Cetose, hipocalcemia, raiva, poliencefalomalacea

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Cetose
· Inicio do pico de lactação.
Durante o pico de lactação existe uma demanda muito grande de nutrientes, mas por um defict no metabolismo energético principalmente na gliconeogenese e a necessidade de muitos nutrientes a vaca entrara em HPOGLICEMIA, e então ocorrera lipólise formara AGv e corpos cetonicos em excesso.
Principais fatores desencadeantes: DEMANDA ALTA DE NUTRIENTES NO INICIO DO PICO DE LACTAÇÃO E A DEPRESSAO E RECUPERAÇAO LENTA DO APETITE.
· Não se alimenta corretamente, entra em balanço energético negativo
Fases
I: ocorre por privação de alimento no pós-parto
II: excesso de alimentação no pré-parto parto 
III: teve uma dieta correta em pré e pós-parto, mas teve uma doença associada ao pós-parto
Sinais:
Sonolência, vai ser relatado uma menor produção de leite (hipogalaxia), tremores musculares finos, cambaleios, não estará se alimentando direito estará comendo menos (hipofagia), cegueira parcial, ataxia, olhar fixo.
· Cetose é uma causa de SINDROME CEREBRAL 
Diagnostico: 
Dosagem de corpos cetonicos urina, plasma ou leite, dosagem da glicemia (baixa), teste de Rothera
A EVOLUÇÃO DA CETOSE É UM TEMPO MAIOR QUE POR EXEMPLO EM UMA HIPOCALCEMIA, POR QUE NA CETOSA PODE SER UMA EVOLUÇÃO DE 8 A 16 DIAS. 
Tratamento
Infusão lenta de glicose IV, precursores de glicose como o glicerol, ou ate mesmo corticoide dexametasona em dose única, mas o mais utilizado é a glicose. 
Hipocalcemia
· Pouco antes do parto ou logo após o parto
A vaca terá uma dificuldade na manutenção do Ca sérico, e ele diminuira os níveis no sangue. 
Disfunção do PTH (reduz vit d3)
Pode ocorrer por dois motivos 	DIETAS EXCESSIVAS EM CATIONS POTASSIO E SODIO
Manifestações clinicas:
Estágio I: animal ainda tem consciência, mas apresenta tetania, febre acima de 41º, range dente e protrusão da língua. 
Estágio II: passa a tetania e estabele um quadro de paresia, a febre desaparece, o muflo e extremidades passam a ficar secos, consciência deprime, sinais de sonolência, atonia ruminal
Estágio III: perde a consciência, fica em decúbito, hipotermia, paralisia de membros, pode entrar em coma, e se não tratar pode morrer por parada cardiorrespiratória
Diagnostico
Manifestações clinicas, histórico, e laboratorial diminuição de Ca.
Tratamento
Infusão lenta de borogliconato de Ca e fosforo!
· Pode levar a deslocamento de abomaso, metrite.
PROGNOSTICO: Bom em estagio I e II
Ruim estagio III
Poliencefalomalacea
· Bovinos 
· Confinados ou em pastagens pobre
Disfunção no metabolismo de tiamina que é a vitamina B1. Sendo esta a principal causa! Caracterizado por um EDEMA CEREBRAL e necrose da substancia cinzenta do cérebro.
Eventualmente pode ocorrer por: ingestão de enxofre, intoxicação por chumbo. 
Sinais clínicos
Ataxia, nistagmo, convulsões, coma, alterações de comportamento, sialorreia, decúbito, cegueira. 
É UMA CAUSA DE SINDROME CEREBRAL
Diagnostico
Dados epidemiológicos, sinais clínicos, necropsia e histopatologico
Normalmente as lesões se restringem a córtex cerebral, estará com tumefação, necrose da substancia cinzenta (amarelada)
Tratamento
Infusão lenta de tiamina (monovin b1)
Dexametasona
Em edemas muito graves pode entrar com manitol ou furosemida
Melhora rápida cerca de 30 minutos!
Prognostico: bom se diagnosticado precoce
Sindrome Cerebral
As doenças que podem ocasionar em síndrome cerebral seria: 
· Raiva
· Poliencefalomalacea 
· Cetose 
As manifestações normalmente são: head pressing, andar em círculos, convulsões, coma, alterações de comportamento, nistagmo, vestibulopatia, cegueira central, tremores generalizados, alteração de postura e marcha.
Pode ser síndrome cerebral associada a déficit em nervos cranianos também...
Raiva
É uma zoonose, que não possui tratamento, e é de notificação obrigatória. 
Curso agudo e rápido, normalmente a evolução é 3 a 4 dias. Se o animal estiver vivo a 10 dias NÃO É RAIVA.
· Vírus: retrovírus neurotropico
Os reservatórios na cidade seria: cao e gato
E no ciclo silvestre: normalmente é o morcego hematófago. 
As manifestações normalmente iniciam com uma paralisia de MP, ausência de micção, hidrofobia, alteração do mugido e afasta do rebanho, e logo evolui para tremores, hipermetria, decúbito e morte. 
· Em bovinos é comum a raiva PARALITICA
Na qual ocorre paralisia dos membros, animal fica pedalando furiosamente, e com olhar furioso ou muito medo. 
CONTROLE: através de VACINAÇAO ANUAL