeitos.
O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho poderá oficiar os Tribunais Regionais do Trabalho e os Presidentes das Turmas e da Seção Especializada do Tribunal para que suspendam os processos idênticos aos selecionados como recursos representativos da controvérsia e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, até o seu pronunciamento definitivo.
→Pode haver um RE repetitivo, ai o presidente do TST, verificando o repetitivo, pode selecionar um e mandar para o STF, sobrestando os outros, por ofício aos TRTs e PR das Turmas do TST. – Mesma sistemática do RRR.
CLT
Art. 896-B. Aplicam-se ao recurso de revista, no que couber, as normas da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), relativas ao julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos.       (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
             Art. 896-C. Quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idêntica questão de direito, a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada, considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribunal.
    § 1o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada, por indicação dos relatores, afetará um ou mais recursos representativos da controvérsia para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal Pleno, sob o rito dos recursos repetitivos.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) Encaminha para os outros Ministros pra ver se é um caso repetitivo mesmo
    § 2o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos deverá expedir comunicação aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada, que poderão afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão global da questão.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 3o O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho para que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 4o Caberá ao Presidente do Tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Tribunal Superior do Trabalho, ficando suspensos os demais recursos de revista até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 5o O relator no Tribunal Superior do Trabalho poderá determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embargos que tenham como objetocontrovérsia idêntica à do recurso afetado como repetitivo.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 6o O recurso repetitivo será distribuído a um dos Ministros membros da Seção Especializada ou do Tribunal Pleno e a um Ministro revisor.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 7o O relator poderá solicitar, aos Tribunais Regionais do Trabalho, informações a respeito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 (quinze) dias.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 8o O relator poderá admitir manifestação de pessoa, órgão ou entidade com interesse na controvérsia, inclusive como assistente simples, na forma da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).  (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 9o Recebidas as informações e, se for o caso, após cumprido o disposto no § 7o deste artigo, terá vista o Ministério Público pelo prazo de 15 (quinze) dias.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 10.  Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais Ministros, o processo será incluído em pauta na Seção Especializada ou no Tribunal Pleno, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 11.  Publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, os recursos de revista sobrestados na origem:         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação a respeito da matéria no Tribunal Superior do Trabalho; ou         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    II - serão novamente examinados pelo Tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da matéria.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 12.  Na hipótese prevista no inciso II do § 11 deste artigo, mantida a decisão divergente pelo Tribunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso de revista.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 13.  Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos também contenha questão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno não obstará o conhecimento de eventuais recursos extraordinários sobre a questão constitucional.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 14.  Aos recursos extraordinários interpostos perante o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento previsto no art. 543-B da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), cabendo ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da Corte, na forma do § 1o do art. 543-B da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 15.  O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho poderá oficiar os Tribunais Regionais do Trabalho e os Presidentes das Turmas e da Seção Especializada do Tribunal para que suspendam os processos idênticos aos selecionados como recursos representativos da controvérsia e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, até o seu pronunciamento definitivo.         (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
    § 16.  A decisão firmada em recurso repetitivo não será aplicada aos casos em que se demonstrar que a situação de fato ou de direito é distinta das presentes no processo julgado sob o rito dos recursos repetitivos. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)

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