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RESUMO MARKETING DE VAREJO Aula 1 e 2: Conceitos gerais sobre o varejo: Funções, tipos e dinâmica evolutiva Capítulo 1: O Varejo O varejo permite criar utilidade de posse, de tempo e lugar. 1.1. Origens dos canais de distribuição A história da troca de mercadorias começa após a época de auto-suficiência. Com o surgimento das especializações, começou a haver produção excedente e, como resultado, as trocas. Nesse mesmo cenário percebe-se o surgimento de intermediários, reduzindo o numero de transações realizadas e facilitando a transferência de bens e produtos. Isso tornou a produção mais homogênea e que os produtos chegassem na hora certa. 1.2. Canais de distribuição e marketing Na distribuição deve considerar duas áreas de decisões: (1) distribuição física: desafio de entregar com pouco estoque e baixo custo, cada vez mais compartilhados entre os autores de distribuição e (2) canais de distribuição: tipos de canais, níveis e relacionamentos. 1.3. Definição do varejo O varejo é uma atividade comercial responsável por providencias mercadorias e serviços desejados pelos consumidores. Pode ser também uma unidade de negócio que compra dos fabricantes e vende diretamente aos consumidores finais. Criar sortimento de produtos e serviços que antecipem e satisfaçam as necessidades e desejos dos consumidores. Prover a entrega de determinados valores aos clientes: (1) conveniência de tempo; (2) utilidade da localização; (3) eficiência transacional e (4) conteúdo informacional. 1.4. Vantagens do varejo no sistema de distribuição O varejista agrega valor ao produto e oferece sortimento, conveniência de tempo, divisão de quantidade, comunicação direta, dentre outros. EX: muitos fabricantes não tinham como comercializar seus produtos: com 8 mil revendedores, hoje quer cadeia direta. Além disso, os canais diminuem a assimetria entre a oferta d e produtos e serviços do fabricante e a demanda dos clientes. Vantagens para a empresa: redução do numero de contatos e há especialização de ambas as partes, reduzindo custos. Vantagens para os consumidores: sortimento de produtos em um mesmo local, conveniência, divisão por quantidade, crédito de entregam serviço de manutenção, dentre outros. 1.5. Desenvolvimento do varejo O comércio data da antiguidade, exemplo: Roma e Atenas. No auge do império Romano, devido à grande quantidade de lojas surgiu os shoppings centers. No século XIV surgem os guilds para proteger mercadores de impostos, taxas e etc. Tanto nos EUA como na Inglaterra, percebe-se o surgimento de lojas de mercadorias gerais. A venda por catálogos foi possibilitada com o surgimento da estrada de ferro. O surgimento do Street Car e bondes elétricos provocaram descentralização dos estabelecimentos para os bairros. Isso porque havia também muito congestionamento para entrar de carro nos grandes centros das cidades. Século XIX: surgimento de lojas de departamento, casas de venda pelo correio e lojas em cadeia. 1.6. Desenvolvimento do varejo no Brasil Antigamente, o comércio era dependente de Portugal. A comercialização interna era prejudicada pela escassez de transporte, de comunicação e a distancia entre os locais. O crescimento se iniciou na época da Republica, em que o Visconde de Mauá foi um grande empreendedor. Capítulo 2: Administração Varejista 2.1. Funções: (1) Armazenar, transportar e distribuir; (2) selecionar, controlar a qualidade e comprar; (3) informar, financiar e vender e (4) assumir riscos de estoque, obsolescência e credito. 2.2. Variáveis do Marketing varejista: Abaixo as variáveis controláveis do varejo: As variáveis incontroláveis são: (1) econômicas; (2) tecnológicas; (3) políticas; (4) legais; (5) concorrência; (6) sociais; (7) culturais e (8) demográficas. 2.3. Adaptações ao meio ambiente: Analisando que tais variáveis estão sujeitas as mudanças, percebe-se que os seguintes modelos varejistas sofreram alterações. • Lojas de departamento: Migração para áreas periféricas, procura de administração mais capacitada, pratica de planejamento empresarial. • Shopping: localização conveniente e com grande variedade. • Supermercado: acompanhou a tendência de agrupar comércios; Hipermercado; Reembolso postal Orienta na mudança de estratégia. 2.4. Ciclo de vida do varejo 2.5. Funções do estabelecimento: (1) promoção de vendas; (2) merchandising; (3) finanças e controla e (4) operações de loja. Aula 3: Evolução do varejo (Multivarejo, capitulo 17 – 20) \ Capítulo 17: Década de 70: localização Acredita-se que a escolha do ponto adequado é o atributo mais importante, facilitando o acesso, aumentando o fluxo e a visibilidade. Assim, na época conquistavam o maior numero de pontos possíveis. Ex: Sears e Macy’s. Além disso, podiam encontrar lojas especializadas, independentes, familiares, lojas por catalogo, de materiais de construção, dente outros. Era a época de tudo para todos: lojas Full line de 25.000 m2. Revisão de conceitos: em 1973 com a crise do petróleo e aumento dos preços. Os clientes passaram a revisar seus valores, pois sua forma de ser era muito dependente de alguns elementos que não estavam sob seu controle, como, por exemplo, a energia proveniente do petróleo. Isso começou a delinear consumidores que queria destacar-se da multidão e aceitava cada vez menos comprar onde não pudesse expressar sua individualidade. Novos formatos: shoppings centers regionais, quiosques e o surgimento dos hipermercados. Tecnologia e desenvolvimento do mercado: a tecnologia era sinônimo do conceito de sistema de gestão de frente de loja, caixas e terminais que tornavam as operações e estoque mais controláveis. Massificação para territórios nos quais os estabelecimentos expandiam, (ex. Sears). Brasil: Lojas de departamento (Mappin); Lojas de Variedade (Americanas); Lojas especializadas (Arapuã, Ponto Frio), lojas familiares, de material para construção, supermercado de vizinhança e shoppings nos grandes centros. Capitulo 18: Década de 80: A era do produto A ênfase era na qualidade e exclusividade do produto na comunicação e ponto de venda, pois de massificação em 70, passamos para a segmentação em 80, que traduziu em diferenciação em produtos e formatos de loja. Lojas especializadas crescem e as de departamento procuram se reinventar segmentando, dividindo-se em áreas de duráveis e não duráveis, como a Home Life montada pela Sears para o comércio eletrônico ou a Macy’s que eliminou a área de duráveis. Surgimento de lojas de desconto: Wal-Mart. Esse movimento não aconteceu com a mesma intensidade na Europa, lá o supermercado ocupava o espaço que nos EUA era dominado por lojas de departamento. Novo cenário: havia tanta criação de produtos diferentes que gerava muitos excedentes que descontos e marcações não cobriam. Surgimento de lojas de fábrica para o escoamento de produtos parados. Além de outlets e categorias killers. Fusões e aquisições mais freqüentes Brasil: Racionalização das operações devidos as altas taxas, instalação de hipermercados (Carrefour), grande expansão do Franchising, entrada do fast food, poucas aquisições por causa da inflação. Capitulo 19: 1990-1995: Foco volta-se para o consumidor Empresas tentaram conhecer melhor seus clientes a partir de seus hábitos, atitudes e padrões de comportamento. Os formatos de lojas se tornaram mais competitivos: com clubes de atacado, lojas temáticas, home shoppings e hipermercados com 60% não dedicados a alimentos. Transformações em todo o mundo: expressão one-to-one, focada em mercados de nicho. Como alternativa a reinvenção de lojas de departamento, surgem asa lojas de departamento de desconto, comoa Kmart e Wal Mart e lojas de departamento focadas como a JCPenney. A Europa não precisou se reinventar tanto e o Japao manteve-se com full line. Tecnologia do consumidor: rígido acompanhamento do comportamento => micromarketing. Surgimento de database marketing, ECR, gestão de categorias e programas de fidelidade. Explosão de softwares como SAP. Globalização permitiu expansão global. Brasil: manteve-se a inflação alta e altas taxas de fusões e aquisições que sucumbiram às pressões do mercado inflacionário. EX: Buri comprada por Ponto Frio. O plano Real estabilizou a situação rumo a internacionalização. Capitulo 20: 1996-200_ Polarização é a Palavra de ordem Mercado transformado com a concorrência globalizada e com a consolidação da Internet. O foco é ir além das necessidades dos clientes, como, por exemplo, a Amazon.com. Integração em âmbito global: crescente preocupação com a polarização. Aperfeiçoamento dos sistemas de gestão, além de contar com sistemas CRM para criar estratégias de identificação, valorização e relacionamento com os melhores clientes. Concentração cada vez maior: exemplos são o setor de hipermercados e departamento (walmart, kmart e target, com 75%). Segmentação one-to-one Brasil: cita o exemplo de supermercados, me que quase 40% do mercado está nas mãos de 4 redes. Além do setor de eletrodomésticos. Há invasão de novos formatos: grupo pão de açúcar, livrarias, cinemas complexos, shoppings especializados em moveis e decoração, outlets. Aula 4: Valor para clientes do varejo e transição de cenários Capítulo 1: A equação de valor do consumidor Valor = Produto +elementos agregados ao produto Preço + condições de pagamento A concepção de valor decorre da percepção de atributos que possam diferenciar produtos e marcas aos olhos dos consumidores, por isso é subjetivo. A opção do consumidor será pelo resultado que maximiza o valor percebido. Ex: Nordstrom possui clientes que pagam mais em função da percepção de qualidade, ambiente de loja e serviços incorporados ao produto. Vendem de 15% a 20% a mais que a média do mercado, incorporando elementos que os clientes valorizam, como cenários de loja, conforto dos provadores, instalações, envolvimento dos vendedores, etc. Os elementos que compõem o numerador da equação são mutáveis, principalmente quando a sua concepção e importância para o consumidor. Esse conceito é confrontado a todo momento com novas opções de compra e, a cada decisão, novos parâmetros de comparação, que permitem avaliar o valor percebido a cada alternativa em cada instante de compra. O consumidor exige MAIS atributos: (1) qualidade, (2) garantia: segurança e tranqüilidade, (3) informação: PDV tem o desafio de educar o consumidor e facilitar seu processo de compra, como, por exemplo, a Fnac e Decathlon, (4) conveniência: pode trazer maiores margens, (5) serviço: níveis de exigência diferenciados que permitem trabalhar com diferentes margens, (6) inovação: para estimular a freqüência de visitas, tempo na loja e (7) imagem: prazer e satisfação pessoal gerado por compras produtos de determinadas empresas e (8) ética, por MENOS dispêndio: (1) dinheiro, (2) tempo, (3) esforço: de acordo com o estilo de vida e a predisposição de cada pessoa para despender energia no processo de compra e (4) risco. Capítulo 9: A nova demografia Processo de envelhecimento da população e amadurecimento da demanda, principalmente em países mais desenvolvidos, eles investem menos, consomem mais e procurar aproveitar melhor a vida, mas de maneira cautelosa. Além disso, considera-se a maior dificuldade em criar e educar filhos, casamentos tardios, maior numero de separações e pelo fato de as pessoas passarem suas vidas sozinhas. Considera-se a menor taxa de fecundidade (2,3 filhos). Sexo feminino: entrada no mercado de trabalho e mais estudo possibilita o crescente poder de compra (90% artigos do lar, viagens de férias, imóveis e 50% eletroeletrônicos). Capítulo 10: Ser e ter Esse paradigma está afetando o comportamento dos consumidores. Os consumidores maduros de países desenvolvidos estão trocando a compra de produtos pela compra de serviços, principalmente ligados a bem- estar, saúde, entretenimento e prazer. Duas realidades no mercado: o estimulo pela troca de produtos não é tão elevado e o consumidor está mais cauteloso e arredio em suas compras. Por isso parecem se preocupar mais com o ser, aproveitando a vida, buscando emoções, melhor integração com a natureza, dentre outros. As pessoas estão sentindo maior necessidade de socialização. O desafio é satisfazer um consumidor cada vez mais satisfeito, pois tem a sua disposição uma infinidade de produtos, serviços e lojas, em níveis de preço decrescentes, em função da comoditização e globalização. Nesse cenário surgem as lojas indulgestores, dedicadas ao conceito de cuidar-se mais e curtir-se mais. O ser esta inserido em lojas que também oferecem experiências, como livraria Barnes & Noble. Percebe-se a entrada da industria de religião, lojas-SPA e lojas que se identificam como um estilo de vida. Capítulo 11: Pasteurização Econômica Global Economias mais ou menos desenvolvidas abriram seus mercados, reduzindo barreiras tarifárias, incentivando a competição e impondo mais competitividade interna. No curto prazo trouxe desemprego, mas no longo tornou o mercado menos dependente dos governos e mais competitivos globalmente. A pasteurização econômica ajudou a evidenciar diferenças nacionais e regionais entre países e mercados. Os desafios estão em competir numa arena cada vez mais similar em sua natureza e agressividade e cada vez mais diversa nos detalhes e particularidades. Capítulo 12: Tecnoera muda e influencia o mercado, a economia, os consumidores, seus hábitos e atitudes. Consumidor possui mais conhecimento e analisa melhor o que tem a sua disposição para tomar a decisão mais acertada sobre o que compras, como e onde sem precisar ir as lojas. O desafio é tentar de alguma maneira resgatar o eu”das pessoas, o tempo e o prazer na individualidade, compensando a pressão e a velocidade gerada pela tecnoera e pela vida em tempo real. Capítulo 13: Customização massificada Consiste em realizar para cada cliente o que ele quiser, sem gerar grandes custos que inviabilizem a operação. Ex: Dell com modelo de vendas online em que o cliente fazia seu produto, além da industria de tintas. As vendas diretas podem gerar conflitos com os varejistas, como, por exemplo, no caso da Compaq e GM (venda do Celta pela Internet). Capítulo 14: Hiperconveniência: a demanda por menos tempo e menor esforço e comprometimento em quaisquer atividades, como os serviços 24h, serviços de entrega de alimentos e lojas de moda com total looks. Capítulo 15: Descontomania O consumidor quer gastar o mínimo possível com o Maximo de conveniência, despendendo o menor tempo na tarefa. Está presente em todas as classes sociais. O desconto é o modo mais infiel, mas de resposta rápida, para atrair o consumidor. Essa tendência de utiliza-los acaba condicionando o comportamento do consumidor e deseducando-os. À medida que foca sua atenção em comprar com desconto e tem a contrapartida das industrias varejistas, o cliente torna-se mais dependente dos próprios descontos, constituindo um circulo vicioso auto-asfixiante. Como reação nos EUA, o WalMart criou a política de preços baixos sempre, sem apelo a promoções e descontos, que deu certo. Capítulo 16: Hipercompetitividade Advinda da globalização, comoditização da tecnologia, disseminação da tecnologia da informação, concentração em escala global, etc. Aula 4: Multivarejo e Localização Capítulo 21: Multicanal Lojas virtuais x físicas: e-commerce não vai substituir o varejo tradicional,mas será um canal complementar cada vez mais integrado a outros canais de venda. Acredita-se que segmentos “digitalizáveis”, como livros e músicas, terão maior participação no faturamento. A internet força o varejo a se reinventar para enfrentar o desafio da superconveniência e das crescentes alternativas de customização e interatividade proporcionadas pelo canal virtual. A internet também será ferramenta indispensável de comunicação e relacionamento com o cliente, mesmo que este não venha adquirir produtos no site. Vantagens do varejo tradicional: (1) marca: influencia o comportamento de compra do consumidor; (2) relacionamento com o cliente: histórico de transações gera confiança; (3) menor custo de aquisição de clientes: com a marca já conhecida e instalações físicas; (4) mídia permanente; (5) opções: operação em múltiplos canais; (6) pós-vendas no caso de trocas; (7) estoques; (8) maior poder de negociar com fornecedores em função da escala pré-existente e (9) sustentação das operações deficitárias. Vantagens dos varejistas purê play: (1) flexibilidade nas operações, (2) estrutura mais enxuta; (3) menor custo operacional; (4) conhecimento individual do cliente. Esta contraposição de vantagens torna-se cada dia mais efêmero, uma vez que os varejistas estão incorporando as praticas pontocom em suas operações e desenvolvendo um novo canal eletrônico. O varejo multicanal: consiste em estabelecer relacionamentos com os clientes e atende-lo onde, quando e como ele quiser. Assim, eles se complementam ao invés de concorrerem entre si. Cada canal possui atributos únicos que os distinguem e que motivam o consumidor em diferentes momentos. No mercado norte-americano acredita-se no multicanal pela junção do e-commerce, catálogos e instalações físicas, o que faz um tripé. • Lojas: oferece (1) gratificação imediata: comprar e sair da loja com o produto; (2) toque e (3) contato humano. • Catálogo: (1) venda de conceito e estilo de vida; (2) portabilidade; (3) Imagem de alta qualidade • Online: (1) Conveniência, (2) Informação; (3) Atualização e (4) Interatividade. O autor acredita que pure play (e-commerce) que sobreviverão serão obrigadas a ampliar os canais de operação. Segundo pesquisas, diz que os clientes multicanais são mais fieis, rentáveis e compram mais. A integração de multicanais traz desafios: (1) infra-estrutura: criação de banco de dados, controle de estoque, dentre outros; (2) preços: homogeneização; (3) comunicação: consistência entre as mensagens; (4) relacionamento; (5) 24x7x365; (6) logística; (7) políticas de trocas e devoluções e (8)cross selling: incentivar o uso de multiplos canais. Capítulo 22: Multimobilidade Mobilidade sintetizada como m-commerce que implica na disponibilidade de produtos e serviços onde e quando o cliente quiser. Ampliam-se a conveniência e a interatividade na relação com o varejo. Acredita-se, o que hoje já ocorre, que a evolução na tecnologia da comunicação permitirá contato em tempo real, melhorando os processos, tanto no mercado B2B quanto B2S. Capítulo 23: Multivarejo-nação Nesse conceito, o varejista opera com diversas marcas e canais em diferentes partes do mundo, embora não necessariamente opere todas as marcas e todos os canais em todos os locais. As multiempresas flexibilizam seus modelos de negócio, adaptando-se à realidade de cada região do mundo no qual atuam. Interligadas através de redes próprias de comunicação via satélite, as diversas unidades das empresas- nação relacionam-se entre si de maneira ágil e com conceitos próprios, operando até mesmo à margem dos meios de comunicação tradicionais. Para ser multi-nação, é importante operar em diversos locais com diversas marcas ou bandeiras. Eele desenvolve elementos adequados à realidade de cada região ou pais para se expandir, o que chamamos de varejo mimético. Capítulo 24 – Multiparcerias A multiparceria viabiliza a integração de organizações com níveis de competência e recursos ou não, que abrem mão parcial de sua independência para criar alternativas de atuação conjunta. A finalidade é agilizar o desenvolvimento, implantação e manutenção de soluções inovadoras para novas oportunidades de mercado. Ex: amazon e ToyRUs em vendas de brinquedos pela internet. Marcas unidas trazem mais poder, pois ao integrar operações tem formas de potencializar seus recursos, agilizar processos, ampliar o share e obter resultados em um espaço de tempo menor, ainda que não seja de maneira independente. Capítulo 25: Multiexperiência A sociedade desenvolvida está ingressando em uma economia de experiências, na qual o valor será gerado na produção e venda de sensações. A lógica é que experiências memoráveis atendem ao desejo emergente dos consumidores por meio de um processo de compra mais interativo, lúdico, personalizado, emocionante, envolvente e, portanto, marcante. A incorporação de experiências permite a criação de uma diferenciação sustentável na posição competitiva da empresa e permite a pratica de preços e margens mais altos. O objetivo final deve se o aumento de resultados para a empresa, independentemente da métrica. As experiências englobam seis dimensões: • Dimensão humana: diz respeito ao perfil e características que devem ter as pessoas que possam interagir com os clientes. • Dimensão atitudinal: complementa a humana ao criar um comportamento e comprometimento com um elenco de ações possíveis, destinadas a criar experiências. Ex: Arraial da TAM • Dimensão física: layout, comunicação, exposição, iluminação, equipamentos e pessoas. • Dimensão sensorial: música, aromas e elementos visuais no PDV. • Dimensão da comunicação: deve haver no momento de compra (nas mensagens que são passadas pelo espaço físico) e pós compra (na interação com o cliente e maneira de tratar o serviço pós-venda). • Dimensão cultural: compreende o modo de pensar de determinado público. Capítulo 26: Multiunicidade A multiunicidade é o uso de recursos, processos e experiências que, no seu conjunto e de maneira integrada, permitem criar a percepção para o consumidor de que ele é único em seu relacionamento com a empresa. Deve-se criar mecanismos que os envolva emocionalmente, surpreendendo e criando relações marcantes e memoráveis de modo positivo. O pressuposto para atingir esse nível de relacionamento em larga escala, de forma pessoal e individualizada, estará mais e mais associado à ação de pessoas relacionando-se com pessoas no âmbito de multicanais. A proposta pode ser vista no conceito de CRM, que tem como objetivo aproximar e criar relações com o cliente por meio de database, datawarehouse (único banco de dados central), Análise dos dados consolidados e distribuição das informações geradas para pontos de contatos com clientes e estabelecimentos de ações. Capítulo 27: Multitalento Entende-se por todas as maneiras pelas quais as pessoas envolvidas nesses processos possam estar integradas, motivadas, comprometidas e alinhadas com as propostas de diferenciação através de experiências memoráveis e percebidas como únicas. Aula 5: Compras (Capítulo 4, Las Casas) O objetivo é ter pouco estoque e bom sortimento de mercadorias que ofereçam opções de compras aos clientes. Os varejistas podem ser considerados como agentes de compras de seus cientes. A preferência é dada para quem mais satisfaz as necessidades com a compra certa. Uma boa compra envolve a mercadoria certam bom preço, quantidade certa, qualidade adequada e bons fornecedores. Para isso deve-se desempenhar as funções de compra: 1- Estimando e avaliando a demanda: Primeiramente deve-se avaliar as necessidades dos consumidores, aplicando princípios de segmentação para concentrar esforços e estimar a demanda.Pode-se estimar por meio de publicações especializadas, recursos próprios (telefonar para a base de dados ou entrevistar na loja), painéis, registrar produtos que cliente pede mas não comprei, por julgamento, por meio do contato com fornecedores, por compras passadas (dão visão da situação de movimentação dos produtos), escritórios de compras e compras com base da concorrência. Consumidores consideram 5 elementos para suas decisões de compras: sortimento, qualidade, atualização, conveniência e preço. Quanto mais o produto se enquadrar nisso, mas chance de ser escolhido. 2- Determinar tipo de mercadorias e quantidade a ser vendida A mercadoria deve ser decidida de acordo com o resultado da demanda, analise de dados internos e determinação da quantidade a ser vendida. As marcas nacionais são aquelas comercializadas a todos os varejistas e atacadistas. E as marcas individuais são comercializadas em particular. 3- Seleção de fornecedores: considerar a reputação; a localização, pois quanto mais próximo, menos custo; serviços oferecidos; políticas de trabalho: formas de pagamento e entrega; disponibilidade; termos de compra e venda e experiência. Resume-se em preço, desconto, qualidade e credibilidade. 4- Negociação da compra de mercadorias: Depende do tamanho da loja. Empresas maiores preferem compras centralizadas, gera mais especialização, mas não acompanha as variações do mercado. Pode haver compras por comitê da empresa ou com ajuda dos profissionais do mercado. 5- Formas de comprar (1) Compras por oferta de mercado: compradores recebem ofertas, dos fabricantes, de produtos desenvolvidos por eles mesmos. (2) Especificação: comprador dá condições do que deseja comprar. 6- Fonte de fornecimento: fabricante (grande porte), atacado ou próprio varejo. Cooperativas varejistas são comuns. 7- Negociação: preocupar com o custo dos itens, transporte, propaganda, serviços, itens especiais, estoques, melhor mercadoria e preço. 8- Recebimento e inspeção de mercadoria solicitada 9- Controle de mercadoria e novos produtos: acompanhar evoluções e pedir produtos certos.
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