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contestacao-trabalhista-ausencia-vinculo-empregaticio

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AO JUÍZO DA ________ VARA DO TRABALHO DE
________ 
Processo Nº ________ 
________ , já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído propor 
CONTESTAÇÃO
Em face da Reclamação Trabalhista movida por ________ , igualmente qualificado, pelos fatos e e fundamentos a seguir dispostos:
PRELIMINARES DE DEFESA
MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
A Reclamada impugna todos os fatos articulados na inicial, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos: 
DA AUSÊNCIA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Aduz em sua inicial que trabalhou como ________ , ocorre que o reclamante foi contratado mediante vínculo de prestação de serviços como autônomo.
O reclamante não produziu qualquer prova a sustentar a relação de emprego alegada, uma vez que as atividades narradas não cumpriram os requisitos necessários para reconhecimento do vínculo empregatício previstos no art. 3º da CLT, a saber:
Onerosidade – O reclamante era remunerado de acordo com as atividades realizadas, sem qualquer periodicidade ou metas definidas; 
Subordinação – O reclamante não dispunha de qualquer subordinação junto à Reclamada, nem recebia diretrizes na execução da prestação do serviço, tendo o reclamante total autonomia na execução de suas tarefas. Prova disso são as mensagens trocadas, em que a Reclamada questionava o horário de chegada do Reclamante unicamente para organização própria. 
Pessoalidade – Os encargos eram executados pelo Reclamante, mas poderiam ser executados por qualquer pessoa de sua equipe, a exemplo da data ________ , em que o Reclamante enviou um colega para execução dos serviços solicitados. 
Habitualidade – O reclamante prestava seus serviços sem qualquer periodicidade, com horários aleatórios, sem qualquer limite imposto pela reclamada. Tem-se por exemplo a ausência de habitualidade ou horário padrão no cronograma executado pelo Reclamante. 
Resta claro, portanto, a ausência de todos os requisitos necessários para o reconhecimento do vínculo empregatício, conforme precedentes sobre o tema:
TRABALHADOR RURAL. VÍNCULO DE EMPREGO NÃO CARACTERIZADO. No termos do art. 3º da CLT, a prestação de serviços de uma pessoa física, de modo não eventual, com subordinação, pessoalidade e mediante salário, a outra pessoa, seja física ou jurídica, a qual, na linha do art. 2º da CLT, se beneficia da atividade desenvolvida e assume os riscos do empreendimento, configura verdadeira relação de emprego. Ausentes os pressupostos fático jurídicos mencionados, não se justifica o reconhecimento do vínculo de emprego. (TRT-4 - RO: 00207708820155040733, Data de Julgamento: 26/04/2018, 3ª Turma)
VÍNCULO EMPREGATÍCIO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Desonerando-se a ré do ônus probatório relativo à relação comercial mantida entre as partes, a teor do art. 818, da CLT, deve ser mantida a sentença que não reconheceu a relação de emprego, diante da inexistência dos elementos contidos nos artigos 2º e 3º da CLT. Recurso autoral conhecido e não provido. (TRT-1 - RO: 01008041520165010049, Relator: SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA, Data de Julgamento: 14/12/2016, Sétima Turma, Data de Publicação: 24/01/2017)
VÍNCULO EMPREGATÍCIO, NÃO CONFIGURAÇÃO. Admitida a prestação de serviços, à reclamada incumbe o ônus de provar que tal relação de trabalho tinha natureza jurídica diversa da relação de emprego prevista na CLT, encargo do qual se desincumbiu. Considerando que as provas coligidas aos autos não demonstram a existência de relação empregatícia, revelando uma prestação de serviços autônoma, de se concluir pela inexistência de liame empregatício. (TRT-7 - RO: 00001417120165070023, Relator: FRANCISCO TARCISIO GUEDES LIMA VERDE JUNIOR, Data de Julgamento: 16/03/2017, Data de Publicação: 21/03/2017)
DA INEXISTÊNCIA DE ATIVIDADES DE ENGENHARIA
Requer o reclamante o reconhecimento do seu vínculo como Engenheiro. 
DA INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO RURAL
Para o reconhecimento do vínculo de emprego rural, além das características previstas no Art. 3º da CLT, exige-se a demonstração das características previstas na Lei 5.589/73, a qual estabelece os requisitos específicos para caracterização da relação de emprego rural, dispondo que: 
Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário.
Art. 3º - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
Portanto, ausente tais características, não há que se reconhecer o vínculo requerido na inicial, conforme precedentes sobre o tema:
EMENTA Vínculo de emprego. Empregado rural. O reconhecimento da relação de emprego rural depende do preenchimento dos requisitos dos arts. 2º e 3º da Lei nº 5.889/73. Não havendo prova de que a prestação de serviços ocorreu nos moldes da referida legislação, cumpre manter a sentença de improcedência da ação. (TRT4, RO 00201490320165040751, Relator(a): Denise Pacheco, 7ª Turma, Publicado em: 06/02/2018)
VÍNCULO EMPREGATÍCIO. INEXISTÊNCIA. Inviável o reconhecimento de vínculo de emprego quando não comprovada, na relação havida entre as partes, a presença dos elementos indispensáveis a sua caracterização, consoante os termos dos arts. 2º e 3º da CLT ou mesmo da lei que tipifica o empregado rural. (TRT-4, RO 00104684720145040761, Relator(a): Emilio Papaleo Zin, 7ª Turma, Publicado em: 16/11/2018)
Assim, não merece prosperar a pretensão de declaração de vínculo de emprego em período anterior ao formalizado, bem como a retificação da carteira de trabalho e previdência social.
DA IMPUGNAÇÃO AOS DOCUMENTOS JUNTADOS
Por fim, impugnam-se todos os documentos juntados na inicial, por manifestamente insuficientes a provar suas alegações. 
Portanto requer o recebimento e acolhimento da presente defesa, para que sejam julgados totalmente improcedentes os pedidos ventilados na Reclamatória Trabalhista, razão pela qual necessária a conclusão que o reclamante não faz jus aos pedidos dispostos pelo Reclamante.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃO, requer:
O ACOLHIMENTO NA ÍNTEGRA destas razões, para fins de julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE a Reclamação Trabalhista proposta;
A produção de todas as provas admitidas em direito;
A aplicação da TR para fins de correção e atualização do quantum debeatur nos termos do art. 879, §7º da CLT;
A condenação do reclamante ao pagamento de sucumbência e honorários advocatícios, nos termos dos Arts 791-A e 790-B da CLT.
Do valor da causa à Reconvenção: R$ ________ 
Nestes termos, pede deferimento.
________ , ________ .
________ , 
________ 
Documentos necessários:
Cópia dos recibos
Prova da autonomia
Prova de ausência de pessoalidade
Prova da ausência de habitualidade
Procuração
Contrato Social
Demais provas

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