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Neurologia pequenos animais

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Sistema Neurologico II
Vitamin D: É um acrônimo que nos auxilia a exluir causas que poderiam estar causando as crises convulsivas. E, de acordo com a idade do animal teremos um diagnostico diferencial (Vascular, Infecciosa, Idiopatica, Tóxico, Trauma, Anomalia, Metabolico, Inflamatorio, Neoplasia, nutricional e degenerativa). 
@ que tem alteração neoplásica normalmente é algo mais progressivo a evolução. 
Meningoencefalite não infecciosa ou de causa desconhecida.
Encefalites necrosantes (NEM)x Encefalites granulomatosas. (MEG)
É muito comum em cães, e para ser classificada desta maneira devemos excluir causas infecciosas para a origem das crises. 
As principais causas infecciosas são VIRAIS (cinomose), RIQUETSIAS (Erlichia), parasitaria, fungica, protozoários, bacterianos. 
Diferenciar infecciosa de não infecciosa: sera através da imunização se esta atualizada (descartar uma cinomose, uma característica é que ela atinge outros sistemas além de sistema nervoso), se tem contactantes com os mesmo sinais.
Suspeita de cinomose realizar PCR de secreção ocular, urina ou sangue total;
Suspeita de Erlichia realizar PCR de sangue total.
VIAS DE ACESSO OU SNC
Pode ter acesso ao SNC através de traumatismos, via hematogena contiguidade. 
Síndrome multifocal (não se restringe a apenas uma localização.)
Etiopatogenia: multifatorial, pode ocorrer por predisposição genética, familiar (raças) comum em animais de pelagem branca, imunizações em excesso, ambiente (animais que são muito protegidos vivem em apartamento e não saem na rua)!
Como desconfiar que o @ tem meningoencefalite: através das manifestações que serão em mais de uma região anatômica por se tratar de uma síndrome multifocal, então o animal pode ter hipermetria, tremor de tensão que normalmente é associado a cerebelo, e pode ter vestibulopatia central. 
Maioria das causas não infecciosas respondem bem a terapia com fenobarbital e corticoide.
MEG: só conseguimos fechar o diagnostico através do histopatológico. 
MEG E NEM conseguimos “diferenciar” através da ressonância magnética pois a mesma ira nos mostrar se tem áreas de necrose ou não. E em relação as duas o que as diferencia também é a progressão um animal com MEG ele esta vivo a anos. MEG auto imune
MEG (meningoencafalite granulomatosa)
Formação de lesões focais perivasculares bem definidas (granulomas)
Poddle, Terrier
Possui três formas clinicas: focal, multifocal (disseminada), ocular.
Ocorre mais em fêmeas do que em machos. 
5 anos (6 meses a 12 anos)
Manifestações clinicas: Ataxia, vestibulopatia, nistagmo, déficit de nervos cranianos V, VII, hipermetria, andar compulsivo em círculos, crises epileticas e dor cervical, pirexia (febre).
Dor cervical: é um sugestivo de meningite (inflamação de meninge) que ocorre em uma meningoencefalite. 
Vestibulopatia: Animal fica com uma inclinação da cabeça (lateral). Pode ser central ou periférica.
Periferica: vestíbulo tem receptores localizados no ouvido interno, então uma das principais causas de vestibulopatia periférica é otite media interna, pólipos. 
Central: normalmente causada por meningoencefalites granulomatosas. 
Diferença entre vestibulopatia central x periférica 
Diagnostico:
Ficha clinica: animal vacinado, sinais clínicos: vestibulopatia, alteração de comportamento, pode ser feito analise do liquor e vera uma pleocitose (aumento da celularidade com prevalência de células mononucleares). Ressonância magnética.
Tratamento 
Prednisona 2mg/kg/SID (em dose imunossupressora por 3 semanas) paciente melhorou reduz 25% a cada 4 semanas para tentar chegar na menor dose. 
Monitorar função hepática 
Caso o animal apresente muitos efeitos colaterais ao corticoide como (poliuria, polidpsia, polifagia, HAC iatrogênico, ganho de peso, predisposição a infecções) ou se o paciente mesmo com a medicação esta refratário. Devemos trocar o corticoide por outra droga. 
De escolha é a citarabina (quimioterápico) efeitos colaterais: vomito, diarreia, mielossupressao e perda de pelos. 
Quimioterápicos destroem células de rápidas multiplicação (leucócitos e plaquetas)
Monitorar hemograma e função hepática. 
Alterações congênitas 
 Hidrocefalia: caracterizada por uma conformação alterada na cabeça por conta de um acumulo anormal de liquor. Mas eventualmente, pode ocorrer sem alteração na cabeça pois pode ter ocorrido o fechamento da fontanela e então o acumulo de liquido. 
Normalmente é o menor filhote da ninhada pois suas alterações neurológicas o impediam de mamar, é um quadro não progressivo, liquor comprime parênquima cerebral e causa déficit neurológico ocasionando em vestibulopatia, andar em círculos, tremor de tensão e o animal não reconhece. 
Pode ser hereditária, congênita ou secundaria. Comum em raças TOYS E BRAQUICEFALICOS. 
2 A 6 MESES < QUE 1 ANO. 
Secundaria pode ocorrer por neoplasias primarias ou metástase, doenças inflamatórias ou infecciosas. 
Manifestações clinicas: Ataxia, alteração comportamental (agressividade), convulsão, cegueira, alteração tronco encefálico.
Diagnostico: 
Us transcraniana (para mensurar os ventrículos) normalmente terceiro ventrículo não é visível, ressonância magnética. 
Tratamento:
Visa reduzir a produção de liquor, aumentar reabsorção. Prednisona 0,5- 1mg/kg, acetazolamida que é um diurético (inibe anidrase carbônica) então deve monitorar eletrólitos. 
Suspeita de pressão intracraniana realizar furosemida ou manitol, AC se necessário. (Anticonvulsivante)
Disfunção cognitiva canina ou felina
Doença neurodegenerativa progressiva semelhante ao Alzheimer humano, causado por uma deposição de proteínas beta amiloide, ocasionando em uma fibrose da parede dos vasos sanguíneos periventriculares. 
Animais com mais de 9 anos (ocorre muito associado a animais idosos pois quando chegam nesta idade acabam ficando surdos e cegos e os tutores começam a não estimular mais o animal o que contribui para a ocorrência de doença. 
Acronimo DISCA: auxilia a identificar qual a manifestação clinica é a pior dentre o que o animal esta apresentando. 
Animal começa a andar em círculos, micção e defecação em locais inadequados (mesmo se antes ele teve um treinamento), desorientação, paciente não interage com membros da família e pets, alteração do sono (animal fica de vigília acordado durante a noite), distúrbio de atenção, déficit de aprendizagem e redução de atividades. 
Tratamento
Selegilina (retarda a evolução da disfunção cognitiva), mas aumenta dopamina e tem interação com inúmeras drogas, cerca de 1 mês para agir. 
Enriquecimento ambiental (brincadeiras e passeios adaptados) tomar cuidado com piscinas, ômega 3, e caso o animal tenha problemas com sono e não durma indicado clonazepam ou trazodona.
Pode ser usado levetiracetam também.

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