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Parte superior do formulário Villas Boas (2015) apresenta a avaliação formativa como função avaliativa voltada para promoção de aprendizagem do aluno e do professor “em oposição à avaliação tradicional, que visa à aprovação e à reprovação, à atribuição de notas, e que se vale quase exclusivamente da nota.” VILLAS BOAS, B. M. F. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas: Papirus, 2015, p.30. Com base na compreensão do texto, leia as afirmações a seguir: I - É conduzida e mediada pelo professor e destina-se a acompanhar as aprendizagens do aluno e redimensionar as práticas didáticas. II - Considera o progresso individual, não se baseando em critérios muito rígidos, nem se valendo da nota como principal resultado da aprendizagem. III - Os alunos exercem o papel central, de modo que atuam ativamente em sua própria aprendizagem. IV- A avaliação formativa se referencia na norma, seguindo um padrão rígido e normativo. Alternativas: I, III e IV. Somente a IV. checkINCORRETO I, II e III. CORRETO I, II e IV. II, III e IV. Resolução comentada: A avaliação formativa é conduzida e mediada pelo professor e destina-se a acompanhar as aprendizagens do aluno e redimensionar as práticas didáticas. Considera o progresso individual, não se baseando em critérios muito rígidos, nem se valendo da nota como principal resultado da aprendizagem. Os alunos exercem o papel central, de modo que atuam ativamente em sua própria aprendizagem. Código da questão: 33934 2) Libâneo (2002) apresenta os papéis de professor e alunos como distintos, porém em relação mútua e recíproca, desse modo afirma que: “a Didática cuida dos objetivos, condições e modos de realização do processo de ensino. Em que consiste o processo de ensino e aprendizagem? O principio básico que define esse processo é o seguinte: o núcleo da atividade docente é a relação ativa do aluno com a matéria de estudo, sob a direção do professor. O processo de ensino consiste de uma combinação adequada entre o papel de direção do professor e a atividade independente, autônoma e criativa do aluno”. LIBÂNEO, J.C.. Didática: velhos e novos temas. Goiânia: edição do autor, 2002, p 6. Com base nas discussões de Libâneo, os papeis de professor e aluno são concebidos em relação a qual pressuposto teórico-metodológico: Alternativas: Ao interacionismo, pois o processo de ensino e aprendizagem consiste na relação ativa do aluno com a matéria de estudo, mediada e dirigida pelo professor. checkCORRETO Ao behaviorismo, pois o processo de ensino está centrado no papel do professor como o detentor do conhecimento. Ao interacionismo, pois o processo de ensino está centrado no papel do professor como o detentor do conhecimento. Ao cognitivismo, pois o processo de ensino e aprendizagem consiste na relação ativa do aluno com a matéria de estudo, mediada e dirigida pelo professor Ao cognitivismo, pois o processo está centrado nos alunos e o professor possibilita um ambiente de aprendizagem para que façam descobertas e construam conhecimento. Resolução comentada: A situação de ensino e aprendizagem é compreendida como uma atividade conjunta, compartilhada, do professor e dos alunos, frente ao saber escolar. A centralidade está na relação entre os agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. O papel do professor é de agente, mediador e interventor nas interações entre o aluno e o objeto de conhecimento. Código da questão: 33919 3) Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) discutem a avaliação no interior dos diferentes momentos da sequência didática, como uma atividade que possibilita a progressão didática dos saberes e do desenvolvimento das práticas de linguagem. Em relação à primeira produção do gênero textual na sequência didática, os autores discutem: “Cada aluno consegue seguir, pelo menos parcialmente, à instrução dada. Este sucesso parcial é, de fato, uma condição sine qua non para o ensino, pois permite circunscrever as capacidades de que os alunos já dispõem e, consequentemente, suas potencialidades. É assim que se definem o ponto preciso em que o professor pode intervir melhor e o caminho que o aluno tem ainda a percorrer: para nós, esta é a essência da avaliação formativa. Desta forma, a produção inicial pode "motivar" tanto a sequência como o aluno”. DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências Didáticas para o Oral e a Escrita: apresentação de um Procedimento. In: DOLZ, J. SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. ROJO, R.; CORDEIRO, G. (orgs./trad.) Campinas: Mercado de Letras, 2004, p. 95-128, grifo dos autores. Com base nessa discussão sobre a primeira produção do gênero na sequência didática e avaliação, compreende-se que: Alternativas: numa avaliação formativa, todas as informações disponíveis sobre o professor são usadas para garantir que se realize uma prática de ensino competente. numa avaliação formativa, realizam-se provas operatórias que fornecem dados que indicam a proficiência ou não dos alunos em determinadas práticas de linguagem. numa avaliação formativa, todas as informações disponíveis sobre o aluno são usadas para documentar a escola, caso esse aluno seja reprovado. Numa avaliação formativa, os alunos são impelidos a memorizar informações e reproduzi-las, oralmente, sempre que for solicitado. numa avaliação formativa, todas as informações disponíveis sobre o aluno, apontadas na produção inicial do gênero, são usadas para assegurar a sua aprendizagem, além de indicar caminhos para o professor. checkCORRETO Resolução comentada: Numa avaliação formativa, todas as informações disponíveis sobre o aluno são usadas para assegurar a sua aprendizagem, além de indicar caminhos para o professor. Nessa função avaliativa, visa-se à aprendizagem dos alunos, à do professor e ao desenvolvimento da escola. Dessa forma, na sequência didática, pela primeira produção de texto podem ser definidos os pontos nos quais o professor possa intervir melhor e o caminho que o aluno tem ainda a percorrer. Código da questão: 33933 4) Perfeito (2005) discute as três concepções de linguagem e ensino da língua que embasam as metodologias de ensino em língua materna no Brasil. Sobre uma das concepções, Perfeito (2005, p.29) afirma: “Se há princípios gerais e racionais a serem seguidos, para a organização do pensamento e, nesse sentido, da linguagem, passa-se a exigir clareza e precisão dos falantes, pois as regras ‘a serem seguidas’ são as normas do ‘bem falar e do bem escrever’”. PERFEITO, A. M. Concepções de linguagem, teorias subjacentes e ensino de língua portuguesa. In: Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa (Formação de professores EAD 18), v. 1., ed. 1. Maringá: EDUEM, 2005. p. 27-75. Assinale a alternativa que corresponda à concepção de linguagem e ensino de língua materna relacionada à discussão do texto: Alternativas: Linguagem como expressão do pensamento. checkCORRETO Linguagem como instrumento de comunicação. Gramática internalizada. Linguagem como interação. Gramática descritiva. Resolução comentada: A concepção de linguagem como expressão de pensamento aplicada ao ensino de língua materna tem, como unidade básica, a palavra e o seu núcleo, a gramática normativo-prescritiva, cujas regras devem ser seguidas para garantia de êxito na escrita e na fala, para melhor traduzir a representação da mente. Código da questão: 33888 5) Sobre o conteúdo temático que compõe a ação de linguagem, Fiorin (2006) afirma que não se configura como o assunto em si, mas abrange as diferentes atribuições de sentidos dos interlocutores e seus recortes possíveis para um dado gênero textual. FIORIN, J. L. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006. Com base na discussão apresentada no texto, preencha as lacunas: O conteúdo temático abrange as diferentes atribuições de __________e recortes possíveis para um dado gênero textual, que ocorrem em função de diferentes ___________ que variam pelas __________ presentes na memória dos interlocutores e seu desenvolvimento discursivo. Assinale a alternativa que contenham todas as palavras que preenchem corretamente as lacunas: Alternativas: experiências, palavras, sentidos pessoas, conhecimentos prévios, sentidos. sentidos, conhecimentos prévios, experiências. checkCORRETO conhecimentos prévios, experiências, pessoas. palavras, comportamentos, experiências. Resolução comentada: O conteúdo temático abrange as diferentes atribuições de sentidos e recortes possíveis para um dado gênero textual, que ocorrem em função de diferentes conhecimentos prévios que variam pelas experiências presentes na memória dos interlocutores e seu desenvolvimento discursivo Código da questão: 33902 6) Koch e Travaglia (1990) conceituam a coerência textual como um conjunto de fatores que atribuem sentido ao texto como um todo. De acordo com os autores, o texto será coerente se estiver adequado à situação de comunicação, levando em conta a intencionalidade e a aceitabilidade dos interlocutores, o contexto mais amplo e conhecimento de mundo dos envolvidos, além dos mecanismos linguísticos de coesão. KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. Com base na discussão do texto sobre a coerência textual é possível afirmar que Alternativas: A coerência textual pode ser aferida pelas relações entre os articuladores argumentativos. A coerência textual mostra que um texto pode ser um amontoado de palavras. A coerência textual é o mecanismo que relaciona as diferentes ideias dentro do texto. A coerência textual é aferida quando os interlocutores podem construir uma unidade semântica ao texto. checkCORRETO A coerência textual compõe elementos linguísticos e procedimentos que atuam para interligar elementos do texto. Resolução comentada: A coerência textual é aferida quando os interlocutores podem construir uma unidade semântica ao texto, pois se produz com base na situação, aceitação e conhecimento de mundo. Código da questão: 33904 7) A avaliação é uma atividade dirigida a objetivos. Dessa forma sem os instrumentos adequados para a realização da avaliação não é possível nem realizá-la, tampouco alcançar, mesmo parcialmente, os objetivos. Sobre os instrumentos que mediam o processo de formação de conceitos (construção de conhecimento), Vygostky afirma que: “A questão principal quanto ao processo da formação de conceitos – ou quanto a qualquer atividade dirigida para um objetivo – é a questão dos meios pelo qual essa operação é realizada. Quando se afirma, por exemplo, que o trabalho é induzido pelas necessidades humanas, esta explicação não é suficiente. Devemos considerar também o uso de instrumentos, a mobilização dos meios apropriados, sem os quais o trabalho não poderia ser realizado”. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 69. Analise as afirmações a seguir, considerando as discussões e o texto acima: I – É inadmissível considerar as ferramentas de ensino, como provas, relatórios, fichas de observação, registros, seminários, autoavaliação, entre outros, como instrumentos de avaliação, porque avaliar é um processo complexo e abstrato que envolve atitudes, não atividades concretas. II – Dominar a avaliação formativa, de modo que ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar, é compreender quando e quais instrumentos podem ser utilizados para atingir esses objetivos. III - O que antes era concebido como ferramenta de ensino, atualmente, passa a ser considerado como instrumento de avaliação. Isso se deve porque instrumentos de ensino e de avaliação são considerados duas faces do mesmo processo: a aprendizagem. IV- Fazer uso de um só instrumento se mostra uma maneira limitada de promover a atividade de avaliação, da mesma forma que não utilizar nenhum invalida o processo de ensino e de aprendizagem. Alternativas: I, III, IV. I, II, III. Somente a I. I, II, IV. II, III, IV. checkCORRETO Resolução comentada: Dominar a avaliação formativa, de modo que ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar, é compreender quando e quais instrumentos podem ser utilizados para atingir esses objetivos. Atualmente, uma variedade de novos instrumentos, que antes eram concebidos como ferramentas de ensino, passaram a ser usados para fins avaliativos, como, por exemplo, os seminários e as apresentações de trabalhos, os relatórios, as tarefas de pesquisa o portfólio. Fazer uso de um só instrumento se mostra uma maneira limitada de promover a atividade de avaliação, da mesma forma que não utilizar nenhum invalida, por completo, o processo de ensino e de aprendizagem. Código da questão: 33937 8) Piaget e Vygotsky pesquisaram sobre “discurso egocêntrico” no processo de aquisição da linguagem, que consiste na fala da criança com ela mesma (SANTOS, 2003). SANTOS, R. A aquisição da linguagem. IN: Introdução à lingüística I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2003, p. 211-226. Assinale a alternativa que apresente a compreensão sobre o conceito de discurso egocêntrico para os dois teóricos. Alternativas: Para Piaget a fala egocêntrica pode, em algumas crianças, ocorrer até a idade escolar e desaparecer aos sete anos, enquanto para Vygostky toda criança chega nessa idade com o discurso de si para si. Para Piaget a fala egocêntrica é a expressão da experiência sensível das crianças, enquanto para Vygotsky é a exteriorização do conhecimento inato. Para Piaget o discurso egocêntrico ocorre, impreterivelmente, até a idade pré-escolar, desaparecendo por volta dos sete anos, enquanto para Vygotsky a ocorrência é mais comum nessa idade. checkCORRETO Para Piaget o discurso egocêntrico reflete a exteriorização do discurso dialógico, enquanto para Vygotsky é o discurso monológico. Para Piaget o discurso egocêntrico reflete a gramática internalizada e universal, enquanto para Vygotsky é o discurso monológico vocalizado. Resolução comentada: Para Piaget os estágios e as capacidades específicas em cada um deles são universais e invariáveis, porque são inatas. Para Vygotsky fala egocêntrica é mais comum nesse período, sendo uma possibilidade. Código da questão: 33899 9) Fuza, Ogussi e Menegassi (2011) ao discutirem o ensino de Língua Portuguesa, após a virada linguística, apontam que “diante da relevância atribuída ao texto, houve [...] uma má interpretação das propostas, muitos acreditaram que não se podia mais ensinar a gramática. Porém, o método sociológico preconizado por Bakhtin/Volochinov (1992) já entendia o estudo da língua partindo, primeiramente, do contexto social mais imediato, abordando, posteriormente, as características do gênero, para, depois, estudar as marcas linguístico-enunciativas mais relevantes.” FUZA, A. F.; OHUSCHI, M.C.G.; MENEGASSI, R.J. Concepções de linguagem e o ensino da leitura em língua materna. Linguagem e Ensino, Pelotas, v.14, n.2, p. 479-501, jul./dez. 2011, p. 491. Com base na discussão do texto, sobre a análise linguística no ensino de Língua Portuguesa, é possível compreender que: Alternativas: Pauta-se em enfatizar a gramática teórico-normativa: conceituar, classificar, entender e seguir as prescrições. Pauta-se nos fatos linguísticos, por intermédio de exercícios estruturais morfossintáticos, próprios da norma culta. checkCORRETO Pauta-se no uso produtivo das práticas de linguagem, com base nos casos particulares identificados nos diferentes gêneros textuais. Pauta-se em atividades nas quais o texto torna-se pretexto para a proposição de diversas atividades gramaticais. Pauta-se em incorporar o conteúdo em que a gramática normativa seja o núcleo de ensino. Resolução comentada: A análise linguística precisa fazer o uso produtivo das práticas de linguagem de leitura, escrita e fala, com base nos casos particulares identificados nos diferentes textos e os efeitos de sentidos associados aos gêneros textuais. Esse uso produtivo pode favorecer o desenvolvimento e a articulação de habilidades epilinguísticas (reflexão sobre o uso) e metalinguísticas (reflexão voltada à descrição). Código da questão: 33917 10) Sobre a aquisição de escrita, Soares (2016) destaca a pesquisa de Ferreiro e Teberosky (1986), em que crianças e adultos não alfabetizados constroem suas representações sobre o código escrito por meio de hipóteses cognitivas que ficaram popularmente conhecidas, no âmbito educacional, como as “fases da alfabetização”, que se referem aos níveis pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016 Com base nessas informações apresentadas é possível afirmar que: Alternativas: Essas hipóteses dependem, exclusivamente, da escola para serem construídas. Para analisar essas hipóteses, os professores precisam verificar padrões de excelência dos alunos. As hipóteses dos alunos baseiam-se em seus conhecimentos prévios, assimilações e generalizações. checkCORRETO A construção de hipóteses não depende das interações sociais dos alunos em seu contexto cultural. A avaliação dos processos tem como base a prontidão dos alunos. Resolução comentada: A apropriação da escrita, de acordo com a pesquisa de Ferreiro e Teberosky, compreende que os alunos constroem hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, dependendo de suas interações sociais e dos usos e funções da escrita e da leitura em seu contexto cultural. Essas hipóteses oferecem informações relevantes sobre níveis psicogenéticos no processo de alfabetização e podem se manifestar tanto em crianças como em adultos. Código da questão: 33913 Parte inferior do formulário Prazo de agendamento: 03/04/2019 - 15/05/2019 Código Avaliação: 2556634 Arquivos e Links
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