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Aula 06 Inspeção, Ausculta, palpação e percussão (3)

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TÉCNICAS BÁSICAS 
DE AVALIAÇÃO 
SEMIOLÓGICA 
 
Prof.: Karyne Negromonte 
1 
Definição 
 Técnicas sistematizadas e empregadas para pesquisar, sentir, 
e refletir sobre os sinais e sintomas do cliente. 
 Vantagens da coleta de dados sistematizada: 
 
 Inclusão de todos os dados relevantes; 
 Melhor seleção da informação, apoiada em conhecimento; 
 Menor perda das informações; 
 Padronização; 
 Disponibilidade das informações (Auditoria; Pesquisa) 
 Legibilidade e organização dos dados 
2 
3 
4 
5 
FACE ANTERIOR 
1 – REGIÃO 
SUPRACLAVICULAR 
2 – REGIÃO 
CLAVICULAR 
3 – REGIÃO 
INFRACLAVICULAR 
4 – REGIÃO MAMÁRIA 
5 – REGIÃO 
INFRAMAMÁRIA 
6- REGIÃO SUPRA-
ESTERNAL 
7 – REGIÃO ESTERNAL 
SUPERIOR 
8 – REGIÃO ESTERNAL 
INFERIOR 
6 
FACE LATERAL 
 
1 – REGIÃO AXILAR 
 
2 – REGIÃO INFRA 
AXILAR 
7 
FACE POSTERIOR 
 
1 – REGIÃO SUPRA-
ESCAPULAR 
2 – REGIÃO SUPRA - 
ESPINHOSA 
3 – REGIÃO INFRA –
ESPINHOSA 
4 – REGIÃO 
INTERESCÁPULO-
VERTEBRAL 
5 – REGIÃO INFRA-
ESCAPULAR 
Considerações Anatômicas 
8 
a- Hipocôndrio direito 
 
b - Epigástrio 
c - Hipocôndrio esquerdo 
d - Região flanco direito 
e - Região umbilical (mesogástrica) 
f - Região flanco esquerdo 
g - Fossa ilíaca direita ou região 
 inguinal direita 
h - Hipogástrio 
i - Fossa ilíaca esquerda ou região inguinal 
esquerda 
Técnicas de exame físico 
 Utilizar panos de campo para a área exposta seja aquela 
submetida ao exame. 
 
 Desenvolva um padrão para o exame, começando no 
mesmo sistema corporal e procedendo na mesma 
sequência (céfálo-caudal). 
 
 Organize as etapas de forma a minimizar o número de 
vezes que o cliente precisa mudar de posição. 
 
 Independente de onde iniciar o exame você usará 
4 técnicas: inspeção, palpação, percussão, ausculta e 
OLFATO. 
9 
 
10 
Inspeção 
• Realizada com o paciente em repouso; 
• Observado contornos anatômicos do corpo 
(forma do tórax e cabeça, condições da 
pele). 
 
Estática 
• Observa-se os movimentos de determinado 
seguimento do corpo (amplitude 
respiratória, retrações intercostais, emprego 
da musculatura acessória). 
 
Dinâmica 
11 
 
12 
INSPEÇÃO 
 UTILIZA O SENTIDO DA VISÃO; 
 
 Pode ser localizada ou panorâmica; 
 
 Pode ser estática ou dinâmica; 
 
 Pode ser efetuada a olho nú ou com 
auxílio de lupa. 
13 
 Quando feita apressadamente, produz achados 
falsos ou enganadores; 
 
 Inspeção direta: Baseia-se na visão, audição e 
olfato; 
 
 Inspeção indireta: Usa material para expor 
tecidos internos ou aumentar a visão de uma 
área específica; 
 
 Abrange marcos, cor, tamanho, localização, 
movimento, textura, simetria, odor e sons. 
INSPEÇÃO 
14 
INSPEÇÃO PANORÂMICA 
“R.S.L, feminina, 18 anos, admitida na 
Clínica Médica deste hospital (...) à 
inspeção geral, cabelos desgrenhados, 
com sujidade aparente, presença de 
pediculoses; pele íntegra, descorada, 
desidratada, anictérica, acianótica...” 
15 
INSPEÇÃO LOCALIZADA 
 
 “R.D.S, masculino, 39 anos, foi admitido 
no setor de Emergência Geral com uma 
forte dor abdominal, queixando-se de 
êmese e diarreia; à inspeção observou-
se equimoses periumbilicais e em flanco 
direito...” 
 
Equimose em flancos – Sinal de Grey-turner 
Equimose periumbilical – Sinal de Cullen 
16 
Sinal de Grey-
Turner 
Equimoses nos flancos. Este sinal leva 
24-48 horas para aparecer e prediz 
um ataque severo de pancreatite 
aguda 
17 
18 
Sinal de Cullen 
È caracterizado equimoses azuis-pretas na região periumbilical devido 
à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura 
de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente 
na pancreatite aguda 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
Expansibilidade 
Manobra de Ruaut – 
 
 Os ápices pulmonares: coloca-se as mãos nas 
fossas supra-claviculares e os dedos polegares 
unindo formando um ângulo. 
 
 O normal é observar a elevação das mãos na 
inspiração profunda 
 
19 
Expansibilidade - ápices 
assimetria unilateral Ex.: derrame pleural, pneumonia, 
dor pleural, obstrução brônquica 
 
assimetria bilateral. Ex.: enfisema pulmonar 20 
SEMIOTÉCNICA - INSPEÇÃO 
 Necessário conhecimento de anatomia 
topográfica; 
 
 Ambiente claro e calmo; 
 
 Desnudar apenas o local examinado; 
 
 Se necessário uso de foco luminoso em 
cavidades; 
21 
AUSCULTA 
 Consiste na aplicação do sentindo da 
audição para ouvir sons ou ruídos 
produzidos pelos órgãos. 
 Esses sons são decorrentes das vibrações 
das estruturas anatômicas. 
A maioria dos sons auscultados 
são movimentos de ar ou líquido, 
como fluxo de ar nas vias 
respiratórias, fluxo turbulento de 
sangue ao longo dos vasos e o 
movimento de gás ao longo dos 
intestinos. 
22 
AUSCULTA 
 ESTETOSCÓPIO 
MONOAURICULAR OU 
“PINARD” 
23 
 ESTETOSCÓPIO 
BIAURICULAR 
*Câmpânula: Sons de baixa freqüência 
* Diafragma: Sons de alta frequência 
AUSCULTA 
 Pulmonar: ouvir ruídos respiratórios normais 
(murmúrios vesiculares) e patológicos (ruídos 
adventícios: sibilos, roncos, estertores) 
 
 Cardíaca: ausculta as bulhas cardíacas normais e 
alteradas e para reconhecer sopros e outros 
ruídos. 
 
 Vasos: artéria ou veias onde se podem originar 
sopros. 
 
 Abdome: para detectar ruídos hidroaéreos. 
 
24 
Como usar o estetoscópio 
25 
POSIÇÕES EM AUSCULTA 
 Decúbito dorsal, cabeça apoiada em um 
pequeno travesseiro, tórax e abdome 
descoberto. 
 
 Paciente sentado e o enfermeiro em pé ao 
lado paciente; 
 
 Paciente em decúbito lateral esquerdo e a 
mão esquerda na cabeça. O ENFERMEIRO EM 
PÉ DO LADO DIREITO (BOM PARA ÁREA 
MITRAL E 3ªbulha). 
 
26 
PALPAÇÃO 
 Recolhe dados do paciente a partir do tato e 
pressão das mãos do examinador, permitindo 
analisar texturas, volume, dureza, sensibilidade do 
paciente. 
 Pode ser realizada de diferentes formas, desde 
utilizando uma única mão até ambas formando 
garras ou permitindo aumento da área de 
palpação. 
 Também: digitopressão, vitropressão, 
pinçamento, puntipressão. 
 LEMBRAR: mãos aquecidas e unhas cortadas. 
27 
 
28 
PALPAÇÃO 
 Recolhe dados do paciente a partir do tato e 
pressão das mãos do examinador, permitindo 
analisar texturas, volume, dureza, sensibilidade do 
paciente. 
 Pode ser realizada de diferentes formas, desde 
utilizando uma única mão até ambas formando 
garras ou permitindo aumento da área de 
palpação. 
 Também: digitopressão, vitropressão, 
pinçamento, puntipressão. 
 LEMBRAR: mãos aquecidas e unhas cortadas. 
29 
PALPAÇÃO 
Utiliza o tato (estruturas superficiais) e 
a pressão (estruturas profundas) 
subjacentes ao exame. 
Palpação Profunda Palpação Superficial 
30 
OBJETIVOS DA PALPAÇÃO 
 Avaliar as modificações da textura,temperatura, 
espessura, consistência, sensibilidade, volume, e 
dureza dos órgãos; 
 
 Percepção de frêmito 
 
 Presença de flutuações; 
 
 Elasticidade da pele; 
 
 Edema. 
31 
Avaliação do Edema 
32 
OBJETIVOS DA PALPAÇÃO 
 A medida que palpar cada sistema 
corporal, avalie esses aspectos: 
 Textura – irregular ou lisa? 
 Temperatura – morno, quente ou frio ? 
 Umidade – seco, molhado ou úmido? 
 Movimento – imóvel ou com vibração? 
 Consistência das estruturas – sólido oucheio 
de líquido? 
33 
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO 
 É preciso, para que a palpação seja correta, uma 
sensação de tato bastante desenvolvida. 
 
 Não se esqueça de vestir luvas ao palpar, 
especialmente ao palpar mucosas ou outras áreas 
onde você poderá entrar em contato com 
líquidos corporais. 
 
 O cliente pode reagir à palpação com ansiedade, 
constrangimento ou desconforto. Esses fatores 
podem provocar tensão muscular ou resguardo. 
34 
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO 
 Para pôr o cliente à vontade siga as 
orientações: 
 Aqueça as mãos antes de começar; 
 
 Explique o que fará e qual o motivo, e descreva o 
que o cliente pode esperar, especialmente nas áreas 
sensíveis. 
 
 Estimule o cliente a relaxar, respirando várias vezes. 
 
 Interrompa a palpação imediatamente se o cliente 
se queixar de dor. 
35 
Técnicas fundamentais para 
palpação 
36 
Técnicas fundamentais para 
palpação 
37 
38 
Sinal de Blumberg: dor ou piora da dor à compressão e 
descompressão súbita do ponto de McBurney (entre o umbigo e a 
espinha ilíaca ântero-superior) Apendicite 
Sinal de Rovsing: palpação do 
quadrante inferior esquerdo 
do abdomem que resulta em dor 
no quadrante inferior direito 
Apendicite 
PERCUSSÃO 
 Emprega-se o golpe para gerar vibrações 
com características específicas de cada 
localização; 
 
 Sente-se também a resistência da área 
golpeada. 
39 
PERCUSSÃO 
 Piparotes com os dedos ou as mãos de maneira rápida 
e precisa contra superfícies corporais, a fim de 
produzir sons, para detectar sensibilidade ou para 
avaliar reflexos. 
 
 A percussão para observação do som ajuda a 
localizar os bordos do órgão, identificar a forma e a 
posição e determinar se o órgão encontra-se sólido 
ou cheio de líquidos ou gás. 
 
 Os órgãos e tecidos produzem sons de sonoridade, 
timbre e duração variáveis. 
40 
Percussão 
Usa-se pancadas rápidas e leves para criar vibrações que 
penetrem cerca de 4 a 5 cm sob a superfície da pele. 
 Os sons NORMAIS do tórax e abdome incluem: 
 
 Ressonância (som claro pulmonar) – som longo, superficial e 
oco, ouvido sobre o espaço intercostal acima do tecido 
pulmonar sadio (pulmões insuflados) 
 Timpanismo – som alto, de timbre alto, semelhante a 
tambor ouvido sobre bolhas de AR no estômago ou intestino 
cheio de GÁS. 
 Macicez – som suave, de timbre alto e curta duração, 
normalmente ouvido sobre órgãos mais sólidos, como fígado 
e coração. 
41 
42 
Percussão 
 Bata os dedos ou as mãos de modo rápido 
e preciso contra superfícies corporais para 
detectar sensibilidade ou verificar reflexos. 
 
 Localize as margens dos órgãos para 
identificar a forma e a posição e determinar 
se estão sólidos ou inflados de ar ou gazes. 
43 
PERCUSSÃO 
 PERCUSSÃO DIRETA 
 PUNHO-PERCUSSÃO 
 
 BORDA DA MÃO 
 
 PIPAROTE 
 
 PERCUSSÃO DÍGITO-DIGITAL 
 PLEXOR 
 
 PLEXÍMETRO 
44 
Técnicas de percussão 
45 
Técnicas de percussão 
46 
Técnicas de percussão 
47 
Orientações para a Percussão 
 Para aperfeiçoar a técnica de percussão, 
mantenha as unhas curtas e aqueça as mãos antes 
de começar. 
 Peça ao cliente que urine antes de começar. Você 
poderá confundir a bexiga cheia com uma massa 
ou poderá provocar desconforto ao cliente. 
 Remova as jóias ou outras peças que possam 
provocar ruídos que interfiram na ausculta. 
 Explique ao cliente o que fará. 
 Compare sons de um lado com o outro lado do 
corpo. 
48 
OLFATO 
 
 
PERCEPÇÃO DE UM 
DETERMINADO ODOR PODERÁ 
FORNECER INDÍCIO VALIOSO. 
 
 
 
 
49 
OLFATO 
 HÁLITO ALCOÓLICO 
 
 CETOACITOSE DIABÉTICA 
 
 COMA HEPÁTICO (misto de rato, 
cadáver, terra molhada, urina ou peixe) 
 
 HÁLITO URÊMICO (IRC- amônia/ urina/ 
peixe) 
50 
Registro dos Achados 
 Anote com precisão todos os achados do 
exame físico; 
 Inclua todas as informações sobre um 
sistema corporal antes de passar para 
outro; 
 Use descrições, como marcos 
anatômicos e posições, para anotar os 
achados; 
 Use um formulário adequado. 
51 
REFERÊNCIAS 
 AGREST, Alberto. El ocaso de la semiología. Medicina 
(B. Aires) [online]. 2008, vol.68, n.2, pp. 175-175. ISSN 
0025-7680. 
 
 JARVIS, Carolyn. EXAME FÍSICO & AVALIAÇÃO 
DA SAÚDE. 6ªed. Rio de Janeiro: Artmed, 2004. 
 
 PORTO, Celeno. EXAME CLÍNICO. 3º ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
 
 POSSO, Maria Belém Salazar. SEMIOLOGIA E 
SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM. São 
Paulo: Editora Atheneu,2004. 
 
 
 
52

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