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A IMPORTÂNCIA DE ESTABELECER CENÁRIOS NO PLANEJAMENTO DE EMPRESAS

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A IMPORTÂNCIA DE ESTABELECER CENÁRIOS NO PLANEJAMENTO DE EMPRESAS
FERREIRA, Laira Cristina Alves1
RESUMO
Nos dias de hoje, com a competitividade no mercado, é de extrema importância que as organizações trabalhem com excelência, a fim de atender as demandas com qualidade. Por isso, estabelecer cenários no planejamento de empresas é algo extremamente importante para o sucesso da organização. A partir disso, o objetivo geral desse presente artigo foi enfatizar essa importância. Uma vez que o estabelecimento de cenários envolvem as tomadas de decisões da organização quanto as mudanças que ocorrem no mercado, podendo assim elaborar novas estratégias.
Palavras-chave: Estratégia, Cenários, Planejamento.
ABSTRACT
Nowadays, with the competitiveness in the market, it is extremely important that organizations work with excellence in order to meet the demands with quality. Therefore, establishing business planning scenarios is extremely important to the success of the organization. From this, the general objective of this article was to emphasize this importance. Since the establishment of scenarios involves the organization's decision-making about the changes that occur in the market, and thus can develop new strategies.
Keywords: Strategies, Scenarios, Planning.
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1Graduanda do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário de Barra Mansa, laira_cbjr@hotmail.com; 
1. INTRODUÇÃO
A análise de cenários permite a realização de estudos iniciais e monitoramento de informações para estabelecer competividade. Com diversas formas de estratégia torna-se cada vez mais dificil para as organizações decidirem qual estratégia devem seguir. Além disso existe constante mudança das variáveis que caracterizam o novo mercado compretivivo que geram grande incerteza nas organizações.
Com a análise de cenários a organização pode definir estratégias a partir de tendências, trata-se de um processo que visa descobrir os pontos fortes e os fracos da organização quanto a sua participação no mercado, reduzir os riscos, conduzir o tomador de decisão e agir com antecipação.
 Segundo Ansoff (1991) o planejamento estratégico surge com fundamento que permite ás empresas defrontarem e lidarem com o ambiente.
2. CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
Para Schwartz (1996), cenários são uma ferramenta para ordenar a percepção sobre ambientes alternativos futuros, nos quais as decisões pessoais podem ser cumpridas. Segundo Geus (1997), a preocupação com o futuro é função biológica que leva o Homem a preocupar-se em conhecê-lo, para garantir sua sobrevivência. As organizações também passam por angústias e incertezas com relação ao futuro e buscam sua sobrevivência. 
Wack (1985) citou que a partir de meados dos anos 70 os erros das previsões tornaram-se mais freqüentes em função da instabilidade mundial. Logo houve a necessidade da criação de uma nova ferramenta que auxiliasse em longo prazo. Logo “ampliar a compreensão sobre o sistema, identificar os elementos predeterminados e descobrir as conexões entre as várias forças e eventos que conduziam esse sistema” (Wack, 1985) trariam um melhor planejamento. 
A pesquisa de cenários é algo recente usado como planejamento estratégico para administração. Em 1987, Michel Godet divulga "Cenários e a Administração Estratégica", primeira publicação realmente científica a respeito do assunto. 
Blois e Souza (2008) indicam que a técnica de analisar cenários, além de apresentar possíveis projeções de futuros, também pode ajudar a identificar ações que a organização deve tomar para criar o futuro desejado. Ribas (2007, p. 2) corrobora esses autores ao contextualizar que as alternativas resultantes da construção de cenários devem dar subsídios ao planejamento contingenciado, visando "minimizar os impactos indesejados e otimizar o uso dos recursos escassos".
Com isso diminui-se a probabilidade de fracasso das empresas aumentando assim acertos na administração.
3. DISCUSSÃO
Como exemplo de uma pesquisa de cenários representado na figura 1, é possível observar que foram adotados 3 critérios de eficácia empresarial, (Comunicação e Inovação, Produção e Operações e Análise do Ambiente Organizacional). A seta ao fundo da Figura 1 representa o fluxo do modelo em direção à construção dos cenários e à elaboração das estratégias, que só devem ocorrer após a análise das variáveis determinadas a partir dos critérios adotados. As diferentes interpretações referem-se aos vieses da pesquisa quanto às percepções e concepções dos atores envolvidos no processo. Essas contribuem para melhor entendimento do mercado e suas respectivas necessidades.
Á partir de pesquisas como essas as organização elaboram estratégias de mercado visando suprir as exigências do mercado e obter sucesso organizacional.
Figura 1
Modelo de Pesquisa de Cenário
Fonte: (SCIELO SP, 2011)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo de cenários é uma estratégia que que auxilia as empresas nas tomadas de decisões sobre o que fazer nas diversas variações do mercado. De toda sorte, as estratégicas devem ser aceitas à medida que correspondam ao ambiente organizacional, envolvam uma vantagem competitiva sustentável, sejam consistentes com outras estratégias da organização, forneçam flexibilidade adequada para a empresa, estejam de acordo com os objetivos de longo prazo e sejam factíveis do ponto de vista organizacional (Aaker, 2001).
Podemos assim concluir que o uso dessa estratégia é algo extremamente importante para a sobrevivência da empresa no mercado de constantes mudanças.
5. REFERÊNCIAS 
 Aaker, D. (2001). Administração estratégica de mercado (5a ed.). Porto Alegre: Bookman. 
Porter, M. E. (1999). Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus. 
Blois, H. D., & Souza, J. C. (2008). Cenários prospectivos e a dinâmica de sistemas: proposta de um modelo para o setor calçadista. Revista de Administração de Empresas, 48 (3), 35-45. doi: 10.1590
WACK, Pierre. Scenarios: uncharted waters ahead. Harvard Business Review, p. 72-89, Sept./Oct. 1985.
SCHWARTZ, Peter. The Art of long view. Planning for the future in an uncertain world. New York : Doubleday, 1996.
Ansoff, H. I., & McDonnell, E. J. (1993). Implantando a administração estratégica (2a ed.). São Paulo: Atlas.  
SCHWARTZ, Peter. The Art of long view. Planning for the future in an uncertain world. New York : Doubleday, 1996.
SHELL. Global Scenarios 1995-2020. Royal Dutch/Shell, Londres, 1995.
STOFFELS, John D. Strategic Issues Management. A comprehensive guide to environmental scanning. Pergamon : Oxford, 1994.
Ribas, J. R. (2007). Uma proposta para a construção de cenários alternativos combinando informações subjetivas e bases de dados secundários (p. 2-4). Anais do Encontro de Administração de Informação (ENADI), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD). Florianópolis, SC, Brasil, 1.   
Ribeiro, M. P. M. (2006, janeiro/junho). Planejamento por cenários: uma ferramenta para a era do conhecimento. Revista Intersaberes. 1(1), 186–202. ISSN 1809-7286.

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