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Nutrição animal - balanço eletrolítico dietético

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Nutrição animal – balanço eletrolítico dietético
Tampões 
Os tampões, principalmente o bicarbonato e fósforo (em casos de acidose metabólica), são os primeiros mecanismos utilizados quando o organismo está em estado de alcalose ou acidose. O mecanismo de regulação dos frangos para diminuição da temperatura corporal é o aumento da frequência respiratória, o que diminui a pressão de CO² e, com isso, CO² mais H²O abaixa a formação de ácido carbônico, gerando um pH alcalino. 
Mecanismo fisiológico: rins ou pulmões, pela diminuição ou aumento da frequência respiratória. 
O sistema beta é o mais eficiente, porque o CO² interfere na síntese do ácido carbônico. O pK é o pH onde ocorre a dissociação do ácido, sendo que: ácido carbônico = 6,1; pulmões = 7,4. O sistema é aberto porque há ação do tampão e dos mecanismos fisiológicos.
Lidando com íons bicarbonato, os rins efetuam seu controle. Quanto ao ácido carbônico, os pulmões são os responsáveis por seu equilíbrio. 
O pH de um sistema-tampão não depende da concentração de seus componentes no sangue, mas da relação entre eles.
Uma correção feita mediante alteração na H²CO³ é executada pelos pulmões. Maiores movimentos respiratórios, menor pressão de CO², menor H²CO³, aumenta-se o pH.
Menores movimentos respiratórios, maior a pressão de CO², o que aumenta o H²CO³, abaixando o pH.
Regulação da respiração 
Ela pode ser nervosa, química ou mecânica, consistindo-se em respostas integradas de três elementos básicos: 
Receptores (quimio, mecano, entre outros, que dirigem os estímulos aos centros); 
Centros respiratórios; 
Músculos da respiração. 
Então, em pH altos, havendo alcalose, a ventilação diminui, assim a pressão de CO² também aumenta, gerando uma maior síntese de ácido carbônico e o pH abaixa. O contrário ocorre em pH baixos. 
A manutenção de pH pelos rins é por três etapas: filtrado glomerular, células tubulares e sangue. Para o combate de alcalose, joga-se CO² para corrente sanguínea; em acidoses, retira-se o CO² do sangue.
	Em acidoses, entra-se também o tampão fosfato. Em situações extremas, pode ser que se use aminoácidos – nitrogênio reage com íon H+ e são jogados fora pela urina. 
	Se o distúrbio for respiratório, a compensação é metabólica. Se for metabólico, a composição é respiratória. 
A diferença entre monogástrico e ruminantes é a quantidade dos constituintes. No organismo animal, outro fator que influencia um quadro de acidose ou alcalose são os cátions e ânions presentes na dieta.
Os cálculos devem ser efetuados em cima da matéria seca do alimento, em ruminantes. 
O DEB deve ser calculado pela conversão da quantidade de eletrólitos na ração, em mg/100g e divide-se pela massa atômica do elemento. 
Monogástricos: DEB = (Na+ + K+) - Cl-. [meq/100g ração ou meq/Kg ração.]
Ruminantes: DCAD = (Na+ + K+) - (Cl- + S=). [meq/100g de MS ou meq/Kg de MS.] Lembrando que o S é -2, então divide por dois, dando 16/16,03.
*o mais simples é realizar “regrinha de três”, preocupando-se em igualar gramas ou miligramas por gramas ou quilos de ração.

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