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Carboidratos Introdução Carboidratos estruturais : elementos da parede celular Carboidratos não estruturais: amido Carboidrato gasta menos energia para quebrar os nutrientes (metabolizados mais rápidos) Energia é produto de oxidação Sempre ter cuidado na quantidade de carboidratos de alta digestibilidade: acidose, timpanismo, diarreia, hemorroida em cães Energia imediata Amido Carboidrato estrutural Energia bruta: equivale ao que o animal vai receber e não aproveitar, pois depende da composição do nutriente Energia digestível: energia aproveitada pelo animal. Sendo a energia que é recebida menos a energia que é liberada nas fezes, que não é aproveitada. (energia fecal) Energia metabolizável: Obtida através da diferença entre energia brita do alimento e energia bruta das excretas (fezes e urina) e de gases oriundos da digestão . Incremento calórico: é o gasto de energia para metabolizar os nutrientes Energia liquida: Obtida pela diferença de energia metabolizável e incremento calórico. Energia liquida é a que será utilizada para o animal ao final do metabolismo, para servir de manutenção e produção. E.L. mantença E.L produção Dieta desbalanceada compromete o desenvolvimento da espécie Quando animal está debilitado o ideal é oferecer alimentos de alta digestibilidade Carboidratos Maior reserva de energia de todo o reino vegetal Formados carbono, hidrogênio e oxigênio – hidrato de carbono Podem ser encontrados de álcool, aldeído e cetona Diferença da posição do O No reio animal, os carboidratos são encontrados em pequenas quantidades 0,5ª 1% (glicose e glicogênio) No sangue sob a forma de glicose No fígado e músculos Em relação aos carboidratos nos vegetais Glicose, sacarose, amido celulose, hemicelulose, pectina e lignina Classificação Monossacarídeos até 10 C – glicose, galactose, manose, frutose - organismo absorve essas formas de carboidratos, formas mais reduzidas Dissacarídeos – maltose, sacarose e lactose Polissacarídeos +10 C – amido é polissacarídeo, glicogênio, celulose, hemicelulose, substâncias pectinas, PNA’S Amido ligações glicosídicas amido são varias dextrinas Amilose (15 a 30%) – cadeia reta ( alfa 1-4) Amilopectina (70 a 85%) cadeia ramificada ( alfa 1- 6) Isso interfere na utilização dos ingredientes Saber para o processamento da ração, principalmente a extrusada Promove rearranjo da molécula para facilitar a digestão PNA ou fibras – polissacarídeos não amidicos - Dependem da fermentação - Devido a natureza das cadeias, são resistentes ‘a hidrolise no trato G.I de monogástricos, afetando a digestibilidade de nutrientes e modifica a taxa de passagem - 23 dos grãos são compostos por amido, sendo os outros polissacarídeos ditos PNA’ (polissacarídeos não amidicos) - representam até 90% da parede celular das plantas, sendo a maior parte celulose, hemicelulose e pectinas - Os PNA diferem-se em solúveis e insolúveis - milho, soja, trigo, farelo de arroz Efeitos antinutricionais dos PNA solúveis – arabinoxilanos EX. trigo e centeio, cevada - Aumento da viscosidade, compromete contato enzima e substrato - Aumenta o tempo de retenção do alimento, uma vez que forma o bolo no estomago, fica mais tempo retido no trato, e toda vez que um corpo estranho chega no organismo, produz muco para ser eliminado e para essa produção gasta nutrientes e tem um acumulo de microrganismos. - Aumenta a população microbiana no ID - Aumenta a produção de muco - Aumento da perda endógena de nutrientes - Barreira física na digestão e absorção de nutrientes, devido ao acumulo do bolo no trato - Dificulta a formação e o transporte de micelas, nutrientes lipossolúveis e lipídeos necessitam de formação de micelas para nutrição - Aumenta a desconjugação dos ácidos biliares (produzido no fígado para emucificação da gordura, sendo os ácidos taurocólicos e glicocólicos) PNA insolúveis – celulose, hemicelulose e lignina - Capacidade de reter agua, aumenta o volume do quimo e a ataxia de passagem da digesta do ID e IG; monogástricos não possuem capacidade de digerir celulose e hemicelulose - Diferem-se pela estrutura ( + lignina), tamanho das partículas e pela fermentabilidade - Possuem propriedades laxativas, que diminuem a atividade bacteriana no trato gastrointestinal - Podem levar a uma menor digestibilidade - milho, soja Alimentos PNA’s ;arabinoxilanos; arabinose; B- glucanos; xilose tot. Milho 8,1 5,2 - traço - Trigo 11,4 8,1 - 0,8 - Cevada 16,7 7,9 - 4,3 - Soja 19,2 - 2,9 - 1,8 Digestão e absorção dos CHO’s A digestão dos carboidratos tem início na boca. Amido e glicogênio hidratados sofrem a ação da enzima alfa-amilase, presente na saliva, e são reduzidos a estruturas menores. No duodeno estes fragmentos são atacados, com maior eficiência, pela alfa-amilase presente no suco pancreático e são transformados no monossacarídeo glicose, no dissacarídeo maltose, no trissacarídeo, maltotriose e nas chamadas dextrinas alfa-limite. A alfa-amilase é assim chamada, porque só quebra ligações glicosídicas do tipo alfa-1,4. A amilopectina (uma fração do amido) e o glicogênio são polissacarídeos ramificados, por isso contém, em sua estrutura, ligações glicosídicas alfa-1,6, além das ligações alfa-1,4. As ligações alfa-1,4 de unidades de glicose que servem como pontos de ramificação, não sofrem a ação da alfa-amilase, gerando as dextrinas alfa-limite, contendo uma média de oito unidades de glicose e uma ou mais ligações glicosídicas alfa-1,6. A hidrólise final de di- e oligossacarídeos a monossacarídeos é realizada por enzimas de superfície das células epiteliais do intestino delgado (lactase, maltase, alfa-1,6-glicosidase, sacarase) liberando monossacarídeos. Di-, oligo- e polissacarídeos que não são hidrolisados pela alfa-amilase e/ou enzimas de superfície das células epiteliais do intestino não podem ser absorvidos e na porção inferior do intestino são metabolizados por bactérias. O produto do metabolismo bacteriano são ácidos graxos de cadeia curta, lactato, hidrogênio, metano e dióxido de carbono. Os monossacarídeos, glicose, galactose, frutose e outros que ocorrem em menor quantidade, são absorvidos por um processo mediado por transportadores específicos. A entrada de glicose e galactose ocorre com a entrada concomitante de sódio, enquanto a entrada de frutose não é dependente da entrada de sódio - glândulas salivares: amilase salivar (ptialina) - pouca digestão, relacionada a maceração dos alimentos e o tempo de permanência na boca - aves – papo: pequena fermentação Estomago - fermentação da lactose do leite pelos lactobacilos - digestão de CHOs é insignificante Intestino Delgado CCK - é um hormônio gastrointestinal (GI) que estimula a contração da vesícula biliar e secreção de enzimas do pâncreas, com digestão de Carboidrato, gordura e proteínas. Está relacionado com a digestão e com a sensação de saciedade, CCK (colecistoquinina) -> Pâncreas -> alfa – amilase pancreática Farelo de arroz é rico em EE, a gordura inibe o esvaziamento gástrico, se fica mais tempo ano trato, Resumo Boca – amilase salivar Estomago – pouca degradação na estrutura dos polissacarídeos Intestino delgado – enzimas pancreáticas: amilase desramificadora e dextrinases Enzimas de membrana Destino da glicose Glicólise Glicogênio Pentoses fosfatos Síntese de aminoácidos e de lipídeos
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