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7- auditoria de enfermagem

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VII – AUDITORIA DE ENFERMAGEM 
 
1. Introdução 
 
A evolução do custos de assistência à saúde tem sido uma constante 
preocupação dos agentes dos Planos de Saúde privados e dos governos 
em seus instrumentos de gestão da saúde pública. 
 
Sabe-se que são vários os fatores (internos e externos) que vêm 
contribuindo para os altos custos e um deles é a falta de um controle mais 
atuante, efetivo e até sistematizado no que diz respeito a AUDITORIA dos 
serviços prestados. 
 
A participação do Enfermeiro na área de Auditoria, além de constituir um 
crescente campo de trabalho, vem somar-se à qualidade e observações 
específicas que vinham sendo exigidas no desempenho desta função. 
 
O papel da enfermagem na auditoria é avaliar a assistência que o 
paciente está recebendo e a integralidade e exatidão da 
documentação dessa assistência no prontuário. 
 
A Auditoria de Enfermagem limita-se à avaliação dos cuidados de 
enfermagem prestados ao paciente, daí a importância de uma ação 
integrada com o auditor médico, para se ter uma visão da assistência 
global prestada ao paciente. 
 
O prontuário do paciente espelha a eficiência dos cuidados instituídos. É 
um instrumento imprescindível para a avaliação da assistência. 
 
O prontuário é a única prova da veracidade do tratamento e dos 
cuidados realizados, sendo necessário o seu preenchimento exato e 
completo, como garantia para os profissionais de saúde e para o 
paciente. 
 
É importante o estabelecimento de protocolos ou padrões mínimos 
desejados de assistência, como referencial para o exercício da avaliação 
e auditoria. Vários temas devem ser considerados, principalmente aqueles 
que se referem à utilização de materiais e equipamentos que suscitam 
áreas de conflitos. Podemos citar a questão da medicação fracionada, 
 
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utilização de escalpes ou catéteres, tratamentos de feridas e materiais 
específicos, troca de equipamentos, bombas de infusão, etc. 
 
Os protocolos devem ser instrumentos que garantam a flexibilidade das 
relações, a clareza das atitudes e a qualidade da assistência. Não devem 
ser criados de forma rígida com o enfoque de controle e penalidade. 
 
A Auditoria de Enfermagem, tendo por objetivo a avaliação sistemática 
da qualidade da assistência prestada, vem ocupando um lugar de 
destaque em virtude dos custos que têm sido atribuídos a esta assistência 
e à necessidade de controle dos mesmos. 
 
Há mais ou menos quinze anos atrás a conta hospitalar dividia-se em 
diárias e honorários, medicamentos e, algumas vezes, encontrava-se 
medicamentos e materiais discriminados. A diária englobava os 
procedimentos e os equipamentos utilizados. Com a modificação da 
economia nacional, iniciou-se o desdobramento das taxas, especificando-
se cada vez mais o cuidado prestado. Gases, aparelhos, cuidados, 
mostraram-se como recursos eficazes para restituir às instituições 
nosocomiais o déficit que vinham tendo. 
 
Com estas modificações e com as novas formas de administração, os 
hospitais passaram a ser vistos como prestadores de serviços, geradores de 
custos e, muitas vezes, empregadores de terceiros. Esta nova visão 
empresarial trouxe a necessidade de constante planejamento, avaliação 
e controle. 
 
Custos, gastos, planejamento, inadimplência, previsão de fundos são 
temas que dia a dia se fazem mais presentes na administração hospitalar 
e, em vista disso, começam a se incorporar também no linguajar de seus 
servidores. 
 
O enfermeiro em sua formação tem quatro funções básicas: educacional, 
assistencial, de planejamento e administrativa. Como gerente do serviço 
de enfermagem ou como responsável por uma unidade de serviço, o 
enfermeiro inserido neste sistema tem que se posicionar cada vez mais 
como administrador de uma unidade que gera custos e envolver-se nas 
questões relativas a ela: gastos, falhas, estratégias. 
 
E é aqui que o profissional de auditoria de enfermagem vem justificando o 
papel desempenhado: 
 
• A enfermagem permanece dentro do hospital às 24 horas do 
dia. 
 
 
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• A enfermagem administra “a casa”: presta assistência de 
enfermagem, coordenando tudo que diz respeito ao 
atendimento do paciente. 
 
• 60% da conta hospitalar reflete diretamente o serviço de 
enfermagem: a execução dos medicamentos e cuidados 
prescritos, as anotações e checagem pertinentes, os 
equipamentos e gases utilizados. 
 
Faz-se necessária, portanto, a avaliação de todo este fluxo: do 
atendimento ao gasto, do custo à qualidade a ser alcançada. 
 
A avaliação sistemática da qualidade de assistência de enfermagem é 
feita por meio de dois instrumentos: as anotações de enfermagem e as 
condições do paciente. 
 
Trata-se de uma atividade bastante recente no Brasil, com pouca 
literatura disponível a respeito. Sabe-se que foi iniciada em 1955 nos 
Estados Unidos e trazida para o Brasil em 1976 pelo Ministério da 
Previdência na tentativa de evitar fraudes. 
 
Em São Paulo, ela foi utilizada inicialmente no Hospital Universitário (USP), 
sendo vista como um meio de detectar deficiências e necessidades do 
serviço, fornecendo subsídios para a avaliação da assistência e a 
realização de programas de atualização e treinamento. 
 
Atualmente, nos hospitais onde vem se desenvolvendo, a Auditoria de 
Enfermagem tem dois grandes objetivos: mensurar a assistência prestada 
(qualidade) e compatibilizar o nível desta assistência com a necessidade 
de controle dos custos hospitalares. 
 
2. Conceito: 
 
É o conjunto de ações utilizadas na avaliação e fiscalização dos 
prestadores de serviços de saúde e na conferência de contas relativas aos 
procedimentos executados. 
 
3. Objetivos: 
 
1. Garantir a qualidade da assistência prestada ao usuário. 
 
2. Viabilizar economicamente a empresa. 
 
3. Conferir a correta utilização /cobrança dos recursos técnicos 
disponíveis. 
 
 
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4. Efetuar levantamentos dos custos assistenciais para determinar metas 
gerenciais e subsidiar decisões do corpo diretivo da empresa. 
 
5. Educar os prestadores de serviços. 
 
6. Proporcionar um ambiente de diálogo permanente entre o prestador e 
a empresa. 
 
7. Proporcionar aos usuários confiabilidade e segurança na relação 
prestador / empresa / usuário. 
 
4. Atribuições do Enfermeiro: 
 
4.1. No Convênio: 
 
a) Avaliar a assistência de enfermagem prestada ao cliente através 
do prontuário médico. 
 
b) Verificar a observância dos procedimentos frente aos padrões e 
protocolos estabelecidos. 
 
c) Adequar o custo por procedimento. 
 
d) Elaborar relatórios / planilhas através dos quais se define o perfil 
do prestador: custo por dia, custo por procedimento, comparativos 
entre prestadores por especialidade. 
 
e) Participar de visitas hospitalares (e emitir parecer) com finalidade 
de credenciamento. 
 
f) Avaliar, controlar (com emissão de parecer) as empresas 
prestadoras de serviços, fornecendo dados para a manutenção / 
continuidade do convênio (assessoria ao credenciado). 
 
g) Elo entre as partes ⇒ parceria. 
 
4.2. No hospital / clínica 
 
As atribuições do enfermeiro auditor dependem da estrutura na qual está 
inserido. 
 
Nos grandes hospitais, o que se vê atualmente é o enfermeiro auditor 
integrando um determinado grupo de trabalho que tem como objetivo 
principal a negociação junto aos convênios, seja na análise ou pré-análise 
das contas hospitalares, seja na discussão das glosas apontadas. Com um 
grande volume de casos a serem estudados, geralmente este profissional 
dá um feed-back para o grupo de enfermeiros responsáveis pela 
 
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assistência, através de relatórios, apontando falhas detectadas, indicando 
necessidades a serem supridas e dando subsídios para o treinamento da 
equipe. 
 
Nos hospitais de pequeno e médio porte, encontramos o enfermeiro 
auditor com estas mesmas atribuições, mas,
estando dentro de um sistema 
menos sofisticado, ele geralmente desenvolve suas atividades com outras 
peculiaridades: faz análise e negociação de contas e glosas, atua mais 
junto ao faturamento e ao serviço de enfermagem, envolvendo-se muitas 
vezes com os serviços de apoio, atuando inclusive em comissão de 
prontuário, ética e junto à comissão de educação continuada. 
 
Assim podemos listar as principais atribuições do enfermeiro auditor no 
hospital: 
 
1. Análise do prontuário médico - Observar se o prontuário médico 
está completo em relação: 
 
a) À folha com História Clínica (queixa e duração), aos 
antecedentes pessoais e familiares, aos exames clínicos, aos 
exames complementares indicados e à prescrição 
terapêutica. 
 
b) Aos controles de enfermagem com anotações seqüenciais, 
tipo de dieta, via a ser utilizada (oral e/ou injetável) e 
respectivos horários das medicações, além dos controles dos 
parâmetros clínicos (PA, temperatura, freqüência cardíaca, 
etc.). 
 
c) Ao registro diário da evolução e prescrição médica com o 
respectivo carimbo e assinatura, como também o registro da 
enfermagem, devidamente assinado e carimbado. 
 
d) Às folhas dos Relatórios do anestesista e do cirurgião, nas 
internações cirúrgicas. 
 
e) Observar se o usuário do serviço UNIMED é o próprio, 
constatando, através da carteirinha, a identidade, com 
especial atenção em relação aos dependentes e ao tipo de 
acomodação (se enfermaria ou apartamento) a qual tem 
direito. 
 
1. Avaliar a conta hospitalar correlacionando-a com as prescrições 
médicas e de enfermagem, com cuidados registrados nas anotações, 
com débitos do prontuário comercial, considerando: as técnicas de 
enfermagem utilizadas, as normas de CCIH e os protocolos disponíveis. 
 
 
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2. Fornecer subsídios e participar de treinamento do pessoal de 
enfermagem e de outras áreas, quando solicitado. 
 
1. Analisar contas e glosas em situações: análise, pré-análise, pós-
análise e recursos de glosa. 
 
5. Estudar e sugerir reestruturação das tabelas utilizadas, quando 
necessário. 
 
3. Acompanhar a variação dos preços atribuídos a materiais, 
medicamentos e procedimentos. 
 
4. Fazer relatórios pertinentes: Glosas negociadas, aceitas ou não, 
atendimentos feitos, dificuldades encontradas e áreas suscetíveis de 
falhas e sugestões. 
 
5. Manter-se atualizado com as técnicas de enfermagem, com os serviços 
e recursos oferecidos pelo hospital, colocando-se a par (inclusive) de 
preços, gastos e custos alcançados. 
 
6. Utilizar, quando possível, os dados coletados para otimizar o serviço de 
auditoria: Saber apontar custos de cada setor, locais onde pode ser 
feita a redução nos gastos, perfil dos profissionais envolvidos e dados 
estatísticos. 
 
4.3. Na Visita às dependências do Hospital 
 
• Percorrer todas as dependências do Hospital, visitando as unidades 
de internação e de apoio, bem como os serviços complementares 
de diagnóstico e terapia. 
 
• Verificar se a medicação prescrita coincide, qualitativa e 
quantitativamente, com a que está sendo administrada e que está 
registrada do Relatório de Enfermagem, verificando o prazo de 
validade de toda essa medicação. 
 
• Observar nas unidades de internação, a higiene e a conservação 
das mesmas, a higiene do paciente, a qualidade e a conservação 
do material e dos equipamentos, o método de desinfecção e de 
limpeza do material e qual o método utilizado na distribuição do 
alimento, o horário e a temperatura do mesmo. 
 
• Verificar a área física, o mobiliário, os utensílios e os equipamentos 
dos Postos de Enfermagem, das copas, das salas de curativos, dos 
sanitários e o destino adequado do lixo hospitalar coletado. 
 
 
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• Observar o fluxo do setor de esterilização, os equipamentos e os 
métodos utilizados nos mesmos, o acondicionamento e os cuidados 
com o material estéril. 
 
• Observar o fluxo do lactário, o sistema de desinfecção e de 
esterilização de mamadeiras e os métodos de preparo de fórmulas 
lácteas. 
 
• Colaborar com o Hospital auditado no sentido de harmonizar 
procedimentos e de conciliar situações em benefício da boa 
assistência ao usuário, entrevistando-o sempre que possível. 
 
• Observar diretamente junto aos pacientes internados, por 
amostragem, os cuidados dispensados a sondas e drenos, as 
aspirações e nebulizações, os cuidados na prevenção e no 
tratamento de escaras, as condições das coletas de material para 
exames e na administração de oxigênio. 
 
• Não comentar com o paciente ou com os seus familiares, em 
nenhuma hipótese, detalhes de sua doença, do tratamento e do 
diagnóstico, mesmo quando questionado a esse respeito, 
informando sempre que apenas o seu médico assistente pode 
esclarecer o que se refere ao caso. 
 
• Não comentar com colegas enfermeiros, com paramédicos ou com 
os familiares do paciente as conclusões da Auditoria de 
Enfermagem. 
 
5. Tipos de Auditoria 
 
5.1 OPERACIONAL 
 
É baseada na observação direta dos fatos, documentos e situações e 
objetiva a avaliação do atendimento às normas e diretrizes, através de 
verificação técnico-científica e contábil da documentação médica, 
bem como, se necessário, o exame do paciente. 
 
5.2 ANALÍTICA (TÉCNICA) 
 
É baseada na análise dos documentos, relatórios e processos e 
objetiva a identificação de situações consideradas incomuns e 
passíveis de avaliação, bem como conferência quantitativa 
(qualitativa da conta hospitalar + adequação de valores). Subsidia o 
trabalho operativo e delineia o perfil da assistência e os seus controles. 
 
 
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6. Perfil do Enfermeiro Auditor 
 
• Respeitar, em qualquer circunstância, os níveis hierárquicos 
existentes em toda organização. 
 
• Manter um comportamento ético e sigilo absoluto a respeito de 
informações confidenciais que, por força do trabalho, chegam ao 
seu conhecimento. A palavra deve ser colocada de forma 
moderada e cuidadosa. 
 
• Observar os regulamentos internos, os quais dizem respeito às 
políticas e procedimentos que todo o funcionário precisa respeitar a 
fim de permitir um comportamento uniforme a ser observado 
indistintamente. 
 
• Procurar, continuamente, melhorar sua capacidade e efetividade 
de trabalho. Em algumas situações, ou dependendo dos trabalhos 
que deve desenvolver, como a autorização de procedimentos 
especiais ou de alta complexidade, precisa conhecer em maior 
profundidade determinados assuntos ou especializações. 
 
• Manter espírito independente, isento de influências das áreas em 
revisão, e muito equilibrado, sem representar arrogância ou 
impassividade. 
 
• Expressar sua opinião sempre apoiada em evidências suficientes. 
 
• Cultivar o senso de proporção e julgamento, estendendo seu 
trabalho até onde se julgue satisfeito e alicerçar seu ponto de vista 
impessoal e imparcial. 
 
• Ser afável no trato com as pessoas, manter atitude amistosa e com 
parcimônia, pedindo sempre e nunca exigindo. O relacionamento 
auditado / auditor não pode ser frívolo e casuístico, mas harmônico 
e humano. 
 
• Relatar possíveis deficiências objetivamente. Ao auditor cabe, 
muitas vezes de maneira didática, procuar orientar, 
construtivamente, quanto às formas pelas quais tais atividades 
possam ser conduzidas com ganho de eficiência ou de controle, de 
acordo com os interesses da administração. 
 
• Cada auditor representa a imagem da organização a qual está 
ligado, daí a importância de seus atos e mesmo de sua 
apresentação. 
 
 
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• Nenhum auditor pode prescrever, evoluir ou alterar 
evoluções/informações no prontuário do paciente. 
 
• É vedado ao auditor tecer comentários de qualquer natureza com 
pacientes, familiares e/ou funcionários do hospital e observações 
feitas através do prontuário, ainda que seja argüido por eles. 
 
• É vedado ao auditor discutir
sobre procedimentos realizados 
indevidamente pelo prestador de serviço em ambientes estranhos à 
auditoria. 
 
• A postura e respeito deverão ser mantidos sempre nas discussões e 
apresentações realizadas com os prestadores de serviços. 
 
• É vedado ao auditor trabalhar na instituição a ser auditada ou 
receber qualquer tipo de remuneração ou vantagens da mesma. 
 
7. A assistência prestada pode ser mensurada pelos seguintes indicadores: 
 
!"Anotações de enfermagem 
 
!"Estado de saúde do paciente / família 
 
!"Sistematização da assistência 
 
!"Rotinas 
 
!"Processo de enfermagem 
 
!"Descrição dos procedimentos 
 
!"Rotinas propriamente ditas 
 
!"Protocolos 
 
!"Trocas de sondas / catéteres 
 
!"Diluição de medicamentos 
 
!"Preparos de exames 
 
!"Encaminhamento 
 
 
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8. Já os custos hospitalares podem ser trabalhados considerando-se: 
 
!"Evitar perdas / retrabalho (Processo de Qualidade) 
 
!"Racionalizar o uso de: 
 
!"Materiais 
 
!"Medicamentos 
 
!"Gasoterapia 
 
!"Equipamentos 
 
!"Domínio nas técnicas de enfermagem 
 
!"Treinamento do pessoal de faturamento 
 
!"Treinamento do pessoal de enfermagem 
 
9. Instrumentos básicos de trabalho 
 
!"Tabelas de preços de diárias e taxas hospitalares acordadas entre 
Convênio e Prestador de Serviços (hospital, clínica, etc.) 
 
!"Prontuário médico 
 
!"Prontuário contábil 
 
!"Tabela da AMB (versão) 
 
!"Tabela de preços de materiais acordada 
 
!"Brasíndice 
 
!"Conta hospitalar 
 
!"Protocolos 
 
!"Tabela de planos dos associados 
 
!"Impressos 
 
- Demonstrativo de glosas 
- Relatórios ou estatística 
- Levantamento de dados, etc. 
 
 
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10. Fluxograma de Auditoria 
 
USUÁRIO 
 
 
PERÍCIA MÉDICA 
(AUTORIZAÇÃO) 
 
 
PRESTADOR DE SERVIÇO 
 
 
AUDITORIA OPERACIONAL 
 
 
MÉDICOS ENFERMEIRO 
 
 
HONORÁRIOS CONTA HOSPITALAR 
 
 
 
AUDITORIA TÉCNICA 
 
 
 
CUSTO / EMPRESA 
 
I. VIII – Instrumentos Utilizados para Auditoria 
 
1. Contratos (soberanos) 
2. Normas internas (técnicos, CCIH, avaliação de custos) 
3. Tabelas próprias 
4. Pareceres técnicos 
5. Brasíndice 
6. Laudos 
7. Prontuários (evoluções médicas, de enfermagem, nutricionistas, etc.) 
 
 
11. Procedimentos do Auditor 
 
1. Buscar parceria com o prestador de serviço. 
 
2. Só aplicar glosa com respaldo técnico - científico e ou administrativo 
-glosa sem respaldo não permite fundamentação no caso de 
revisão. 
 
 
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3. Uniformidade de ações através de normas. 
 
4. Transparência de ações – descrição do procedimento. 
 
*Normas transparentes em bom clima de discussão com o prestador de 
serviço propicia redução de glosas, dos custos e ganho de tempo na 
realização de serviços de ambos. 
 
11.1. Urgências 
 
1. Taxa de repouso / atendimento – Esta taxa será paga até 3 horas após 
atendimento do usuário. Caso o atendimento continue, serão pagos 
apenas os Mat./Med. e exames prescritos. A taxa não será aplicada 
quando houver somente a consulta médica. 
 
2. Os exames serão pagos quando acompanhados de suas respectivas 
requisições / resultados / laudos, assinados e carimbados pelo 
responsável e solicitante. 
 
3. Os materiais de punção / hidratação venosas, quando cobrados em 
mais de uma unidade, deverá ser relatado pela enfermagem, 
justificando o seu uso . 
Ex.: 02 scalps, 02 gelcos, 02 equipos. 
 
4. Os materiais de apoio para medicação / hidratação venosas, tais 
como, equipo com bureta, torneirinhas, deverão ser relatados / 
justificados pela enfermagem. O pagamento destes obedecerá a 
justificativa técnica. 
 
5. Os horários de admissão e alta do paciente deverão estar relatados 
nas evoluções médicas ou de enfermagem A falta deste controle 
implicará no pagamento de apenas 1 (uma) taxa de atendimento / 
repouso na conta do usuário. 
 
6. Curativos só serão pagos mediante prescrição Médica e/ou do 
Enfermeiro – a taxa já inclui o material utilizado, exceto pomada ( 
quando prescrito ), não serão pagos curativos eletivos, pois estes 
deverão ser encaminhados ao Centro Diagnóstico pelo Médico 
assistente. 
 
7. Estarão isentos do pagamento de taxa de atendimento / repouso as 
trocas de sonda vesical e naso enteral em pacientes crônicos, assim 
como, os curativos eletivos. 
 
8. Aerosolterapia – a taxa inclui o uso do ar comprimido. Será pago o uso 
de 2 (dois) quando prescrito pelo médico. 
 
 
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9. A taxa de cirurgia porte 0 (zero) não será paga em pequenos 
procedimentos realizados na urgência. Neste caso será utilizada a Taxa 
de procedimentos cirúrgicos de urgência, a qual excluirá as demais 
cobradas. 
 
Ex.: Taxa de Instrumental 
 Taxa de administração de medicação parenteral 
 
10. Observar o pagamento de Luvas Estéreis para procedimentos 
assépticos e luvas de procedimentos para procedimentos não 
assépticos ( banhos, lavagens, SNG, sonda retal, aspiração oral, 
supositórios, etc. ). 
 
11. Os equipamentos utilizados ( monitor, oxímetro, bomba de infusão, Tc ) 
obedecerão o mesmo critério de pagamento dos internamentos. 
 
11.2. Ortopedia 
 
 Nos atendimentos de Ortopedia , observamos: 
 
a) Nas retiradas de gesso 
 
- Não há taxa específica 
- Não incluir a taxa de atendimento / repouso 
- Pagar serra gesso 
 
b) As medicações serão pagas exclusivamente mediante prescrição 
médica e checagem da enfermagem. 
 
c) Os consumos de materiais deverão obedecer tabela própria ( anexo II 
). 
 
11.3. Internamento 
 
I - Pacientes cirúrgicos 
 
1. Analisar o porte e a área cirúrgica para autorizar o quantitativo 
de materiais e soluções cobradas. 
 
2. Os medicamentos serão pagos exclusivamente pela prescrição 
médica ( cirurgião e / ou anestesista ). 
 
3. Não serão autorizados pagamentos de taxas associados a “Taxas 
de Sala”. 
Nestes casos estão autorizadas as cobranças dos materiais 
utilizados na execução do(s) procedimentos(s). 
Ex.: sondagem vesical, nasogástrica. 
 
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4. Os curativos deverão ser prescritos pelo médico assistente ou 
Enfermeiro – serão autorizadas a cobrança máxima de 02 por dia 
exceto com relatório médico ou evolução do enfermeiro 
justificando a necessidade de maior número de curativos por 
dia. 
 
5. As tricotomias e lavagens intestinais deverão estar prescritas pelo 
Médico Assistente ou Enfermeiro(a) do setor com relatório de 
execução do procedimento. 
 
6. O material de anestesia será autorizado quando houver 
participação do anestesista – não está autorizado para anestesia 
local ou sedação simples. 
 
11.4. Taxas 
 
1. A “Diária de acompanhante” será autorizada mediante pré-
autorização da UNIMED e comprovação da permanência diária do 
acompanhante junto à conta hospitalar. 
 
2. Na “Taxa de Curativo” estão incluídos todos os materiais relacionados 
ao procedimento, exceto as pomadas, que só deverão ser pagas 
quando prescritas. Nos usuários queimados e com úlceras de decúbito 
de grande extensão, serão pagas as taxas, pomadas e materiais 
prescritos. 
 
3. Os curativos de intracath e dissecções venosas, a princípio, são 
trocados a cada 48 horas – reduzir intervalos se houver prescrição / 
evolução do citado procedimento pelo médico assistente ou 
enfermeiro do Setor. 
 
4. Não serão pagas as taxas de diárias não autorizadas. 
 
11.5. Gases 
 
1. Os gases “ar comprimido”, “oxigênio” e “protóxido de ozôto” serão 
autorizados pelo critério da anotação do uso e por hora indivisível. 
 
2. Nas nebulizações já está incluído o uso do ar comprimido. 
 
3. Só será pago o oxigênio para nebulizações quando prescrito. 
 
4. Nas prescrições de “nebulização contínua”, autorizar o “ar 
comprimido” por hora anotado e cobrado. 
 
 
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11.6. Medicamentos 
 
1. Os medicamentos serão pagos mediante prescrição médica e 
“checagens” da enfermagem. 
 
2. As cobranças e autorizações obedecerão o critério da dosagem 
prescrita. 
 
3. Autorizar 01 ml de heparina para heparinização de scalp para cada 24 
horas. 
 
4. Não serão pagos os medicamentos e materiais de diárias não 
autorizadas. 
 
11.7. Materiais 
 
1. Equipos 
 
a) Autorizar um equipo simples para cada dieta enteral. 
 
b) Autorizar um equipo simples para cada 48 horas nas prescrições de 
soroterapia. 
 
c) Autorizar um equipo de bomba de infusão a cada 48 horas. 
 
d) Autorizar um equipo bureta para cada 48 horas e para soluções de 
até100 ml – observar cobrança nas urgências. 
 
e) O equipo de transfusão de sangue não deverá ser autorizado pois já 
está incluído na “taxa de materiais descartáveis” das 
hemotransfusões. 
 
f) Nas prescrições de “nutrição parenteral” o equipo já está incluído 
no custo do Kit. 
 
g) Observar as medicações utilizadas para as cobranças de equipos 
fotossensíveis. 
 
Ex.: alguns quimioterápicos, nitroprussiato. 
 
h) Autorizar um equipo microgotas para cada 48 horas. 
 
i) Autorizar um equipo simples para cada solução lipídica 
administrada. Medicações em frasco / ampola superior a 50 ml 
(albumina, cipro, flagyl) e medicações diluídas com volume superior 
a 100 ml (profenid, ancoron, etc.). 
 
 
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j) Autorizar um equipo extensor 60 cm para UTIN e cirurgias cardíacas 
quando anotado e cobrado. 
 
2. Luvas 
 
a) No Centro Cirúrgico, autorizar luvas cirúrgicas de acordo com o 
número de profissionais que participaram do ato cirúrgico ( incluir 
anestesista, neonatologista e instrumentador quando indicado). 
 
b) Nas unidades de internamento e UTI serão autorizadas “luvas 
cirúrgicas” (estéreis) para procedimentos assépticos. As “luvas de 
procedimento” são as indicadas para as outras ações não 
assépticas. 
 
Ex.: aspiração oral 
 banho no leito 
 lavagem intestinal 
 
c) Autorizar luvas de procedimentos para as aspirações oral e traqueal 
prescritas e anotadas. 
 
3. Sonda e Catéter 
 
a) Autorizar 01 catéter de oxigênio para cada 24 horas. 
 
b) Autorizar 01 catéter de aspiração para cada procedimento, 
anotado e cobrado. 
 
c) Autorizar 01 SNG para cada 08 dias de internamento, salvo relatório 
explicativo da antecipação da troca. 
 
d) Autorizar 01 sonda enteral para cada internamento, salvo relatório 
explicativo da antecipação da troca. 
 
e) Autorizar 01 sonda Fowley com sistema de drenagem fechada para 
usuários com controle específico, com troca mínima de 08 dias, 
salvo relatório explicativo da antecipação da troca. 
 
4. Seringas, Scalps e Torneirinhas 
 
a) Autorizar 01 seringa 10 ml para cada 05 medicações injetáveis do 
dia em pacientes com scalp heparinizado. 
 
b) O valor da seringa cobrada inclui a agulha utilizada – autorizar outra 
agulha em medicações apresentadas em frasco ampola, 
administração de Adalat, infiltrações e / ou anestesias locais. 
 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-17 
c) Não será pago o uso de seringa para preparo das soluções das 
nebulizações. 
 
d) Autorizar o uso de torneirinhas mediante prescrição de múltiplas 
medicações ou soros. 
 
5. Outras cobranças 
 
a) Autorizar 20 ml de laranjada albuminosa para cada horário 
checado. 
 
b) Autorizar o pagamento dos exames mediante solicitação e laudo – 
na ausência destes, a Instituição deverá apresentá-los em 48 horas 
sob pena de não poder mais utilizar recursos de pagamento. A 
auditoria poderá devolver a conta incompleta ao Hospital para a 
complementação necessária. 
 
c) Equipamentos de controle como Bomba de Infusão, Monitor, 
Ventilador, Oxímetro etc., e materiais acessórios só estão autorizados 
para uso em UTI e Centro Cirúrgico, sob prescrição médica. 
 
d) Não estão autorizados pagamento para gorros, máscaras, propés, 
aventais, capotes, calças, blusas descartáveis, assim como, 
sabonetes e esponjas. 
 
e) Autorizar hemoterapia mediante solicitação médica e 
comprovantes de transfusão. 
 
f) Autorizar dieta enteral e taxa específica conforme prescrição. 
 
g) A autorização de fraldas descartáveis deve obedecer o critério da 
utilização segundo quadro clínico. 
 
h) Não está autorizado o pagamento para procedimentos dialíticos, 
assim como para materiais utilizados em tais finalidades. 
 
i) Os curativos de escaras deverão estar prescritos pelo Médico 
Assistente ou Enfermeiro do Setor de Internamento. 
 
j) Autorizar 01 litro de glutaraldeído nas cobranças de desinfecção dos 
aparelhos. 
 
k) Autorizar Gelfoam, Surgicel e similares, mediante anotação médica 
na descrição do ato cirúrgico. 
 
 
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7-18 
l) As escovas de degermação serão autorizadas de acordo com o 
número de profissionais envolvidos no ato cirúrgico – observar 
cobrança de escovas para a área cirúrgica. 
 
m) Nas autorizações de cobrança de compressas grandes e 
pequenas, observar o porte do procedimento e a área a ser 
operada – ressaltamos aqui a condição de reesterilização das 
mesmas nas unidades hospitalares. 
 
n) Não estão autorizadas as cobranças de campos cirúrgicos 
descartáveis. 
 
o) Em relação aos materiais cobrados e que não constam na tabela, 
deverão ser solicitadas as notas fiscais para comprovação de custo. 
 
11.8. ROTINA PARA TROCA PERIÓDICA DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS NOS 
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS HOSPITALARES 
 
Catéter Nasogástrico / Nasoenteral 
 
Deve haver diariamente mobilização do catéter para evitar aderência 
e/ou sinusite. A troca deve ocorrer em caso de obstrução ou 
posicionamento incorreto. 
 
Catéter Vesical 
 
Não é recomendada a troca periódica, a não ser nos casos de obstrução 
ou presença de grumos na urina. 
 
Cultura de urina: até 3 dias após o cateterismo vesical, o materail poderá 
ser colhido do próprio catéter. Após este prazo, o catéter deverá ser 
trocado antes da coleta ou o material colhido por punção supra-púbica. 
 
Coletor de Urina (Sistema Fechado) 
 
A cada troca do catéter vesical. 
 
Acesso Venoso Profundo 
 
As trocas periódicas não são recomendadas. A observação deve ser 
diária e na evidência de sinais de hiperemia ou secreção no local da 
punção e/ou outros sinais e sintomas de infecção associada ao catéter é 
indicada a troca. 
 
Equipo para Acesso Venoso Profundo 
 
Troca a cada 48 horas. 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-19 
Acesso Venoso Periférico (Scalp/Jelco/Insyte/Íntima) 
 
Troca a cada 72 horas. Caso não se consiga encontrar outro acesso, 
poderá ser adotado o critério de observação clínica e troca na evidência 
de complicações. 
 
Equipo para Acesso Venoso Periférico 
 
Troca a cada 72 horas. 
 
Polifix e Microfix 
 
Deve obedecer os mesmos critérios usados para os equipos de acesso 
venoso profundo e periférico (ou quando houver depósito de sangue / 
precipitação de soluções). 
 
Catéter Arterial Periférico 
 
Troca a cada 4 dias. 
 
Sistema de Monitorização de Pressão Arterial 
 
Troca a cada 4 dias. Substituir a solução de lavagem a cada 24 horas. 
 
Catéter de Swan-Ganz 
 
Desconhece-se a freqüência adequada de troca. Recomendamos 
efetuar troca entre 3 e 5 dias. 
 
Sistema de Monitorização de Pressão Arterial Pulmonar 
 
Troca a cada 3 a 5 dias. 
 
Curativo de Acesso Venoso Profundo 
 
Troca a cada 48 horas e quando necessário (curativo sujo e/ou molhado). 
 
Curativo Cirúrgico 
 
Não necessitam de troca nas primeiras 72 horas, quando estiverem limpos 
e secos. Caso não ocorra drenagem de secreção, a incisão pode 
permanecer aberta. 
 
Curativos úmidos devem ser trocados quantas vezes houver necessidade. 
 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-20 
Equipo de Nutrição Parenteral 
 
Ao término de cada etapa. 
 
Equipos de Sangue e Derivados e/ou Emulsões Lipídicas 
 
Troca após a administração. 
 
Equipo de Nutrição Enteral 
 
Ao término de cada etapa. 
 
Conjunto de Drenagem Torácica
Troca a cada 24 horas ou cada vez que for aberto. 
 
Cânula de Traqueostomia 
 
Troca na presença de obstrução que dificulte o seu uso. 
 
Frasco e Borracha de Aspiração 
 
Troca a cada 12 horas. 
 
Umidificador de Oxigênio 
 
Troca a cada 24 horas. 
 
Macronebulizador 
 
Troca a cada 24 horas. 
 
Circuito de Terapia Ventilatória 
 
Com filtro bacteriológico: troca do filtro a cada 24 horas, sem necessidade 
de troca do circuito. 
 
Sem filtro bacteriológico: troca do circuito a cada 48 horas. 
 
Sistema Fechado de Aspiração 
 
Troca a cada 24 a 48 horas. 
 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-21 
11.9. EXEMPLOS DE SIMBOLOGIA USUALMENTE UTILIZADA PELA 
ENFERMAGEM: 
 
 S/N - se necessário 
 S/E - sem efeito 
 CSV - controle de sinais vitais 
 NPO - nada por via oral 
 VO - via oral 
 IM - intramuscular 
 EV - endovenosa 
 IV - intravenosa 
 SVR - sinais vitais de rotina 
 NPT - nutrição parenteral 
 SNG - sonda nasogástrica 
 Horário de medicação circulado - Não administrado 
 
11.10. PEQUENOS PROCEDIMENTOS X CONSUMO DE MATERIAL 
 
1. Administração de injetáveis 
 
• Seringa 
• 5 ml de álcool 
• 1 bola de algodão 
 
2. Aspirações ( traqueal, oral, nasal ) 
 
• 05 gazes 
• 01 luva de procedimento 
• 01 sonda de aspiração 
• Soro fisiológico 
 
3. Punção venosa ( periférica ) 
 
• 01 scalp ( ou gelco ) 
• 01 equipo ( ver tipo indicado ) 
• 10 cm de esparadrapo 
• 01 bola de algodão 
• 05 ml de álcool 
 
4. Dissecção venosa 
 
• 01 catéter ( geralmente de oxigênio ) 
• 01 equipo ( ver tipo indicado ) 
• 20 ml de éter 
• 20 ml de povidine 
• 10 ml de Xylocaína ( ver tipo prescrito ) 
• 01 par de luvas 
 
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7-22 
• 01 seringa 50 ou 10 ml 
• 01 soro fisiológico 
• 20 ml de esparadrapo 
• 01 Mononylon 
• 01 lâmina de bisturí 
• 20 a 30 gazes 
 
5. Drenagem de abcesso 
 
• 01 par de luvas 
• 20 a 30 gazes ( avaliar pela evolução ) 
• 01 lâmina de bisturí 
• 20 ml de éter 
• 20 ml de povidine 
• 20 cm de esparadrapo 
• 01 dreno quando indicado / prescrito 
• 01 seringa 
• 10 ml anestésico 
• 250 ml de soro fisiológico 
 
6. Entubação traqueal 
 
• 01 tubo orotraqueal 
• 01 par de luvas 
• 01 seringa 10 ml 
• 20 cm de esparadrapo 
• 10 gazes 
 
7. Higiene oral 
 
• 01 espátula 
• 05 gazes 
• 20 ml solução anti-séptica oral ( cepacol, malvatricin, bicarbonato ) 
• 01 luva de procedimento 
 
8. Instalação de oxigênio 
 
• 01 catéter 
• 10 cm de esparadrapo 
• 10 ml de éter 
 
9. Lavagem gástrica 
 
• 01 SNG ( se não estiver instalada ) 
• 01 par de luvas de procedimento 
• 10 cm de esparadrapo ( p / SNG ) 
 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-23 
*Ver quantos soros fisiológicos foram prescritos ou anotados pela 
enfermagem. 
 
10. Lavagem intestinal 
 
• 01 par de luvas de procedimentos 
• 10 gr de Xylocaína geléia 
• solução glicerinada e fleet-enema prescrito 
 
*As glicerinas e fleets-enema já vêm com sonda retal 
 
11. Lavagem vesical 
 
• 01 seringa 20 ml 
• 01 par de luvas 
 
*Ver solução prescrita ( povidine, furacin, soro fisiológico ) 
• 01 sonda fowley ou Nelaton ( se não estiver instalada ) 
 
12. Paracentese 
 
• 01 agulha p/ raqui ou gelco 
• 01 equipo macrogotas simples 
• 20 ml de éter 
• 20 ml de povidine 
• 01 par de luvas 
• 10 ml de Lidocaína S / VC 
• 10 gazes 
• 01 seringa 5 ml 
 
13. Punção de subclávia ( intracath ) ou jugular 
 
• 01 intracath 
• 01 equipo macrogotas 
• 01 soro fisiológico 
• 20 ml de éter 
• 20 ml de povidine 
• 10 ml de Xylocaína 
• 01 par de luvas 
• 01 seringa 5 ml 
• 20 cm de esparadrapo 
• 01 Mononylon 
• 10 a 20 gazes 
 
OBS.: Na punção da jugular utiliza-se o gelco ( no lugar do intracath ) e 
poucas vezes se faz uso da anestesia local ou do fio cirúrgico (Mononylon). 
 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-24 
14. Punção lombar / pleural / pericárdica 
 
• 01 agulha para raqui ou gelco 
• 10 ml Xylocaína 
• 01 seringa 10 ml01 agulha 
• 20 ml éter 
• 20 ml povidine 
• 01 par de luvas 
 
15. Retirada de pontos 
 
• 01 lâmina de bisturí 
• 10 ml de povidine 
• 10 gazes 
• 10 ml éter 
 
16. Tricotomia 
 
• 01 aparelho de barbear descartável 
• 10 ml de povidine degermante ( observar área a ser tricotomizada ) 
• 10 gazes 
• 01 par de luvas de procedimento 
 
17. Punção pleural / pericárdica / lombar ou supra púbica 
 
• 01 agulha para raqui 
• 30 ml éter 
• 30 ml povidine 
• 01 par de luvas 
• 10 ml Xylocaína 20% S / VC 
• 01 seringa 5 / 10 ml 
• 10 gazes 
 
OBS.: Na punção pleural / pericárdica e suprapúbica a agulha de raqui 
pode ser substituída pelo gelco. 
 
18. Sondagem 
 
a ) Nasogástrica / enteral 
 
• 01 SNG ou enteral 
• 05 gazes 
• 01 par de luvas de procedimento 
• 10 cm esparadrapo 
• 10 ml éter 
• 01 seringa 10 ml 
 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-25 
b ) Retal 
 
• 01 sonda retal 
• 05 gazes 
• 01 par de luvas de procedimento 
• 10 gr Xylocaína geléia 
• 10 cm esparadrapo 
 
c ) Vesical 
 
• 01 sonda vesical Foley ou Nelaton 
• 20 ml de povidine degermante 
• 20 ml de povidine tópico 
• 01 par de luvas cirúrgicas 
• 20 gazes 
• 10 cm de esparadrapo 
* 01 seringa 20 ml 
* 02 ampolas de água destilada 
** 01 coletor de urina fechado 
 
* Só utilizado na sonda de Foley 
** Só utilizado para Nelaton se for por controle da diurese ou pós-
operatório. 
 
19. Sutura de pequenos ferimentos 
 
• 01 Mononylon 
• 20 gazes 
• 20 ml de povidine 
• 20 ml éter 
• 20 ml ( a depender da extensão ) Xylocaína 2% S / VC 
• 01 seringa 5 / 10 ml 
• 10 cm de esparadrapo 
• 01 par de luvas 
• Acrescentar crepom quando necessário 
 
20. Traqueostomia 
 
• 01 traqueóstomo descartável 
• 01 lâmina de bisturí 
• 20 ml éter 
• 20 ml povidine 
• 01 Xylocaína 
• 01 seringa 10 ml 
• 01 sonda de aspiração traqueal 
• 01 par de luvas 
• 20 a 30 gazes 
 
Aliança Cooperativista Nacional Unimed 
 
7-26 
21. Curativos 
 
a ) Simples ( traqueóstomo, intracath ) 
 
• 10 gazes 
• 10 ml éter 
• 10 ml povidine 
• 10 ou 20 cm de esparadrapo 
• 01 luva 
 
 
Normas e Procedimentos para Serviços de Ortopedia 
 
1. Nos procedimentos de suturas relatados pelo Médico Assistente: 
 
• Fio Mononylon ou Catgut comum ( outros fios deverão ser relatados ) 
• Seringa com agulha 
• Xylocaína s/ vaso constrictor 
• 10 a 20 gazes 
• 30 ml de povidine tópico 
• 15 cm de esparadrapo 
• 01 atadura crepom de 10 cm 
• 250 ml de soro fisiológico 
• 01 luva 
 
2. Nas drenagens de abcessos, os materiais se repetem – serão pagos 
dreno e pomadas, caso haja prescrição e utilização dos mesmos. 
 
3. Nas infiltrações, punções, redução incruenta, serão pagos 
rotineiramente: 
 
• Seringa de 5 ml ou 10 ml com agulha 
• 10 unidades de gaze 
• 20 ml povidine tópico 
• Xylocaína sem vaso constrictor 
 
* Qualquer medicação utilizada deverá ser prescrita pelo Médico 
Assistente.

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