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Salmonelose: Patógeno Zoonótico

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Salmonelose
Opatogeno_________________
É uma bac gram negativa da 
família Enterobacteriacea, tendo como gênero a Salmonella. 
Ela compõe a microbiota 
intestinal dos animais e humanos.
Ela é encontrada no
ambiente, sendo em solo, H2O, TGI de humanos e animais.
Seu principal método de 
transmissão se dá através de sua ingestão, sendo em alimentos, H20 ou contato c/ fezes contaminadas.
Atualmente existe + de 
2600 sorovares, todos considerados potencialmente patogênicos. Sendo agrupados em restritos, adaptados e ñ adaptados conforme a sua especifidade em relação aos hospedeiros.
Restritos = spp especifico { 
S Pullorum e S Gallinarum} 
Adaptados = spp 
especifico, mas pode ocasionalmente contaminar outra spp {S Choleraesuis q infecta suínos mas pode ocasionalmente acometer humanos vulneraveis}
Ñ adaptados = Ñ tem um 
hospedeiro definido. Tbm conhecido como TIFÓIDES q são a maioria dos sorovares {S Enteritidis e S Typhimurium q são os q + afetam humanos causando gastroenterites}. Elas podem afetar animais de sangue quente e tbm animais de sangue frio. São POTENCIALMENTE ZOONÓTICO quando produtos dos animais infectados entram na cadeia alimentar. 
A maioria dos animais 
contaminados são asintomaticos, ou seja, ñ tem sintomatologia; mas eliminam o agente através das fezes, q c/ contato com ambiente o contamina; onde ele Poe resistir por bastante tempo, principalmente se estiver em matéria orgânica.
A salmonella consegue viver 
em ambientes c/ temperaturas de 5-46°C, sua temperatura ideal de crescimento é 38°C. São resistentes ao congelamento e ao resfriamento. São destruídas quando submetidas a um tratamento térmico acima de 70°C, q normalmente são atingidas no cozimento completo do alimento.
Seres Humanos______________
A salmonelose é a principal 
causa de gastroenterites em humanos em todo o mundo. Sua gravidade de infecção depende do sorovar, adaptação ao humano, o tamanho da dose infectante, da natureza do alimento contaminado e o estado de saúde do hospedeiro (humano). Pessoas como crianças, idosos, imunosuprimidos e pacientes de doenças crônicas são + suscetíveis á infecção.
Os sorovares de salmonella 
são patogênicas ao humano. A Salmonella Typhi e a Salmonella Paratyphi A,B e C são as causadoras da febre tifóide e ñ são transmitidas por animais. A sua transmissão se dá através da forma interpessoal por alimentos contaminados por fezes humanas. Seus sintomas são os + graves, principalmente se atingir a corrente sanguínea, após a recuperação o indivíduo se torna um portador crônico.
Os outros tipos de 
sorovares são zoonoticos de ocorrência mundial, q causam um quadro de grastroenterite, geralmente autolimitante de período de 2-7d, sendo os sintomas + comuns a febre, diarréia, vomito e dores abdominais.
No Brasil a salmonella é o 
principal agente etiológico identificado como causadr de doenças transmitidas por alimento (DTA). Tendo como principais alimentos a carne, ovos e o leite, tendo como lugar q + ocorre esse contaminação são em residencias, por cotaminação cruzada, onde os alimento ñ contaminados tiveram contato indireto {tabua de carne} ou direto com outro alimento contaminado.
Controle de salmonella nos abatedouros de aves.
A todo um controle na 
produção de produtos alimentícios de origem animal, onde há um monitoramento das industrias periodicamente pelo serviço medico e tbm todo corpo da industria é treinado nas boas praticas de fabricação.
Q é regida por órgão 
competentes como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Organização das Nações Unidas p/ a Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS),q tem manuais e guias c/ recomendações p/ o controle da Slamonella em aves e carne de aves.
O Departamento de 
Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA)possui o Programa Nacional de Controle Patógenos(PNCP) em vários produtos de origem animal produzidos nos estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF)
A verificaçãonormalmente é 
feita por meio da realização de coleta de carcaças e sua análise em laboratórios oficiais. Os resultados obtidos são tomados em ciclos de amostragem de oito amostras em que no máximo duas podem apresentar resultado positivo para que o ciclo seja considerado conforme (n=8; c=2). Essas duas amostras positivas não podem ser dos sorovares de SalmonellaTyphimurium e Salmonella Enteritidis. Sempre que ocorrerem violações devem ser tomadas ações corretivas.
Sorovares importantes
Pulorose = S. Pullorum
Tifo aviário = S. Gallinarum
Paratifo aviário = outras spp 
q ñ causam dos de cima.
Pulorose___________________
Etiologia
São bacilos ñ esporulados q 
possuem flagelos em sua maioria. Pullorum e Gallinarum ñ tem flagelo.
Gram nativos, anaeróbicos 
ou anaeróbicos facultativos.
Possuem resistência as 
desinfetantes e mortos pelo calor de 55°C por 1hrs ou 60°C por 15-20min
Patogenia e Epizootia
Nas infecções sistêmicas na 
maioria são associadas a macrófagos e fagócitos polimorfonucleares (virulência)
Pode persistir em aves 
assintomáticas por longo período.
Pode atingir trato 
reprodutivo, ou seja, transmitida na copula ou transovariana.
Hospedeiros
Galinhas, perus, pássaros, 
faisão, codornas e papagaios.
Susceptibilidade a pombos é 
variável, mas parecem resistentes.
Linhagens leves são + 
ristentes
Idade de ocorrência
Acontece + no inicio da vida, 
principalmente nas 2°-3° semana de vida.
As aves q sobrevivem a 
doença ficam sendo portadoras, conseguem crescer dentro do parâmetro zootécnico e produzem ovos contaminados.
Transmissão
Transovariana – programas 
de limpeza e desinfecção ñ consegue impedila de acontecer.
Agente é eliminados nas 
fezes de animais doentes e a disseminação pode ocorrer por alimento, H20, cama contaminados.
Canibalismo das aves 
infectadas e ingestão de ovos contaminados.
Fômites, por pessoas q 
visitam ou trabalham na granja, aves silvestres, animais de estimação e silvestre, moscas
O uso de antimicrobiano nos 
primeiros dias pode mascarar a doença e favorecer o estado de portador.
Sinais clínicos
Depressão, sonolência, asas
caídas, fraqueza, perda de apetite, retardo do crescimento, amontoamento.
Penugens ao redor da cloaca 
suja de fezes de coloração branca, devido a diarréia branca-amarelada e monte a seguir.
Pico de mortalidade entre 
2°-3° semana de vida
Respiração difícil devido o 
acometimento do pulmão.
Aves sobrevivente – tem 
empenamento ruim, desenvolvimento abaixo do esperado e serão portadoras e eliminarão a bac via transovariana durante todo o período de postura.
+ grave em aves recém 
nascidas
Surtos em adultos – Causa 
queda de consumo, penas arrepiadas, crista pálida e retraída, queda de postura, quena na fertilidade e na eclodibilidade.
Alt anatopatologicas
Aves jovens
Aumento do vol e congestão 
do baço,fígado e rins. Onde o fígado apresenta pontos brancos.
Sintomatologia respiratória 
pode ter nódulos brancos-amarelados no pulmão; esse nódulos tbm podem ser visto em TGI, m cardicado, pâncreas e m da moela.
O pericárdio pode ter 
exsudato amarelado ou fibrinoso e estar espesso.
Aves adultas
Pequena regreção de 
foliclos ovarianos a folículos císticos, hemorrágicos, contorno irregular c/ material caseoso, Hemorrágico ou necrosado no interior.
Pode ter atrofia de ovário
Peritonite fibrinosa, pericardite 
e perihepatite.
Nódulos brancos-
amarelados em m. cardíaco, baço e fígado.
Pontos brancos ou nódulos 
em testículos nos machos.
Diagnostico
Anamnese, achados clínicos, 
anatopatologico, exames lab como:
Bacteriostatico – baço, 
fígado, ovário, coração e conteúdo intestinal – (swab ou fragmentos)
Sorologico – soroaglutinação 
rápida
ELISA – detecta resposta 
positiva a vários agentes.
Tratamento
Ñ é muito efetivo, apenas 
reduz a mortalidade e as aves continuam portadoras.
Sulfonamidas – sulfas 
reduzem a ingestão de H20 e alimento, prejudicando o crescimento e produção da ave.
A utilização
de sulfas nos 5-
10d de vida reduz a mortalidade, mas ela volta após sua retirada.
Pulverização dos ovos fertis 
com sulfato de neomicina já foi sugerida p/ evitar a mortalidade de recém nascidos.
São resistentes a todas as 
drogas já usadas.
O uso de antimicrobianos 
pode ser recomendado, precendida de antibiograma.
Profilaxia
Acompanhamento por teste 
lab
Controle de vetores
Entrada de pessoas, veículos 
e outros na granja
Aves de 
reprodução/postura devem ser submetidas a teste de pulorose (100% do plantel)
Tifo aviário_______________
Etiologia
Salmonella Gallinarum
Consegue ser distinguida da 
pullorum através de diferenciação bioquímica.
Hospedeiros
Galinhas, perus, 
pássaros,faisão,codornas e papagaios
Susceptibilidade a pombos é 
variável, mas parecem resistentes.
Linhagens leves são + 
ristentes.
Transmissão
Via horizontal – contato 
entre aves doentes c/ aves sadias, canibalismo.
Falta de higiene e limpeza, 
presença de vetores.
Veiculos de transpote de 
aves, esterco e ovos
Pessoas q trabalham 
em granjas ou transitam em propriedades avícolas
Aves mortas dentro das 
granjas
Contato com fezes.
Morbdade e mortalidade
Mortalidade de 40-80% do 
plantel.
Aves adoencem e morrem 
em 7-14d
Aves adultas + susceptíveis 
a infecção.
Patogenia e Epizzotia
Alguns sorotipos são + 
restritos a TGI e outros podem invadir a corrente sanguinea.
A associação e penetração 
da bac na mucosa digestiva é um pré-requisito p/ a infecção sistêmica. Durante ela a maioria das salmonellas estão associadas a macrófagos e fagócitos plomorfonucleares.
Ela ñ induz a RI, limitando a 
ação do S imune e podendo levar a grave doença sistêmica.
Sinais clínicos
Aves quietas, prostradas, 
deitadas, perda de apetite, diarréia amarelo-esverdeada ou esverdiada, queda de postura, dispnéia, anemia grave e morte.
Algumas aves se recuperam 
– curso da doença de 5-7d, podendo ser mas longo
Pode atingir aves jovens, 
podendo ser confundida c/ pulorose.
Alt anatopatologicas
Caract de septicemia e 
toxemia
Congestão dos órgão 
internos e anemia provocada pela destruição de hemácias
Algumas lesões semelhantes 
a pulorose.
Diagnostico
Anamnses
Achados clínicos
Anatopatologico e exames 
lab
Bacteriologico – Baço, 
fígado, ovário, coração e conteúdo intestinal (swab ou fragmentos) junto c/ um bioquímico.
Sorologico – soroaglutinação 
rápida
Diferencial – pode ser feito 
do nascimento ate a 3° semana de vida em aves jovens – p/ aspergilose, colibacilose e outas salmoneloses.
Aves adultas – p/ Marek e 
outras doenças septicemicas como salmonelose, pasteurelose e colibacilose.
Tratamento
Pulverização dos ovos 
férteis c/ sulfato de neomicina p/ reduzir a mortalidade de recém nascidos.
Uso de antimicrobianos 
presendidos por antibiograma
Adoção de medidas 
coodenadas pela vigilância santaria, associados a exames lab e sacrifício compulsório p/ aves positivas p/ Pullorum e Gallinarum
Vacinas vivas ou 
inativadas/atenuadas.
Profilaxia
Vacinas – idade ideal é ate 
as 12 semanas de idade com 2 vacinações durante esse período.
Programas de bioseguridade 
e biosegurança
Monitoramento 
microbiológico das instalações
Aves de reposição livres de 
salmonella
Controle de vetores
Programas de higiene e 
desinfecção
Destino correto de aves 
mortas – incineração, autoclave, biodigestor ou enterramento e uso de fossa. Pois os animais mortos são fontes de infecção.
Parativo aviário_____________
Os + importantes : S 
typhimurium, S enteitidis, S agona, S infantis, S hadar, S senftenberg, S heidelberg, S montivideo, S anatum e S cubana.
Carct comum : motibilidade 
dos sorovares.
Ocorrem em todos os tipos 
de criação de aves do mundo.
Crescem a temperatura de 
5-45°C, embora a ideal seja de 37-40°C
Colonizam TGI, s/ 
sintomatologia especifica e devido sua capacidade de adaptação consegue persistir no intestino possibilitando a contaminação de carcaças e ovos.
Os paratifóides são 
responsáveis por graves doenças no TGI em humanos.
Alguns sorovares tem a 
capacidade de sair do TGI e entrar na corrente sanguinea, atingindo órgão como fígado, coração e ovário
Transmissão transovariana – 
contaminação de carcaça e ovos.
A contaminação acontece na 
maioria das vezes por carnes e ovos mal cozidos ou comidos crus.
O resfriamento é o método 
+ eficiente p/ o controle do crescimento da bac em alimentos como ovos.
O cultivo da cel auxillia na 
diferenciação entre paratifo e os sorovares pullorum e gallinarum.
Provas de aglutinação em 
placas são utilizadas p/ determinar os antígenos somáticos e flagelares, possibilitando a definição dos sorovares.
Resistencia bacteriana.
A salmonella no ambiente, 
tem transmissão horizontal o q ampliam as possibilidades de contato com hospedeiros transmissores como vetores, ração, matéria-prima ou cama
S typhimurium já foi 
detectada no ambiente em períodos maiores de 1 ano.
A mairia das salmonellas 
tendem a ser sensíveis a maioria dos desinfetantes.
A desinfecção dos ovos 
apresentam boa redução de s enteritidis na casca.
Patogenicidade
O antígeno “O” constituído 
de LPS, ou seja, esta presente na parede celular. São considerados termoestáveis. O lipídeo q é uma toxina bac potente determina os efeitos relevantes na infecção
Enterotoxina e citotoxina
tbm são fatores e virulência bac.
A capacidade da bac 
patogênica lesarem as cel do hospedeiro – fimbrias e hemaglutininas.
Imunidade
A infecção por salmonella 
em aves pode gerar RI humoral, onde produz IgA, IgM e IgG no soro, bile e no intestino. De forma q a imunidade celular permanece s/ comprometimento.
Patogenia, hospedeiros e Suscetibilidade.
Hospedeiros são aves 
repteis, insetos e mamíferos
As aves são importantes 
reservatórios de Salmonella e fonte de infecção de humanos.
Eles acometem principalmente 
aves jovens, enquanto as + velhas tornam-se portadoras intestinais por longos períodos.
Vetores são as maiores 
fontes de contaminação de aves.
O stresse de criação 
favorece a colonização.
A S enteritidis aderem aos 
enterocitos, multiplicando-se, através da penetração na mucosa intestinal provoca bacteremia e se dissemina atingindo vários órgãos, podendo contaminar ovos e podem ou ñ levar a morte da ave.
Transmissão
Mesma coisa q os demais.
Sinais clínicos
Diminuição da eclotibilidade 
Aves recém-nascidas c/ 
sinais + evidentes nas 2 primeiras semanas de vida.
Em aves jovens e adultas 
são raros os sinais.
Anatopatologico
Aves jovens
Ñ são patognomonicas
Desenvolve bacterimia 
aguda seguida de morte s/ alt macroscópica.
Casos sub-agudos – focos 
necróticos na mucosa intestinal e enterite
Espessamento da mucosa 
cecal c/ conteúdo caseoso c/ cor braço-amarelada.
A gema ñ é absorvida, 
coagulada e caseosa
Artrite e aerossaculite
Espleno e hepatomegalia
Petequias e foco necrótico no fígado
Perihepatite e pericardite
Aves adulta
s/ sintomatologia clinica, s/ 
perda de rendimento
Forma septicemica pode ser 
confundida por colibacilose ou pasteurelose.
Degeneração ovariana,
devido ofiliculos ovarianos hemorrágicos e/ou murchos
Pericardite, perihepatite, 
aerossaculite e peritonite.
Diagnostico
Anamnese
Anatopatologico
Isolamento e identificação
Sorologia 
+ usado PCR (definitivo)
Profilaxia
Mesma coisa q os demais.
Vacinação
Vicina inativada – Via 
intramuscular, ideal ser realizada ate as 12 semanas de vida.
Vacina viva – cepa 
apatogenica 
duplamente atenuada), é 
+ utilizada a 9R p/ gallinarum.

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