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GE - Avaliação Educacional_03

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UNIDADE III
GUIA DE ESTUDO
Avaliação Educacional
2
PArA início dE convErsA
Olá caro(a) estudante, fico feliz por chegarmos juntos na terceira unidade.
Neste nosso encontro compreenderemos que a prova é associada ao instrumento de testagem, usados 
para avaliar o processo ensino-aprendizagem do educando, veremos também os diferentes tipos de pro-
vas aplicadas no ensino de nível superior, tais como: prova objetiva, discursiva, de consulta, etc.
Quais seriam os procedimentos avaliativos pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem do nível do 
Ensino Superior? Seria a prova, o único instrumento avaliativo eficaz para a aprendizagem dos discentes? 
Então, vamos adiante para descobrirmos.
AvALiAÇÃo coM EnFoQUE no insTrUMEnTo dE TEsTAGEM
Agora que você aprendeu as modalidades e funções da avaliação educacional, que tal conhecer os instru-
mentos de testagens pertinentes aos propósitos avaliativos dos estudantes universitários. Você verá um 
pouco sobre objetos que podem ser utilizados para realizar avaliações com foco na modalidade somativa. 
Instrumentos de avaliação têm a finalidade de promover a aprendizagem dos educandos, através de 
coletas e análises de dados no decorrer da ação docente entre o ensinar e o aprender.
Então, segundo Méndez (2002, p.98), “mais que o instrumento, importa o tipo de conhecimento que põe 
à prova, o tipo de perguntas que se formula, o tipo de qualidade (mental ou prática) que se exige e as 
respostas que se espera obter conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados”.
Aplicar instrumento avaliativo requer critérios que vise à aprendizagem do educando.
Podemos ressaltar que a ideia de Méndez é propor um instrumento avaliativo estabelecendo critérios, 
bem como discutir a finalidade.
Vimos na prática de alguns docentes do ensino superior o chamado “empurra empurra” nos processos 
avaliativos, não são considerados em suas docências uma perspectiva que os fundamentem e os impul-
sionem didaticamente no uso dos instrumentos para gerar aprendizagem nos educandos.
GUArdE EssA idEiA!
Pois bem! Depois dessa reflexão, passo a elencar alguns instrumentos avaliativos de testagem, desta-
cando-os no contexto acadêmico, voltados para o ensino superior. Também serão apontadas algumas 
citações de pesquisadores que servirão de orientações sobre as práticas avaliativas.
As avaliações podem ser realizadas por meio de alguns instrumentos, tais como:
3
•	 Autoavaliação;
•	 Teste objetivo;
•	 Exercícios;
•	 Monografia;
•	 Estudo dirigido;
•	 Projeto;
•	 Prova;
•	 Seminários.
PALAvrAs do ProFEssor
Nessa unidade iniciaremos pela técnica conhecida como “testagem”, aplicada comumente no processo 
pedagógico, principalmente na graduação por ser um instrumento de fácil aplicação pelos docentes.
Fonte: http://sereduc.com/3eRwsl
A charge é bem clara ao passar a mensagem de que a prova, de fato é um instrumento avaliativo 
classificatório através de uma quantificação.
Veja o que Melchior confirma sobre testagem.
Caracteriza-se por “apresentar uma situação comum a todos que a ela se submetem, tanto em relação às 
instruções como no que se refere às regras e à valorização de cada questão” (Melchior, 1999, p. 93). Os 
instrumentos presentes na técnica da testagem são as provas (ou testes).
Caro(a) estudante, compreendido sobre a técnica da testagem, sabemos que aplicar provas, testes, se-
minários, trabalhos individuais são instrumentos de coletas de dados para subsidiar a avaliação aplicada 
pelos docentes. A partir do uso desses instrumentos, o docente poderá ampliar a sua capacidade de 
observação otimizando sua prática no processo ensino aprendizagem.
Tais instrumentos exigem dos docentes maiores atenção, pois muitas vezes são formulados de forma 
incoerente pedagogicamente. 
http://sereduc.com/3eRwsl
4
FiQUE ATEnTo!
Você já teve a sensação de ao realizar uma prova onde as questões são verdadeiras pegadinhas? Eu já 
experimente por várias vezes um sentimento de que os meus estudos foram por água a baixo, mediante a 
falta de preparo dos docentes em elaborar uma “prova” que provocasse a aprendizagem.
Assim, percebe-se que a prova é um instrumento desenvolvido pelo docente, que precisa ser bem elabo-
rada para que não se tenha nenhum tipo de equívoco na hora da aplicação e da correção.
Você agora irá analisar uma questão que provoca diferentes interpretações na resposta e na correção.
O seu papel agora é de avaliar pedagogicamente!
Questão: Indique as frações correspondentes:
a)
b) 
c) 
Analise a resposta do aluno e a correção do professor
Resposta do aluno:
a) 2/8 b) 2/4 c) 1/2
Correção do docente:
a) 6/8 b) 2/4 c) 1/2
Então, o que podemos observar é que as respostas do docente e do aluno estão corretas. O docente ao 
elaborar a questão deixou interpretação dúbia. A fim de evitar distorção de compreensão a questão deve-
ria ser elaborada da seguinte forma:
5
Observe as figuras e diga quanto representa cada parte da figura e a parte pintada.
A prova é um instrumento bastante utilizado pelos docentes no nível de ensino superior, apesar de não 
ser o mais indicado para avaliar a aprendizagem do educando. Mas, quando a prova é bem elaborada 
torna-se sugestiva. A prova, como um instrumento de avaliação precisa ser desmistificada e responder a 
várias indagações.
Para que servem as provas? 
O que as provas permitem avaliar? 
Como precisa ser elaborada uma prova para avaliar a aprendizagem do educando?
Para que serve a “nota” da prova?
Quais são os sentidos que os educandos e os docentes atribuem à prova no processo de aprendizagem?
Fonte: http://sereduc.com/Lmt5lD
PALAvrAs do ProFEssor
Prezado(a) estudante, muitos são os instrumentos e técnicas citadas no meio acadêmico quando se dis-
cute sobre avaliação, mas nem sempre proporciona reflexões em favor de uma prática avaliativa, obje-
tivando resoluções, revelação de criticidade, socialização nas ações dos educandos. Evitando assim, a 
repetição, e a decoreba.
Se formos fazer uma recapitulação na unidade I, perceberemos que existe uma explicação histórica para 
essa constância da prova. Salve, salve os jesuítas, não é mesmo? A educação brasileira adotou uma 
concepção tecnicista, promovendo a medição da aprendizagem. Até os dias atuais, o ingresso nas univer-
sidades, bem como os concursos, acontece pelo instrumento de testagem que é a prova.
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjX-YL3qPXNAhXIqR4KHemqDmIQjRwIBw&url=http://www.moodle.ufba.br/mod/forum/view.php?id=160532&psig=AFQjCNHBTYKfRPgS8HJXocjcffHHXYYW1A&ust=1468666879710169
http://sereduc.com/Lmt5lD
6
MAS O QUE A PROVA AFINAL PROVA?
Vamos conferir nesse estudo os diferentes tipos de técnicas de elaboração das provas, sendo classifica-
das em: Objetivas, Dissertativas e Consulta.
FiQUE ATEnTo!
Antes mesmo de avançarmos o nosso estudo sobre a aplicabilidade das provas, irei substanciar o enten-
dimento sobre o processo de avaliação a partir de Libâneo:
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve 
acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela os resultados 
que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são com-
parados com os objetivos propostos a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar 
o trabalho para as correções necessárias (LIBANEO, 1994, p.195). 
Caro(a) estudante, o autor concebe a avaliação como um elemento imprescindível nas práticas educativas 
e avaliativas para desenvolver a aprendizagem do educando. Portanto, usar um instrumento de testagem, 
requer uma prática que forneça ao educando um suporte no seu processo de assimilação dos conteúdos 
e no seu processo político, sócio e pedagógico.
As avaliações geralmente são elaboradas sobre os aspectos quantitativos investindo pouco nos qualitati-
vos, talvez em detrimento da realidade do profissional do magistério o qual impossibilita de fundamentar, 
organizare planejar a sua ação educativa. São muitos os docentes que têm uma jornada dupla e termina 
desencadeando a falta de dedicação por parte dos mesmos. 
Outro aspecto relevante é a exigência de cumprir o conteúdo programático em tempo hábil, restringindo o 
docente em sua autonomia de pôr em prática o processo avaliativo de maneira qualitativa. 
Não podemos deixar de ressaltar que a falta de conhecimentos pedagógicos é um fator preponderante na 
prática educativa e avaliativa, especialmente no nível do ensino superior.
O que deve prevalecer na avaliação qualitativa sobre os aspectos qualitativos? 
Vamos lá! É complexo, mas não difícil de entender.
Sempre que o docente desenvolver uma avaliação qualitativa deve levar em conta a verificação da apren-
dizagem, as provas, por exemplo, não pode ser usada para classificar e selecionar os educandos, visando 
na primeira instância à promoção do educando para prosseguir na sua jornada acadêmica. A avaliação 
quantitativa complementa os aspectos qualitativos à proporção que os resultados obtidos nas provas e 
nos testes realizados pelos educandos propiciem ao docente o retorno e a reflexão da sua prática pedagó-
gica. É preciso entender que ao aplicar a avaliação, as dificuldades dos alunos no tocante à aprendizagem 
necessitam ser detectadas e sanadas por meio da observação do docente, recorrendo assim às novas 
estratégias de ensino.
7
Para fecharmos nossa reflexão, cabe você educando averiguar na LDB- Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 
o que preconiza o artigo 24, inciso V, alínea a: “avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, 
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período 
sobre os de eventuais provas finais.”
Fonte: http://sereduc.com/HBclag
TiPos dE insTrUMEnTos dE TEsTAGEM
Prova Objetiva: caracteriza-se uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma 
solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar proposições.
Confira na ótica do autor Méndez (2001,p.121) as possibilidades que a “prova objetiva” propõe ao proces-
so avaliativo.
•	 Fornece uma ampla amostra de o conhecimento visto ser formada por numerosas questões;
•	 Elimina traços pessoais do aluno;
•	 Permite um julgamento rápido e objetivo porque cada item admite uma só resposta;
•	 É de elaboração difícil e demorada;
•	 Exige atenção durante sua aplicação.
Observe os diferentes e os mais utilizados tipos de itens de respostas sugeridos por Salinas (2004):
•	 De verdadeiro-falso
•	 De múltipla escolha 
•	 De preenchimento de lacunas
PALAvrAs do ProFEssor
Será que é vantagem usar tipos de perguntas verdadeiro-falso, certo ou errado, nas avaliações do ensino 
superior? Você aprova estes tipos de perguntas?
http://sereduc.com/HBclag
8
Antes de responder, levante-se e vá tomar um café para refrescar a memória.
Atente cuidadosamente à opinião de Melchior (Avaliação pedagógica: função e necessidade. Melchior, 
M. C. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1999. p. 105):
“poucas são as vantagens no uso deste tipo de questão em testes escolares, mas são ques-
tões úteis para serem trabalhadas como exercícios, em sala de aula [...] entre as desvanta-
gens do seu uso em testes destaca-se a possibilidade de 50% de acerto casual“. 
O pensamento da autora adapta-se muito bem ao nosso estudo sobre avaliação formativa, onde ela suge-
re usar no decorrer do processo de ensino-aprendizagem esse tipo de exercício.
você sAbiA?
Você sabia que Melchior destaca um modo de construção na elaboração desse tipo de pergunta? Tais 
como: evidenciar a negação quando tiver que de ser usada e dar preferência às frases positivas a partir de 
elementos importantes do conteúdo. Com intuito de minimizar o inconveniente da chance de adivinhação 
das respostas (50% de chances).
ExEMPLo
Dê uma espiadinha no exemplo abaixo, sugerindo a conversão das alternativas falsas em verdadeiras.
Na Unidade II, estudamos as Modalidades e Funções da Avaliação. Considerando os textos de apoio e 
as discussões realizadas no guia de estudos, leia atentamente as frases abaixo e assinale com V para as 
alternativas verdadeiras e F para as falsas. Logo em seguida, nas linhas abaixo, justifique a (s) alternativa 
(s) que você marcou como falsa (s).
a) A avaliação somativa está preocupada com os resultados das aprendizagens.
b) A avaliação diagnóstica (analítica) é adequada para quantificar os resultados no decorrer do ensi-
no, principalmente no início do semtestre.
c) A Avaliação Somativa, como próprio nome indica, tem como o objetivo de identificar falhas na 
aprendizagem logo quando inicia-se a prática avaliativa.
d) O objetivo da avaliação formativa é apreciar a ação do aluno como o sujeito  a partir de um 
novo sistema de aprendizagem, estimulando a autocrítica e mensurando as expectativas, o potencial 
e as carências do aluno.
Caro(a) educando(a), você observou na elaboração das alternativas? Viu que em nenhum momento foi 
exemplificado de forma negativa e sempre por meio de uma afirmação? Enfim, concluímos que se o edu-
cando se apropriar do conteúdo e consequentemente adquirir aprendizagem, ele terá 100% de possibili-
dade de acertos.
???
9
Vamos agora entender as Perguntas de Múltipla Escolha.
Esse tipo de questão permite o aluno selecionar a resposta ou as respostas corretas entre um conjunto 
apresentado. Existem dois tipos de configuração para as respostas: reposta única ou resposta múl-
tipla. 
resposta única: deve ser escolhida apenas uma das respostas. As notas associadas a esta questão 
devem ser positivas. 
resposta múltipla: pode ser escolhida mais de uma resposta. Cada uma das respostas pode ter 
uma nota positiva ou negativa para evitar que a escolha de todas as opções seja equivalente à es-
colha das opções corretas. Se o total das opções escolhidas for negativo, a nota desta questão será 
considerada igual à zero.
Geralmente, os educandos questionam o docente de como será a prova, se é objetiva ou subjetiva. E 
eles, naturalmente, ficam torcendo pela objetiva, a de marcar “X”, pois terão seus esforços minimizados 
ao processar as informações. No ensino superior é muito comum utilizar esse tipo de questão por alguns 
docentes, eles consideram que é menos trabalhoso de corrigir e terminam não se preocupando com a 
aprendizagem do educando.
E você prefere que tipo de prova?
ExEMPLo
Vale a pena conferir as formas para a elaboração desse tipo de questão.
Vamos ao primeiro exemplo:
1) O “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, deu início em: 
a) 1932
b) 1940
c) 1939
d) 1934
e) 1950
Na questão acima, cabe ao aluno reconhecer uma data correta. A forma de avaliar não apresenta nenhu-
ma complexidade, quanto às respostas estão “fisicamente” presentes na questão.
segundo exemplo: 
Já no segundo exemplo exige uma compreensão mais apurada do educando ao responder a questão, a 
qual implica um nível de associação.
10
Em que movimento e ano instituíram a Escola Nova?
a) Em 1949- Movimento da República Nova
b) Em 1950- Movimento da República Velha 
c) Em 1920 - Movimento de Renovação do Ensino
d) Em 1932 – Movimento do Manisfesto dos Pioneiros da Educação Nova
e) Em 1922 – Movimento do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
Terceiro exemplo:
1) A citação abaixo foi extraída do inciso V do artigo 24 da LDB 9394/96:
a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qua-
litativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais;
 
b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
 
c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
 
d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
 
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os 
casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regi-
mentos. 
Nela, pode-se perceber que, no que tangeà avaliação do rendimento escolar, há uma preocupação e 
uma ênfase na:
a) Recuperação dos estudos paralelos ao longo do ano letivo. 
b) Promoção dos estudantes ao longo de sua escolaridade. 
c) Verificação dos desempenhos quantitativos dos alunos. 
d) Ordenação dos estudantes nos diferentes anos de escolaridade. 
e) Classificação dos estudantes para fins de aprovação/reprovação. 
Esse tipo de questão acima requer do educando demonstração da sua competência no domínio do conte-
údo aprendido.
Bem, já que conhecemos as possibilidades e critérios da prova objetiva, vamos avançar para a prova 
descritiva ou dissertativa?
Para recuperar o valor formativo dos exames, é necessário fazer perguntas inteligentes como condição de 
qualidade nas exigências de aprendizagem. Se realmente pretendemos desenvolver a inteligência, é neces-
sário fazer perguntas que a estimulem, e não que a paralisem ou a limitem a tarefas que não exigem refle-
xão, tarefas de repetição e de memória sem sentido, ou, o que é pior, a esclerosem (Méndez, 2002, p.117).
11
A citação de Méndez me faz lembrar um professor da graduação que preparava questionários com respos-
tas prontas para estudarmos para a prova. 
Nossa! Para mim era um caos, não conseguia aceitar que, no curso de pedagogia, encontraria professor-
-pedagogo com essa concepção da avaliação da decoreba, conhecida como tradicional.
Se bem, que, ainda hoje nos deparamos com esse tipo de professor, não é mesmo?
Prova dissertativa - caracteriza - se por apresentar uma série de perguntas (ou problemas, ou temas, no 
caso da redação), que exigem capacidade de estabelecer relações, de resumir, analisar e julgar.
Prova dissertativa é o mesmo que discursiva?
Fonte: http://sereduc.com/kxuNBe
Vantagens e desvantagens da prova descritiva ou dissertativa
Vantagens:
•	 Permite que o aluno utilize sua própria linguagem, e manifeste sua capacidade de expressão e 
criatividade e nível de compreensão; 
•	 Menor probabilidade de acerto casual; 
•	 Apropriado para avaliar aprendizagens que envolvam capacidade de organizar informações e 
dispô-las sob a forma escrita; 
•	 Requer menos tempo para elaboração. 
Desvantagens: 
•	 Interferência do aspecto subjetivo;
•	 Exige muito tempo para correção; 
•	 Oferece uma amostra pequena dos conhecimentos trabalhados.
Sugestões para uma boa elaboração de itens dissertativos:
•	 Clareza e precisão de linguagem na formulação das questões, orientando claramente o aluno 
sobre o que necessita realizar;
•	 Evitar expressões de muita abrangência como “fale sobre” ou equivalentes. Ao contrário, deve-se 
especificar com clareza que aspectos devem ser abordados; Adequar a quantidade de perguntas ao 
tempo disponível, de forma que o estudante possa rever suas respostas.
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjr-ZrhyfXNAhWJpx4KHWBSDQ8QjRwIBw&url=http://www.selfieblog.net/artigos/7-charges-de-selfie/&psig=AFQjCNHEkUYT11oWztJSI9pfHy-_Udkmhw&ust=1468675767007542
http://sereduc.com/kxuNBe
12
Procedimentos que tendem a reduzir a interferência da subjetividade na atribuição de escores: 
•	 Especificar para cada item os fatores que serão considerados na avaliação da resposta;
•	 Não identificar nominalmente os testes / provas na hora da correção para evitar juízos pré-
concebidos influenciados por desempenhos anteriores; 
•	 Corrigir um só item por vez. A atenção do professor volta-se para o item corrigido, permitindo uma 
visão geral do desempenho da turma naquela questão; 
•	 Se possível completar toda a correção dos itens sem interrupções, evitando interferências de 
fatores circunstanciais.
vEjA o vídEo!
Que tal dá uma paradinha para descansar o corpo e a mente? 
Clique aqui para assistir.
É um vídeo de relaxamento e tem aproximadamente 4 horas. Não precisa você ver todo, 
mas uma parte dele lhe fará muito bem. Aproveite.
Agora que você descansou, vamos retomar nosso estudo!
Veja esse exemplo de avaliação dissertativa. ENADE- 2016
ExEMPLo
1- O governo brasileiro, diante da crise econômica mundial, decidiu estimular a venda de automóveis e, 
para tal, reduziu o imposto sobre produtos industrializados (IPI). Há, no entanto, paralelamente a essa de-
cisão, a preocupação constante com o desenvolvimento sustentável, por meio do qual se busca a promo-
ção de crescimento econômico capaz de incorporar as dimensões socioambientais. Considerando que os 
textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo sobre sistema de transporte 
urbano sustentável, contemplando os seguintes aspectos:
a) conceito de desenvolvimento sustentável; (valor: 3,0 pontos)
b) conflito entre o estímulo à compra de veículos automotores e a promoção da sustentabilidade; (valor: 
4,0 pontos)
c) ações de fomento ao transporte urbano sustentável no Brasil. (valor: 3,0 pontos)
PALAvrAs do ProFEssor
Você observou que nas questões exemplificadas acima, elas foram pontuadas?
https://www.youtube.com/watch?v=qsHZcHm5Et8
13
O objetivo dessas pontuações é atribuir critérios e pesos nas questões e deixar claro para o educando a 
quantificação de valores para a avaliação, pois se trata de uma avaliação somativa, obedecendo a aspec-
tos formativos.
Veja a possibilidade de uma prova dissertativa:
•	 Permite a reflexão do aluno, bem como a organização de informações, opiniões, pontos de vista, 
conceitos e conhecimentos; 
•	 Exclui o fator sorte e adivinhação; 
•	 Não anula certa subjetividade de julgamento, porque as produções são mais livres e não se pode 
aplicar padrão rígido de correção.
“A prova discursiva pode ajudar o aluno a aprender a fazer síntese, ser lógico, escolher ar-
gumentos, adquirir clareza de redação” Masetto (2001, p.101).
Prova com consulta 
Quem já não expressou essa pergunta?
Fonte: http://sereduc.com/qrOy7R
Nem sempre a prova com consulta é a mais fácil, não é mesmo? Dependendo de sua elaboração torna-se 
mais difícil, pois requer um critério mais rigoroso.
Nesse tipo de prova o educando se subsidia de fontes, como livros, artigos, entre outras para responder 
as questões. A proposta da avaliação é medir a capacidade reflexiva, leitura, elaboração de conceitos, 
interpretação e as possibilidades do educando na busca e seleção de informações.
Veja alguns cuidados que o docente deve ter na elaboração, aplicação e correção:
•	 As questões devem propiciar a interpretação e compreensão de fatos;
•	 As questões devem ser diversificadas;
•	 Deve abranger conteúdo que seja significativo;
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQpbXegfPNAhXGax4KHbwIBLEQjRwIBw&url=http://www.eeeitacoisa.com.br/memes-tirinhas/primeiro-a-terminar-a-prova/&psig=AFQjCNECx2M-GHuOeMc07_Izxxi4vatcoQ&ust=1468587720422507
http://sereduc.com/qrOy7R
14
•	 O professor deve propiciar o preparo prévio do educando, orientando-o sobre a necessidade de 
estudo do conteúdo a ser abordado, bem como orientar acerca dos materiais que poderão ser utiliza-
dos para a consulta.
•	 Na correção o professor deve levar em consideração respostas diferentes das previamente consi-
deradas, decorrente dos materiais empregados pelo educando.
ALGUMAs considErAÇõEs sobrE corrEÇõEs dos insTrUMEnTos AvALiATivos
Se os alunos(as) cujos trabalhos ou exames que você corrige não aprendem através ou a par-
tir das correções que realiza, vale a pena revisar o tipo de informação que aquelas correções 
possuem. Evidentemente, se as suas correções não só informam como também se limitam 
a riscar, a rasurar ou a simplesmente atribuir uma qualificação, significa que são signos que 
mostram que aquele exercício de avaliação não vale a pena. Quem aprende também precisa 
aprender com suas correções (Méndez, 2002, p.124).
Caro(a) estudante, você se sente(ia) incomodado quando seu professor(a) corrige(ia) sua prova com caneta 
na cor vermelha e com muitos rabiscos?
Então, os pesquisadores informam que usar a cor vermelha para corrigir uma prova de um aluno,equivale 
ao professor gritar com esse aluno. Por outro lado, quando um professor faz correcções ou críticas com 
caneta azul, os comentários são aceitos com mais facilidade.
Fonte: http://sereduc.com/Huh9Wd 
ExEMPLo
Veja o exemplo acima, de fato, enquanto docente, devemos estabelecer critérios no momento de corre-
ção, tais como: fazer referência às leituras feitas, fazer uma breve orientação sobre os itens que estão er-
rados, caprichar na letra evitando rabiscos ilegíveis de se ler, corrigir questão por questão e não prova por 
prova; ter clareza em relação aos critérios, com a valoração de cada um dos itens para utilizar o mesmo 
padrão com todos os alunos (utilizar uma chave de correção); correção anônima das provas (nem sempre 
é fácil, pois os professores conhecem a letra dos alunos).
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=https://www.youtube.com/watch?v=feBolh0BLu8&psig=AFQjCNHlMQd7ybliiw3NnZYP9p8fmsyfNQ&ust=1468584850630017
http://sereduc.com/Huh9Wd
15
“O valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele”
Juan Manuel Álvares Méndes, 2002.
 
Legal! A citação de Méndez nos faz refletir que os instrumentos não servem tão somente para a medição 
de resultados de um processo, eles devem ser trabalhados como oportunidades de aprendizagem.
LEiTUrA coMPLEMEnTAr
Que tal você dar uma olhada nesse livro: Avaliação pedagógica: função e necessidade. 
Melchior, M. C. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999. p. 75-125. Espero que goste, pois 
ele vai auxiliar você neste momento.
PALAvrAs do ProFEssor
Então meu Caro(a) aluno(a), ainda há muito que se discutir e aprender sobre instrumentos avaliativos. 
Na próxima unidade estaremos na busca de alternativas diferenciadas de avaliar.
Até a próxima!

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