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Instrumentos de coleta de informações sobre a situação do ensino e aprendizagem II

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Instrumentos de coleta de
informações sobre a situação do
ensino e aprendizagem II
Técnica de testagem
A técnica de testagem caracteriza-se por apresentar uma situação comum a todos que a ela se submetem,
tanto em relação às instruções como no que se refere às regras e à valorização de cada questão. Conforme
Melchior (1994:93), "no Brasil, o uso de testes de modo mais generalizado está associado ao início do seu
uso em exames e vestibulares, através dos quais consegue ampla divulgação. Na avaliação escolar, a
utilização de testes cresceu tanto, desde o início da década de 60, que passou a ser em muitos casos, o único
dado considerado pelo professor ao emitir um resultado da etapa de desenvolvimento de seu aluno".
Portanto, estes instrumentos avaliativos passaram a representar tanto para os pais como para os alunos o
responsável pela aprovação ou reprovação. Severas críticas têm sido feitas aos modelos de testes utilizados
pelos professores no universo de sal de aula, entretanto o uso de testes em avaliação do processo ensino e
aprendizagem ainda é, na maioria dos casos, o instrumento determinante do resultado do desempenho
escolar.
Instrumentos de testagem: 
testes escolares
São instrumentos criados pelo professor com um o objetivo específico e destinados a um determinado
grupo. Eles são utilizados para verificar os processo de ensino e aprendizagem. Segundo Melchior
(1994:99), são feitas inúmeras críticas em relação ao uso de testes na avaliação escolar. Por outro lado,
temos teóricos que defendem o seu uso se eles forem inseridos no universo avaliativo enquanto um dos
instrumentos de verificação da aprendizagem.
Teste oral
Os testes orais estão respaldados no princípio de que o professor precisa verificar a organização mental do
aluno referente ao conteúdo programático abordado em sala de aula, uma vez que ajudam o professor com
informações complementares sobre o assunto avaliado. Em geral, o teste não é usado para todos os alunos,
e sim para aqueles em que a questão da clareza, correção e boa dicção na área de línguas necessitam ser
verificadas.
Teste prático
Este teste pode ser utilizado durante o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que coloca o avaliando
em situação de execução de uma tarefa real. É útil na avaliação de habilidades específicas de executar uma
tarefa proposta pelo professor.
Teste objetivo
O teste objetivo compõe-se de questões objetivas que avaliam a extensão do conhecimento e das
habilidades. Estas questões admitem uma única resposta e classificam-se em dois grupos: as que exigem
rememorização das respostas e as que exigem seu reconhecimento.
Os tipos de questões objetivas mais utilizados são:
1. Questões de lacuna ou complemento – são sentenças com algumas partes (no máximo 3),
correspondendo em espaços em brancos (lacunas) que devem ser preenchidos com palavras ou números.
Normas de construção são questões de relativa facilidade de construção; as normas na sua construção são:
evitar fornecer pistas para a resposta com a colocação dos artigos antes da lacuna; colocar em cada frase o
número de lacunas que não prejudique a clareza da mesma (no máximo 3); nas lacunas devem constar
apenas os elementos relevantes da sentença; evitar a punibilidade de mais de uma reposta correta em cada
lacuna; elaborar as sentenças de forma clara, objetiva e precisa; reformular as frases do material de estudo
ao reformular a questão.
2. Questões de certo ou errado; verdadeiro ou falso – esse tipo de questão consiste em sentenças, de
preferência afirmativas, para ser julgadas e ser assinalada uma das palavras destes pares: certo ou errado;
verdadeiro ou falso. Normas de construção: estas questões necessitam de certos cuidados ao ser
construídas como: elaborar frases curtas; usar preferencialmente frases positivas; evitar a inclusão de
expressões que sugiram declarações falsas ou verdadeiras; construir frases a partir dos elementos
importantes do conteúdo; evitar frases parcialmente certas ou erradas; não apresentar frases verdadeiras
ou falsas misturadas, sem nenhum critério predeterminado.
3. Questões de associação – são questões formadas por duas colunas, entre as quais o examinando deve
estabelecer algum tipo de relação. Normas de construção: na organização de questões deste tipo, devem ser
considerados os seguintes aspectos: elaborar instruções completas, explicando a forma de associação, se
numerando ou ligando, se cada elemento corresponde a um ou mais elemento da outra coluna; elaborar
sempre que possível frases positivas; evitar uniformizar a extensão das opções; fazer a segunda coluna com
mais itens que a primeira; manter a homogeneização quanto ao conteúdo e a forma gramatical; não
construir alternativas que englobem outras; não incluir mais de um aspecto do conteúdo na mesma opção;
apresentar, sempre que possível, as questões em ordem lógica.
4. Questões de ordenação – são questões que solicitam do aluno que coloque em ordem determinados
elementos, conforme especificado pelo professor. Normas de construção: as questões de ordenação devem
ser construídas considerando-se que ele deve apresentar no mínimo três elementos para ser ordenados;
evitar fornecer indícios de resposta; deixar claros os critérios e o ponto de partida da ordenação desejada;
manter o paralelismo gramatical entre os elementos a ser ordenados; de preferência, não usar a forma
negativa de redação; não incluir recomendações desnecessárias.
5. Questões de múltipla escola – são questões compostas de uma parte introdutória ou suporte e de várias
alternativas, sendo que uma delas deve ser a resposta. Normas de construção: as normas que devem ser
consideradas são; apresentar todas as alternativas como plausíveis de ser as respostas; evitar incluir
palavras ou expressões como todo, nenhum, somente, nunca, geralmente, muitas vezes, é provável, etc;
construir opções formalmente paralelas do ponto de vista gramatical e que, por sua vez, completem
gramaticalmente a parte do tronco; preferencialmente não usar a alternativa todas as respostas acima, ou
nenhuma das respostas; não fornecer pistas de respostas, como artigos no início da alternativas que só
servem para a alternativa correta; usar de preferência frases positivas, entretanto de usá-las coloque
destacada; não incluir no suporte informações desnecessárias; colocar em cada alternativa apenas uma
parte do conteúdo; incluir no suporte todas as palavras que seriam repetidas nas alternativas, não usar
alternativas sinônimas, nem tampouco alternativas que abranjam outras alternativas.
6. Teste dissertativo – ele é preparado com questões em que o aluno elabora sua própria resposta. São
exemplos de questões dissertativas as com terminologias como: enumerar, relacionar, comparar, selecionar,
descrever, resolver, explicar, sintetizar, esquematizar, interpretar, apresentar argumentos, discutir, etc.
Normas de construção: as questões dissertativas são relativamente fáceis de ser elaboradas, entretanto
algumas regras devem ser atentamente consideradas: elaborar questões com os aspectos relevantes do
conteúdo desenvolvido e de acordo com as habilidades trabalhadas; usar linguagem mais simples possível;
certificar-se de que o aluno terá tempo suficiente para responder o teste como um todo; organizar uma
chave de correção, o que permite a descoberta de eventuais defeitos na construção das instruções e
questões; não oferecer escolhas de questões aos alunos.
Para um bom aproveitamento do curso, é necessário que você vá sempre além do conteúdo das aulas. Clique
no botão abaixo e inicie uma leitura complementar referente à exemplos de testes .
REFERÊNCIA
MECHIOR, Maria Celina. Avaliação pedagógica: função e necessidade. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994.
(Série Novas Perspectivas).